Programa - Comunicação Oral - CO14.1 - Diversos aspectos relacionados à vida da pessoa idosa: da epidemiologia a política
30 DE NOVEMBRO | DOMINGO
15:00 - 16:30
ADIPOSIDADE EM IDOSOS COMUNITÁRIOS BRASILEIROS: EVIDÊNCIAS DO ELSI-BRASIL
Comunicação Oral
Nunes, D. J. M. M.1, Pereira, L. G.1, Oliveira, M. X.1, Simões, T. C.2, Moreira, S. M.3, Ygnatios, N. T. M.4, Lima-Costa, M. F.3, Danielewicz, A. L.5, Avelar, N. C. P.6, Nunes, F. P.7
1 UFVJM
2 Fiocruz Minas
3 UFMG - Fiocruz Minas
4 UFMG
5 UFSC
6 UFVJM, UFSC
7 FINOM
Apresentação/Introdução
A obesidade em idosos pode associar-se com a presença de doenças crônicas não transmissíveis. O índice de massa corporal (IMC), amplamente utilizado, pode não ser adequado para idosos devido às alterações fisiológicas do envelhecimento, como a redistribuição da gordura corporal, redução da estatura e massa muscular. Por isso, considerar medidas complementares pode ser importante nessa população.
Objetivos
Verificar a prevalência de excesso de adiposidade com uso de diferentes indicadores antropométricos em idosos brasileiros comunitários.
Metodologia
Estudo transversal realizado com dados de 6929 idosos (≥60 anos) participantes da segunda onda do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). A adiposidade foi avaliada por meio de quatro indicadores: IMC ≥ 30 kg/m²; Circunferência da Cintura (CC) (> 88 cm para mulheres e > 102 cm para homens); Relação cintura-quadril (RCQ) (> 0,85 para mulheres e > 0,9 para homens) e Relação cintura-estatura (RCE) (> 0,5).
Resultados
A frequência de excesso de adiposidade foi de 28,6% (IC95% 26,4-30,9), 52,7% (IC95% 49,8-55,6), 84% (IC95% 81,8-85,9) e 88,9% (IC95% 86,8-90,7), com o uso do IMC, CC, RCQ e RCE, respectivamente. Considerando a amostra complexa do ELSI-BRASIL.
Conclusões/Considerações
O menor excesso de adiposidade foi obtido com o uso do IMC e o maior com o uso do RCE. O uso do IMC pode indicar uma subestimação da adiposidade corporal, especialmente da gordura central. Os achados deste estudo reforçam a necessidade de considerar medidas alternativas ou complementares ao IMC na avaliação do excesso de adiposidade, sobretudo em contextos clínicos e epidemiológicos voltados à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.
RISCO DE MORTALIDADE GERAL ASSOCIADO À QUEDA, QUEDA RECORRENTE E QUEDA GRAVE EM ADULTOS MAIS VELHOS: ELSI-BRASIL, 2015–2021
Comunicação Oral
Fonseca, M. L. M.1, Torres, J. L.1, Abreu, M. N.2, Moreira, B. S.3, Lima-Costa, M. F.3, Machado, E. L.1
1 Universidade Federal de Minas Gerais; Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento (NESPE)
2 Universidade Federal de Minas Gerais
3 Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento (NESPE)
Apresentação/Introdução
As quedas representam um grande problema de saúde pública mundialmente, tratando-se da principal causa de lesões na população idosa. Quedas recorrentes e quedas graves, especialmente que envolvam fratura de fêmur, estão associadas a maior risco de morte. Além da mortalidade específica por quedas, tais eventos podem resultar em desfechos que elevam o risco de mortalidade geral entre pessoas idosas.
Objetivos
Estimar o risco de mortalidade por todas as causas em brasileiros com 50 anos ou mais associado ao histórico de queda, à queda recorrente e à queda grave.
Metodologia
Trata-se de estudo de coorte com dados da onda 1 (2015-2016) do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), que é nacionalmente representativo de adultos mais velhos com 50 anos ou mais, totalizando 9412 participantes, vinculados ao Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). A variável dependente foi o tempo até o óbito e a variável independente, o histórico de queda nos últimos 12 meses (qualquer queda; queda recorrente – duas ou mais quedas; e queda grave – com fratura), por autorrelato. As variáveis de ajuste foram sexo, idade, escolaridade, diabetes, medicamentos e fragilidade. A análise estatística baseou-se em modelos de Regressão de Cox uni e multivariados.
Resultados
A prevalência de quedas foi de 22,4%; de queda recorrente, 11,2%; e de queda grave, 1,6%. A taxa de mortalidade na amostra total foi de 9,3%, sendo 8,5% entre os não caidores; 11,8% entre os caidores (p=0,0002); 8,6% entre os não caidores recorrentes e 14,1% entre os caidores recorrentes (p=0,0000). No modelo de Cox bruto, o histórico de queda aumentou o risco de morte em 1,41 vezes (IC95%=1,17–1,69) e o de queda recorrente em 1,68 vezes (IC95%=1,43-1,99). Não houve associação significativa entre queda grave e mortalidade (HR=1,54; IC95%=0,97-2,43). Na análise multivariada, o ajuste para fragilidade fez com que as associações encontradas perdessem significância nos três modelos.
Conclusões/Considerações
Esse estudo identificou uma associação inicial entre histórico de queda e de queda recorrente com mortalidade em adultos mais velhos brasileiros. No entanto, ao ajustar para a fragilidade, há perda de significância estatística. Novas análises em estudos longitudinais devem investigar a relação temporal entre fragilidade, quedas e mortalidade, a fim de direcionar melhor as ações de prevenção em saúde pública.
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE DESAFIOS, AVANÇOS E NECESSIDADES NO CONTEXTO DO SUS
Comunicação Oral
Silva, V. A. A.1, Assis, M. A. B.2, Pinheiro, I. H. S.1
1 UEPA
2 IFPA
Apresentação/Introdução
O envelhecimento populacional no Brasil acentua desafios na atenção à saúde da pessoa idosa. A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) propõe ações voltadas à promoção, prevenção, reabilitação e assistência integral, sendo essencial avaliá-la criticamente diante das desigualdades sociais e do atual cenário demográfico.
Objetivos
Analisar, por meio de revisão de literatura, a efetividade, os avanços e os principais desafios da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) no contexto do SUS.
Metodologia
Trata-se de uma revisão de literatura de caráter qualitativo, baseada em publicações científicas acessadas em bases eletrônicas como SciELO, LILACS e Google Acadêmico. Os critérios de seleção incluíram recorte temporal entre 2016 e 2023, enfoque direto sobre a PNSPI e discussões relacionadas ao envelhecimento populacional, acesso à saúde, atenção básica e gestão em saúde. Foram utilizados estudos com abordagens críticas sobre políticas públicas, desigualdades sociais e estratégias intersetoriais para a atenção à saúde da população idosa.
Resultados
A literatura revisada revelou avanços com a institucionalização da PNSPI, como maior visibilidade das necessidades da população idosa e inclusão de ações na atenção básica. Contudo, persistem desafios como a escassez de profissionais capacitados, dificuldades no acesso aos serviços, ausência de ações específicas e baixa integração intersetorial. Há também deficiências no cuidado odontológico e na abordagem preventiva de doenças crônicas. Observa-se ainda uma lacuna de publicações recentes, o que limita a avaliação contínua e atualizada da efetividade da política.
Conclusões/Considerações
A PNSPI é fundamental para a organização da atenção à saúde da pessoa idosa no SUS, mas ainda enfrenta entraves estruturais e operacionais. Investimentos em capacitação profissional, ampliação do acesso, produção científica e políticas integradas são essenciais para assegurar o envelhecimento com qualidade de vida.
LITERACIA EM IDADISMO ESTRUTURAL: CURSO SOBRE DISCRIMINAÇÃO POR IDADE E SEUS IMPACTOS
Comunicação Oral
Romero, D.1, Andrade, N1
1 FIOCRUZ
Período de Realização
2022 a 2026: desenvolvimento e implementação dos módulos educacionais digitais.
Objeto da produção
Curso digital para profissionais e gestores do SUS visando o combate ao idadismo no cuidado à população idosa.
Objetivos
Apresentar formação sobre idadismo para promover equidade no cuidado em saúde, valorizando a diversidade do envelhecimento, os direitos sociais e o papel do SUS na construção de uma sociedade inclusiva para todas as idades.
Descrição da produção
Desenvolvimento de cinco módulos digitais autoinstrucionais, com recursos visuais, relatos, caixas de reflexão, glossário e materiais de apoio. Conteúdos baseados em pesquisa bibliográfica, análise crítica de políticas públicas e experiências práticas em saúde, assistência e educação. Abordam tipos de idadismo, negação de direitos, papel do SUS, interseccionalidade e estratégias educativas e políticas para enfrentamento.
Resultados
O curso desconstrói a visão negativa do envelhecimento e evidencia o idadismo nos serviços de saúde, afetando especialmente mulheres, negras, deficientes e pobres. Propõe estratégias como linguagem respeitosa, cuidado centrado na pessoa e valorização da diversidade das velhices. Destaca o idadismo como marcador social da saúde e o impacto da pandemia ao expor preconceitos.
Análise crítica e impactos da produção
A formação amplia a compreensão do idadismo como problema estrutural, não apenas individual. Ao incluir a interseccionalidade, fortalece políticas inclusivas e práticas de cuidado que respeitam diferenças sociais. Contribui para transformar o SUS em espaço de equidade e dignidade para pessoas idosas, promovendo mudanças culturais e institucionais no enfrentamento ao preconceito etário.
Considerações finais
Enfrentar o idadismo exige ações concretas nas práticas, políticas e formação profissional. O SUS, com seus princípios, é fundamental para essa transformação. Investir em educação crítica fortalece o cuidado que valoriza a diversidade das velhices e assegura a dignidade em todas as fases da vida, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva para todas as idades.
PREVENÇÃO DE QUEDAS NA APS: PROMOÇÃO DA SAÚDE E CUIDADO INTEGRAL À PESSOA IDOSA NO TERRITÓRIO
Comunicação Oral
Medeiros, J.P.1, Spínola, A.L.P.1, Leite, C.M.1, Silva, G.S.1
1 Prefeitura Municipal de Sorocaba
Período de Realização
Realizado nos meses de maio, junho e julho de 2024.
Objeto da experiência
Grupo na Atenção Primária à Saúde (APS) para prevenção de quedas em idosos, visando promoção da saúde, autonomia e cuidado integral no território.
Objetivos
Relatar a experiência na condução de um grupo para prevenção de quedas na APS, visando promover saúde, fortalecer autonomia, prevenir agravos e contribuir para o cuidado integral da pessoa idosa no território.
Descrição da experiência
Após análise do território, identificou-se a demanda de idosos, muitos com risco de quedas. Criou-se um grupo fechado, iniciando com triagem (anamnese, TUG e FES-I). As intervenções incluíram rodas de conversa sobre riscos, prevenção, calçados seguros e realização de exercícios físicos voltados à força, equilíbrio e propriocepção. Os encontros foram semanais, conduzidos por residentes, fortalecendo vínculos, autonomia e práticas de promoção da saúde.
Resultados
Observou-se redução da preocupação a respeito do medo de cair, melhora do equilíbrio, mobilidade e autopercepção funcional. Além de fortalecer vínculos comunitários, aumentar a adesão às ações da USF e ampliar a corresponsabilização no cuidado. Também permitiu identificar vulnerabilidades sociais, inseguranças no domicílio e agravos clínicos, reforçando o papel da APS no cuidado integral da pessoa idosa.
Aprendizado e análise crítica
A experiência evidencia que o envelhecimento é atravessado por desigualdades que comprometem a saúde e a autonomia. O trabalho na APS é fundamental para combater o idadismo, promover equidade e fortalecer o cuidado coletivo. Entretanto, ainda existem desafios como barreiras de acesso e limitações estruturais, reforçando a urgência de políticas que valorizem a APS e o trabalho multiprofissional.
Conclusões e/ou Recomendações
A experiência reforça que práticas coletivas na APS são fundamentais frente aos desafios do envelhecimento. O grupo contribuiu para prevenir quedas, fortalecer autonomia e promover cuidado integral. Recomenda-se a expansão e valorização dessas ações, com investimento em infraestrutura, equipe multiprofissional e articulação intra e intersetorial, garantindo envelhecimento digno e saudável no território.
GRUPO FELIZ IDADE: A ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NO CUIDADO INTEGRAL À SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA ASSISTIDA POR UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA/ES
Comunicação Oral
Santos, J. S.1, Castro, C. R. S.2, Mendonça, G. V.1, Costa, L. R. O.1, Simões, L. M.1, Lourenço, M. G. V.3, Nagibo, R. C.1, Teixeira, R. S. M.1
1 ICEPi
2 UFBA
3 UFAL
Período de Realização
A experiência teve início em abril de 2023 e segue até o presente momento
Objeto da experiência
Promoção à saúde integral da população idosa que faz parte do grupo temático intitulado FELIZ IDADE
Objetivos
Descrever as ações desenvolvidas pelos residentes multiprofissionais em saúde da família e a equipe eMulti em um grupo temático que promove o cuidado integral à saúde da população idosa, propondo a prevenção de agravos a saúde, o fortalecimento de vínculos, e a autonomia das pessoas idosas
Descrição da experiência
O Grupo FELIZ IDADE foi criado em abril de 2023 na Unidade de Saúde da Família Divino Espírito Santo - Dr. Geraldo Pires, após identificar que agravos como: sofrimento mental, isolamento social, sedentarismo e a descompensação de doenças sistêmicas eram os mais frequentes na população idosa adscrita. Assim, o grupo surgiu como proposta de cuidado coletivo, promovendo um espaço de socialização, onde são feitas ações de educação em saúde, atividades para estimulação cognitiva e exercícios físicos
Resultados
Atualmente, há dois grupos funcionando duas horas por semana na Unidade de Saúde, totalizando 53 pessoas idosas participantes. Observou-se melhora das condições sistêmicas de saúde, aumento na adesão ao cuidado, maior autonomia para desenvolver atividades cotidianas e fortalecimento dos vínculos sociais e familiares. O grupo também proporcionou o trabalho multiprofissional em equipe, a resolutividade das demandas e a valorização da atenção à saúde da pessoa idosa na Atenção Primária à Saúde
Aprendizado e análise crítica
A experiência reforçou a importância das práticas coletivas na promoção da saúde e destacou o potencial terapêutico dos grupos temáticos e da criação dos vínculos, como preconiza a Política Nacional de Atenção Básica, além de promover a autonomia da população idosa assistida. Ademais, a integração entre profissionais residentes da saúde e equipe eMulti fortaleceu a integralidade e a longitudinalidade do cuidado, que são pilares importantes para a Estratégia Saúde da Família
Conclusões e/ou Recomendações
A experiência com o grupo FELIZ IDADE demonstrou a importância dos grupos temáticos no cuidado coletivo e multiprofissional da população idosa assistida pela Atenção Primária, evidenciando a consonância entre as ações desenvolvidas e os objetivos sugeridos pela Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Assim, recomenda-se a replicação da estratégia, buscando fortalecer a autonomia, a criação de vínculos e a prevenção de agravos de doenças
SEXUALIDADE NO ENVELHECER: TEMPESTADES, RECONHECIMENTO E CAMINHOS POSSÍVEIS
Comunicação Oral
Frois, M. F.1, DUTRA, M.2, Bonomo, L. F.3, Cerqueira-Santos, S.2
1 Fisioterapeuta Especialista em Saúde da Família. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Secretaria Municipal de Saúde de Governador Valadares - RMSF/SMS/GV
2 Grupo de Estudos Interdisciplinar em Cuidado Farmacêutico, Universidade Federal de Juiz de Fora campus Governador Valadares
3 Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde), Universidade Federal de Juiz de Fora campus Governador Valadares
Apresentação/Introdução
Com o crescimento da população idosa no Brasil, torna-se urgente refletir sobre a velhice e seus atravessamentos, como a sexualidade. Essa dimensão, marcada por tabus e fatores biopsicossocioculturais, segue sendo uma questão sensível e fortemente negligenciada pela sociedade e pelo poder público, sendo raramente percebida e acolhida como parte da vida de um grupo social sexualmente ativo.
Objetivos
Compreender as percepções da pessoa idosa frente à sua sexualidade, bem como entender os principais desafios enfrentados em expressá-la.
Metodologia
Trata-se de estudo descritivo, com abordagem qualitativa, guiado pelas diretrizes do Consolidated Criteria for Reporting Qualitative Research (COREQ). Foi realizado em 11 unidades de saúde da cidade de Governador Valadares com pessoas idosas participantes de Grupos Operativos. Conduziram-se entrevistas individuais semiestruturadas, de agosto a setembro de 2024. As entrevistas foram gravadas em áudio e transcritas para análise. A análise dos dados seguiu a técnica de análise de conteúdo temática de Bardin, realizada por dois pesquisadores de forma independente e, posteriormente, colaborativa. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da universidade sob nº CAAE: 78889124.9.0000.5147.
Resultados
Foram entrevistadas 17 pessoas idosas, sendo 14 mulheres e 3 homens cisgênero, com média de idade de 68,7 anos. Emergiram das entrevistas três categorias e subcategorias relacionadas. Sobre a sexualidade na velhice, destacaram-se as tempestades enfrentadas, como cansaço, expectativas da família e sociedade, silenciamento dos desejos e negligenciamento. Para a reconexão e enfrentamento das vulnerabilidades, foram relatados o reconhecimento do valor e cultivo do sexo no envelhecimento. Entre as estratégias para reafirmar as necessidades em saúde da sexualidade da pessoa idosa foram apontadas a criação de espaços de diálogo, comunicação e acolhimento pelos profissionais de saúde.
Conclusões/Considerações
A velhice atrelada à sexualidade exige a (des)construção do idadismo e de estigmas. A sexualidade é viva, íntima e sentida em qualquer ciclo da vida, ainda que silenciada pelo querer social. Logo, respeitá-la e ampará-la é dever não apenas das políticas públicas, mas de uma consciência social coletiva que compreenda que a sexualidade é um direito humano, que não se aposenta com a idade, mas exige respeito, voz e visibilidade.