Associe-se aqui!

Trabalhos Científicos




1. EIXOS TEMÁTICOS

Eixo 01 - Agravos e Doenças Crônicas

Ementa: Considerados um dos principais problemas de Saúde Pública, os agravos e as doenças crônicas representam a maior causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo. Estas condições estão relacionadas a causas múltiplas, com prognósticos usualmente incertos, com longa ou indefinida duração, podendo gerar incapacidades. Espera-se que os trabalhos suscitem reflexões e debates e abordem os agravos, as doenças crônicas e a multimorbidade, nos seguintes eixos: Redes de atenção à pessoa com doença crônica ou cuidado das pessoas com agravos e doenças crônicas; Processos de trabalho na atenção às doenças crônicas: Acolhimento; Atenção centrada na pessoa e na família; Cuidado integral/longitudinal/Atenção programada; Atenção Multiprofissional; Projeto Terapêutico Singular; Linhas de Cuidado; Apoio matricial; Atendimento coletivo; Educação permanente em saúde; Atenção Domiciliar; Tecnologias de intervenção: leves, leve-duras e duras; Estratégias para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis: ações estratégicas para Acesso e Equidade em Saúde, Promoção da saúde; Prevenção; Reabilitação; Atenção integral à saúde; Vigilância em saúde; Custos e Financiamento; Fatores de risco para as doenças crônicas e Estratégicas para o seu enfrentamento; Monitoramento e avaliação de políticas e de planos de ações de enfrentamento das doenças crônicas e agravos não transmissíveis.

Eixo 02 - Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva

Ementa: Este eixo temático busca promover um espaço de diálogo sobre os desafios contemporâneos da alimentação e nutrição em Saúde Coletiva em sua complexidade e pluralidade, acolhendo trabalhos que articulem práticas sociais, cuidado, políticas públicas e ciência. Abrange temas como: agenda regulatória, direito humano à alimentação adequada e saudável, sustentabilidade, ambientes e sistemas alimentares, soberania e segurança alimentar e nutricional. Destacam-se também a alimentação nos ciclos de vida, em contextos de vulnerabilidade, nas relações de gênero, sexualidades, racismo e etnicidade, e suas interfaces com saúde mental, cultura, corpo e subjetividades. O eixo acolhe estudos sobre ética e epistemologia da Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva, bem como sobre dinâmicas que envolvem produção e consumo de alimentos, determinantes comerciais e medicalização da alimentação. São valorizadas análises, monitoramentos e avaliações de políticas e programas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) e outras políticas intersetoriais, considerando governança e participação social. A epidemiologia nutricional, a vigilância alimentar e nutricional, a educação alimentar e nutricional, a atenção nutricional na Rede de Atenção à Saúde, a educação popular em saúde e a formação profissional também são temas centrais.

Eixo 03 - Ambiente, clima, justiça ambiental e saúde

Ementa: Este eixo temático propõe um debate crítico sobre as inter relações entre ambiente e saúde, e como o modelo de desenvolvimento hegemônico no Brasil, (agro-minero-hidro-bio-fóssil-negócio) historicamente leva à perda da biodiversidade, desertificação, contaminação química de solos, águas e corpos, potencializando o colapso climático e ameaçando a saúde e a sobrevivência, principalmente de territórios e populações vulnerabilizados. A emergência climática e os desastres ambientais recorrentes evidenciam as desigualdades nos territórios, expressam o racismo ambiental, e demandam respostas que integrem saúde, sustentabilidade e justiça socioambiental. Este eixo convida à reflexão coletiva, juntamente com populações atingidas, academia, gestores, sobre a qualidade e acesso à água e ar, fertilidade do solo; exposição aos contaminantes ambientais e seus efeitos sobre a saúde individual e coletiva, especialmente para populações vulnerabilizadas (comunidades tradicionais, povos indígenas, classe trabalhadora).
Dada a magnitude da implicação da crise ecológica, ambiental e climática, impõe-se a necessidade imperativa de revisitar as bases epistemológicas, teóricas, conceituais, metodológicas e da práxis da Saúde Coletiva, convocando o campo a se reinventar diante dos desafios do presente e do futuro.
O eixo discute os ambientes adoecidos como expressão das iniquidades socioambientais e os caminhos para a construção de territórios saudáveis, sustentáveis e resilientes. Busca-se destacar experiências, políticas públicas e iniciativas de enfrentamento que fortaleçam os direitos territoriais, promovam a justiça ambiental e contribuam para a construção de um futuro mais justo e solidário.

Eixo 04 - Aspectos Teórico-Conceituais e Metodológicos da Saúde Coletiva

Ementa: Este eixo temático tem como objetivo contribuir para o debate crítico e aprofundado sobre a Saúde Coletiva e teorias, conceitos e metodologias que integram o campo. O eixo acolherá trabalhos que reflitam sobre as bases epistemológicas, os paradigmas em disputa e as abordagens disciplinares, inter e transdisciplinares que atravessam as três grandes áreas da Saúde Coletiva: Ciências Sociais e Humanas em Saúde, Epidemiologia e Política, Planejamento e Gestão em Saúde. São bem-vindas discussões que tensionam e ampliam os modos de compreender e intervir nos processos saúde-doença-cuidado e de determinação social, histórica e cultural da saúde, dialogando com as agências dos diferentes atores sociais. O eixo também contemplará contribuições sobre desafios e inovações metodológicas em pesquisas qualitativas, quantitativas ou mistas, bem como experiências de ensino, formação e produção de saberes comprometidos com a transformação social. O eixo também visa discutir os desafios éticos da pesquisa

Eixo 05 - Atenção Primaria em saúde

Ementa: O eixo acolhe trabalhos que descrevam, caracterizem, avaliem e proponham inovações para o fortalecimento da APS no Brasil, considerando sua infraestrutura, organização, financiamento, gestão, escopo de práticas individuais e coletivas, além de destacar seu papel na equidade, integralidade e universalidade do SUS. O eixo busca estimular o debate sobre políticas públicas que caracterizam e desafiam a APS para a consolidação de um sistema de saúde mais acessível, resolutivo e centrado nas necessidades da população.São bem-vindas contribuições que abordem:

Modelos de organização da APS, incluindo a ESF, as Equipes de Saúde Bucal, as eMulti e outras abordagens territoriais; as ações dos Agentes Comunitários de Saúde, a articulação com as ações coletivas e de vigilância em saúde, a comunicação com os usuários e a população, a atenção domiciliar e os cuidados paliativos;
Inovações na APS, como uso de tecnologias digitais, telessaúde, saúde digital e novas abordagens de cuidado.
Financiamento e gestão da APS, incluindo o novo modelo de cofinanciamento federal e fortalecimento do financiamento tripartite.
Práticas interprofissionais no cuidado com destaque para a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o cuidado e a reabilitação de usuários.
Participação social e controle social na APS, incluindo o papel dos Conselhos de Saúde, a gestão participativa, as ações intersetoriais e a vigilância popular em saúde.
Trabalho e educação na APS contemplando a gestão do trabalho e da formação na e para a APS, a educação permanente e a educação popular em saúde.
Integração da APS com outros níveis de atenção, fortalecendo a coordenação do cuidado e o enfrentamento de desafios na Rede de Atenção à Saúde, em especial a atenção especializada.

Eixo 06 - Bioética e Saúde Coletiva

Ementa: O eixo temático Bioética e Saúde Coletiva se propõe a acolher resumos relacionados a questões e problemas éticos emergentes nas políticas, nas práticas, no trabalho, na educação e na pesquisa em saúde. A relação entre bioética e saúde coletiva é fundamental para enfrentar os desafios contemporâneos da saúde, considerando os determinantes sociais, econômicos e culturais, bem como a perspectiva dos direitos humanos, da equidade e da justiça social. O eixo contempla temas como: (1) Problemas éticos na atenção à saúde (incluindo atenção primária à saúde, promoção da saúde e prevenção); (2) Políticas públicas e equidade em saúde; (3) Desigualdades, Iniquidades e marcadores sociais da diferença; (4) Conflitos éticos e sofrimento moral no trabalho em saúde; (5) Educação e bioética; (6) Biopolítica e medicalização da vida; (7) Vulnerabilização e ética em pesquisa; (8) Bioética e os direitos sexuais e reprodutivos; (9) Problemas éticos relativos ao final de vida; (10) Referenciais bioéticos de ancoragem crítico-social; (11) Ética ambiental e sustentabilidade.

Eixo 07 - Comunicação e Saúde

Ementa: Este eixo temático tem por objetivo promover e incentivar discussões críticas sobre desinformação (discursos colonizadores, infodemia, fake news e negacionismos) como um dos aspectos contemporâneos do campo da comunicação e saúde e suas implicações nas políticas do SUS; debater o silenciamento discursivo de saberes e vivências em saúde, principalmente as vindas das populações vulnerabilizadas, e a produção de visibilidades e modismos no campo da saúde. Pretende também analisar as relações entre mídia e saúde, midiatizações, debates sobre produção social de sentidos e processos de doença, cura e saúde, privilegiando o direito à comunicação no SUS. Examinar como a desigualdade social e de comunicação (acesso à informação pela internet, relações de poder na saúde e outros) afeta o enfrentamento às emergências sanitárias. Problematizar o discurso do sujeito coletivo, representações sociais, direito à comunicação e privatização nas estruturas públicas de comunicação do SUS e suas possíveis consequências. Por fim, quer entender os processos de educomunicação em saúde, e educação mediada por tecnologias em saúde, bem como a utilização de estratégias de comunicação e educação para a promoção da saúde, incluindo aspectos preventivos, de tratamento, superação e manutenção do corpo saudável.

Eixo 08 - Decolonialidade em Saúde, Interseccionalidades, Racismos e Branquitude

Ementa: Nas últimas décadas uma profusa transformação das lutas por justiça social e equidade impulsionaram a reflexão sobre as condições de saúde de grupos sociais historicamente invisibilizados. Sob perspectiva do referenciais teóricos da decolonialidade, da interseccionalidade, da branquitude e dos racismos - contra negros, indígenas, palestinos, romani e outros povos - propõe-se refletir sobre os desafios que se impõem à promoção da equidade e efetivação dos Direitos Humanos, especialmente na Saúde.

Neste eixo, buscamos contribuições para evidenciar e discutir as diferentes expressões do racismo, etnicidades, gênero, LGBTIQIfobia, acessibilidade, inclusão social e diversidades através de trabalhos que apresentem análises críticas sobre o impacto da colonialidade presentes nos modelos de saúde, suas implicações nas práticas e políticas de saúde contemporâneas, bem como propostas de práticas e saberes decoloniais e contracoloniais no campo da saúde coletiva.

São esperados trabalhos que discutam a influência da branquitude nas políticas e práticas de saúde, mediante um sistema de privilégios estruturado no racismo que, por um lado, produz melhores indicadores de saúde da população branca; por outro, silenciamento, desumanização e invisibilidade de segmentos populacionais historicamente vulnerabilizados.

Eixo 09 - Deficiência, Inclusão e Acessibilidade

Ementa: O presente eixo assume a deficiência como conceito político e um marcador social da diferença. Nesta leitura, valoriza trabalhos voltados para a perspectiva do ativismo, assumindo a historicidade como eixo que estrutura as lutas políticas por reconhecimento e direitos. Os aportes teóricos e metodológicos visam aleijar - segundo posições de Alisson Kafer, Christine Greiner, Robert Mcruer - a epistemologia e as práticas sociais e, em especial, as práticas de saúde. As intersecções com raça, gênero, orientação sexual, classe, território e geração contribuem para localizar as pessoas com deficiência em outros diálogos e lutas por direitos, podendo colocar em questão, também, a invisibilidade das pessoas com deficiência nos espaços políticos e públicos. São valorizados trabalhos que enfrentem os desafios postos pela Lei Brasileira de Inclusão; pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, no que toca aos direitos sociais à vida pública; e a Avaliação Biopsicosocial da Deficiência. Os aportes das Redes Temáticas de Atenção à Saúde e o não apagamento das pessoas com deficiência podem ser exploradas, bem como as expressões de discriminação, institucionalização , asilamento das pessoas com deficiência (crianças, adultos, jovens, idosos) nas intercessões com o capacitismo, adultocentrismo, racismo e idadismo. Pode ser abordada a medicalização do corpo com deficiência e os modos que esse processo pode interferir nas práticas de saúde. Os diálogos com o corpo e as artes são um valor neste eixo.

Eixo 10 - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde

Ementa: Este eixo temático propõe a reflexão crítica sobre os processos democráticos e o controle social no campo da saúde, reconhecendo a participação social como um princípio estruturante do Sistema Único de Saúde (SUS) e elemento fundamental da Saúde Coletiva. Parte do entendimento de que a democracia participativa é essencial para a consolidação de políticas públicas equânimes, universais e inclusivas.
O eixo acolherá trabalhos que discutam os marcos legais, históricos e políticos que sustentam a participação social e comunitária; o papel de conselhos e conferências de saúde, experiências de gestão participativa e práticas de controle social em diferentes esferas do SUS, incluindo as tensões e desafios enfrentados nesses espaços; as mobilizações territoriais e as lutas sociais que mobilizam atores e movimentos na defesa do direito à saúde; os processos de democratização das políticas públicas de saúde e que reflitam sobre os desafios enfrentados para a efetiva participação da sociedade civil, como a desigualdade de acesso à informação e aos espaços deliberativos. Serão ainda bem-vindos trabalhos que discutam os impactos das transformações do Estado, da crise democrática, do avanço de perspectivas autoritárias e das disputas em torno das políticas públicas. Serão também aceitos trabalhos que reflitam sobre novas formas de participação, o uso de tecnologias digitais na mobilização social, a articulação entre diferentes setores e saberes, e a produção de metodologias participativas no ensino, pesquisa e extensão.
Ao reunir tal diversidade de temas, este eixo pretende fortalecer o campo da Saúde Coletiva como espaço plural de construção do conhecimento e de práticas transformadoras, comprometidas com a defesa do SUS público, universal e democrático, com o aprofundamento da participação social e do controle social como prática viva, crítica e permanente de cidadania e justiça social.

Eixo 11 - Determinação Social, Equidade e Promoção da Saúde

Ementa: O eixo Determinação Social, Equidade e Promoção da Saúde se propõe a acolher trabalhos relacionados a políticas, mecanismos e práticas para a promoção de equidade, com destaque para experiências de promoção da saúde que considerem a determinação social na produção da saúde nos territórios e populações e em prol da justiça social. Para tal, priorizará os seguintes temas: distinções conceituais entre equidade, diversidade e inclusão (EDI); investigações, análise, avaliabilidade e avaliação de políticas de promoção da saúde e políticas específicas com foco no gênero, orientação sexual, identidade sexual, raça/cor, situação socioeconômica, geográfica, entre outros marcadores mas, também, com a epistemologia e/ou ferramenta da interseccionalidade; dimensão comercial dos determinantes sociais da saúde que têm aprofundado iniquidades na saúde; ferramentas e frameworks de análise da aplicação da lente da Equidade; estratégias inovadoras de enfrentamento das iniquidades a partir da participação comunitária (iniciativas de luta e respostas coletivas), intersetorialidade, sustentabilidade e abordagem dos direitos humanos; referências e dispositivos de estímulo à implementação da equidade e promoção da saúde a partir dos governos, organizações e população; análises comparadas de implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde e das Políticas Nacionais de Equidade; diálogo interdisciplinar e intersetorial voltado à formulação de políticas públicas e ações inclusivas e sustentáveis.

Eixo 12 - Doenças Transmissíveis

Ementa: Este eixo temático propõe discutir os desafios e avanços na prevenção, controle e vigilância das doenças transmissíveis. Para tanto, são bem vindos trabalhos que abordem: 1) Experiências e análises de estratégias de enfrentamento de doenças emergentes e reemergentes, surtos e epidemias. 2) Epidemiologia e Vigilância em Saúde: tendências atuais das doenças infecciosas emergentes e reemergentes; sistemas de vigilância epidemiológica e resposta a surtos; impactos das mudanças climáticas na distribuição de doenças transmissíveis. 3) Prevenção, Imunização e Saúde Coletiva: cobertura vacinal e hesitação vacinal: desafios e soluções; educação em saúde e mobilização social para prevenção de doenças; abordagens intersetoriais e políticas públicas; integração de ações entre atenção primária e especializada. 4) Doenças Negligenciadas e Determinantes Sociais: panorama das doenças tropicais negligenciadas e estratégias de enfrentamento; Influência dos determinantes sociais na incidência e controle das doenças transmissíveis. 5)Inovação, Pesquisa e Tecnologias Emergentes: uso de tecnologias digitais e inteligência artificial na vigilância e controle de doenças; pesquisa translacional e desenvolvimento de novas terapias e vacinas.

Eixo 13 - Educação, Formação e Extensão em Saúde

Ementa: Este eixo acolhe trabalhos nas categorias de relato de pesquisa, relato de experiência, produção técnica ou produção artística, que se dediquem à reflexão crítica e à análise dos processos educativos no campo da saúde, em seus múltiplos contextos, territórios e práticas. São bem-vindas contribuições que abordem:

- A educação profissional técnica de nível médio, a formação nas graduações e pós-graduações em saúde, bem como atividades de iniciação científica, projetos de extensão universitária e outras experiências formativas;

- As diferentes modalidades de ensino e o uso de tecnologias educacionais na formação em saúde, com destaque para metodologias ativas, mediações tecnológicas, educação híbrida e letramento digital em saúde;

- A educação permanente em saúde como estratégia de qualificação do trabalho e do cuidado nos diversos níveis de atenção do SUS;

- As políticas públicas voltadas à formação e à gestão da educação em saúde, com ênfase nos marcos normativos, nos arranjos institucionais e nas disputas no âmbito da política nacional de formação em saúde;

- A educação popular em saúde como prática pedagógica e política emancipadora, e a educação interprofissional como base para o trabalho colaborativo em equipes multiprofissionais.

Serão especialmente estimuladas propostas que incorporem a produção teórica no campo da educação, em diálogo com políticas públicas, práticas profissionais e saberes populares. Também serão valorizados trabalhos que explorem a interface da saúde com outras áreas do conhecimento e com práticas culturais e sociais — como as artes, a literatura e a comunicação — reconhecendo a complexidade, a integralidade e a dimensão subjetiva e coletiva que constituem os processos formativos e de cuidado em saúde.

Eixo 14 - Envelhecimento e saúde

Ementa: O Eixo temático Envelhecimento e Saúde propõe o estímulo ao debate científico e político acerca do processo de envelhecimento populacional brasileiro e sua relação com a saúde. O envelhecimento traz importantes desafios para o século XXI relacionados à integração das políticas públicas voltadas à pessoa idosa e ao enfrentamento das desigualdades e do idadismo. A intersetorialidade no cuidado integral à pessoa idosa e a resposta para os cuidados de longa duração desafiam a organização das redes nos territórios, agravada pelos processos de vulnerabilização e violação de direitos. Esse eixo deve incluir trabalhos sobre os temas de: transição demográfica e envelhecimento populacional; Epidemiologia do envelhecimento; Interseccionalidade no processo de envelhecimento, Redes de Atenção à Saúde e o cuidado integral à pessoa idosa; Planejamento e gestão de políticas, serviços e ações voltados à pessoa idosa; Relação público X privado no cuidado à pessoa idosa; Impacto das mudanças climáticas na saúde da pessoa idosa; e Participação e controle social para o fortalecimento das políticas e ações voltadas ao envelhecimento.

Eixo 15 - Estado, Mercado, Políticas Públicas e Saúde

Ementa: Em um cenário contemporâneo de crises múltiplas e imbricadas nas dimensões ética, política, econômica e ecológica, a Saúde Coletiva se defronta com desafios estruturais. Estes, expressam-se no aprofundamento das desigualdades econômicosociais e raciais, na degradação ambiental acelerada, nas mudanças climáticas, na destruição dos recursos naturais, na erosão geopolítica e na demolição dos sistemas de proteção social. Conforma-se uma nova ordem mundial, com destaque para a multipolaridade, o crescimento da extrema direita e do tecnofeudalismo. Trata-se de processo vinculado a um modelo de desenvolvimento que concentra riqueza, subordina políticas públicas aos interesses corporativos e depende da degradação socioambiental. O Brasil experimenta esse cenário a partir de uma formação social de capitalismo periférico do sul global, implicando impactos exponenciais para grupos sociais vulnerabilizados. A natureza e o papel do Estado na contemporaneidade se encontram em uma encruzilhada histórica. Da Saúde Coletiva, exige-se uma análise crítica do Estado capitalista e sua relação com o capital e a sociedade, apreendendo desde as dinâmicas locais aos processos globais de produção da saúde. Requer ainda análises sobre os entraves e possibilidades da proteção social, bem como da formulação, implementação e avaliação de políticas públicas de saúde. Este eixo cobre os seguintes temas: globalização e sistemas nacionais de proteção social; sistemas e políticas de saúde e de proteção social em perspectiva comparada; financiamento da saúde; acumulação de capital na saúde; financeirização da saúde; relações público-privado na oferta e organização dos serviços de saúde, dinâmica dos mercados de saúde; determinação estrutural e político-institucionais para a consolidação do SUS.

Eixo 16 - Gêneros, Sexualidades e Saúde

Ementa: As interfaces entre os estudos transfeministas, interseccionais, decoloniais, queer, ecofeministas e o campo da saúde coletiva vêm crescendo no Brasil nas últimas décadas. Este eixo pretende dialogar com esses estudos incentivando trabalhos que analisem marcadores sociais e dinâmicas de gênero e sexualidade nos fenômenos de saúde, a partir de diferentes perspectivas teórico-metodológicas. Os resumos podem abordar diversos temas, tais como: implementação de políticas; produção do cuidado e suas tecnologias; educação em saúde; equidade em saúde; diversidade sexual e de gênero; masculinidades e saúde; letramento de gênero e sexualidade em variados âmbitos; violências; avaliação de equipamentos de saúde orientados para a população trans; enfrentamento da epidemia de HIV/Aids; direitos sexuais e reprodutivos; aborto; corpos dissidentes; ativismos; relatos de boas práticas em saúde das mulheres, saúde dos homens, e saúde da população LGBTI+; enfrentamento aos discursos de ódio e às intervenções relacionadas à “ideologia de gênero”; abordagens de gênero, educação sexual e saúde nas escolas; ações afirmativas visando a equidade de gênero nos âmbitos educacionais e nas redes de saúde.

Eixo 17 - História e Saúde

Ementa:Este eixo objetiva promover diálogos entre a História e a Saúde Coletiva. Inclui trabalhos relacionados aos seguintes blocos de temas.
. Perspectiva histórica como contribuição ao Pensamento Social em Saúde - A Saúde Pública na formação do Brasil: cultura e identidade nacional; A Conformação da historiografia da Saúde Pública no Brasil; A Formação em Saúde Pública no Brasil ao longo do processo histórico.
. História das políticas de Saúde - História do SUS; História da Reforma Sanitária; História de políticas em saúde; História dos serviços de saúde; História e Biografias.
. História das doenças- História das pandemias, epidemias e das doenças; História de vacinas e de vacinações.
. História das práticas em Saúde - História de saberes e práticas em saúde; História dos ofícios e das artes de curar; História das profissões em saúde; História e formação em saúde; História de tecnologias e inovações em saúde.
. Instituições de Saúde: lugares para a História e a Memória - Acervos, arquivos e coleções em Saúde: desafios à História Pública; História e Memória Institucional: diálogos entre Saúde e Justiça Restaurativa.
. História do tempo presente - História da Saúde e o Brasil contemporâneo; História da pandemia de Covid-19; Vacinação e comunicação em saúde; Produção da Saúde na era digital: acessibilidade e tecnologias em perspectiva sócio-históric; Clima, História e Saúde.
. Desigualdades em Saúde no Brasil em perspectiva histórica - Raça, Racismo e Saúde: rupturas e permanências; Gênero, saúde e História; Higienismo e Eugenia: Saber científico e controle sanitário; Epidemias, endemias, sindemias: tempo histórico e determinação social da saúde.

Eixo 18 - Infância, adolescência e saúde

Ementa: Este eixo temático parte do entendimento da infância e adolescência enquanto estágios do ciclo vital que devem ser compreendidos socio-histórico-politicamente. Falamos, a partir do olhar da Saúde Coletiva, de infâncias, adolescências e juventudes plurais, muitas delas situadas na intersecção de múltiplos sistemas de opressão, como o etarismo, racismo, capacitismo, sexismo, LGBTQI+ fobia, entre outros.
O eixo se propõe a acolher trabalhos em ciências sociais e humanas em saúde que dialoguem com a literatura sobre sociologia da infância, sociologia da juventude, antropologia da criança, entre outros aportes teóricos. Também serão contemplados estudos epidemiológicos dedicados aos determinantes sociais da saúde e seus múltiplos desfechos na infância e adolescência. As desigualdades e dinâmicas socioambientais e seus impactos sobre os indicadores epidemiológicos de saúde infanto-juvenil e nos desfechos de saúde neonatal, infantil, na infância e adolescência também são temas de interesse. Do mesmo modo, acolhem-se trabalhos em políticas, planejamento e gestão, dedicados à organização de serviços, implantação e avaliação de políticas que se voltam ao cuidado, promoção e atenção em saúde de crianças, adolescentes e jovens.
São bem-vindos trabalhos que abordem quaisquer temas, desde que ancorados na reflexão sobre os modos de viver os processos saúde-doença-morte-atenção/cuidado protagonizados por crianças, adolescentes e jovens, bem como aqueles trabalhos que se dedicam aos modos de gestão, institucionalizados ou não, desses mesmos processos.

Eixo 19 - Informação e Tecnologias da Informação em Saúde

Ementa: Este eixo temático analisa criticamente o papel das tecnologias digitais nos processos e usos das informações em saúde e seus impactos no SUS. Discute as tensões e contradições das tecnologias digitais nas redes de atenção, incluindo os efeitos da mercantilização e da perda de privacidade de dados. Examina os novos mecanismos e estruturas de produção e de transferência de informações em saúde, considerando os desafios da desinformação e da exclusão digital. Aborda os sistemas de informação em saúde (SIM, SINAN, SIH) em suas potencialidades e limitações para garantir equidade e democracia. Inclui análises sobre os usos de algoritmos, bancos de dados, inteligência artificial, prontuários eletrônicos, arquivos digitais e repositórios no SUS, além de reflexões sobre os impactos das tecnologias digitais de informação e comunicação nas relações de trabalho em saúde. Contempla estudos sobre a articulação entre saberes técnicos e populares na produção das informações em saúde e estratégias para fortalecer a governança pública dos dados e das informações em saúde

Eixo 20 - Justiça e Direito à Saúde

Ementa: O eixo temático tem como objetivo discutir criticamente as múltiplas dimensões da justiça e do direito à saúde no Brasil. Reconhecendo a saúde como direito humano fundamental e dever do Estado, buscamos fomentar debates que articulem campos e saberes diversos na garantia ao acesso à saúde, valorizando experiências que promovam a equidade, a participação social e a transformação das condições de vida, com especial interesse naquelas que dialogam com o Sistema Único de Saúde (SUS), entendendo-o como conquista histórica da população brasileira. A proposta é reunir reflexões e experiências que analisem os determinantes sociais, políticos e econômicos que atravessam a garantia ou negação desse direito, especialmente em contextos de aprofundamento das desigualdades, retrocessos democráticos e avanço de perspectivas autoritárias.
O direito à saúde é aqui compreendido como expressão da justiça social e pressupõe o fortalecimento do SUS enquanto política pública universal, equitativa e integral. Interessa a este eixo a análise de processos históricos e contemporâneos que desafiam a efetivação da saúde universal, incluindo a judicialização, o financiamento insuficiente, as desigualdades territoriais, o racismo institucional, as violências estruturais e a precarização do trabalho em saúde.

São bem-vindos trabalhos que abordem:
● Direito à saúde e políticas públicas: estudos sobre formulação, implementação e avaliação de políticas de saúde no enfrentamento das iniquidades;
● Determinação social, justiça social e saúde: análises sobre como as desigualdades sociais, econômicas, étnico-raciais, de gênero, territoriais e outras formas de desigualdade impactam o acesso e a qualidade da atenção à saúde, bem como estratégias para sua superação;
● Direitos humanos e saúde: reflexões sobre a interface entre saúde e direitos humanos, incluindo discussões sobre bioética, políticas públicas e marcos legais que garantem ou restringem o acesso à saúde;
● Judicialização e institucionalidade dos direitos: tensionamentos entre garantias legais e as formas de regulação, controle e restrição do acesso aos serviços de saúde;
● Soberania sanitária e formas coletivas de resistência: estratégias desenvolvidas por sujeitos, movimentos, organizações e coletivos para garantir o acesso, a permanência e o cuidado nos territórios;
● Saberes, práticas e epistemologias da Saúde Coletiva: contribuições que evidenciem as potências e desafios da produção de conhecimento comprometida com a justiça social, especialmente aquelas que valorizem os conhecimentos e práticas de cuidado desenvolvidos por comunidades tradicionais, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outros grupos, reconhecendo sua contribuição para a promoção da saúde e o bem viver.

Eixo 21 - Medicamentos, Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

Ementa: Este eixo temático propõe discutir os desafios e avanços da política de medicamentos e de assistência farmacêutica, desde a seleção, distribuição e uso racional até a equidade no acesso aos medicamentos e insumos estratégicos no SUS. São bem vindos trabalhos que abordem: experiências e análises acerca de estratégias para garantir o acesso equitativo a medicamentos e insumos, com ênfase em populações vulneráveis; Avanços e desafios da Política Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica; Financiamento, descentralização e regionalização da AF no SUS; Uso racional de medicamentos, farmacovigilância e os desafios da judicialização da saúde no SUS; experiências sobre modelos exitosos de Assistência Farmacêutica no SUS, incluindo fitoterápicos, práticas integrativas e saúde indígena; Assistência farmacêutica no SUS em emergências sanitárias e frente a crise climática e suas repercussões para a saúde; avaliações dos programas de distribuição gratuita (Farmácia popular); Assistência farmacêutica em equipes multiprofissionais; Medicamentos essenciais, genéricos e combate à desinformação; Ações educativas para promoção da saúde e adesão terapêutica no SUS; Educação permanente em Assistência farmacêutica para profissionais da saúde; Experiências internacionais comparadas em políticas farmacêuticas, que possam contribuir para reflexões acerca do modelo brasileiros; Transformações digitais no SUS e as implicações para a assistência farmacêutica.

Eixo 22 - Movimentos Sociais e Educação Popular em Saúde

Ementa: Este eixo temático propõe um espaço de diálogo entre educadores e educadoras populares, movimentos sociais, estudantes, trabalhadores da saúde e outros setores, além de pesquisadores. Acolherá trabalhos que ao dialogar, também possibilitem reflexões sobre/com a experiência dos movimentos sociais e da educação popular em saúde, considerando suas contribuições para o fortalecimento do SUS e a construção de práticas emancipatórias, formativas, de cuidado e gestão no campo da Saúde Coletiva. Serão valorizadas produções que discutam experiências territoriais, metodologias participativas, estratégias de mobilização social para a promoção da saúde, sistematização de experiências populares, articulação de expressões multiculturais, dentre outros. A proposta é reunir discussões sobre as práticas e os saberes construídos no diálogo entre os sujeitos sociais e a saúde, reconhecendo a educação popular como campo de produção de conhecimento, prática política e instrumento de transformação social. Trabalhos que abordem os processos de resistências construídas nos territórios e nos serviços são bem-vindos. Também, incentivam-se análises teóricas e epistemológicas que problematizem potencialidades e limites da atuação dos movimentos sociais na formulação de políticas públicas e no fortalecimento do controle social em saúde.

Eixo 23 - Planejamento, Gestão e Avaliação na Saúde

Ementa: Este eixo analisa as dimensões integradas do planejamento, gestão e avaliação como pilares estratégicos para o SUS. No planejamento, aborda os desafios das transformações político-institucionais, crises sanitárias, climáticas e novas demandas epidemiológicas. Na gestão, examina os modelos de governança em saúde, os arranjos regionais, os desafios do financiamento público e os impactos das parcerias público-privadas na organização dos serviços.
A avaliação mantém seu papel central, com enfoque em métodos inovadores, participação social e análises de equidade, servindo como base para qualificar políticas e práticas. Incluem-se também reflexões críticas sobre a valoração: por quem, para quê, como e por quem, discutindo os limites e potencialidades da avaliação como ferramenta de transformação social e sua relação com critérios científicos e éticos.
O eixo explora ainda as interconexões entre esses componentes, incluindo tecnologias de gestão, sistemas de informação e estratégias de integração entre vigilância, atenção básica e redes de cuidado – sempre com compromisso com a redução das desigualdades e perspectivas interseccionais.

Eixo 24 - Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

Ementa: A pesquisa em saúde humana, compreendendo pesquisa científica e tecnológica, bem como as inovações, é o maior segmento da atividade de pesquisa no Brasil, consideradas todas as áreas do conhecimento. Muito tradicional, historicamente teve início ainda na virada dos séculos XIX e XX e teve grande aceleração a partir da virada do XX para o XXI. Nesta última etapa, ao lado de utilizar metodologia científica e tecnológica para fazer avançar o conhecimento no campo da saúde coletiva, inaugurou-se entre nós um esforço sistemático de pensar programas e políticas em CTI/S.
A pesquisa científica e tecnológica em saúde compreende a pesquisa biomédica, epidemiológica, clínica (onde têm destaque a avaliação e incorporação de tecnologias no SUS), as pesquisas sobre as relações entre saúde e sociedade e sobre o planejamento e as políticas de saúde. Atualmente, este segmento orienta praticamente todos os programas que compõem a política pública de saúde, bem como é um componente central nas projeções dessa política para o Complexo Industrial da Saúde. Mais recentemente, foram incorporadas a estes programas as relações entre esse complexo de indústrias e a dinâmica dos serviços de saúde e com o setor que produz dados nesse campo (saúde digital). Essa combinação de campos de reflexão e prática desembocou recentemente na construção da Estratégia do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) como um dos eixos da Nova Indústria Brasil (NIB).
Esse amplo contorno objetiva delimitar o alvo deste eixo, ressaltando que ele deverá incluir as contribuições que objetivem discutir e apresentar reflexões, políticas e programas relacionados à ciência, tecnologia e inovação em saúde. Não se espera que a ele sejam conduzidas contribuições sobre os temas contidos nos demais eixos do congresso, mesmo que para a sua elaboração tenha-se lançado mão de metodologia de base científica ou tecnológica.
Sem ser excludente, estimula-se que as contribuições de políticas e programas neste eixo incorporem a diminuição da desigualdade social e regional, a promoção da inclusão e aprimorem a capacidade de inovação e competitividade do Brasil no país e no mundo. Além disso, que enfatizem o conceito de saúde como direito e, sempre que couber, levem em conta elementos de discriminação positiva (ações afirmativas).

Eixo 25 - Políticas e Gestão do Trabalho em Saúde

Ementa: Este eixo propõe uma reflexão crítica sobre os desafios contemporâneos da força de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS), abrangendo macroestruturas políticas até as micropolíticas do cotidiano e alternativas à crise atual do trabalho em saúde, fortalecendo o SUS como espaço de realização profissional e direito social. Serão bem vindos trabalhos nas categorias relato de pesquisa ou relato de experiências, de produção artística ou produção técnica sobre os temas: políticas de gestão do trabalho no SUS; mudanças nos processos de trabalho no setor saúde; exercício profissional; trabalho nos diferentes níveis de atenção ( na APS, no hospital, na gestão); modelos de gestão da força de trabalho, vínculos e relações de trabalho; expressões da reestruturação produtiva no trabalho em saúde, crise capitalista e precarização do trabalho; transformação tecnológica e o trabalho em saúde; plataformização do trabalho em saúde; planejamento e dimensionamento do trabalho em saúde; carreiras, negociação coletiva de trabalho e instrumentos da gestão do trabalho em saúde; perfis socioeconômicos da força de trabalho em saúde e perfis demográficos; características do mercado de trabalho em saúde; saúde mental das trabalhadoras (es)e políticas de equidade de raça, gênero e etnia para a gestão do trabalho.

Eixo 26 - Produção, Trabalho e Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

Ementa: Este eixo contempla os temas referentes às relações/interações entre os diversos segmentos da Saúde Coletiva e o mundo do trabalho na atualidade: (1) Interseccionalidades entre raça, gênero, classe, direitos humanos,capacitismo, etarismo, saúde e trabalho; (2) Impactos do modelo de desenvolvimento e novas morfologias do trabalho sobre a saúde e o ambiente; (3) O mundo do trabalho na e pós pandemia Covid-19; (4) Perspectivas, desafios e limites do Sistema Único de Saúde na atenção à saúde dos trabalhadores; (5) Formação e capacitação em saúde do trabalhador; (6) Vigilância em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, movimentos sociais, vigilância popular e participativa; (7) Informação e comunicação em saúde, trabalho e ambiente; (8) Gestão da Renast e novos modelos de atenção; (9) Mudanças climáticas e impactos na saúde do trabalhador e da trabalhadora; (10) Saúde do Trabalhador como direito humano; desigualdades, precarização e relações de trabalho; (12) Movimentos sociais e sindicais e saúde do trabalhador e da trabalhadora; (13) Controle social do SUS e outras formas de mobilização social e saúde do trabalhador e da trabalhadora; (14) Trabalho na determinação estrutural da saúde.

Eixo 27 - Racionalidades Médicas, Práticas Integrativas e Complementares, e Medicinas Tradicionais

Ementa: Pretende-se realizar o debate deste eixo temático incentivando trabalhos que focalizem alguns dos temas propostos a seguir: 1) Saberes, práticas e epistemologias das Racionalidades Médicas e das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e sua relação com as epistemologias do Sul, no contexto dos sistemas de saúde; 2) reconhecimento e fortalecimento das Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI), com ênfase nas práticas de cuidado dos povos indígenas, saberes populares, comunidades tradicionais e afrodescendentes; 3) desafios da interculturalidade na atenção à saúde; 4) experiências e políticas públicas voltadas à institucionalização das MTCI/PICS no SUS (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC)) e em outros sistemas de saúde na América Latina, incluindo desafios regulatórios, financiamento e políticas intersetoriais; 5) articulações entre ciência, espiritualidade, cuidado, natureza e MTCI; 6) tensionamentos entre biomedicina, práticas populares e medicinas tradicionais, incluindo sua relação com a medicalização da vida, autonomia dos sujeitos e protagonismo comunitário no cuidado; 7) experiências de integração das PICS nas Redes de Atenção à Saúde e com ênfase na Estratégia Saúde da Família; 8) formação profissional e capacitação em MTCI/PICS; 9) produção de conhecimento sobre as racionalidades médicas e as MTCI, incluindo avaliação de eficácia/efetividade; 10) e promoção da saúde e educação (popular) em saúde em diálogo com outras racionalidades médicas e MTCI/PICS.

Eixo 28 - Regionalização, Regulação e Redes de Atenção

Ementa: A regionalização é um processo complexo, com múltiplas dimensões e determinantes, que envolve relações de poder entre diversos atores. Está condicionada por fatores como as desigualdades sociais estruturais e regionais, bem como a estrutura político federativa do país. Para a garantia da integralidade e equidade do cuidado, constituem-se processos de governança regional das redes de atenção e de regulação pública do sistema de saúde, com importantes desafios para a regulação da atenção e do acesso. A gestão do cuidado e qualidade nas redes de atenção buscam articular, a partir das necessidades dos territórios, a atenção básica, especializada, urgência e emergência e hospitalar. O objetivo do eixo é fomentar a reflexão crítica sobre avanços e desafios do processo de regionalização, das relações federativas do SUS, da regulação em saúde e da organização e gestão do cuidado das redes de atenção à saúde, visando a equidade, a integralidade do cuidado e o percurso do usuário nos serviços do SUS que garanta os melhores resultados.
O eixo acolherá trabalhos que contemplem temas relativos à organização e integração de redes envolvendo os diferentes níveis de atenção; coordenação, gestão do cuidado e qualidade nas redes de atenção; governança, regionalização, e consórcios; controle, avaliação e auditoria em saúde; desigualdades no acesso aos serviços de saúde; regulação público privada; contratação de serviços e regulação do acesso à saúde, acesso oportuno, humanização, transporte sanitário; segurança e empoderamento da pessoa na rede de atenção; impactos do neofascismo na efetivação do cuidado e das redes de atenção.

Eixo 29 - Saúde Bucal Coletiva

Ementa: Este eixo temático aceita trabalhos de pesquisa e intervenção, além de ensaios teóricos que busquem ampliar a compreensão da saúde bucal como direito e como resultado de ações que envolvem as dimensões políticas, econômicas e sociais em sociedades. Estudos que avancem na discussão da política nacional de saúde bucal, nas estratégias de intervenção, na avaliação de programas, práticas ou políticas de saúde bucal específicas como a Prótese Dentária, o acesso às especialidades, a vigilância do flúor e a atenção primária com foco na equidade são bem-vindos. A explicação dos fenômenos de desigualdade estruturais na saúde bucal. Estudos com foco na saúde bucal nos três eixos da saúde coletiva (epidemiologia; política, planejamento e gestão e as ciências sociais da saúde) são incentivados. No primeiro eixo, estudos que incorporem dados no último inquérito epidemiológico nacional são incentivados. No eixo da PPG e nas ciências sociais, trabalhos que articulem teorias sobre o social nas intervenções serão valorizados, bem como as recomendações para melhorias.

Eixo 30 - Saúde da População Negra, Quilombola e de Terreiros

Ementa: A população negra é marcada por desigualdades associadas a processos históricos e sociais, geradores de condições adversas à saúde e barreiras no acesso aos serviços de saúde. O racismo, como um processo de determinação social, elemento estruturante e estruturador das iniquidades em saúde, responde por processos sociais, políticos e econômicos que alimentam desigualdades históricas.

O eixo visa estimular o debate sobre as políticas de saúde da população negra, Quilombolas e de Terreiros e consequentes desafios na Gestão e Planejamento em Saúde em todos os níveis de atenção. Deseja-se dar destaque a aspectos relacionados à formação profissional, planejamento e gestão voltados para as especificidades dessa população nos âmbitos das tecnologias de cuidado, comunicação clínica, racionalidades, saúde digital, participação social, vigilância em saúde, pesquisa e afroperspectivas, compreendendo ações, programas e serviços direcionados a essas populações nos seus diferentes territórios.

São também esperados trabalhos que tenham como objetivo a construção de propostas de combate ao racismo no campo da formação e da educação permanente dos/as trabalhadores/as e gestores em saúde.

Eixo 31 - Saúde dos Povos Indígenas

Ementa: Este eixo temático acolhe trabalhos que contribuam com o fortalecimento da equidade, da justiça social e da autonomia dos povos Indígenas no campo da Saúde Coletiva, articulando os pilares da epidemiologia, do planejamento das ciências sociais e humanas em saúde. Serão valorizadas análises epidemiológicas críticas sobre os perfis de saúde e doença, os impactos da pandemia de Covid-19, das mudanças climáticas e dos projetos de desenvolvimento nos territórios Indígenas. São também bem-vindos estudos sobre o funcionamento e a gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS), os desafios na gestão dos DSEI, os processos de formação e trabalho de profissionais de saúde e o papel dos Agentes Indígenas de Saúde e de Saneamento. Incentiva-se a submissão de trabalhos que discutam o racismo institucional, as práticas de cuidado e os saberes tradicionais, destacando as articulações entre sistemas médicos Indígenas e o modelo biomédico. Serão priorizadas experiências de protagonismo indígena no controle social, na produção de conhecimento e na formulação de políticas públicas, com atenção às juventudes, saúde mental, gênero e educação. O eixo busca reunir abordagens interdisciplinares e interculturais que promovam o reconhecimento da diversidade étnica, sociocultural e territorial dos povos indígenas no SUS, incorporando as perspectivas do bem viver indígena como horizonte ético, político e civilizatório.

Eixo 32 - Saúde Global, Direitos Humanos e Vulnerabilidades

Ementa: Este eixo temático propõe discutir os desafios contemporâneos da saúde global a partir de uma perspectiva comprometida com os direitos humanos, a equidade e a justiça social em um mundo marcado por desigualdades históricas, emergências sanitárias e colapsos ambientais. A Saúde Global, como campo de estudo, pesquisa e prática que prioriza a melhoria das condições de saúde, e a promoção da equidade entre os povos e o equilíbrio entre humanidade e natureza, é compreendida como campo de disputa e solidariedade. Espera-se que os debates problematizem questões como as crises humanitárias, mercantilização da saúde e dos modelos de desenvolvimento excludentes sobre os territórios vulnerabilizados, migrações forçadas, conflitos armados, justiça climática e as mudanças climáticas, assim como os impactos na saude das expressões da xenofobia e do racismo contra negros, indígenas, palestinos, romani e outros povos. Os determinantes sociais, econômicos, políticos, e ambientais da saúde ultrapassam fronteiras nacionais e exigem respostas articuladas em escalas locais e globais. O eixo convida a uma reflexão crítica sobre os rumos da governança global da saúde e suas implicações sobre as desigualdades, e a necessidade de descolonizar saberes e práticas, articular criticamente saberes e práticas do Sul Global para construir respostas mais justas, plurais e solidárias.

Eixo 33 - Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas

Ementa: a atenção psicossocial atravessa desafios contemporâneos que demandam uma análise crítica dos avanços e desafios enfrentados no campo. As investidas do movimento de contrarreforma revelam a urgência de repensar a RAPS e formular respostas institucionais e comunitárias. Vislumbramos, neste eixo, uma diversidade de temas, que podem ser tratados a partir de pesquisas, produtos técnicos ou de análises de experiência: experiências de desinstitucionalização, reinserção social, recovery; arte, cultura e saúde mental; a emergência da crise climática como um fator agravante de sofrimento psíquico, particularmente para populações já vulnerabilizadas; medicalização/psiquiatrização e desmedicalização/despsiquiatrização da existência; avaliação de serviços e do funcionamento da RAPS; saúde mental na atenção básica; saúde mental do trabalhador; estudos epidemiológicos em saúde mental, álcool e outras drogas; os desafios territoriais no cuidado a usuários de álcool e outras drogas; violências e saúde mental; desigualdade social e saúde mental; resistência, participação popular e movimentos sociais no campo da saúde mental; economia solidária; as interseccionalidades entre raça, gênero, classe e saúde mental; cuidado de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico; saúde mental da população idosa; desinstitucionalização de pessoas em sofrimento psíquico em conflito com a lei; práticas de saúde mental, redução de danos e reabilitação pautadas na defesa do usuário e direitos humanos.

Eixo 34 - Vigilâncias do Campo da Saúde

Ementa: epidemiológica, sanitária, ambiental, do trabalhador e genômica. Visa-se fomentar o debate sobre estratégias de monitoramento, prevenção e controle de agravos, destacando a integração entre os diferentes tipos de vigilância e o papel das políticas públicas na efetividade dessas ações.
Serão valorizadas análises sobre os determinantes sociais da saúde e seus impactos nas estratégias de vigilância, bem como as desigualdades no acesso a tecnologias, informações e serviços. Esperam-se também contribuições que discutam aspectos éticos e políticos do uso de dados em saúde, além da qualidade e confiabilidade das bases utilizadas na tomada de decisão.
O eixo incentiva a apresentação de experiências inovadoras, metodologias analíticas e avaliações de políticas e sistemas de informação. Serão acolhidas reflexões sobre a intersetorialidade, participação social, desafios regionais e locais, e os impactos das mudanças climáticas, das emergências sanitárias e das novas tecnologias na organização e no fortalecimento das vigilâncias em saúde no Brasil, incluindo o uso de tecnologias digitais, ciência de dados, inteligência artificial e outras ferramentas para alerta, detecção e resposta.

Eixo 35 - Violências e Saúde

Ementa: Os trabalhos a serem apresentados têm o desafio de: a) articular o debate das dinâmicas sociais que engendram as violências; b) assumir uma perspectiva de enfrentamento (incluindo assim um arco de estratégias de mobilização, sensibilização, formação, organização de serviços, prevenção, notificação, restauração de direitos etc) e não de “combate” ou de “erradicação” da violência; c) adotar uma lógica propositiva e não só de denúncia ou de descrição; d) garantir uma perspectiva de inclusão de múltiplos conhecimentos e experiências, numa perspectiva de ecologia de saberes e) avançar nas experiências da Vigilância em saúde e capacitação das equipes de saúde. Deste modo, entendendo as violências como um problema de saúde pública e violação dos direitos humanos, espera-se que os debates abordem violência institucional, policial, auto provocada , interpessoal, comunitária, familiar, doméstica, escolar e de gênero, entre outras. Além disso, podem tematizar a relação entre as violências e migração, interseccionalidades, ambientes digitais, trabalho e vulnerabilidades.

Clique no eixo para que possa visualizar a ementa de cada um

» Eixo 01 - Agravos e Doenças Crônicas
» Eixo 02 - Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva
» Eixo 03 - Ambiente, clima, justiça ambiental e saúde
» Eixo 04 - Aspectos Teórico-Conceituais e Metodológicos da Saúde Coletiva
» Eixo 05 - Atenção Primaria em saúde
» Eixo 06 - Bioética e Saúde Coletiva
» Eixo 07 - Comunicação e Saúde
» Eixo 08 - Decolonialidade em Saúde, Interseccionalidades, Racismos e Branquitude
» Eixo 09 - Deficiência, Inclusão e Acessibilidade
» Eixo 10 - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde
» Eixo 11 - Determinação Social, Equidade e Promoção da Saúde
» Eixo 12 - Doenças Transmissíveis
» Eixo 13 - Educação, Formação e Extensão em Saúde
» Eixo 14 - Envelhecimento e saúde
» Eixo 15 - Estado, Mercado, Políticas Públicas e Saúde
» Eixo 16 - Gêneros, Sexualidades e Saúde
» Eixo 17 - História e Saúde
» Eixo 18 - Infância, adolescência e saúde
» Eixo 19 - Informação e Tecnologias da Informação em Saúde
» Eixo 20 - Justiça e Direito à Saúde
» Eixo 21 - Medicamentos, Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
» Eixo 22 - Movimentos Sociais e Educação Popular em Saúde
» Eixo 23 - Planejamento, Gestão e Avaliação na Saúde
» Eixo 24 - Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
» Eixo 25 - Políticas e Gestão do Trabalho em Saúde
» Eixo 26 - Produção, Trabalho e Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
» Eixo 27 - Racionalidades Médicas, Práticas Integrativas e Complementares, e Medicinas Tradicionais
» Eixo 28 - Regionalização, Regulação e Redes de Atenção
» Eixo 29 - Saúde Bucal Coletiva
» Eixo 30 - Saúde da População Negra, Quilombola e de Terreiros
» Eixo 31 - Saúde dos Povos Indígenas
» Eixo 32 - Saúde Global, Direitos Humanos e Vulnerabilidades
» Eixo 33 - Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas
» Eixo 34 - Vigilâncias do Campo da Saúde
» Eixo 35 - Violências e Saúde



2. INFORMAÇÕES GERAIS

O 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva receberá resumos de trabalhos até o dia 09/06/2025, às 21h (horário de Brasília). Os resumos somente poderão ser submetidos pela internet, por meio do site do Congresso. Após preencher o formulário de inscrição, você poderá enviar o seu trabalho, acompanhar todo o processo de avaliação e emitir seu recibo de pagamento na sua área restrita, sempre informando seu login e sua senha. Se você ainda não se inscreveu, clique aqui para preencher o formulário de inscrição. Se você já se registrou, utilize seu login e sua senha para acessar a área restrita e clique em "Meus Trabalhos"

 

2.1 Limite de resumos por participante - Cada participante poderá submeter no máximo dois resumos vinculados à sua inscrição. Não há limite para participação em coautoria de trabalhos inscritos por outros participantes.

 

2.2 Obrigatoriedade de pagamento da taxa de inscrição - Para submeter os resumos não é necessário efetuar o pagamento da inscrição. Entretanto, caso o trabalho seja aprovado, a inclusão na programação do evento está condicionada ao pagamento da taxa inscrição ou envio da nota de empenho até 20 de agosto de 2025.

Se o(a) autor(a)/coautor(a) responsável pelo trabalho não efetuar o pagamento da taxa de inscrição no Congresso, a responsabilidade pelo trabalho poderá ser transferida para um(a) coautor(a) que esteja com a taxa de inscrição paga e com até 01 trabalho em sua área restrita já que cada inscrito poderá ter até 02 trabalhos aprovados. Para isso, é preciso enviar uma mensagem para o e-mail trabalhos@saudecoletiva.org.br até o dia 20 de agosto de 2025..

 

É imprescindível a presença do(a) autor(a) responsável pelo trabalho para que o certificado seja liberado na área restrita após a realização do congresso. Os valores com descontos possuem prazo limitado! Veja com atenção essa informação na seção inscrições. Nos casos de pagamento da taxa de inscrição por meio de nota de empenho, esta deverá ser encaminhada para a secretaria do evento até o dia 20 de agosto de 2025



3. CATEGORIAS

Há quatro categorias de apresentação de trabalhos para seleção no Congresso:

3.1 Relato de Pesquisa

3.2 Relato de Experiência

3.3 Produção Artística

3.4 Produção Técnica

 

3.1 Relato de Pesquisa
São trabalhos originais realizados por docentes, pesquisadores(as) e/ou estudantes de graduação e de pós-graduação, profissionais de saúde e militantes de movimentos sociais, que se orientam por uma pergunta ou hipótese, que têm um método científico explicitado e que descrevem os resultados criticamente em cotejo com a literatura. Os/as autores/as deverão manifestar se desejam que o trabalho não seja publicado nos anais para manter seu ineditismo e poder enviar para publicação no momento da inscrição.

Essa modalidade de apresentação tem como objetivo socializar o conhecimento produzido durante o processo da pesquisa, trazendo reflexões que possibilitem o fortalecimento do campo Saúde Coletiva e a construção compartilhada de propostas de avanços para o tema/eixo escolhido.

 

3.2 Relato de Experiência
Refere-se à sistematização de reflexões sobre experiências e vivências de enfrentamento de situações e problemas de saúde; ao desenvolvimento de atividades e ações; ao gerenciamento de políticas, programas e serviços; bem como mobilizações e ações vivenciadas junto a (e/ou pela) comunidade, controle social, movimentos sociais, iniciativas desenvolvidas pelos serviços de saúde e outros, em temáticas relacionadas à programação do congresso. Essa modalidade de relato tem como objetivo incluir no Congresso saberes e práticas provenientes de experiências e vivências. Esta sistematização não é apenas a descrição de experiências, mas deve conter também uma reflexão crítica sobre eles, seus impactos sociais, caráter inovador, aplicabilidade e sobre os aprendizados com eles obtidos. O relato e suas reflexões devem estar integrados ao tema e aos objetivos do tema/eixo selecionado.

 

3.3 Produção Artística (deve ser apresentada no formato Outras Linguagens):

Este espaço valoriza as diferentes formas de produção, expressão, comunicação do conhecimento e a pluralidade e modos de produzir saúde e cuidado, gestão e formulação de políticas. Destina-se à apresentação de múltiplas práticas e reflexões teóricas no campo da Saúde Coletiva, que formulem e empreguem linguagens artísticas e culturais, menos convencionais no campo científico e nos serviços de saúde. Trata-se de um movimento de dialogicidade, cuja natureza inter e transdisciplinar permite acolher expressões clássicas e contemporâneas.

O Congresso buscará garantir espaços de apresentação e alguns equipamentos, mas não se responsabilizará em prover materiais ou condições de apresentação que vão além das estruturas básicas.

 

3.4 Produção Técnica
Refere-se ao desenvolvimento de processos, produtos e metodologias que possibilitem a mudança de práticas institucionais no SUS. Os produtos técnicos possuem naturezas diversas podendo ser desde uma organização de um curso, de um protocolo, de uma matriz avaliativa, de um material didático, de um aplicativo dentre outros e são fruto da aplicação de novos conhecimentos científicos, técnicas e expertises desenvolvidas. Os produtos técnicos podem ser construídos como resultado de uma pesquisa, mas podem nascer de processos de trabalho no ambiente da gestão e do trabalho no SUS. O produto deve ser uma obra finalizada e acabada com aplicação em saúde. Além disso, devem possuir impacto e aplicabilidade relacionados com as mudanças causadas pela sua introdução.

Nesse sentido, descrever um produto técnico não é apenas demonstrar a sua existência e seu processo de construção, mas deve conter também uma reflexão crítica sobre os impactos sociais, aplicabilidade e caráter inovador.

São formatos de produtos técnicos os itens elencados a seguir: (a) Patentes, (b) Tecnologia social, (c) Cursos de formação profissional, (d) Material didático, (e) Software/aplicativo, (f) Produto de comunicação e (g) Manuais/protocolos.



4. ESTRUTURA DO RESUMO

4.1. Resumo de Relato de Pesquisa
Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com LETRAS EM CAIXA ALTA e conter até 170 caracteres, considerando os espaços. Autores/as: informar nome completo, nome em formato para referência e filiação institucional. Primeiro deve ser informado o/a autor/a principal e, em seguida, se houver, o(s)/a(s) coautor(es)/a(s). Máximo de 10 (dez) autores/as. Cada pessoa listada como autor(a) dos trabalhos deve ter: (1) contribuições substanciais para a concepção ou delineamento do estudo; ou a aquisição, análise ou interpretação dos dados do trabalho; (2) participação na elaboração do resumo; (3) aprovação final da versão do resumo a ser publicada; (4) concordância em ser responsável por todos os aspectos do trabalho, no sentido de garantir que as questões relacionadas à exatidão ou à integridade de qualquer parte da obra sejam devidamente investigadas e resolvidas. Os autores e autoras devem ter confiança na integridade das contribuições de todos os demais. Resumo: Os tópicos a seguir são obrigatórios e possuem campos específicos para preenchimento. Esses campos não devem ser preenchidos com letras em caixa alta. Entre parêntesis, estão o número máximo de caracteres de cada campo, incluindo os espaços.

 

Título (170) Apresentação/Introdução (400) Objetivos (250) Metodologia (700) Resultados (700) Conclusões/Considerações finais (450)

Gráficos, tabelas, imagens e lista de referências bibliográficas não poderão ser incluídos.

 

Eixo temático prioritário: é obrigatória a seleção de um dos eixos da relação disponível.

Eixo temático secundário: caso o resumo possa ser considerado em outro eixo, a pessoa responsável pela submissão poderá indicar um eixo temático secundário.

Fonte(s) de financiamento: crédito a órgãos financiadores da pesquisa, se pertinente.

Conflito de interesses: Os/as autores/as devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes. Veja as orientações constantes no item específico destas regras.

 

4.2. Resumo de Relato de Experiência
Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com LETRAS EM CAIXA ALTA e conter até 170 caracteres, considerando os espaços. Autores/as: informar nome completo, nome em formato para referência e filiação institucional. Primeiro deve ser informado o/a autor/a principal e, em seguida, se houver, o(s)/a(s) coautor(es)/a(s). Máximo de 10 (dez) autores/as. Cada pessoa listada como autor(a) dos trabalhos deve ter: (1) contribuições substanciais para a concepção ou delineamento do estudo; ou a aquisição, análise ou interpretação dos dados do trabalho; (2) participação na elaboração do resumo; (3) aprovação final da versão do resumo a ser publicada; (4) concordância em ser responsável por todos os aspectos do trabalho, no sentido de garantir que as questões relacionadas à exatidão ou à integridade de qualquer parte da obra sejam devidamente investigadas e resolvidas. Os autores e autoras devem ter confiança na integridade das contribuições de todos os demais. Resumo: Os tópicos a seguir são obrigatórios e possuem campos específicos para preenchimento. Esses campos não devem ser preenchidos com letras em caixa alta. Entre parêntesis, estão o número máximo de caracteres de cada campo, incluindo os espaços.

 

Título (170) Período de realização (100) Objeto da experiência (150) Objetivos (300) Descrição da experiência (500) Resultados (500) Aprendizado e análise crítica (500) Conclusões e/ou recomendações (450)

Indicar o período de realização, considerando que não serão aceitas experiências concluídas há mais de três anos.

Gráficos, tabelas, imagens e lista de referências bibliográficas não poderão ser incluídos.

 

Eixo temático prioritário: é obrigatória a seleção de um dos eixos da relação disponível.

Eixo temático secundário: caso o resumo possa ser considerado em outro eixo, a pessoa responsável pela submissão poderá indicar um eixo temático secundário.

Fonte(s) de financiamento: crédito a órgãos financiadores da pesquisa, se pertinente.

Conflito de interesses: Os/as autores/as devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes. Veja as orientações constantes no item específico destas regras.

 

4.3 Resumo de Produção Artística
Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com LETRAS EM CAIXA ALTA e conter até 170 caracteres, considerando os espaços. Autores/as: informar nome completo, nome em formato para referência e filiação institucional. Primeiro deve ser informado o/a autor/a principal e, em seguida, se houver, o(s)/a(s) coautor(es)/a(s). Máximo de 10 (dez) autores/as. Cada pessoa listada como autor(a) dos trabalhos deve ter: (1) contribuições substanciais para a concepção ou delineamento do estudo; ou a aquisição, análise ou interpretação dos dados do trabalho; (2) participação na elaboração do resumo; (3) aprovação final da versão do resumo a ser publicada; (4) concordância em ser responsável por todos os aspectos do trabalho, no sentido de garantir que as questões relacionadas à exatidão ou à integridade de qualquer parte da obra sejam devidamente investigadas e resolvidas. Os autores e autoras devem ter confiança na integridade das contribuições de todos os demais. No ato da submissão do resumo, o participante deverá especificar qual é a linguagem adotada e o modo como será realizada, conforme opções constantes no item 3.3 destas regras. Ressalta-se que devem constar no resumo os materiais (formatos e suportes necessários) referentes à modalidade de apresentação escolhida e ao tempo de necessário para apresentação. Resumo: Os tópicos a seguir são obrigatórios e possuem campos específicos para preenchimento. Esses campos não devem ser preenchidos com letras em caixa alta. Entre parêntesis, estão o número máximo de caracteres de cada campo, incluindo os espaços.

 

Título (170) Período de realização (100) Objeto da produção (150) Objetivos (300) Descrição da produção (500) Resultados (500) Análise crítica da produção (500) Considerações finais (450)

Indicar o período de realização, considerando que não serão aceitas experiências concluídas há mais de três anos.

Gráficos, tabelas, imagens e lista de referências bibliográficas não poderão ser incluídos.

 

Eixo temático prioritário: é obrigatória a seleção de um dos eixos da relação disponível.

Eixo temático secundário: caso o resumo possa ser considerado em outro eixo, a pessoa responsável pela submissão poderá indicar um eixo temático secundário.

Fonte(s) de financiamento: crédito a órgãos financiadores da pesquisa, se pertinente.

Conflito de interesses: Os/as autores/as devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes. Veja as orientações constantes no item específico destas regras.

O Congresso buscará garantir espaços de apresentação e alguns equipamentos, mas não se responsabilizará em prover materiais ou condições de apresentação que vão além das estruturas básicas.

 

4.4 Resumo de Produção Técnica
Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com LETRAS EM CAIXA ALTA e conter até 170 caracteres, considerando os espaços. Autores/as: informar nome completo, nome em formato para referência e filiação institucional. Primeiro deve ser informado o/a autor/a principal e, em seguida, se houver, o(s)/a(s) coautor(es)/a(s). Máximo de 10 (dez) autores/as. Cada pessoa listada como autor(a) dos trabalhos deve ter: (1) contribuições substanciais para a concepção ou delineamento do estudo; ou a aquisição, análise ou interpretação dos dados do trabalho; (2) participação na elaboração do resumo; (3) aprovação final da versão do resumo a ser publicada; (4) concordância em ser responsável por todos os aspectos do trabalho, no sentido de garantir que as questões relacionadas à exatidão ou à integridade de qualquer parte da obra sejam devidamente investigadas e resolvidas. Os autores e autoras devem ter confiança na integridade das contribuições de todos os demais. Tipo de produto técnico: no ato da submissão do resumo, o participante deverá especificar qual é o tipo de produto técnico, conforme opções constantes no item 3.4 destas regras. Ressalta-se que devem constar no resumo os materiais (formatos e suportes necessários) referentes à modalidade de apresentação escolhida e ao tempo de necessário para apresentação. Resumo: Os tópicos a seguir são obrigatórios e possuem campos específicos para preenchimento. Esses campos não devem ser preenchidos com letras em caixa alta. Entre parêntesis, estão o número máximo de caracteres de cada campo, incluindo os espaços.

 

Título (170) Período de realização (100) Objeto da produção (150) Objetivos (300) Metodologia e processo da produção (500) Resultados (500) Análise crítica e impactos da produção (500) Considerações finais (450)

Indicar o período de realização, considerando que não serão aceitas experiências concluídas há mais de três anos.

Gráficos, tabelas, imagens e lista de referências bibliográficas não poderão ser incluídos.

 

Eixo temático prioritário: é obrigatória a seleção de um dos eixos da relação disponível.

Eixo temático secundário: caso o resumo possa ser considerado em outro eixo, a pessoa responsável pela submissão poderá indicar um eixo temático secundário.

Fonte(s) de financiamento: crédito a órgãos financiadores da pesquisa, se pertinente.

Conflito de interesses: Os/as autores/as devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes. Veja as orientações constantes no item específico destas regras.

Serão aceitos produtos técnicos que foram desenvolvidos/concluídos ou estão em curso, mas que propiciaram significativos impactos no ambiente social. Essa categoria não se destina, portanto, nem à apresentação de resultados de pesquisas científicas nem à apresentação de experiências. Não serão aceitos produtos técnicos concluídos há mais de 3 anos.



5. CONFLITO DE INTERESSES

Os princípios da ABRASCO incluem o compromisso com práticas éticas e transparentes. Alguns tipos de interesses que competem ou são conflitantes com esses princípios são barreiras para a submissão de resumos em qualquer dos formatos aceitos pelo congresso. Outros interesses, apesar de não serem barreiras, devem ser declarados como parte de um processo transparente.

 

O preenchimento do campo existente no formulário relativo a conflito de interesses é uma pré-condição para a submissão de resumos. Dessa maneira, a Comissão Científica se reserva ao direito de recusar resumos de trabalhos onde se verifique a existência de conflitos de interesses. Para decidir se há ou não potenciais conflitos de interesse a serem declarados, cada autor(a) deve considerar:

• Qualquer empresa ou organização que represente qualquer indústria farmacêutica, de tabaco e de alimentos e bebidas; fabricantes de equipamentos e de insumos; prestadores de serviços diagnósticos; corretoras, seguradoras e operadoras de planos de saúde.

• Organização sem fins lucrativos que receba recursos de qualquer empresa privada, ou que tenha eu seu núcleo gestor mais de 25% de membros empregados por (ou associados a) qualquer empresa privada; e

• Organização não governamental de interesse comercial/privado. Potenciais conflitos incluem as seguintes possibilidades de relação entre o(a) autor(a) e as organizações listadas acima:

• Vínculo empregatício e outras atividades remuneradas: Qualquer vínculo empregatício, consultoria, cargos de diretoria, honorários e outras posições ou associação em qualquer nível.

• Financiamento a projetos e bolsas de pesquisa: Consultorias, bolsas e honorários de apoio à pesquisa, apoio para a participação em conferências e reuniões, ou para cobrir despesas de viagem, acomodação ou publicações. No caso de pessoas vinculadas a instituições acadêmicas, considerar também fontes de financiamento para projetos de pesquisa e outras atividades acadêmicas.

• Serviços honorários: Membro honorário da mesa diretiva ou acionista de empresa.

• Presentes e doações: Presentes, doações e outros benefícios recebidos.

• Outros interesses: Qualquer outro interesse que o(a) autor(a) prefira declarar para preservar a transparência, ou que possa causar comentários adversos, constrangimento ou outra dificuldade caso sejam tornados públicos por meio de terceiros.

 

Para assegurar a transparência sobre potenciais conflitos de interesse envolvidos no trabalho apresentado, no formulário eletrônico de submissão de resumos, o(a) autor(a) deverá preencher os seguintes campos: Você tem interesses potencialmente conflitantes a declarar? 1. Sim 2. Não Em caso afirmativo, detalhe.



6. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE RESUMOS

A comissão avaliadora será formada por profissionais com formação e experiência na área. Serão considerados os seguintes itens no momento da avaliação: Adequação à temática do congresso; Adequação ao escopo do eixo temático escolhido; e Adequação do título ao conteúdo do resumo. Além destes, serão levados em conta, especificamente:

Para Resumos de Relato de Pesquisa
● Organização, capacidade de síntese e clareza de exposição dos objetivos;

● Alinhamento e coerência entre métodos, resultados e conclusões;

● Adequação conceitual e metodológica para o alcance dos objetivos do estudo;

● Relevância, atualidade e natureza inovadora no campo da Saúde Coletiva (nova aplicação/contribuição ao conhecimento existente).

 

Para Resumos de Relato de Experiência
● Organização, capacidade de síntese e clareza de exposição dos objetivos;

● Qualidade da descrição da experiência apresentada para o alcance dos objetivos;

● Coerência entre os resultados da experiência e as conclusões;

● Relevância, aprendizado e análise crítica da experiência para o campo da Saúde Coletiva (contribuição aos saberes existentes).

 

Para Resumos de Produção Artística
● Organização e clareza de exposição dos objetivos e processo de escolha do tema;

● Qualidade da descrição do processo de construção da produção e sua relação com os objetivos iniciais propostos;

● Coerência e alinhamento entre os processos de criação artística e seus efeitos para Saúde Coletiva;

● Relevância, aprendizado e análise crítica para o campo da Saúde Coletiva (contribuição aos saberes existentes).

 

Para Resumos de Produção Técnica
● Organização e clareza de exposição dos objetivos;

● Qualidade da descrição do processo de construção dos produtos técnicos elencados e sua relação com os objetivos iniciais propostos;

● Apresentação dos resultados articulados com a justificativa inicial;

● Coerência e alinhamento entre a produção técnica descrita e seus impactos para Saúde Coletiva;

● Relevância, transferência de conhecimento e análise crítica para o campo da Saúde Coletiva (contribuição aos saberes existentes).

 

Observações:
Resumos que não cumpram com as exigências descritas não serão aceitos. Resultados com afirmações como “resultados serão apresentados” e ou “dados serão analisados” não serão considerados. A modalidade de apresentação será decidida pela Comissão Científica, de acordo com os critérios de avaliação. Tendo em vista as etapas necessárias para a organização do congresso, o resultado da avaliação dos trabalhos não será passível de recurso. A partir de 23 de setembro de 2025, a Comissão Organizadora comunicará aos autores a data, o horário e o local para apresentação dos trabalhos aprovados. O número de trabalhos aprovados será definido de acordo com os critérios da Comissão Científica, considerando a adequação ao tempo e aos espaços disponíveis para a realização do congresso.

 

Os resumos recebidos serão publicados nos Anais do Congresso sem edição. Por isso, reforçamos a importância da revisão ortográfica e gramatical no preparo dos mesmos. No mesmo sentido, devem ser observadas as orientações referentes ao padrão para preenchimento do título, do(s) nome(s) de autor(es) e do resumo.



7. DATAS E PRAZOS IMPORTANTES

● Data limite para envio de resumos: 09/06/2025

● Divulgação do resultado da avaliação: A partir de 04/07/2025

● Prazo para mudança de autor responsável: até 20/08/2025

● Prazo para pagamento da taxa de inscrição para autores responsáveis: até 20/08/2025

● Divulgação do dia e horário de apresentação dos trabalhos: A partir de 23/09/2025



8. MODALIDADES DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS NO CONGRESSO

Há três modalidades de apresentação:

1. Comunicação Oral

2. Comunicação Oral Curta

3. Outras linguagens (teatro, vídeo, performance e outros)

 

Os trabalhos aprovados nas quatro categorias existentes (Relato de Pesquisa, Relato de Experiência, Produção Artística e Produção Técnica) poderão ser apresentados em três modalidades:

 

8.1. Comunicação Oral - Os trabalhos aprovados nesta modalidade serão apresentados em sessões temáticas de Comunicação Coordenada, com duração de 90 minutos e 6 trabalhos por sessão. Cada trabalho terá 10 minutos para apresentação, podendo utilizar apresentação de slides. Após as apresentações, haverá debate com os/as respectivos autores/as, mediado por um/a coordenador/a, a ser designado pela Comissão Científica.

 

8.2. Comunicação Oral Curta - Os trabalhos aprovados nesta modalidade serão apresentados em sessões temáticas de Comunicação Coordenada, com duração de 90 minutos e 10 a 12 trabalhos por sessão. Cada trabalho terá 5 minutos para apresentação, podendo utilizar pôster eletrônico. Após as apresentações, haverá debate com os/as respectivos autores/as, mediado por um/a coordenador/a, a ser designado pela Comissão Científica.

 

8.3. Outras linguagens - Esta modalidade é destinada à apresentações que formulem e empreguem linguagens artísticas e culturais, menos convencionais no campo científico e dos serviços de saúde. Cada sessão terá duração de 90 minutos com cinco ou seis trabalhos por sessão. Cada trabalho terá de 10 a 15 minutos para a apresentação. Ao final, haverá 15 a 30 minutos de debate e discussão. Os trabalhos deverão ser apresentados em um dos diferentes formatos como descrito abaixo. a) Artes visuais/Filmes, documentários, vídeos: ficha técnica, sinopse e link da plataforma de acesso livre (YouTube, Vimeo ou congênere) ou de drive. A apresentação (na íntegra ou trailer) não deve ultrapassar 15 minutos. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo. b) Artes visuais/Fotografias: ficha técnica, resumo e fotografias. Os ensaios fotográficos poderão ter de 05 (cinco) a 10 (dez) fotografias, de autoria do(a) proponente. As imagens devem ser enviadas por link de drive ou plataformas digitais de acesso livre (como issuu, por exemplo), com qualidade superior a 1M e 300dpi. Devem ser enviadas com nomenclatura que indique a ordem para a exposição. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo. c) Artes visuais/Desenhos, ilustrações, gravuras, pinturas: ficha técnica, resumo e imagens em formato digital. Poderão ter de 05 (cinco) a 10 (dez) imagens de autoria do/a proponente. As imagens devem ser enviadas por link de drive ou plataformas digitais de acesso livre (como issuu, por exemplo), com qualidade superior a 1M e 300dpi. Devem apresentar nomenclatura que indique a ordem de exposição. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo. d) Artes cênicas e literatura/Teatro, Sarau, Cordel: ficha técnica, resumo, podendo conter link de gravação ou fotografias da apresentação, link que deve estar hospedado online em plataformas como YouTube, Vimeo ou congêneres de acesso livre. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo. e) Expressão vocal, instrumental, musical: ficha técnica, resumo, com link da plataforma de áudio, ou link de gravação ou fotografias da apresentação, link que deve estar hospedado online em plataformas como YouTube, Vimeo ou congêneres de acesso livre. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo. f) Corpo/dança: ficha técnica, resumo, com link de gravação ou fotografias da apresentação, link que deve estar hospedado online em plataformas como YouTube, Vimeo ou congêneres de acesso livre. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo. g) Podcast: ficha técnica, resumo, com link da plataforma de áudio, ou link de gravação ou fotografias da apresentação, link que deve estar hospedado online em plataformas como YouTube, Vimeo ou congêneres de acesso livre. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo. h) Carta de Memórias: uma linguagem para propiciar espaço para aquelas e aqueles que desejem memorializar experiências de saúde/adoecimento, práticas de cuidado e de gestão embebidas nos saberes comuns e cotidianos. É desejável que seus autores/as possam ressaltar a intersecção entre tempos históricos, onde as desigualdades são friccionadas por movimentos de luta, em ambientes muitas vezes áridos, onde o ponto de partida e ponto de chegada são o oferecimento de práticas de saúde no encontro com afetos e dissonâncias. As propostas podem ser digitais ou manuscritas. Caso seja manuscrita, deve ser digitalizada. As cartas podem ter no máximo duas páginas e devem ser compartilhadas no resumo por meio de um link onde estão hospedadas. Os/As autores/as devem submeter suas propostas de cartas de memórias, escolhendo o tema/eixo e a modalidade de apresentação Carta de Memórias.



9. CERTIFICADOS E PUBLICAÇÃO NOS ANAIS

● Será disponibilizado online (na área restrita do autor responsável pelo resumo) apenas um certificado por trabalho aprovado, no qual constarão os nomes de todos/as os/as autores/as e coautores/as.

● Certificados de participação serão disponibilizados online (na área restrita) sete dias após o evento. O participante deverá acessar a sua área restrita, utilizando o seu login e a sua senha.

● Certificados de apresentação de trabalho nas diferentes modalidades serão disponibilizados online, no site do congresso, até sete dias após o evento, na área restrita do/a autor/a responsável pelo trabalho.

● Os anais serão disponibilizados no site do congresso até 90 dias após o evento.

● Apenas os trabalhos aprovados, apresentados durante o congresso e com presença do/a autor/a responsável farão parte da publicação dos anais



10. INSTRUÇÕES PARA ENVIO DE RESUMOS

Para submeter trabalhos ao processo de avaliação, você deverá acessar o menu restrito "Meus Trabalhos". Caso você não esteja visualizando este menu, é porque ainda não foi reconhecido pelo sistema. Neste caso, proceda conforme as seguintes instruções:

 

• Novo usuário
Se você ainda não fez sua inscrição no evento, acesse o menu "Inscrições" e preencha o formulário ao final da página. Lembre-se de ler atentamente as informações contidas nesta página antes de proceder com o cadastro. Ao finalizar o envio do formulário, acesse sua área restrita para que você encontre o menu "Meus Trabalhos", mencionado acima. Para cadastrar-se, clique aqui.

 

• Usuário já cadastrado

Se você já efetuou sua inscrição, basta acessar sua área restrita, informando o login e a senha correspondentes. O login e a senha foram preenchidos por você no momento da inscrição. Caso tenha se esquecido de seus dados de acesso, clique no botão "Lembrar senha".

 

Quando for concluída a submissão do resumo, imediatamente, você receberá uma mensagem, informando que ele foi enviado com sucesso. Caso não receba a mensagem, entre em contato com a Secretaria do evento através do e-mail trabalhos@saudecoletiva.org.br

 

Antes do envio de seu resumo, faça uma revisão detalhada do texto que será submetido para avaliação. Até o dia 09/06/2025 será permitida a edição do resumo. Para isso, basta acessar a sua área restrita, e, na seção “MEUS TRABALHOS”, clicar no título do trabalho.

 

Após o dia 09/06/2025, não será possível editar o conteúdo enviado, incluindo autoria e conteúdo (título e resumo).


Realização: