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Terça-feira, 00 de de 0000 | ||
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Mesa Redonda MR02.01 - A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E SISTEMAS ALIMENTARES INDÍGENAS NO BRASIL Mesa Redonda
MR02.01 - A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E SISTEMAS ALIMENTARES INDÍGENAS NO BRASIL |
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Mesa Redonda MR02.02 - TRANSFORMANDO O AMBIENTE ALIMENTAR NAS ESCOLAS BRASILEIRAS: EVIDÊNCIAS, POLÍTICAS E PRÁTICAS PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL Mesa Redonda
MR02.02 - TRANSFORMANDO O AMBIENTE ALIMENTAR NAS ESCOLAS BRASILEIRAS: EVIDÊNCIAS, POLÍTICAS E PRÁTICAS PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL |
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Mesa Redonda MR02.03 - (IN)SEGURANÇA ALIMENTAR E SANITÁRIA: DESAFIOS PARA A SAÚDE E O MEIO AMBIENTE Mesa Redonda
MR02.03 - (IN)SEGURANÇA ALIMENTAR E SANITÁRIA: DESAFIOS PARA A SAÚDE E O MEIO AMBIENTE |
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![]() OF-182 - PAPEL DOS INFLUENCIADORES NO DEBATE DA SAÚDE PÚBLICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Oficina - Pré-Congresso
OF-182 - PAPEL DOS INFLUENCIADORES NO DEBATE DA SAÚDE PÚBLICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Viviane da Rosa Tavares Coordenador(a): Viviane da Rosa Tavares Ementa: A oficina de influenciadores e saúde pública se faz necessária diante do impacto crescente das redes sociais na formação de opiniões e comportamentos da população. Influenciadores digitais, devido à sua vasta audiência e capacidade de engajamento, desempenham um papel crucial na disseminação de informações sobre saúde, podendo tanto promover práticas saudáveis quanto propagar desinformação. Este fenômeno destaca a importância de integrar os influenciadores ao debate sobre políticas públicas de saúde, criando uma comunicação mais eficaz e responsável. Entretanto, os desafios são significativos. O principal deles é garantir que os influenciadores compartilhem informações precisas e baseadas em evidências científicas. A velocidade da disseminação de conteúdos nas redes sociais torna o controle e a verificação de informações um grande desafio para as autoridades sanitárias, que frequentemente se veem em desvantagem frente à capacidade de alcance dos influenciadores. Além disso, os influenciadores precisam lidar com políticas de conflitos de interesse que podem surgir quando influenciadores são patrocinados por empresas do setor privado. Patrocínios de marcas de medicamentos, produtos alimentícios, produtos ultraprocessados ou tratamentos de saúde podem comprometer a imparcialidade das mensagens transmitidas, gerando um conflito entre a promoção de produtos e a promoção da saúde pública. A transparência sobre os interesses comerciais dos influenciadores é essencial para garantir a ética nas campanhas de saúde pública e evitar a manipulação da audiência em benefício de interesses privados. Portanto, uma oficina sobre influenciadores e saúde pública se justifica pela necessidade de fortalecer a educação digital dos influenciadores, para levantar o debate e trazer questões sobre como trabalhar com novas mídias sem perder a credibilidade de conteúdo. A oficina pode abordar a importância da ética digital, da verificação de fontes e do alinhamento com políticas públicas, além de promover a discussão sobre os riscos e benefícios de diferentes parcerias. A criação de diretrizes claras sobre o papel dos influenciadores são essenciais para um ambiente saudável e confiável nas redes sociais. |
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![]() MC05.17 - REGULAÇÃO PRODUTORA DE CUIDADO NO SUS *CONSIDERAR ESTE Curso - Pré-Congresso
MC05.17 - REGULAÇÃO PRODUTORA DE CUIDADO NO SUS *CONSIDERAR ESTE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O curso tem o objetivo de atualizar os profissionais e pesquisadores do tema, na construção coletiva de aprendizagem, no sentido da mudança de paradigma da regulação em saúde no SUS, na melhoria do Sistema Único de Saúde e na produção do conhecimento em PPG. A regulação em saúde se assenta em três dimensões estratégicas de regulação do sistema, da atenção e do acesso. È um importante instrumento técnico político de gestão no sentido de regular o mercado para a garantia do interesse público. A regulação publica do SUS exige de todos os atores do SUS uma aposta civilizatória na garantia do acesso e da qualidade dos serviços de saúde para todos os Brasileiros, com universalidade, equidade e integralidade. A estruturação de uma Política Nacional de Atenção Especializada no SUS nos movimenta para a construção de um novo paradigma no processo regulatório assistencial: se aproximar da vida das pessoas e desnaturalizar a fila como um lugar de não cuidado. Nesse sentido, identifica-se a importância de analisar a implementação da política nacional de regulação do SUS, suas barreiras e facilitadores, no sentido de avançar na garantia do tempo oportuno de acesso à atenção especializada. Serão analisadas algumas linhas d cuidado nesse sentido, particularmente a traçadora da atenção oncológica. Serão discutidos em grupos as barreiras e facilitadores para garantia do tempo oportuno na regulação em saúde; navegadores, mapas do cuidado e arranjos tecnológicos de regulação em saúde; e qualificação e monitoramento das listas de espera e a organização de núcleos de regulação da atenção e de cuidado. Coordenado por Marilia Louvison (FSP USP) e Karina Calife (FSP USP, Faculdade de Ciencias Medicas da Santa Casa de São Paulo e SES SP), contara com a participação de Elaine Giannotti (COSEMS SP e UNIFESP) e os pesquisadores do Projeto de Pesquisa FAPESP no tema: Mariana Freire (FSP USP e Emory University), Ana Ligia Meira Passos (Faculdade de Ciencias Medicas da Santa Casa de São Paulo e Faculdade Sirio Libanes) e Daniele Guerra (SES/SP). |
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![]() MC10.03 - CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA AÇÃO:SULEAR INSURGENTE E SABERES ANCESTRAIS Curso - Pré-Congresso
MC10.03 - CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA AÇÃO:SULEAR INSURGENTE E SABERES ANCESTRAIS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Resumo: A pesquisa-ação no contexto da educação popular em saúde emerge das necessidades das comunidades, da visibilidade e reconhecimento dos saberes que emergem destes territórios. Importante reconhecer a diversidade cultural, racionalidades plurais e epistemologias na Saúde Coletiva com o lugar de fala das comunidades que assumem seu protagonismo e desvelam toda forma de subalternização do ser, do saber e do poder. E a educação popular em saúde aponta possibilidades para este diálogo e reconhecimento da produção de ciência por estas pessoas e são elas que nos autorizam ou não a imersão em seus saberes e fazeres. O objetivo do minicurso é identificar, conhecer e compartilhar os diferentes modos de produção e cuidado em saúde com a pesquisa-ação, a partir das necessidades dos territórios, as racionalidades plurais e as epistemologias do sul. Justificativa: A subalternização dos conhecimentos ancestrais das comunidades tradicionais, das populações assentadas, indígenas e quilombolas ainda é uma realidade na produção acadêmica. Identificamos a frágil participação destas pessoas nas coautorias das pesquisas realizadas em seus espaços de vida e sem o lugar de fala protagonizado pelas mesmas. Outra questão que suscita em nós muitas reflexões é a apropriação indevida destes conhecimentos sem o reconhecimento das pessoas participantes também como autores das pesquisas. E o grande desafio neste campo se apresenta na não participação dos sujeitos das comunidades nas bancas de defesa em que se fala de suas realidades. Como também a ausência de clareza quanto à contribuição destas pesquisas para estas populações. Nesta perspectiva realizaremos uma roda de conversa com as pessoas participantes, camponesas assentadas que compartilharão seus saberes e fazeres no cuidado e produção de saúde, os desafios nos processos de inclusão destes cuidados na atenção primaria a saúde e as possibilidades de uma pesquisa-ação que emerge desde a proposta inicial da realidade concreta em que todas as pessoas participantes são pesquisadores/as, e as possibilidades de ações transformadoras contra hegemônicas na produção do conhecimento. Ao final, construiremos algumas palavras-chave que visibilizam os aprendizados compartilhados na experiência do mini curso para cada participante com todas as falas e as necessidades apontadas pela pluralidade epistemológica dos territórios. |
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MC14.08 - MINICURSO DE POWERBI APLICADO A VIGILÂNCIA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: Capacitar estudantes e profissionais da saúde pública para o uso do Power BI como ferramenta de apoio à análise de dados epidemiológicos, com foco no monitoramento de agravos de notificação. O minicurso buscará desenvolver habilidades práticas no uso da plataforma, permitindo que os participantes integrem diferentes bases de dados, criem dashboards interativos e visualizem dinamicamente indicadores relevantes, facilitando a comunicação das informações em saúde. Justificativa: O monitoramento qualificado dos agravos de notificação é fundamental para o planejamento de ações de vigilância, prevenção e controle no âmbito do SUS. Embora haja crescente produção de dados nos serviços de saúde, muitas equipes ainda enfrentam dificuldades em transformar essas informações em análises úteis para o planejamento e a tomada de decisão. O uso de ferramentas digitais como o Power BI representa uma estratégia importante para fortalecer a análise e disseminação de informações em saúde, tornando os processos mais eficientes, acessíveis e compreensíveis para diferentes públicos. A proposta se insere no eixo "Informação, Comunicação e Saúde Digital", ao promover o uso de tecnologias digitais no fortalecimento da vigilância em saúde, incentivando a produção e a difusão de informações de forma clara, visualmente atrativa e com foco em ações concretas nos territórios. Além disso, o curso contribui para a democratização do conhecimento e para a valorização do uso estratégico dos dados no cotidiano dos serviços de saúde, especialmente em nível local. |
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![]() MC09.07 - MINICURSO SOBRE O PROGRAMA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE E SEGURANÇA DA TRABALHADORA E DO TRABALHADOR DO SUS (PNAIST/SUS) Curso - Pré-Congresso
MC09.07 - MINICURSO SOBRE O PROGRAMA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE E SEGURANÇA DA TRABALHADORA E DO TRABALHADOR DO SUS (PNAIST/SUS) Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A atuação das trabalhadoras e dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) é essencial para a efetivação do direito à saúde no Brasil. Contudo, esses sujeitos vêm enfrentando condições laborais marcadas por riscos psicossociais, violências, adoecimento e desgaste físico e mental. Dados do SINAN revelam aumento expressivo das Doenças e Agravos Relacionados ao Trabalho (DART) no setor saúde, evidenciando a urgência da implementação de ações integradas de promoção da saúde e segurança no trabalho. O Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde e Segurança da Trabalhadora e do Trabalhador do SUS (PNAIST/SUS), instituído pelo Ministério da Saúde, surge como resposta a esse cenário crítico, propondo diretrizes que articulam promoção da saúde, prevenção de riscos, atenção integral e fortalecimento das relações de trabalho. Este minicurso visa contribuir com a formação dos profissionais do SUS, promovendo a apropriação dos fundamentos do PNAIST/SUS e favorecendo a implementação de práticas seguras e saudáveis nos ambientes de trabalho. Objetivo Geral: Qualificar profissionais do SUS para a implementação de estratégias de promoção da saúde e prevenção de riscos nos ambientes e processos de trabalho, conforme as diretrizes do PNAIST/SUS. Objetivos Específicos: Apresentar os fundamentos, diretrizes e objetivos do PNAIST/SUS. Discutir os principais riscos e agravos relacionados ao trabalho no SUS, com foco nos riscos psicossociais. Estimular a análise situacional do ambiente de trabalho como base para o planejamento de ações em saúde e segurança. Promover reflexões sobre a importância da escuta qualificada, participação social e valorização dos trabalhadores. Incentivar a adoção de práticas intersetoriais e estratégias de cuidado, como Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), rodas de conversa e projetos de qualidade de vida. Público-alvo: Trabalhadoras e trabalhadores do SUS de diferentes áreas, gestores, sindicatos, controle social e representantes da gestão do trabalho e profissionais de saúde ocupacional. |
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MC10.01 - AS DESIGUALDADES SOCIAIS E SEUS IMPACTOS NA PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE DE REFUGIADOS INDÍGENAS WARAO: IMPLICAÇÕES PARA SAÚDE COLETIVA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Os refugiados indígenas Warao, oriundos da Venezuela, enfrentam uma série de desafios que vão além da migração forçada, incluindo desigualdades sociais que impactam diretamente sua saúde e qualidade de vida. A vulnerabilidade dessa população é acentuada por fatores como a falta de acesso a serviços de saúde, discriminação e condições de vida precárias. Este mini curso visa epistemologicamente, explorar as complexas interações entre desigualdades sociais, sob a luz da interccionalidade, na produção do cuidado em saúde para os Warao, sublinhando a relevância de abordagens inclusivas que reconheçam a diversidade de suas crenças, cultura, valores e costumes sensíveis às suas necessidades. A saúde coletiva é um campo que favorece a compreensão das desigualdades sociais, especialmente em contextos de migração e refúgio. Os Warao, como grupo indígena, trazem consigo uma rica herança cultural que deve ser respeitada e integrada nas práticas de saúde. Ignorar as desigualdades sociais que afetam essa população pode resultar em cuidados inadequados e ineficazes, perpetuando ciclos de vulnerabilidade. Portanto, este mini curso será composto por provocações que encorajem gestores, profissionais de saúde e estudantes a desenvolverem práticas mais justas e inclusivas, promovendo a saúde integral dessa população, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa. Portanto, principal objetivo deste mini curso é analisar como as desigualdades sociais impactam a saúde dos refugiados indígenas Warao, no contexto urbano e discutir estratégias para melhorar a produção do cuidado em saúde. Especificamente, buscamos: 1. Identificar as principais desigualdades sociais enfrentadas pelos Warao em contextos urbanos. 2. Examinar quais as implicações dessas desigualdades na saúde física e mental da população Warao. 3. Sugerir intervenções que promovam a equidade no acesso aos serviços de saúde, respeitando a cultura e os saberes tradicionais dos Warao. |
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![]() OF-195 - AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA Oficina - Pré-Congresso
OF-195 - AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Sergio Rossi Ribeiro Coordenador(a): Sergio Rossi Ribeiro Eliane Ignotti Ementa: A oficina tem como objetivo discutir e aprofundar a compreensão sobre as diretrizes da metodologia de Avaliação de Risco à Saúde Humana (ARSH), desenvolvida pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Trata-se de uma adaptação da abordagem proposta pela Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR), ajustada à realidade brasileira e aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Os Estudos de ARSH têm como finalidade a identificação, caracterização e monitoramento da saúde de populações expostas a contaminantes químicos, sendo fundamentais para a Vigilância em Saúde Ambiental. A metodologia subsidia processos regulatórios, a definição de padrões de qualidade ambiental e a priorização de territórios que demandam ações de remediação. A oficina justifica-se pela necessidade de atualização da metodologia frente aos desafios contemporâneos, especialmente sua aplicabilidade em territórios de grande extensão e complexidade socioterritorial, como a bacia do Rio Doce, impactada pelo rompimento da barragem de Fundão em 2015. A extensão, diversidade e múltiplas formas de exposição a contaminantes exigem abordagens metodológicas flexíveis, territorializadas e intersetoriais. Além disso, destaca-se a importância de adequar a ARSH aos modos de vida, saberes e estratégias de cuidado de povos indígenas, comunidades quilombolas, povos de terreiro e outras populações e comunidades tradicionais, frequentemente invisibilizadas nas políticas públicas de saúde ambiental. |
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![]() OF-197 - OFICINA SALA DE SITUAÇÃO EM SAÚDE E CLIMA: ESTRATÉGIAS PARA A ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA NO SUS Oficina - Pré-Congresso
OF-197 - OFICINA SALA DE SITUAÇÃO EM SAÚDE E CLIMA: ESTRATÉGIAS PARA A ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA NO SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Agnes Soares Coordenador(a): Cristilene de Oliveira Delfino Pedro Fernandes Souza Neto Ementa: A oficina visa qualificar profissionais do SUS, pesquisadores, estudantes e movimentos sociais para o planejamento e operacionalização de Salas de Situação em Saúde com foco em mudanças climáticas. A atividade abordará conceitos fundamentais sobre clima e saúde, estrutura e componentes de uma sala de situação, estratégias de integração de dados climáticos, ambientais e epidemiológicos e metodologias de análise territorial. Será apresentada a experiência do Ministério da Saúde, seguidas de uma dinâmica prática de simulação de montagem de uma sala de situação. A proposta está alinhada ao tema central do congresso, promovendo a equidade e a justiça climática a partir da qualificação da gestão em saúde. |
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![]() OF-183 - PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DA REDE BRASIL DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E TRADUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SAÚDE À CIÊNCIA CIDADÃ: AÇÕES ESTRATÉGICAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA 2026. Oficina - Pré-Congresso
OF-183 - PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DA REDE BRASIL DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E TRADUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SAÚDE À CIÊNCIA CIDADÃ: AÇÕES ESTRATÉGICAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA 2026. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Angela de Oliveira Carneiro Coordenador(a): Angela de Oliveira Carneiro Ana Valeria Mendonça Ementa: A Rede BRASIL está em todas as Unidades Federativas e no Distrito Federal, envolve um leque de especialidades e setores, integrados desde 2020, por meio de Projetos de pesquisas Multicêntricos, de âmbito nacional, denominado Rede BRASIL de Gestão da Informação e Tradução do Conhecimento em Saúde à Ciência Cidadã: ações estratégicas de informação, educação e comunicação. Nesse sentido a oficina proposta tem como objetivo discutir o desenho de estratégias e linguagens comunicacionais e informacionais com abordagens efetivas e viáveis para melhorar o conhecimento público, conscientização e confiança nas medidas de prevenção e controle no enfrentamento a desinformação em saúde. Atualmente a Rede Brasil está desenvolvendo três projetos de pesquisa nas seguintes temáticas: Letramento em Saúde na APS; Desinformação em Saúde e Estratégias de Educomunicação para doenças de Eliminação como: filariose linfática, oncocercose, tracoma, geo-helmintíases e hanseníase. Como a desinformação em saúde é um dos graves problemas de saúde pública, torna-se fundamental compreender como a educação para as mídias pode ser empreendida por plataformas de amplo alcance, como são hoje as digitais, a partir de materiais cuidadosamente construídos para não só esclarecer o que é ou não um fato verídico, mas também oferecer protocolos de checagem da informação. A realização da oficina no Congresso da ABRASCO, busca unir redes em torno do combate a informações falsas, extremamente danosas, articulando a utilização de estratégias e ferramentas para educação, informação e comunicação em saúde, capazes de dialogar com a população, considerando as camadas sociais, diversidade étnica e cultural do nosso país. A dimensão técnica e política e a contribuição cientifica do congresso, permitirá ampliar a rede Brasil para outras instituições de Ensino e Pesquisa, e fortalecer a construção de estratégias de combate a desinformação em saúde. |
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![]() OF-181 - PRODUZIR CIÊNCIA NA AMAZÔNIA: DESAFIOS E CAMINHOS PARA A VISIBILIDADE DA PESQUISA EM SAÚDE PÚBLICA Oficina - Pré-Congresso
OF-181 - PRODUZIR CIÊNCIA NA AMAZÔNIA: DESAFIOS E CAMINHOS PARA A VISIBILIDADE DA PESQUISA EM SAÚDE PÚBLICA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Tatyellen Natasha da Costa Oliveira Coordenador(a): Tatyellen Natasha da Costa Oliveira Fernanda do Espirito Santo Sagica Ementa: A Amazônia representa um território estratégico para a saúde pública brasileira e global, dado seu perfil ecológico singular, sua diversidade sociocultural e os múltiplos desafios relacionados à vigilância de doenças, às mudanças ambientais e à garantia do direito à saúde. Produzir e divulgar conhecimento científico nessa região implica vencer obstáculos logísticos, institucionais, tecnológicos e políticos, que impactam diretamente a visibilidade da produção local e sua incorporação em políticas públicas Esta oficina tem como objetivo refletir criticamente sobre os desafios e as possibilidades da produção científica em saúde pública na Amazônia, a partir da experiência de pesquisadores do Instituto Evandro Chagas (IEC) e da equipe editorial da Revista Pan-Amazônica de Saúde. Serão convidados pesquisadores de diferentes áreas de atuação do Instituto Evandro Chagas para compartilhar suas experiências, resultados de pesquisas desenvolvidas na Amazônia, dificuldades enfrentadas no processo de produção e divulgação científica, além das estratégias adotadas para superar esses obstáculos. Entre os temas abordados, estão os desafios de infraestrutura e financiamento para a pesquisa na região; a relação com as populações locais e os aspectos éticos envolvidos na pesquisa em contextos socioculturais diversos; o papel da vigilância em saúde e da resposta a emergências como catalisadores da produção científica; a construção de redes colaborativas entre instituições amazônicas e centros de pesquisa de outras regiões; os caminhos percorridos para publicar em periódicos nacionais e internacionais. Além de contribuir com a formação crítica dos participantes, a oficina visa fortalecer redes de colaboração e ampliar o debate sobre a soberania científica na Amazônia. Ao reunir atores locais e participantes de diferentes regiões do país, busca-se fomentar o intercâmbio de saberes e reconhecer a produção científica regional como essencial para a agenda nacional de saúde coletiva. Justifica-se, portanto, como espaço estratégico para dar visibilidade à ciência feita em territórios historicamente marginalizados e promover uma discussão crítica sobre caminhos para uma ciência mais democrática, situada e comprometida com as realidades locais. |
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OF-171 - OFICINA DE DIÁLOGOS SOBRE FUTURO DO SUS : TEMPOS DE CRISES Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Wagner de Jesus Martins Coordenador(a): José Agenor Alvares Wagner de Jesus Martins Ementa: Objetivo: Refletir sobre os cenários possíveis para o SUS no horizonte de uma década. Justificativa: A crise epidemiológica provocada pela covid-19, levantou a questão a respeito da capacidade do SUS para antecipar situações impactantes. Fomos surpreendidos com uma violenta epidemia e um governo descomprometido com a saúde pública. O sistema estava despreparado e a rede não conseguiu dar a resposta que se acreditava ser possível. A atualidade é inegavelmente, a era das crises, a humanidade acelerou seus processos e a introdução de novas tecnologias tornou incerto os resultados possíveis, que de maneira geral, tem trazido consequências inesperadas. Diante dessa questão, O Núcleo de Inteligência de Futuro (NIF) da Fiocruz desenvolveu a Metodologia de Inteligência de Futuro (https://ifuturo.agora.fiocruz.br/) que possibilita a construção de cenários, de forma participativa, para a apoiar a tomada de decisão. O Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão) que reunirá a inteligência coletiva da saúde pública brasileira, é um importante locus para que possamos reunir, gestores, pesquisadores, comunidades, ativistas de movimentos sociais, outras, para refletir sobre os comportamentos dos fatores que compõem esse tão complexo sistema. Esperamos com isso, elaborar um relatório com os resultados dessa atividade para ser compartilhado com as autoridades sanitárias do país (MS, Avisa, ANS) e suas organizações representativas. (CNS, Conass, Conasems, CIT, Abrasco, Cebes). |
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![]() MC04.02 - SISTEMAS DE SAÚDE UNIVERSAIS: DESAFIOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS PARA A DESPRIVATIZAÇÃO Curso - Pré-Congresso
MC04.02 - SISTEMAS DE SAÚDE UNIVERSAIS: DESAFIOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS PARA A DESPRIVATIZAÇÃO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Este minicurso é uma iniciativa do OBSERVATÓRIO DA DESPRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO, apoiado pelo CNPq (Processo: 445648/2023-6), sediado na UFRJ e coordenado pelo Grupo de Pesquisa e Documentação sobre Empresariamento da Saúde (GPDES). De modo geral, a desprivatização engloba as ações de retomada pelo poder público e pela população do controle, propriedade e gestão de serviços públicos como saneamento, esgoto, energia, transporte, educação, saúde e assistência social. Ou seja, ela refere-se aos processos políticos de redefinição das relações entre sociedade, Estado e mercados orientados da ampliação da esfera pública e dos interesses coletivos, alterando a dinâmica de produção e distribuição de recursos, bens e serviços essenciais associados ao bem-estar comum e ao campo da reprodução social. Este projeto entende a desprivatização como estratégia-chave para a garantia do direito à saúde e para a construção de sistemas de saúde públicos e universais. Nessa direção, o minicurso objetiva analisar os desafios políticos, econômicos, sociais e sanitários para a desprivatização dos sistemas de saúde no Brasil e no mundo, visando subsidiar proposições e ações políticas. Partindo de conhecimentos prévios sobre as consequências e os impactos da mercantilização dos cuidados em saúde, pretende-se: discutir os fundamentos teóricos e conceituais da desprivatização; analisar experiências de fortalecimento do setor público para construção sistemas de saúde universais; identificar os mecanismos e condições necessárias para remodelar o papel do setor privado e restringir seu escopo de ação no âmbito setorial; delinear estratégias para redução das desigualdades em saúde, desvinculação dos serviços de saúde das dinâmicas de acumulação de capital, e transformação técnica e institucional dos modelo assistenciais e dos padrões de intervenção do Estado na saúde. O mini-curso será dividido em três sessões: 1) discussão teórico-conceituais, 2) análise de experiências de desprivatização na saúde, e 3) formulação de metodologias e agendas de investigação científica. Os trabalhos serão conduzidos por pesquisadores do Observatório de diversas instituições universitárias e da sociedade civil. Os alunos inscritos receberão materiais para preparação, estudo e consulta prévia. Este Minicurso oferece subsídios para preparação para a Reunião do Observatório da Desprivatização do Sistema de Saúde Brasileiro, a ser realizada no dia seguinte, 29/11/2025, domingo, pela manhã, na programação pré-Congresso do ABRASCÃO. |
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![]() MC05.02 - ANÁLISE DAS AGENDAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE Curso - Pré-Congresso
MC05.02 - ANÁLISE DAS AGENDAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O advento da Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde proporcionaram um novo panorama para a saúde no país. Esta dinâmica estabeleceu a necessidade de aquisição de conhecimentos por parte dos gestores públicos na perspectiva de qualificação dos processos relacionados ao planejamento, implementação e avaliação das políticas públicas de saúde. Logo, a carência de ações significativas acerca da qualificação profissional desses gestores pode ocasionar uma série de efeitos colaterais para o erário público tendo em vista a falta de compreensão desses agentes sobre a administração pública em geral e as dificuldades correlatas a gestão das atividades a serem implementadas. Nesta perspectiva, observa-se a necessidade de uma ação voltada ao processo de formação dos recursos humanos envolvidos com a referida área. Diante do exposto, a proposta de realização do minicurso em questão se apresenta como um marco temporal no processo de formação continuada dos profissionais que atuam e/ou investigam a política e gestão da saúde. A proposta tem como objetivo a oferta de um espaço de formação e troca de experiências, levando-se em consideração a escassez de ações correlata a área supracitada. Os desafios relacionados ao caráter multidisciplinar da área de políticas públicas e a perspectiva inovadora de aplicabilidade deste minicurso na área supracitada tornaram-se mola propulsora para o desenvolvimento desta proposta. A possibilidade de falsear os pressupostos teóricos elencados, propor a adaptação de indicadores analíticos e ao mesmo tempo, traçar rotas para materialização de uma nova agenda de atividades na gestão em saúde nos municípios brasileiros foram os principais alicerces para apresentação desta proposta. Concomitantemente, elenca-se a necessidade de formação técnica dos gestores da saúde com base em evidências científicas que possam auxiliar no processo de tomada de decisão política no âmbito da política supracitada. Desse modo, espera-se que o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva possa assumir o protagonismo desse processo ao considerar a necessidade de preenchimento das lacunas existentes no campo da gestão em saúde aplicada ao setor público. |
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![]() OF-167 - ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE NAS FAVELAS Oficina - Pré-Congresso
OF-167 - ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE NAS FAVELAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Richarlls Martins Coordenador(a): Richarlls Martins Bruna Gabriela Monte de Oliveira Ramos Ementa: Muitas são as reflexões produzidas em torno da temática da saúde e dos desafios do campo na atualidade e o fortalecimento da democracia, em um con texto de crises e garantia da justilça social. A partir da experiência do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro - uma rede interinstitucional inédita composta por ABRASCO, Fiocruz, UFRJ, UERJ, PUC-Rio, IFF, UENF, SBPC, sindicatos profissionais das áreas de saúde e assistência e organizações sociais -, observa-se que as ações desenvolvidas nos territórios de favelas e periféricos apresentam demandas específicas, como: elevada densidade de pessoas, questões de acessibilidade e mobilidade, falta de saneamento básico, habitações precárias, difícil acesso a comunicação e informação e a educação de qualidade. As Organizações da Sociedade Civil (OSC) denunciam as inequidades no campo da saúde e como o racismo ambiental impacta seus territórios e seus corpos de forma severa, e como é urgente incorporar a favela e o enfrentamento ao racismo no centro do debate sobre a Justiça Climática e Territorial, como elemento para análise da determinação social em saúde.Desta forma, a oficina propõe-se apresentar e discutir a experiência do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, e as contribuições da sociedade civil, a partir das organizações do terceiro setor que atuam nas favelas e periferias do Estado para a promoção de políticas públicas em saúde para favelas e comunidades urbanas. É possível falar em políticas públicas em saúde para favelas e comunidades urbanas? Como garantir a sustentabilidade dessas políticas no fortalecimento de um SUS tripartite? Percebe-se como a participação social propõe novos modelos de saúde e demanda a reorganização dos serviços de saúde. Observa-se que com apoio às organizações sociais, fomento de redes interinstitucionais e respostas territoriais ampliam-se as ações de saúde nas favelas e comunidades urbanas. Esta oficina propõe discutir os desafios e potências da construção em curso de uma agenda focada na indução de uma política de saúde nas favelas e periferias, bem como sua implementação em uma conjuntura de desigualdades, negacionismos e disputa sobre a noção de democracia. |
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![]() OF-168 - COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA EM SAÚDE: DA IDEIA À EXECUÇÃO Oficina - Pré-Congresso
OF-168 - COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA EM SAÚDE: DA IDEIA À EXECUÇÃO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Aline Guio Cavaca Coordenador(a): Aline Guio Cavaca Ementa: A proposta da oficina ""Comunicação comunitária em saúde: da ideia à execução"", promovida pela Gerência Regional de Brasília da Fiocruz em parceria com o Canal Saúde, Cooperação Social e OPAS, visa contribuir para a formação de comunicadores populares em saúde. A iniciativa parte do reconhecimento da importância estratégica desses atores nos territórios, considerando sua proximidade com as comunidades e sua capacidade de estabelecer vínculos de confiança com a população. Esses comunicadores desempenham papel essencial no combate à desinformação, atuando como fontes legítimas de informação e articuladores de processos comunicacionais mais efetivos, participativos e dialógicos. A oficina tem como objetivo capacitar comunicadores comunitários para que possam desenvolver, executar e sustentar projetos de comunicação em saúde. Serão abordadas quatro frentes principais: a relevância do papel dos comunicadores populares na promoção da saúde; a orientação quanto à elaboração de projetos para acesso a editais e mecanismos de financiamento; o desenvolvimento de boas práticas na condução dos projetos de comunicação em saúde; e estratégias para garantir a sustentabilidade financeira dos projetos, incluindo a prestação de contas. Justifica-se essa proposta pela urgente necessidade de fortalecer a comunicação em saúde nos diversos territórios brasileiros, especialmente frente à crescente circulação de desinformações. A formação de comunicadores comunitários representa um passo estratégico para ampliar o alcance e a eficácia das ações de saúde pública, promovendo o protagonismo local e a construção coletiva de saberes. Ao articular teoria e prática, a oficina pretende impulsionar iniciativas sustentáveis e enraizadas nos contextos locais, contribuindo para a democratização da informação em saúde e o empoderamento das comunidades. A atividade ocorrerá na sexta-feira (28/11), manhã e tarde, com público estimado entre 26 e 50 participantes, e contará com infraestrutura básica (computador e projetor). O financiamento será realizado pela Fiocruz. |
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![]() OF-159 - CONTRACOLONIALIDADE E SAÚDE COLETIVA: INTERFACES ENTRE OS SABERES E PRÁTICAS DAS MEDICINAS ANCESTRAIS E ÀS POLÍTICAS DE SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-159 - CONTRACOLONIALIDADE E SAÚDE COLETIVA: INTERFACES ENTRE OS SABERES E PRÁTICAS DAS MEDICINAS ANCESTRAIS E ÀS POLÍTICAS DE SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Mateus dos Santos Brito Coordenador(a): Mateus dos Santos Brito Joilda Silva Nery Ementa: O Ministério da Saúde (2025) anunciou a criação da primeira Política Nacional de Saúde Integral da População Quilombola no Sistema Único de Saúde (PNASQ/SUS). Um dos pontos inovadores da política é o reconhecimento e valorização dos saberes e práticas de cuidado dos povos quilombolas no âmbito do SUS. Em cerca de 500 anos de trajetória, na maior parte do tempo os povos quilombolas contaram com os saberes tradicionais e ancestrais como única alternativa de cuidado em saúde em seus territórios. Por outro lado, o SUS tem lições importantes a aprender com as mestras e mestres do saber popular, compreendendo, sobretudo, que o saber técnico-científico não se opõe ao saber tradicionais, pelo contrário, eles devem confluir compreendo os seus limites e potencialidade. As parteiras, raizeiros, benzedeiras, rezadeiras são lideranças comunitárias e guardiões de tradições ancestrais, que em sua maioria representam o reforço as identidades étnico-raciais e culturais destes povos. Para o autor quilombola Nêgo Bispo (2023) a colonialidade tem produzido ao longo dos anos um apagamento sistêmico das contribuições dos povos quilombolas na construção das instituições nacionais. Portanto, o reconhecimento e valorização destes saberes devem fazer parte da ação do Estado, como forma de reparação histórica frente as mazelas da escravização e racismo, visualizadas até os dias atuais. A contracolonização da saúde deve ser uma agenda contínua no campo da Saúde Coletiva, refletida em uma postura ativa frente aos processos históricos de violação de direitos e ausência de reconhecimento, inserindo-se na formação e prática dos profissionais nos serviços de saúde no SUS. Assim, a presente oficina objetiva promover o compartilhamento de saberes e práticas das medicinas quilombolas em interface com as políticas de saúde do SUS. Na ocasião, espera-se contar com a presença de debatedores do Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de Quilombos e do GT Racismo e Saúde da ABRASCO. |
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![]() OF-165 - INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO NAS RESIDÊNCIAS DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS Oficina - Pré-Congresso
OF-165 - INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO NAS RESIDÊNCIAS DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Carla Targino da Silva Bruno Coordenador(a): Carla Targino da Silva Bruno Maria Fátima de Sousa Ementa: A presente oficina tem como objetivo discutir as metodologias de trabalho das residências para promover a integração do ensino com o serviço no SUS, além de pensar coletivamente estratégias de organização dos serviços a partir da integração dessas residências e destas com os demais atores dentro do próprio HU. As atuais diretrizes curriculares nacionais têm como principais diretrizes a integração entre ensino serviço e a formação de profissionais comprometidos com a implementação dos princípios do SUS. Os hospitais de ensino cumprem papel fundamental no ensino de graduação e nas residências em saúde sejam uniprofissionais ou multiprofissionais. Contudo as práticas baseadas no modelo centrado na doença impedem que sejam efetivadas novas estratégias de integração multiprofissional e interprofissional. Com as reformas nos hospitais de ensino e as adesões a gestão da EBSERH, torna- se fundamental construir estratégias de metodologias ativas e de integração ensino-serviço para adequar as práticas formativas as necessidades do SUS. A realização de uma oficina que pense de forma coletiva a integração do ensino e do serviço no SUS, na realidade das residências médicas, multiprofissionais e uniprofissionais faz-se relevante e necessária diante dos desafios enfrentados no cotidiano de suas vivências nos Hospitais Universitários de todo o Brasil. Estudos demonstram que a capacidade de acordar compromissos entre as Universidades e a Atenção à Saúde no SUS, e deste com os processos formativos que envolvem as residências para a construção de um campo comum de compartilhamento de práticas, saberes e co-gestão são os maiores desafios no fortalecimento das residências no cenário dos Hospitais Universitários do país. |
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![]() OF-148 - O PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO E COMPARTILHAMENTO DO CUIDADO DAS PESSOAS COM HEPATITES VIRAIS, NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA. Oficina - Pré-Congresso
OF-148 - O PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO E COMPARTILHAMENTO DO CUIDADO DAS PESSOAS COM HEPATITES VIRAIS, NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Isabelle Cristine de Jesus Macedo Coordenador(a): Isabelle Cristine de Jesus Macedo Nathália da Silva Cruz Ementa: Objetivo: A oficina tem por objetivo discutir a atuação estratégica da Atenção Primária à Saúde (APS) no processo de descentralização e compartilhamento do cuidado das pessoas com hepatites virais visando sua eliminação como problema de saúde pública até 2030. A proposta é explorar o papel essencial da APS como coordenadora do cuidado e ordenadora das redes de atenção à saúde (RAS), destacando seu papel central nas estratégias de prevenção, rastreio, diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com hepatites virais, além de atuar em parceria com a atenção especializada para o enfrentamento dessas condições. Considerando o contexto do trabalho interdisciplinar e multiprofissional na APS e as dificuldades relacionadas no manejo da Linha de Cuidado às Hepatites Virais, é de suma importância o envolvimento de todos os profissionais no cuidado para melhores resultados. Compreender e abordar os meios de transmissão das hepatites virais são fundamentais para a sua eliminação. Por isso, a oficina contará com a participação de diversos atores que integram a RAS — incluindo gestores, profissionais de saúde, vigilância epidemiológica, conselhos de saúde, movimentos sociais, entre outros. A colaboração e o trabalho compartilhado entre esses agentes facilita a implementação de ações efetivas que ampliam o acesso ao cuidado de saúde, possibilitando intervenções mais qualificadas e resolutivas. Justificativa: A interação entre as equipes da estratégia de saúde da família (ESF) e da APS com os serviços especializados será abordada, ressaltando como essas parcerias fortalecem o manejo qualificado do cuidado às hepatites virais no Brasil. Parcerias intersetoriais e políticas públicas robustas são destacadas como essenciais para uma descentralização efetiva e a criação de um cuidado compartilhado. A oficina se propõe também a promover a troca de conhecimentos técnicos atualizados e experiências práticas entre os participantes, criando um ambiente colaborativo para o desenvolvimento de soluções inovadoras. A expectativa é que os participantes adquiram habilidades e conhecimentos para enfrentar desafios existentes, contribuindo decisivamente para o fortalecimento do processo de eliminação das hepatites virais no Brasil. Nesse sentido, estaremos fortalecendo o papel primordial da APS na saúde pública, tornando-a imprescindível para uma resposta eficiente e sustentada frente aos desafios no enfrentamento das hepatites virais. |
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![]() OF-143 - INTERDISCIPLINARIDADE NO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DA ELIMINAÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL NO SUS Oficina - Pré-Congresso
OF-143 - INTERDISCIPLINARIDADE NO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DA ELIMINAÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL NO SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Juliana Santos Moreno Coordenador(a): Adson Belem Ferreira da Paixão Representante do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas – MNCP/SP (nome a ser definido) Ementa: A oficina tem como objetivo proporcionar aos participantes uma vivência prática sobre a importância da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade no processo de certificação da eliminação da transmissão vertical (TV) de HIV, sífilis e Hepatite B no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio de atividades interativas, busca-se estimular a compreensão integrada dos papéis exercidos pelas três subáreas da Saúde Coletiva na formulação de estratégias voltadas à eliminação da TV no Brasil. A proposta está alinhada ao compromisso assumido pelo Brasil de eliminar a transmissão vertical dessas infecções até 2030, conforme metas globais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em resposta a esse desafio, o Ministério da Saúde instituiu o processo de certificação subnacional da eliminação da TV e a concessão de selos de boas práticas aos municípios. Esse processo demanda mais do que o alcance de metas quantitativas; requer ações articuladas entre vigilância, gestão de serviços e promoção do cuidado, considerando os determinantes sociais da saúde. Dessa forma, a eliminação da TV configura-se como um processo complexo, que exige cooperação entre diferentes áreas do conhecimento, profissionais de saúde, gestores e a comunidade. A abordagem transdisciplinar amplia essa articulação ao incorporar saberes populares, práticas locais e contextos socioculturais. A oficina busca, assim, contribuir para práticas mais integradas, críticas e humanizadas no SUS. Momentos da Oficina Momento 1 – Abertura e Contextualização: Pergunta disparadora: “O que você entende por transmissão vertical e como o SUS atua para eliminá-la?” Debate mediado e apresentação breve sobre a certificação no SUS. Momento 2 – Simulação de Comitê de Certificação: Grupos assumem o papel de comitês municipais. Integração das três subáreas para elaborar proposta de certificação. Apresentação em plenária com feedback. Momento 3 – Fechamento e Roda de Conversa: Construção coletiva de um mapa conceitual sobre os aprendizados da oficina. |
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![]() OF-137 - DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES PARA EQUIDADE EM UMA UNIDADE DE PESQUISA DE SAÚDE GLOBAL: UMA EXPERIÊNCIA INOVADORA Oficina - Pré-Congresso
OF-137 - DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES PARA EQUIDADE EM UMA UNIDADE DE PESQUISA DE SAÚDE GLOBAL: UMA EXPERIÊNCIA INOVADORA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Maria Yury Travassos Ichihara Coordenador(a): Maria Yury Travassos Ichihara Ementa: Esta oficina propõe uma reflexão crítica e situada sobre o conceito e as práticas de Desenvolvimento de Capacidades (DC) na busca da equidade em pesquisa em saúde. Historicamente associado a abordagens técnicas e transferências unidirecionais de conhecimento, o DC pode carregar marcas de projetos coloniais e imperialistas que, muitas vezes, desconsideram saberes locais, subjetividades e modos plurais de viver, conviver e produzir conhecimento. A partir de uma perspectiva dos saberes do Sul global, buscamos, em um espaço de conexão entre pesquisa científica, responsabilidade social e engajamento comunitário, ressignificar o DC como um processo coletivo, dialógico e politicamente comprometido com a equidade. Tomando como base a experiência de uma unidade de pesquisa multicêntrica voltada para o enfrentamento das desigualdades em saúde, a oficina apresentará a visão estratégica implementada na construção de ações formativas que articulam diferentes níveis de competências – individual, organizacional e institucional – e dimensões do saber: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver juntos, de modo a subsidiar processos educativos que promovam criticidade, autonomia e colaboração entre os atores envolvidos. Serão discutidos os passos que norteiam as ações de DC: 1)elaboração de diretrizes orientadoras;2)mapeamento do perfil de participantes; 3)levantamento participativo das necessidades educacionais estratégicas articulando as micro e macro competências num processo contínuo de implementação das ações formativas e 4)monitoramento e avaliação do DC na unidade de pesquisa. Serão abordados os desafios e potencialidades de ambientes de aprendizagem (física e virtual) como espaços ampliados de formação e troca entre pesquisadoras(es), profissionais e instituições comprometidas com a justiça social e a produção de conhecimento relevante para os contextos locais e global. Objetivos: (1) Apresentar a experiência de Desenvolvimento de Capacidades em uma unidade de pesquisa multicêntrica; (2) Discutir as possibilidades e limites das ações formativas sob a perspectiva do DC para a construção de saberes em saúde. Justificativa: O enfrentamento das iniquidades em saúde exige mais do que formação técnica: requer processos formativos que integrem o saber, o saber fazer, o saber viver, o saber conviver, promovendo uma prática de saúde coletiva comprometida com a democracia, a equidade e a justiça social. |
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![]() OF-138 - A CENA COMO UNIDADE DA ANÁLISE NA PESQUISA E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM EMERGÊNCIAS SANITÁRIAS Oficina - Pré-Congresso
OF-138 - A CENA COMO UNIDADE DA ANÁLISE NA PESQUISA E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM EMERGÊNCIAS SANITÁRIAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Vera Silvia Facciolla Paiva Coordenador(a): Vera Silvia Facciolla Paiva Ementa: Desastres e emergências podem paralisar a ação ou, como discute Paulo Freire (Pedagogia da Esperança), também mobilizam a inovação, coletiva e solidária, necessária para enfrentá-las e a construção de “inéditos viáveis”. Emergências sanitárias no contexto da crise climática exigirão ligeireza para sair do conforto das práticas conhecidas para “coletivamente reinventar”, inovar. Estaremos quase sempre pisando territórios que mudam e se movem enquanto aprendemos, como vivemos nos primeiros anos da pandemia da Covid-19. Mais recentemente, eventos extremos como as enchentes em Porto Alegre, incêndios, secas sem fogo e inesperadas na floresta amazônica, exigiram resposta sustentada pelas comunidades em seus territórios para responder aos desafios singulares dos cotidianos revirados, ao sofrimento que chamamos de psicossocial, mas também da resposta que dependeu da inovação coletiva e solidária sintetizada na noção freireana de “inéditos viáveis”. Inspirados na noção freiriana de “decodificação” (Pedagogia do Oprimido) e seguindo até a práxis de inéditos viáveis, é possivel rapidamente co-produzir e renovar a prevenção e o cuidado em contextos de emergência. Tem sido produtivo decodificar com adolescentes e jovens suas “cenas cotidianas” de exposição aos diferentes agravos concomitantes nas mesmas cenas. Compreendendo sentidos e significados locais, buscando e compartilhando as informação sobre acesso e uso de insumos “naquele” território é possível pensar com eles/elas práticas de prevenção e ações na sua comunidade, contanto com abordagens psicossociais e psicoeducativas. Ao mesmo tempo, com base na descrição de cenas de exposição a diferentes agravos (COVID-19, IST, gravidez, não planejada, violências e ao sofrimento psicossocial), vividas ou observadas, buscamos compreender como essas cenas expressavam o contexto compartilhado que estrutura práticas em cada trajetória pessoal, o desejo, interações da vida cotidiana. Ao apoiar participantes dos encontros e oficinas, refazemos a cena por meio de imaginação dirigida, buscando inéditos viáveis almejando que as próximas cenas de interação sejam mais protegidas do adoecimento. A unidade para compreensão, decodificação e intervenção serão sempre as pessoas a compartilhar o mesmo cenário e território, concebidos como sujeitos de direitos em suas cenas da vida cotidiana. Ao valorizar “cenas” como unidade interpretativa e foco das respostas a contextos de vulnerabilização em emergências sanitárias, favorecemos a coconstrução de competências transversais nas respostas pessoais,coletivas e territoriais necessárias à prevenção de agravos que concomitantemente ameaçam a saúde física e mental de adolescentes e jovens. |
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![]() OF-136 - SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA: DESAFIOS À CONSOLIDAÇÃO DA PNSTT DIANTE DAS NOVAS CONFIGURAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO Oficina - Pré-Congresso
OF-136 - SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA: DESAFIOS À CONSOLIDAÇÃO DA PNSTT DIANTE DAS NOVAS CONFIGURAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Maria Cristina Strausz Coordenador(a): Maria Cristina Strausz Maria Juliana Moura Corrêa Ementa: OBJETIVOS Sistematizar e refletir sobre as perspectivas interdisciplinares para o campo da Saúde do Trabalhador, diante das profundas transformações do mundo do trabalho no século XXI, apresentadas no 2º Simbrastt da Abrasco. JUSTIFICATIVA O GT STT organizou o 2º Simbrastt face à necessidade de atualização e reflexão sobre o estado da arte da saúde do trabalhador em suas diversas dimensões: política, social, econômica e cultural, a fim de realizar análises de cenários sobre o futuro da área de STT, a partir dos conhecimentos, saberes e práticas dos trabalhadores e trabalhadoras e demais atores sociais. Para isso, estruturou um simpósio com integração, também dos responsáveis pelo agenciamento e operacionalização das políticas públicas que impactam na garantia de direitos, nas lutas contra as desigualdades e injustiças sociais, na defesa do SUS e da democracia. Foi um momento rico na troca de saberes e em sistematizar o conhecimento e as práticas sobre a situação atual de efetivação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Foram dois dias de intensos debates em novembro de 2022, na modalidade de painéis temáticos, mesas redondas, roda de conversa, mostra de experiencias, que contaram com a participação de cerca de 600 pessoas, entre pesquisadores, gestores e movimentos sociais. Além da intensa programação, o Simbrastt foi precedido de três webinários mobilizadores, com participação de convidados internacionais. A realização dessa oficina representa a concretização dos compromissos assumidos pelo GTSTT da Abrasco, no SIMBRAST, enquanto importante formulação científica para contribuir com o desenvolvimento da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, bem como refletir sobre os rumos da formação e pesquisa no campo. Produto: Essa oficina tem o propósito de elaborar os temas em uma publicação, no formato de almanaque, para o qual integrará os participantes para construção do termo de referência Financiamento: Essa oficina é uma atividade prevista no projeto de Saúde do Trabalhador do GTSTT, com financiamento pelo CGSAT/SVSA/MS. |
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![]() OF-113 - A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO MIGRANTE, REFUGIADA E APÁTRIDA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA PARA O SUS Oficina - Pré-Congresso
OF-113 - A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO MIGRANTE, REFUGIADA E APÁTRIDA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA PARA O SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: João Roberto Cavalcante Sampaio Coordenador(a): João Roberto Cavalcante Sampaio Igor de Assis Rodrigues Ementa: Problema: A intensificação dos fluxos migratórios internacionais e a crescente presença de migrantes, refugiados e apátridas no território brasileiro impõem ao Sistema Único de Saúde (SUS) o desafio de garantir o acesso universal, equânime e integral à saúde, em consonância com os princípios constitucionais e com os compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito do direito internacional/direitos humanos. As desigualdades sociais, barreiras linguísticas e culturais, racismo, xenofobia e a ausência de documentação são fatores que agravam a vulnerabilização dessa população e dificultam o acesso oportuno e qualificado aos serviços de saúde. Cenário: O Ministério da Saúde instituiu, em 2023, um Grupo de Trabalho para construir a futura Política Nacional de Saúde Integral da População Migrante, Refugiada e Apátrida (GT Migrações), coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS), com o objetivo de orientar e fortalecer as ações do SUS voltadas a essas populações. A política tem a proposta de estabelecer diretrizes centradas na equidade, na intersetorialidade, na participação social e na valorização da diversidade, reconhecendo a complexidade dos determinantes sociais da saúde e a necessidade de respostas articuladas e culturalmente sensíveis. Objetivo da Oficina: Promover o debate qualificado sobre propostas para a Política Nacional de Saúde Integral da População Migrante, Refugiada e Apátrida, identificando avanços, desafios e caminhos para fortalecer a resposta do SUS à saúde das pessoas em deslocamento, com base nos princípios da equidade, da justiça social e da solidariedade internacional. Justificativa: Esta oficina debaterá os fundamentos, os desafios operacionais e as perspectivas para a implementação efetiva da política em todo o território nacional. A ideia é reunir os responsáveis pela construção da política no Ministério da Saúde, além de representantes da Sociedade Civil, pesquisadores e discentes interessados em contribuir com essa construção coletiva. A discussão abrangerá temas como a organização da rede de atenção à saúde, estratégias de vigilância em saúde e resposta às emergências de intensificação do fluxo migratório no Brasil. Também será debatido os processos de educação permanente em saúde, enfrentamento das violências e discriminações e articulação com outras políticas migratórias, de assistência social e de direitos humanos da população migrante. |
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![]() OF-128 - EQUIDADES DE GÊNERO NA SAÚDE: COMO PODEMOS ALCANÇAR? Oficina - Pré-Congresso
OF-128 - EQUIDADES DE GÊNERO NA SAÚDE: COMO PODEMOS ALCANÇAR? Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Laurenice de Jesus Alves Pires Coordenador(a): Laurenice de Jesus Alves Pires Lais Pimenta Ementa: O objetivo desta oficina é contribuir para uma reflexão conjunta, coletiva e diversa sobre os desafios e as oportunidades para as mulheres e as mulheridades que atuam no campo da saúde tenham iguais oportunidades para alcançar seu máximo potencial profissional, considerando as interseccionalidades de gênero e raça/cor. As desigualdades de gênero são observadas em diferentes campos da vida e na saúde não é diferente. De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial a igualdade de gênero será alcançada daqui a 134 anos, aproximadamente 5 gerações. Se nada tivesse mudado no mundo, até essa data mulheres negras e indígenas não teriam alcançado o mesmo avanço de mulheres brancas. No entanto, o cenário mundial mudou para pior, com as guerras e conflitos em várias partes do mundo e o retrocesso conservador na liderança mundial. As desigualdades se intensificam considerando a localização geográfica, se são pessoas com deficiência, se são cis ou transgênero. Ademais, mulheres são mais frequentemente vítimas de assédios e violências, inclusive em seus locais de trabalho. De acordo com o perfil da enfermagem brasileira de 2013, auxiliares e técnicos de enfermagem referiam à discriminação de gênero 42,9% e à violência racial 26,2%, enquanto enfermeiros responderam respectivamente 52,3% e 21,6. Método: Serão utilizadas metodologias ativas com perguntas disparadoras. Nesse método buscamos a reflexão coletiva a partir de relatos e reflexões sobre o cenário motivadas pelas perguntas norteadoras. As reflexões do grupo serão utilizadas para a construção de uma carta manifesto propondo recomendações sobre como instituições de saúde podem oportunizar espaços saudáveis e potenciais para que mulheres trabalhadoras da saúde possam desenvolver e alcançar o seu máximo potencial. Para refletir sobre esse cenário vamos trabalhar com as perguntas suleadoras: * Quais os desafios no Brasil para que mulheres, considerando gênero e raça/cor, tenham as mesmas chances que homens para assumirem cargos de tomada de decisões na saúde? * Quais os desafios enfrentados por mulheres que alcançam cargos de decisão? * Como assegurar às mulheres trabalhadoras da saúde (pesquisadoras, profissionais da ponta, mulheres em cargo de chefia, entre outras) um ambiente seguro para exercerem seu trabalho? * Que caminhos ainda precisam ser trilhados para contribuir com essa agenda? |
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![]() OF-132 - CONTEMPLANDO A PERMANÊNCIA NO ECOSSISTEMA DA PGSC: UMA PRÁTICA EM COMUNIDADE Oficina - Pré-Congresso
OF-132 - CONTEMPLANDO A PERMANÊNCIA NO ECOSSISTEMA DA PGSC: UMA PRÁTICA EM COMUNIDADE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos Coordenador(a): Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos Sandra Straccialano Coelho Ementa: A oficina irá propor uma pausa para contemplar nossas existências na Pós-graduação em Saúde Coletiva (PGSC), tomada como um sistema vivo e diverso, composto por múltiplas relações, sujeitos, objetos e experiências formativas. Se entrar na PG é algo desafiador, converter-se em um membro pleno e reconhecido, pode tornar-se uma das maiores preocupações e desafios enfrentados pelos sujeitos que nela ingressam. Ao mesmo tempo, as políticas afirmativas têm avançado na reparação social da dívida histórica com relação a grupos sociais sistematicamente alijados desse nível formativo. A entrada das populações enfocadas por tais políticas, em um ambiente acadêmico caracterizado pela branquitude e heterocisnormatividade, torna a permanência qualificada em tal ecossistema ainda mais desafiadora. Quando somadas ao ritmo cada vez mais acelerado e às pressões por produtividade na PG, tais situações reduzem os espaços para um olhar acolhedor às experiências dos membros desta comunidade. Nesta oficina, serão realizadas práticas tais como a árvore da vida, mapa de apoios e escuta profunda, dentre outras, que visam propiciar a contemplação das experiências presentes e daquelas possíveis em uma PG cada vez mais plural e diversa, colocando em perspectiva a permanência qualificada na PGSC. A oficina é destinada a discentes, docentes e coordenadores. |
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![]() OF-104 - TECNOLOGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO SUS Oficina - Pré-Congresso
OF-104 - TECNOLOGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Patricia Constante Jaime Coordenador(a): Maria Laura da Costa Louzada Ementa: O Guia Alimentar para a População Brasileira (GAPB), reconhecido internacionalmente como referência em promoção da alimentação adequada e saudável, tem sido cada vez mais incorporado às políticas públicas de saúde e segurança alimentar e nutricional. No entanto, sua implementação efetiva na Atenção Primária à Saúde (APS) e em outros espaços do SUS ainda enfrenta desafios relacionados à formação profissional, institucionalização de práticas e articulação intersetorial. Esta oficina pré-congresso tem como objetivo fortalecer as capacidades técnicas de profissionais, gestores e pesquisadores para a implementação do GAPB no SUS, por meio da apresentação e discussão de ferramentas, protocolos e experiências práticas. A atividade será dividida em quatro momentos interativos e formativos: 1- Apresentação do Guia Alimentar para a População Brasileira: panorama histórico, princípios e potencial como instrumento de promoção da saúde e equidade. 2- Protocolos de uso do GAPB na Atenção Básica: exposição de materiais e diretrizes voltados à prática clínica e ao cuidado nutricional, com destaque para iniciativas do Ministério da Saúde. 3- Planos alimentares baseados no GAPB: apresentação da proposta metodológica desenvolvida pelo Nupens/USP, com atividades práticas de construção de planos alimentares alinhados à classificação NOVA e aos princípios do Guia. 4- O GAPB como orientador de normativas e estratégias intersetoriais: discussão sobre como o Guia tem fundamentado políticas públicas como a rotulagem nutricional frontal, a cesta básica nacional e as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A oficina será conduzida por pesquisadoras e profissionais com atuação direta na formulação e implementação de políticas públicas, combinando exposição dialogada e debate coletivo. Com isso, busca-se contribuir para a qualificação da atuação em saúde coletiva a partir de uma perspectiva crítica, interdisciplinar e comprometida com o direito humano à alimentação adequada e saudável. |
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![]() OF-101 - A FORMAÇÃO NAS RESIDÊNCIAS MEDICA E MULTIPROFISSIONAL EM SAUDE COLETIVA Oficina - Pré-Congresso
OF-101 - A FORMAÇÃO NAS RESIDÊNCIAS MEDICA E MULTIPROFISSIONAL EM SAUDE COLETIVA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Alexandre Nemes Filho Coordenador(a): Alexandre Nemes Filho Ementa: O Fórum de Residências em Saúde Coletiva da Abrasco representa um espaço de articulação dos programas de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva e Residência Médica em Medicina Preventiva e Social e como tal se dispõem, por intermédio da sua Comissão de Coordenação, a realizar uma Oficina de Trabalho no Pré-Congresso do 14º Abrascão, para ampliar o debate de temáticas pertinentes a residência entre elas : Trazer para a discussão as questões teórico práticas da formação na residência existentes no campo da saúde coletiva ; Analisar, opinar e reivindicar melhorias na estruturação institucional das residências; debater aspectos da Carreira de Sanitarista e o campo de trabalho para a contratação destes profissionais ; Buscar a participação dos Residentes nas atividades promovidas pelo fórum; Fazer articulação com os Fóruns da graduação e pós-graduação da Abrasco. Publico Alvo : Docentes, Residentes , Tutores, Preceptores, Profissionais dos serviços de saude do SUS. |
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![]() MC15.07 - SAÚDE NO SISTEMA PRISIONAL - PESQUISA, POLÍTICAS E PRÁTICAS EM ATENÇÃO INTEGRAL Curso - Pré-Congresso
MC15.07 - SAÚDE NO SISTEMA PRISIONAL - PESQUISA, POLÍTICAS E PRÁTICAS EM ATENÇÃO INTEGRAL Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Este minicurso tem como objetivo principal fomentar a produção e aplicação de conhecimento científico na área da saúde prisional, utilizando como base as evidências geradas pelo Sistema de Informações Penitenciárias (InfoPen) e os princípios da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade (PNAISP). Buscamos capacitar pesquisadores, profissionais e estudantes para: 1) analisar criticamente dados epidemiológicos do sistema prisional; 2) identificar lacunas no conhecimento científico da área; e 3) desenvolver abordagens metodológicas adequadas para investigação neste campo específico. A saúde no sistema prisional constitui um campo fértil para investigação científica, apresentando desafios metodológicos singulares e demandando abordagens interdisciplinares. Apesar da crescente produção acadêmica na área, persistem importantes lacunas de conhecimento, particularmente no que diz respeito à: validade e confiabilidade dos sistemas de informação, avaliação de intervenções em saúde, e análise longitudinal dos determinantes sociais da saúde prisional. Este minicurso se justifica pela necessidade urgente de: 1) qualificar a produção científica sobre saúde prisional, superando limitações metodológicas frequentes; 2) promover a utilização crítica de bases de dados oficiais; e 3) estimular pesquisas que possam informar políticas públicas baseadas em evidências. A análise sistemática dos dados do InfoPen à luz da PNAISP oferece uma oportunidade ímpar para desenvolver competências em pesquisa aplicada, capacitando os participantes a contribuírem para o avanço do conhecimento neste campo. |
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![]() MC15.08 - VIGILÂNCIA DA VIOLÊNCIA – DO RECONHECIMENTO À NOTIFICAÇÃO Curso - Pré-Congresso
MC15.08 - VIGILÂNCIA DA VIOLÊNCIA – DO RECONHECIMENTO À NOTIFICAÇÃO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A violência é um problema de Saúde Pública que atinge toda a sociedade brasileira e seu enfrentamento é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, que pretende “reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionadas em todos os lugares”. Desde 2011, a violência integra a lista de notificação compulsória no Brasil, estendendo a notificação para todos os serviços de saúde por meio da Ficha de Notificação Individual (FNI). A correta notificação da violência é fundamental para informar o poder público sobre sua magnitude e fatores associados, assim como para produzir evidências que auxiliem na construção de Políticas Públicas direcionadas às populações vulneráveis. Porém, estudos mostram que ainda há grande subnotificação desse agravo, que pode estar relacionada, entre outras questões, à capacitação inadequada para reconhecer a violência, ao entendimento da importância da notificação e ao correto preenchimento da FNI. Pensando nisso, propõe-se um mini-curso que objetiva capacitar profissionais de saúde no reconhecimento da violência e habilitá-los a preencher a FNI de acordo com o instrutivo do Ministério da Saúde. O curso será estruturado em 04 módulos: 1) Conceitos e tipologias da violência: principais conceitos aplicados à violência, seus tipos e naturezas, conforme a Organização Mundial de Saúde; 2) Vigilância Epidemiológica: principais portarias e políticas públicas em saúde que fundamentam a vigilância da violência e dados sobre prevalência na sociedade brasileira; 3) Objeto de notificação: grupos e tipos de violência que compõem os casos suspeitos e confirmados de violência, objetos de notificação compulsória no país; 4) Notificação na prática: apresentação do aplicativo NotiVIVA, desenvolvido pela UFMG conjuntamente com Ministério da Saúde. Neste último módulo, serão apresentadas as telas do aplicativo, demonstrado sua usabilidade e realizados exercícios e exemplos para apresentar a FNI, seus campos essenciais e obrigatórios e orientar sobre o correto preenchimento e encaminhamento das notificações. Espera-se que esse mini-curso possa contribuir na qualificação dos profissionais de Saúde acerca do instrumento de notificação, essencial para a qualidade da informação, em termos de completude e redução da subnotificação, para o conhecimento da realidade de incidência de violência no Brasil. |
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MC15.10 - ABORTO E SAÚDE PÚBLICA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: O curso busca introduzir conceitos e ferramentas para que as/os participantes possam compreender o complexo conjunto de questões que circundam o tema e a prática do aborto no Brasil. Por meio de uma perspectiva crítica, o curso abordará os aspectos políticos e jurídicos que modulam o acesso ao aborto no contemporâneo, considerando a relação com dimensões de gênero, raça e classe. A fim de fornecer subsídios para uma atuação profissional na área comprometida com uma abordagem baseada em direitos humanos/sexuais e reprodutivos, o programa das aulas também contempla os temas do acolhimento e da redução de danos no atendimento a pessoas em abortamento (pré, durante ou pós procedimento). Com isso, o curso busca contribuir para o fortalecimento de uma posição ética e alinhada aos direitos humanos das mulheres, ofertando ferramentas e estratégias para a qualificação da assistência ao aborto. Justificativa: O aborto é criminalizado no Brasil, à exceção dos casos nos quais a gravidez é oriunda de estupro, o feto é anencéfalo, e há risco de morte da pessoa gestante. É de largo conhecimento que o aborto consta entre uma das principais causas de morte materna evitável no Brasil, colocando-se como um fator de risco sobretudo para mulheres pobres e negras. No entanto, inúmeros estudos e casos divulgados nas mídias de massa demonstram que as barreiras de acesso ao aborto legal se mantêm e têm se multiplicado, inclusive com o fechamento de serviços públicos em diversas regiões – entre as quais, a cidade de São Paulo. Os ataques à perspectiva de gênero e aos direitos das mulheres tomam o aborto como uma de suas principais bandeiras, redobrando o tabu sobre o tema e dificultando ainda mais uma abordagem ética e baseada em evidências no campo da saúde. Em vista disso, torna-se urgente o debate qualificado e a formação e qualificação profissional das diversas categorias atuantes nas políticas públicas. |
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MC16.01 - É POSSÍVEL FALAR SOBRE OBESIDADE SEM PROMOVER GORDOFOBIA?” Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: Promover um debate crítico sobre a obesidade no SUS, problematizando o estigma do peso e a gordofobia como barreiras ao cuidado em saúde. O minicurso visa integrar evidências científicas, vivências de pessoas gordas e estratégias para práticas profissionais mais acolhedoras, incentivando a construção de políticas públicas antigordofóbicas. Justificativa: A abordagem da obesidade no sistema de saúde ainda é predominantemente biomédica, reduzindo-a a um ""problema individual"" e negligenciando seus determinantes sociais e emocionais. O estigma e a discriminação enfrentados por pessoas gordas prejudicam seu acesso aos serviços e a qualidade do atendimento, violando princípios do SUS como equidade e integralidade. Diante disso, é urgente criar espaços de reflexão que: Ampliem o debate para além de perspectivas patologizantes; Fortaleçam a formação profissional com enfoque em direitos humanos; Incluam as vozes de usuários(as) na construção de soluções. O minicurso propõe uma metodologia interativa, combinando a exibição do minidocumentário (produzido em parceria com o Ministério da Saúde) (https://www.youtube.com/watch?v=8UwgavcN5dM), rodas de conversa com especialistas e dinâmicas práticas. A iniciativa se alinha às diretrizes da ABRASCO ao fomentar diálogos intersetoriais e baseados em evidências, contribuindo para um SUS mais justo e livre de preconceitos. Palavras-chave: Obesidade, Gordofobia, Estigma, SUS, Humanização. |
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MC15.04 - FORMAÇÃO PARA O USO DO TABWIN NA VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: As violências e os acidentes representam importantes causas de morbimortalidade no Brasil, configurando-se como desafios prioritários para a saúde pública. Em resposta a essa realidade, foi instituída a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências (PNRMAV), que estabeleceu a vigilância desses eventos como uma de suas diretrizes centrais. A criação do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), em 2006, representou um avanço significativo nesse campo, ao permitir a produção sistemática de informações sobre esses agravos. No entanto, a efetividade desse sistema depende diretamente da qualidade dos dados notificados. Neste contexto, o presente minicurso tem como objetivo contribuir para a qualificação de profissionais e estudantes da área da saúde, com foco no correto preenchimento da ficha de notificação de violência interpessoal e autoprovocada no Sinan e na compreensão dos atributos que definem a qualidade dos dados. A proposta visa fortalecer as ações de vigilância, análise e uso da informação, ampliando a capacidade de resposta dos serviços de saúde no enfrentamento às violências. |
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MC15.02 - DIREITOS HUMANOS, COLONIALISMO E SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: Este minicurso tem como objetivo analisar criticamente a relação entre colonialismo, direitos humanos e saúde, explorando como as estruturas de poder colonial moldam as desigualdades em saúde, os sistemas de conhecimento médico e as práticas de cuidado. Discutiremos os conceitos de colonialidade do poder (Quijano), que organiza hierarquias raciais e econômicas nos sistemas de saúde; colonialidade do saber (Eurocentrismo), que marginaliza saberes médicos tradicionais e não ocidentais; e colonialidade da vida (Mbembe, Fanon, Segato), que naturaliza a vulnerabilização de corpos racializados e generificados no acesso à saúde. O curso examinará ainda o surgimento histórico dos direitos humanos e sua interface com a saúde global, abordando também a Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos. Justificativa: Os direitos humanos, embora apresentados como universais, emergiram em um contexto de dominação colonial e imperialismo, refletindo os interesses e valores das potências ocidentais. Autores como Aníbal Quijano, Ramón Grosfoguel e Rita Segato demonstram como a colonialidade persiste mesmo após as independências formais, perpetuando desigualdades através de sistemas jurídicos, econômicos e epistemológicos. A saúde é um campo privilegiado para observar a persistência da colonialidade: desde a medicalização de corpos marginalizados até a desvalorização de práticas de cuidado indígenas e afrodiaspóricas. A pandemia de COVID-19 escancarou essas desigualdades, revelando como a retórica de ""saúde global"" frequentemente mascara neocolonialismos farmacêuticos e negligência sanitária do Sul. Por outro lado, movimentos como a medicina tradicional quilombola, as parteiras tradicionais e as redes de saúde mental antirracista reinventam o direito à saúde a partir de epistemologias dissidentes. Este minicurso justifica-se pela urgência de desnaturalizar as estruturas colonialistas na saúde, articulando direitos humanos com justiça epistêmica e projetos de descolonização do cuidado. |
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MC15.03 - ESTRESSE DE MINORIA E VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA - COMPREENSÃO, PREVENÇÃO E CUIDADO INTERSETORIAL PARA ESTUDANTES NA SAÚDE E EDUCAÇÃO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso aborda a violência autoprovocada (autolesões não suicidas e comportamentos suicidas) como expressão de desigualdades estruturais agravadas por crises climáticas. Racismos, machismos, LGBTfobias e outras opressões interseccionam-se com vulnerabilidades individuais e coletivas, especialmente em comunidades afetadas por desastres ambientais (rompimento de barragens, exploração de minério, secas, enchentes etc), que ampliam exclusão social e estresse psicológico. Propõe-se capacitar profissionais para atuar na prevenção e cuidado intersetorial, integrando saúde mental, justiça social e climática. A proposta alinha-se ao tema do 14º Abrascão ao relacionar democracia e equidade com os desafios do século XXI, como a crise climática. Estudos mostram que populações marginalizadas sofrem duplamente: pela exposição a violências cotidianas e pelos impactos desproporcionais de eventos climáticos extremos. Nesse contexto, escolas tornam-se espaços-chave para identificação precoce de sinais de sofrimento psíquico e articulação de redes de proteção. O minicurso combina teoria e prática para: Compreender o estresse de minoria e sua relação com violência autoprovocada; Fortalecer a articulação intersetorial (educação, saúde, assistência social) para atendimento humanizado; Promover estratégias preventivas que integrem justiça climática e redução de estigmas; Orientar sobre notificação compulsória e protocolos alinhados às políticas públicas. O Público-Alvo envolve Psicólogos, assistentes sociais, psicopedagogos, profissionais da educação, gestores públicos, conselheiros tutelares e demais atores da rede de proteção. A duração é 4 horas (29/11, período vespertino), tendo como conteúdo Programático: 1. Fundamentos Conceituais: Violência autoprovocada: diferenças entre autolesão não suicida e comportamento suicida; Estresse de minoria e interseccionalidades (raça, gênero, classe, deficiência); Intersetorialidade; Justiça climática e saúde mental: como desastres ambientais ampliam vulnerabilidades. 2. Identificação e Abordagem: Sinais de alerta; Comunicação não violenta e escuta qualificada. 3. Estratégias Intersetoriais: Papeis da escola, saúde e assistência social no cuidado; Fluxograma de encaminhamento. 4. Prevenção e Justiça Socioambiental: Campanhas de conscientização em comunidades afetadas por danos ambientais; Boas práticas nacionais. 5. Casos Práticos: Simulações de atendimento; Elaboração de planos de ação locais. A metodologia do minicurso integrar: Aulas expositivas: Dados epidemiológicos sobre violência autoprovocada e injustiça climática; Oficinas interativas: Construção de fluxos de atendimento em grupos; Rodas de conversa: Diálogos com profissionais que atuam em áreas de risco socioambiental. |
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MC14.09 - PROCESSOS DISCURSIVOS NO SUS: OS PODERES E OS SUJEITOS DA SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Compreender a saúde como um campo de embates discursivos é saber que, em última instância, todos os sentidos, mesmo os que parecem mais consensuais, estão em disputa. Acentua este quadro o incontornável processo de midiatização e digitalização dos vínculos sociais. O minicurso tem como objetivo fornecer dispositivos para uma análise de discurso em saúde a partir da Teoria dos Processos Discursivos, disciplina que põe em questão as complexas relações de poder no campo e os modos contemporâneos de subjetivação em saúde. Novas demandas sociais, o processo de democratização ainda incompleto, as iniquidades de raça, gênero e classe longe de serem superadas, são alguns dos temas a serem abordados, sempre a partir de uma olhar discursivo, que leva em conta a intrincada relação entre linguagem-poder-sujeito. A abordagem discursiva pode interessar indistintamente a profissionais, estudantes, pesquisadores, gestores e ativistas de movimentos sociais em saúde. |
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MC14.10 - TELESSAÚDE NO SUS: INOVAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E IMPACTO NA SAÚDE COLETIVA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso ""Telessaúde no SUS: Inovação, Implementação e Impacto na Saúde Coletiva"" visa atualizar profissionais e estudantes da área da saúde para compreender, implementar e avaliar soluções de Telessaúde no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A saúde digital tem se consolidado como uma ferramenta essencial para ampliar o acesso aos serviços de saúde, especialmente em áreas remotas e populações vulneráveis, além de otimizar recursos e melhorar a qualidade do atendimento. A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção de tecnologias digitais na saúde, evidenciando potencialidades e desafios na implementação destas soluções. Este minicurso abordará os fundamentos teóricos e práticos das principais tecnologias aplicadas à Telessaúde, incluindo teleconsulta, telemonitoramento, teleducação e sistemas de apoio à decisão clínica. Serão discutidos aspectos técnicos, éticos, legais e operacionais relacionados à implementação de soluções de Telessaúde, considerando o contexto brasileiro e suas particularidades regionais. Os participantes terão a oportunidade de conhecer casos de sucesso, analisar criticamente diferentes plataformas e desenvolver competências para planejar intervenções em seus contextos de atuação. O minicurso está estruturado em módulos teórico-práticos que incluem: panorama da saúde digital no Brasil e no mundo; fundamentos e aplicações da Telessaúde; aspectos regulatórios e éticos; metodologias de implementação e avaliação de projetos; e tendências e inovações no campo. Ao final, espera-se que os participantes sejam capazes de identificar oportunidades para aplicação da Telessaúde em seus contextos de trabalho, compreender as bases para implementação de projetos nessa área e analisar criticamente os impactos da saúde digital na organização dos serviços e nos indicadores de saúde da população. |
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MC14.06 - INFORMAÇÃO EM SAÚDE NO CONTEXTO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA APS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A transformação digital no setor saúde tem gerado mudanças profundas na maneira como os cuidados são prestados e como as informações sobre saúde são produzidas e disseminadas. A partir de 2013, com a implementação da estratégia e-Saúde para o Brasil, houve um aumento no uso da telessaúde, expansão de cadastros nacionais de saúde e o desenvolvimento do prontuário eletrônico do cidadão (e-SUS/PEC). Em 2020, impulsionados pelos desafios impostos pela pandemia de COVID-19, as tecnologias digitais passaram a ser utilizadas de forma ainda mais intensa, com o objetivo de assegurar o acesso contínuo aos serviços de saúde e a garantia de integralidade do cuidado. Uma série de soluções digitais foram criadas para monitorar e rastrear contatos, além de consultas realizadas por meio de dispositivos móveis. O uso de painéis interativos e de big data para monitoramento epidemiológico, também se multiplicou. Esses avanços, embora representem um progresso significativo, trazem desafios complexos, especialmente em relação à desigualdade de acesso à conectividade digital e à infraestrutura nas diversas regiões do Brasil, além da diversidade do nível de letramento digital da população. Outro grande desafio com implicações éticas é a premissa de proteção e segurança de dados sensíveis dos indivíduos. Diante desse contexto de transformação digital no SUS, se faz necessário oportunizar esta proposta de capacitação de curta duração, tendo como objetivo construir e desenvolver reflexões críticas e propositivas com vistas à ampliar o conhecimento sobre o processo de produção e uso de informação em saúde no contexto da saúde digital na APS. Para tanto, este minicurso será organizado com base em debates teórico-conceituais e utilizará as seguintes estratégias pedagógicas: exposição dialogada, leitura interativa, vídeo curto e a produção de sínteses coletivas. Os conteúdos temáticos a serem priorizados, são: (i) Informação em saúde no contexto da estratégia de saúde digital, (ii) SIS com interface na APS, (iii) e-SUS/PEC APS e (iv) LGPD – aplicabilidade na APS. |
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Mesa Redonda MR05.17 - NEGOCIANDO A SAÚDE: O PODER DAS EMENDAS PARLAMENTARES E SEUS EFEITOS NA GESTÃO DO SUS Mesa Redonda
MR05.17 - NEGOCIANDO A SAÚDE: O PODER DAS EMENDAS PARLAMENTARES E SEUS EFEITOS NA GESTÃO DO SUS |
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Mesa Redonda MR05.19 - A CATEGORIA RAÇA NAS DIFERENTES ÁREAS DA SAÚDE COLETIVA: PERSPECTIVAS, EMBATES E CONVERGÊNCIAS NO ENFRENTAMENTO DO RACISMO Mesa Redonda
MR05.19 - A CATEGORIA RAÇA NAS DIFERENTES ÁREAS DA SAÚDE COLETIVA: PERSPECTIVAS, EMBATES E CONVERGÊNCIAS NO ENFRENTAMENTO DO RACISMO |
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Mesa Redonda MR05.20 - AS RESPOSTAS DO SUS ÀS NECESIDADES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA Mesa Redonda
MR05.20 - AS RESPOSTAS DO SUS ÀS NECESIDADES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA |
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Mesa Redonda MR05.25 - REGULACAO DO ACESSO NA GARANTIA DO TEMPO OPORTUNO E EQUANIME PARA A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE: DESAFIOS E INOVAÇÕES NO SUS Mesa Redonda
MR05.25 - REGULACAO DO ACESSO NA GARANTIA DO TEMPO OPORTUNO E EQUANIME PARA A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE: DESAFIOS E INOVAÇÕES NO SUS |
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Mesa Redonda MR05.26 - ORGANIZAÇÃO, ACESSO E INTEGRAÇÃO ASSISTENCIAL EM TERRITÓRIOS RURAIS Mesa Redonda
MR05.26 - ORGANIZAÇÃO, ACESSO E INTEGRAÇÃO ASSISTENCIAL EM TERRITÓRIOS RURAIS |
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Mesa Redonda MR05.30 - AVALIAÇÃO, FINANCIAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DAS EQUIPES MULTIDISCIPLINARES (EMULTI): ENTRE O INSTITUÍDO E OS DESAFIOS DO COTIDIANO Mesa Redonda
MR05.30 - AVALIAÇÃO, FINANCIAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DAS EQUIPES MULTIDISCIPLINARES (EMULTI): ENTRE O INSTITUÍDO E OS DESAFIOS DO COTIDIANO |
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Mesa Redonda MR05.31 - RESULTADOS DO CENSO NACIONAL DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS): DESAFIOS E PROPOSIÇÕES PARA AMPLIAR O ACESSO EQUITATIVO E A QUALIDADE DOS SERVIÇOS NA APS Mesa Redonda
MR05.31 - RESULTADOS DO CENSO NACIONAL DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS): DESAFIOS E PROPOSIÇÕES PARA AMPLIAR O ACESSO EQUITATIVO E A QUALIDADE DOS SERVIÇOS NA APS |
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Mesa Redonda MR05.33 - UBSFLUVIAIS NA AMAZÔNIA: CUIDADO RIBEIRINHO, SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO NOS TERRITÓRIOS DAS ÁGUAS Mesa Redonda
MR05.33 - UBSFLUVIAIS NA AMAZÔNIA: CUIDADO RIBEIRINHO, SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO NOS TERRITÓRIOS DAS ÁGUAS |
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Mesa Redonda MR05.39 - CAMINHOS PARA PENSAR A ATENÇÃO DIFERENCIADA: DA OPERACIONALIZAÇÃO À TRANSFORMAÇÃO DO SASISUS Mesa Redonda
MR05.39 - CAMINHOS PARA PENSAR A ATENÇÃO DIFERENCIADA: DA OPERACIONALIZAÇÃO À TRANSFORMAÇÃO DO SASISUS |
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Mesa Redonda MR05.41 - RELAÇÕES INTERFEDERATIVAS E A CONSTRUÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL Mesa Redonda
MR05.41 - RELAÇÕES INTERFEDERATIVAS E A CONSTRUÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL |
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Mesa Redonda MR05.43 - CANNABIS MEDICINAL NO SUS: DESAFIOS PARA REGULAÇÃO, GESTÃO E ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Mesa Redonda
MR05.43 - CANNABIS MEDICINAL NO SUS: DESAFIOS PARA REGULAÇÃO, GESTÃO E ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA |
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Mesa Redonda MR06.02 - SAÚDE INTEGRAL NAS FAVELAS E COMUNIDADES URBANAS: CAMPO EM CONSTRUÇÃO Mesa Redonda
MR06.02 - SAÚDE INTEGRAL NAS FAVELAS E COMUNIDADES URBANAS: CAMPO EM CONSTRUÇÃO |
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Mesa Redonda MR06.07 - OUVIDORIAS COMO INOVAÇÃO: CAMINHO PARA A DEMOCRACIA, PARTICIPAÇÃO E JUSTIÇA SOCIAL Mesa Redonda
MR06.07 - OUVIDORIAS COMO INOVAÇÃO: CAMINHO PARA A DEMOCRACIA, PARTICIPAÇÃO E JUSTIÇA SOCIAL |
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Mesa Redonda MR07.02 - APOIO INSTITUCIONAL EM CONTEXTO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA: PISTAS A PARTIR DAS INTERVENÇÕES NAS ENCHENTES DO RIO GRANDE DO SUL Mesa Redonda
MR07.02 - APOIO INSTITUCIONAL EM CONTEXTO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA: PISTAS A PARTIR DAS INTERVENÇÕES NAS ENCHENTES DO RIO GRANDE DO SUL |
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Mesa Redonda MR07.05 - ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DE COVID-19: DEFESA DA CIÊNCIA E COMBATE À DESINFORMAÇÃO Mesa Redonda
MR07.05 - ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DE COVID-19: DEFESA DA CIÊNCIA E COMBATE À DESINFORMAÇÃO |
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Mesa Redonda MR08.03 - CORRENTES DE RESISTÊNCIA: POVOS DAS ÁGUAS E JUSTIÇA CLIMÁTICA NO ATLÂNTICO SUL (BRASIL E CABO VERDE) Mesa Redonda
MR08.03 - CORRENTES DE RESISTÊNCIA: POVOS DAS ÁGUAS E JUSTIÇA CLIMÁTICA NO ATLÂNTICO SUL (BRASIL E CABO VERDE) |
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Mesa Redonda MR08.04 - COLONIALISMO QUÍMICO EM TEMPOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS: IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE Mesa Redonda
MR08.04 - COLONIALISMO QUÍMICO EM TEMPOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS: IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE |
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Mesa Redonda MR08.05 - E AGORA? INSURGÊNCIAS E INCERTEZAS NA SAÚDE GLOBAL: A SOCIEDADE CIVIL, OS CORPOS DISSIDENTES E OS EMBATES GEOPOLÍTICOS Mesa Redonda
MR08.05 - E AGORA? INSURGÊNCIAS E INCERTEZAS NA SAÚDE GLOBAL: A SOCIEDADE CIVIL, OS CORPOS DISSIDENTES E OS EMBATES GEOPOLÍTICOS |
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Mesa Redonda MR08.06 - CLACSO: DESAFIOS DO PENSAMENTO CRÍTICO EM SAÚDE DESDE O SUL NAS DEMOCRACIAS LATINO-AMERICANAS E CARIBENHAS Mesa Redonda
MR08.06 - CLACSO: DESAFIOS DO PENSAMENTO CRÍTICO EM SAÚDE DESDE O SUL NAS DEMOCRACIAS LATINO-AMERICANAS E CARIBENHAS |
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Mesa Redonda MR09.01 - IMPACTOS DO AGRONEGÓCIO SOBRE A SAÚDE DE INDÍGENAS GUARANI-KAIOWÁ E TERENA NO MATO GROSSO DO SUL Mesa Redonda
MR09.01 - IMPACTOS DO AGRONEGÓCIO SOBRE A SAÚDE DE INDÍGENAS GUARANI-KAIOWÁ E TERENA NO MATO GROSSO DO SUL |
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Mesa Redonda MR09.03 - SAÚDE DO TRABALHADOR E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: EXPERIÊNCIAS DE LUTA, PESQUISA E FORMAÇÃO DE TRABALHADORES POR PLATAFORMAS DIGITAIS. Mesa Redonda
MR09.03 - SAÚDE DO TRABALHADOR E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: EXPERIÊNCIAS DE LUTA, PESQUISA E FORMAÇÃO DE TRABALHADORES POR PLATAFORMAS DIGITAIS. |
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Mesa Redonda MR09.04 - TRABALHO PRECÁRIO, “UBERIZADO” E DESAFIOS PARA VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR E PROMOÇÃO DA EQUIDADE EM SAÚDE NA CONTEMPORANEIDADE Mesa Redonda
MR09.04 - TRABALHO PRECÁRIO, “UBERIZADO” E DESAFIOS PARA VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR E PROMOÇÃO DA EQUIDADE EM SAÚDE NA CONTEMPORANEIDADE |
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Mesa Redonda MR09.06 - OS DESAFIOS PARA PENSAR O FUTURO DO TRABALHO EM SAÚDE NO BRASIL Mesa Redonda
MR09.06 - OS DESAFIOS PARA PENSAR O FUTURO DO TRABALHO EM SAÚDE NO BRASIL |
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Mesa Redonda MR10.05 - FORAM ME CHAMAR? EU ESTOU AQUI! MULHERES NEGRAS, DETERMINANTES SOCIAIS E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NAS NOTAS DO CAVAQUINHO Mesa Redonda
MR10.05 - FORAM ME CHAMAR? EU ESTOU AQUI! MULHERES NEGRAS, DETERMINANTES SOCIAIS E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NAS NOTAS DO CAVAQUINHO |
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Mesa Redonda MR10.07 - REFLEXÕES SOBRE AS CULTURAS ALIMENTARES AFRODIASPÓRICAS E PINDORÂMICAS NA PRODUÇÃO DA SAÚDE COLETIVA. Mesa Redonda
MR10.07 - REFLEXÕES SOBRE AS CULTURAS ALIMENTARES AFRODIASPÓRICAS E PINDORÂMICAS NA PRODUÇÃO DA SAÚDE COLETIVA. |
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Mesa Redonda MR10.08 - INVERTENDO O EPISTEMICÍDIO: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO ANCESTRAL PARA A SAÚDE COLETIVA. Mesa Redonda
MR10.08 - INVERTENDO O EPISTEMICÍDIO: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO ANCESTRAL PARA A SAÚDE COLETIVA. |
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Mesa Redonda MR10.10 - MODELOS DE CUIDADO EM SAÚDE E AS MTCI: SABERES, TERRITÓRIOS E A CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE NO SUS. Mesa Redonda
MR10.10 - MODELOS DE CUIDADO EM SAÚDE E AS MTCI: SABERES, TERRITÓRIOS E A CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE NO SUS. |
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Mesa Redonda MR11.02 - SOBERANIA NO CONTEXTO DA DIGITALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE Mesa Redonda
MR11.02 - SOBERANIA NO CONTEXTO DA DIGITALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE |
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Mesa Redonda MR11.03 - COMO A CIÊNCIA ABERTA PODE ATUAR A FAVOR DA DEMOCRACIA E DA SOBERANIA NO BRASIL? Mesa Redonda
MR11.03 - COMO A CIÊNCIA ABERTA PODE ATUAR A FAVOR DA DEMOCRACIA E DA SOBERANIA NO BRASIL? |
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Mesa Redonda MR11.07 - CINCO ANOS DO ESTUDO NUTRINET BRASIL: INOVAÇÕES, EVIDÊNCIAS E IMPLICAÇÕES PARA POLÍTICAS PÚBLICAS Mesa Redonda
MR11.07 - CINCO ANOS DO ESTUDO NUTRINET BRASIL: INOVAÇÕES, EVIDÊNCIAS E IMPLICAÇÕES PARA POLÍTICAS PÚBLICAS |
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Mesa Redonda MR12.02 - IDENTIDADE, DIFERENÇA E REGIME DE REPRESENTAÇÕES DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS NA SAÚDE COLETIVA Mesa Redonda
MR12.02 - IDENTIDADE, DIFERENÇA E REGIME DE REPRESENTAÇÕES DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS NA SAÚDE COLETIVA |
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Mesa Redonda MR13.01 - TRANSFORMAÇÕES DA FORÇA DE TRABALHO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: NECESSIDADES E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SUS Mesa Redonda
MR13.01 - TRANSFORMAÇÕES DA FORÇA DE TRABALHO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: NECESSIDADES E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SUS |
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Mesa Redonda MR13.08 - A FORMAÇÃO DE INDÍGENAS SANITARISTAS E EDUCAÇÃO PERMANENTE NO SASI-SUS Mesa Redonda
MR13.08 - A FORMAÇÃO DE INDÍGENAS SANITARISTAS E EDUCAÇÃO PERMANENTE NO SASI-SUS |
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Mesa Redonda MR13.09 - TECITURAS PARA UMA FORMAÇÃO E CUIDADO NA SAÚDE SENSÍVEL ÀS DIVERSIDADES NOS TERRITÓRIOS DE VIDA COM A PERSPECTIVA DA JUSTIÇA E EQUIDADE. Mesa Redonda
MR13.09 - TECITURAS PARA UMA FORMAÇÃO E CUIDADO NA SAÚDE SENSÍVEL ÀS DIVERSIDADES NOS TERRITÓRIOS DE VIDA COM A PERSPECTIVA DA JUSTIÇA E EQUIDADE. |
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Mesa Redonda MR13.11 - DESAFIOS E POTENCIALIDADES NA FORMAÇÃO EM SAÚDE NO COTIDIANO DO TRABALHO EM REDE Mesa Redonda
MR13.11 - DESAFIOS E POTENCIALIDADES NA FORMAÇÃO EM SAÚDE NO COTIDIANO DO TRABALHO EM REDE |
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Mesa Redonda MR13.14 - A GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA COMO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO: HORIZONTES DEMOCRÁTICOS E DESAFIOS CURRICULARES NO SUS Mesa Redonda
MR13.14 - A GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA COMO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO: HORIZONTES DEMOCRÁTICOS E DESAFIOS CURRICULARES NO SUS |
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Mesa Redonda MR13.19 - MODELO DE FORMAÇÃO E COMPETÊNCIAS DOS MÉDICOS NO PROGRAMA: EXPERIÊNCIAS, DESAFIOS E PROPOSIÇÕES PARA O DEBATE Mesa Redonda
MR13.19 - MODELO DE FORMAÇÃO E COMPETÊNCIAS DOS MÉDICOS NO PROGRAMA: EXPERIÊNCIAS, DESAFIOS E PROPOSIÇÕES PARA O DEBATE |
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Mesa Redonda MR13.23 - ENTRE A FORMAÇÃO E O TRABALHO: A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SANITARISTA, OS SENTIDOS DA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO E OS DESAFIOS DA INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO. Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR14.07 - DESINFORMAÇÃO: A HEGEMONIA DE UM CONCEITO E O SILENCIAMENTO DE OUTRAS FALAS Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR14.08 - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA: USOS, LIMITES E DESAFIOS Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.03 - CONDIÇÃO JUVENIL E SAÚDE: SOFRIMENTO, SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO EM TEMPOS DE PRECARIZAÇÃO DA VIDA Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.04 - DIREITOS HUMANOS E SAÚDE INDÍGENA: POLÍTICAS PÚBLICAS, DESAFIOS E SOLUÇÕES Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.05 - VIOLÊNCIA ARMADA E VIOLÊNCIA: UMA ABORDAGEM INTERSECCIONAL Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.08 - VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES DO CAMPO, DA FLORESTA E DAS ÁGUAS: DA INVISIBILIDADE PARA CENA DE DISCUSSÕES NO CAMPO DA SAÚDE COLETIVA Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.09 - VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES EM DEBATE: O QUE A SAÚDE COLETIVA TEM A VER COM ISSO? Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.10 - DO DADO À AÇÃO: INOVAÇÕES PARA O ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA MENINAS E MULHERES NA SAÚDE Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.11 - VIOLÊNCIA POLÍTICA DE GÊNERO E RAÇA E O DIREITO À SAÚDE DAS MULHERES Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.16 - FORMAÇÃO EM VIOLÊNCIA E SAÚDE: DESAFIOS PARA O SUS Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.17 - VIGILÂNCIA DAS VIOLÊNCIAS: MÚLTIPLOS OLHARES REGIONAIS PARA A ATENÇÃO INTEGRAL E PROTEÇÃO DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR15.19 - REDES EM DISPUTA: ATIVISMOS DIGITAIS E ENFRENTAMENTO ÀS VIOLÊNCIAS Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.03 - CAPACITISMO: DIÁLOGOS ENTRE RAÇA, GÊNERO E DEFICIÊNCIA Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.04 - LANÇAMENTO DO RELATÓRIO DA COMISSÃO LANCET SOBRE GÊNERO E SAÚDE GLOBAL Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.05 - JUSTIÇA REPRODUTIVA DE MULHERES INDÍGENAS: ANALISANDO DESAFIOS E AVANÇOS NO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.06 - DOS DIREITOS REPRODUTIVOS À JUSTIÇA REPRODUTIVA, CONSTRUINDO CAMINHOS SEGUROS ENTRE GERAÇÕES Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.07 - MATERNIDADES AMEAÇAS: DESAFIOS, DIREITOS E REDES DE ACOLHIMENTO Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.09 - ACOLHER + E PROMOÇÃO DO ACOLHIMENTO EM DEFESA DOS DIREITOS DAS PESSOAS LGBTQIA+: EXPERIÊNCIAS ACOLHEDORAS COMO ESTRATÉGIAS DA PROMOÇÃO DE SAÚDE Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.11 - INDÍGENAS SANITARISTAS: DESAFIOS PARA A LUTA ANTI-RACISTA E EQUIDADE NA SAÚDE Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.12 - OLHARES SOBRE A SAÚDE QUILOMBOLA: DOS DADOS OFICIAIS ÀS PRÁTICAS DE PESQUISA Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.13 - COMO O RACISMO E A BRANQUITUDE OPERAM NO CAMPO DA SAÚDE COLETIVA? Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.14 - EQUIDADE RACIAL EM SAÚDE: RACISMO, DISCRIMINAÇÃO E DESAFIOS PARA O CAMPO DA SAÚDE COLETIVA Mesa Redonda
MR16.14 - EQUIDADE RACIAL EM SAÚDE: RACISMO, DISCRIMINAÇÃO E DESAFIOS PARA O CAMPO DA SAÚDE COLETIVA |
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Mesa Redonda MR16.17 - FRANTZ FANON E AS CONTRIBUIÇÕES DO PENSAMENTO AFRODIASPÓRICO NA SAÚDE COLETIVA Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR16.18 - RACISMO ENQUANTO DETERMINAÇÃO DA SAÚDE E AS PRODUÇÕES TEÓRICAS NO CAMPO DA SAÚDE COLETIVA Mesa Redonda
MR16.18 - RACISMO ENQUANTO DETERMINAÇÃO DA SAÚDE E AS PRODUÇÕES TEÓRICAS NO CAMPO DA SAÚDE COLETIVA |
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Mesa Redonda MR16.21 - O TRABALHO E AS(OS) TRABALHADORAS(ES) DA EMULTI EM QUESTÃO: PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO, RACISMO E DESIGUALDADE DE GÊNERO Mesa Redonda
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Mesa Redonda MR17.01 - CUIDADO ENQUANTO TRABALHO: DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E NO ENVELHECIMENTO Mesa Redonda
MR17.01 - CUIDADO ENQUANTO TRABALHO: DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E NO ENVELHECIMENTO |
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Mesa Redonda MR17.02 - BIOÉTICA, INTERCULTURALIDADE E PLURALISMO NOS CUIDADOS EM SAÚDE: DIÁLOGOS ENTRE SAÚDE COLETIVA E BIOÉTICA NO SUL GLOBAL Mesa Redonda
MR17.02 - BIOÉTICA, INTERCULTURALIDADE E PLURALISMO NOS CUIDADOS EM SAÚDE: DIÁLOGOS ENTRE SAÚDE COLETIVA E BIOÉTICA NO SUL GLOBAL |
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Mesa Redonda MR17.03 - PESQUISA COM A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: BIOÉTICA, MÉTODO E POLÍTICA NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM SAÚDE Mesa Redonda
MR17.03 - PESQUISA COM A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: BIOÉTICA, MÉTODO E POLÍTICA NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM SAÚDE |
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Mesa Redonda MR17.05 - IMPACTOS DA LEI 14.874/2024 NAS PESQUISAS DA ÁREA DE SAÚDE COLETIVA Mesa Redonda
MR17.05 - IMPACTOS DA LEI 14.874/2024 NAS PESQUISAS DA ÁREA DE SAÚDE COLETIVA |
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Mesa Redonda MR17.07 - JUSTIÇA REPRODUTIVA E OS DESAFIOS PARA O CUIDADO ÉTICO NA SAÚDE DA MULHER Mesa Redonda
MR17.07 - JUSTIÇA REPRODUTIVA E OS DESAFIOS PARA O CUIDADO ÉTICO NA SAÚDE DA MULHER |
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Mesa Redonda MR17.08 - ABORTO NO BRASIL HOJE: ENTRE O DIREITO NEGADO E A RESISTÊNCIA DAS MULHERES Mesa Redonda
MR17.08 - ABORTO NO BRASIL HOJE: ENTRE O DIREITO NEGADO E A RESISTÊNCIA DAS MULHERES |
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Mesa Redonda MR17.06 - A RELAÇÃO DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA NA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU Mesa Redonda
MR17.06 - A RELAÇÃO DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA NA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU |
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Mesa Redonda MR02.07 - DESIGUALDADES SOCIAIS E SAÚDE: ABORDAGENS INOVADORAS PARA AVALIAR SEUS EFEITOS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA Mesa Redonda
MR02.07 - DESIGUALDADES SOCIAIS E SAÚDE: ABORDAGENS INOVADORAS PARA AVALIAR SEUS EFEITOS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA |
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Mesa Redonda MR07.04 - TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NA GESTÃO DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA Mesa Redonda
MR07.04 - TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NA GESTÃO DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA |
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Mesa Redonda MR06.01 - A MARÉ ANTIREFORMISTA QUE VEM DO CONGRESSO. ANALISES A LUZ DOS 24 ANOS DA LEI DA REFORMA PSIQUIATRICA BRASILEIRA Mesa Redonda
MR06.01 - A MARÉ ANTIREFORMISTA QUE VEM DO CONGRESSO. ANALISES A LUZ DOS 24 ANOS DA LEI DA REFORMA PSIQUIATRICA BRASILEIRA |
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![]() MC01.01 - AMBIENTE ALIMENTAR E SAÚDE: CONCEITOS E MÉTRICAS Curso - Pré-Congresso
MC01.01 - AMBIENTE ALIMENTAR E SAÚDE: CONCEITOS E MÉTRICAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Letícia Ferreira Tavares Coordenador(a): Laís Vargas Botelho Caroline Camila Moreira Ementa: O objetivo deste minicurso é apresentar a evolução conceitual do construto ambiente alimentar e capacitar os participantes para avaliar os diferentes cenários do ambiente alimentar, utilizando os mais atuais instrumentos e métricas disponíveis. Será apresentado o histórico e os principais referenciais teóricos sobre ambiente alimentar. Em seguida, os participantes serão introduzidos a diferentes instrumentos, como questionários e ferramentas digitais de análise, incluindo exemplos práticos de aplicação e interpretação de resultados com foco no ambiente alimentar comunitário, do consumidor e escolar. A avaliação do ambiente alimentar é essencial para compreender as barreiras e oportunidades que influenciam as escolhas alimentares da população. Em um cenário de crescentes iniquidades, entender as condições ambientais que promovem ou dificultam o acesso a alimentos saudáveis é importante para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas e a promoção da saúde, em prol da promoção de ambientes alimentares mais saudáveis, equitativos e sustentáveis. O minicurso será construído por docentes e pesquisadores especialistas na temática, membros da Rede Ambar - Rede Brasileira de Pesquisa em Ambiente Alimentar. A Rede Ambar é uma rede de colaboração entre diferentes atores que atuam no tema de ambientes alimentares com o propósito de fortalecer a produção e a difusão de conhecimento científico livre de conflito de interesses no Brasil. Articulando conhecimento, política e ação, a Rede Ambar tem o propósito de ser um agente de mudança em prol da promoção de ambientes alimentares mais saudáveis, equitativos e sustentáveis. Este minicurso oferece ferramentas práticas para que os participantes possam contribuir diretamente para a produção de conhecimento e políticas públicas que tenham objetivo de melhorar o acesso aos alimentos saudáveis." |
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![]() MC01.04 - FORMAÇÃO EM TOXICOLOGIA NO CAMPO DA SAÚDE PÚBLICA Curso - Pré-Congresso
MC01.04 - FORMAÇÃO EM TOXICOLOGIA NO CAMPO DA SAÚDE PÚBLICA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: Discutir os processos de investigação e monitoramento de populações expostas a poluentes ambientais, com ênfase na exposição de crianças e gestantes, abordando os conteúdos: 1-Desafios da epidemiologia nos estudos da exposição humana a poluentes ambientais; 2-Saúde materno-infantil e exposição a poluentes ambientais; 3 -Metodologias de investigação: Desenhos de estudos – características e aplicação na epidemiologia ambiental; Validade dos estudos; estratégias de recrutamento e retenção, gestão do processo e gerenciamento e analise do banco de dados; 4 - Monitoramento da exposição e efeitos tóxicos dos poluentes sobre o organismo humano: Biomarcadores de exposição e efeito. Justificativa: A exposição humana a resíduos de substâncias químicas como metais, pesticidas, plastificantes, solventes e particulados é ubíqua, não somente pela sua presença nos alimentos, produtos domissanitários e bens de consumo, mas também nos locais de trabalho e como contaminantes em compartimentos ambientais (solo, água, ar). Diante deste panorama, a exposição a substâncias químicas e seus impactos sobre a saúde humana é uma temática de grande relevância para a saúde pública, especialmente para configurações de exposição ambiental, tendo em vista que a magnitude dessas exposições é desconhecida e alguns grupos populacionais são particularmente vulneráveis aos efeitos tóxicos destes poluentes, como gestantes e crianças. A toxicologia é o campo de conhecimentos que estuda os efeitos nocivos das substâncias químicas no organismo, investigando seus mecanismos de ação, os níveis toleráveis de exposição, e sua identificação e quantificação em fluidos biológicos e no ambiente. Em contextos de exposição ambiental humana, a toxicologia pode ser utilizada em estudos epidemiológicos para nortear a construção dos desenhos metodológicos e dos protocolos de investigação de forma a permitir a adequada identificação dos riscos potenciais à saúde resultantes da exposição a estas substâncias. Neste sentido, a junção de conhecimentos nos campos da toxicologia e da epidemiologia é fundamental para a avaliação da exposição a poluentes ambientais e para a formulação de recomendações para prevenir ou reduzir quaisquer potenciais efeitos tóxicos à saúde humana. |
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![]() MC01.07 - RACISMO AMBIENTAL, CRISE CLIMÁTICA E INIQUIDADES EM SAÚDE: TECENDO ALGUMAS ANÁLISES SOCIAIS E HISTÓRICAS Curso - Pré-Congresso
MC01.07 - RACISMO AMBIENTAL, CRISE CLIMÁTICA E INIQUIDADES EM SAÚDE: TECENDO ALGUMAS ANÁLISES SOCIAIS E HISTÓRICAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A racialização de populações é um fenômeno social. O racismo ambiental, a crise climática e as iniquidades em saúde estão em interação e suas repercussões atuam principalmente sobre comunidades racializadas que são, não por acaso, as mais vulneráveis aos impactos da degradação ambiental. As mudanças climáticas, marcadas pelo aumento significativo na frequência e intensidade de eventos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, descortinam uma crise sistêmica que transcende os limites ambientais e impacta diretamente as dinâmicas sociais e econômicas, especialmente em contextos vulnerabilizados. No Brasil, a complexa interação entre a vasta diversidade biogeofísica e as profundas desigualdades socioeconômicas revelam a perpetuação de estruturas coloniais que moldam as experiências de populações bastante específicas. A persistência dessas estruturas reflete-se na distribuição assimétrica dos riscos e dos impactos climáticos e ambientais, sendo as populações negras, indígenas e outras minorias étnicas compelidas a suportar uma carga desproporcional das externalidades produzidas por agentes econômicos e políticos que se beneficiam com a degradação da biodiversidade. Essas dinâmicas, longe de serem acidentais, são reflexo de um legado histórico de exclusão e marginalização que perpetua as desigualdades socioambientais. Este curso tem por objetivo discutir os conceitos de racismo ambiental, crise climática e iniquidades em saúde como uma das chaves analíticas para o debate da gestão de riscos e a formulação de políticas públicas, dentre elas a política de saúde. |
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![]() MC01.09 - DEMOCRACIA, EQUIDADE, JUSTIÇA CLIMÁTICA E SAÚDE: DESAFIOS PARA A INCLUSÃO SANITÁRIA DOS ALIMENTOS NA PERSPECTIVA DA AGROECOLOGIA E DA SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Curso - Pré-Congresso
MC01.09 - DEMOCRACIA, EQUIDADE, JUSTIÇA CLIMÁTICA E SAÚDE: DESAFIOS PARA A INCLUSÃO SANITÁRIA DOS ALIMENTOS NA PERSPECTIVA DA AGROECOLOGIA E DA SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: As normas sanitárias para os alimentos, muitas vezes impostas como universais, cientificamente neutras e voltadas para a proteção da saúde, têm sido denunciadas por movimentos sociais como desrespeitando, deslegitimando e dificultando a comercialização e o consumo de alimentos agroecológicos, da agricultura familiar (AF), de povos e comunidades tradicionais (PCTs) e de uma forma geral produzidos em pequena escala. Com isso, favorecem produções industriais de maior escala e o consumo de alimentos ultraprocessados. Dificuldades para a legalização sanitária colocam obstáculos para programas inseridos na Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, como as compras públicas da AF para o PNAE e o PAA. Sucessivas crises sanitárias têm levado ao aumento de medidas de biossegurança que favorecem ainda mais produção industrial de alimentos em grande escala, aumentando os riscos tecnológicos, os desequilíbrios ambientais e favorecendo o surgimento de surtos e epidemias. Negociações com Anvisa e Ministério da Agricultura (MAPA) trouxeram alguns avanços em normas e iniciativas que reconhecem especificidades da produção de alimentos da AF, de PCTs, da produção artesanal e da venda direta. No entanto, além de esbarrarem em avaliações de risco e parâmetros de qualidade estabelecidos para o mercado internacional, estas iniciativas deparam-se com o desconhecimento dos técnicos e agentes de saúde em relação à inclusão sanitária. Este minicurso tem por objetivos: - apresentar a problemática da inclusão sanitária dos alimentos de produções da AF e PCTs, contextualizando-a historicamente e relacionando-a às lutas por soberania e segurança alimentar e nutricional, pelo direito à comida de verdade, por sistemas alimentares mais democráticos, justos e ambientalmente sustentáveis. - Problematizar os padrões hegemônicos de qualidade, segurança e riscos dos alimentos e apontar para a complexidade dos riscos nos diferentes sistemas alimentares. Refletir sobre os desafios para uma avaliação de riscos contextualizada, que leve em consideração as culturas alimentares, a “ecologia de saberes” e as diferenças entre produções em grande e pequena escala e entre modelos de produção: agroecologia e agronegócio; industrial e artesanal; etc. -Trazer exemplos e debater avanços e limitações de iniciativas de inclusão sanitária, como a RDC 49/2013 da ANVISA, o Selo Arte, a CATRAPOVOS, decretos e instruções normativas do MAPA. |
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![]() MC02.02 - ALEITAMENTO POR PESSOAS TRANS E SUAS PARCERIAS Curso - Pré-Congresso
MC02.02 - ALEITAMENTO POR PESSOAS TRANS E SUAS PARCERIAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Andrea da Silva Araújo Marques Novo Coordenador(a): Andrea da Silva Araújo Marques Novo Fanny Eichenberger Barral Leila Ambros Costa Ementa: Resumo: O atendimento a pessoas trans durante o período gravídico puerperal envolve particularidades, como questões referentes ao processo de hormonização, condições emocionais e clínicas provenientes da gestação e do puerpério, aspectos relacionados à vinculação com o bebê, incluindo contato pele a pele e aleitamento. Esse último, representa importante pilar para a saúde. O leite humano é o alimento que reúne as características nutricionais ideais, com balanceamento adequado de nutrientes, além de desenvolver inúmeras vantagens imunológicas importantes na diminuição da morbidade e mortalidade infantis. Ao trabalhar com o público trans, é essencial compreender a construção familiar, adaptando o processo de aleitamento às especificidades de cada caso. Ele deve ser abordado desde o início do acompanhamento gestacional, promovendo construção compartilhada com a equipe multiprofissional. Objetivo: Apresentar conhecimentos teóricos e práticos sobre o aleitamento por pessoas trans e suas parcerias, promovendo a reflexão crítica sobre as práticas de cuidado e suas adaptações no contexto da diversidade de gênero. Busca-se ampliar o olhar dos profissionais de saúde para além da normatividade cisgênero, incentivando abordagens inclusivas e respeitosas às diferentes configurações familiares. O minicurso visa ainda capacitar os participantes quanto às possibilidades de indução e manutenção da lactação, valorizando o vínculo afetivo e desejo e a autonomia das famílias transgestantes. Justificativa: A vivência de pessoas trans e suas parcerias ainda é invisibilizada no cuidado perinatal, especialmente no campo do aleitamento humano. A falta de preparo das equipes, aliada à ausência de protocolos inclusivos, pode gerar violências institucionais e comprometer a saúde e o vínculo entre bebê e cuidadores. Diante disso, este minicurso propõe-se como uma ação de educação permanente, com foco na formação de profissionais e estudantes para um atendimento ético, inclusivo e baseado em evidências, valorizando a diversidade corporal, o desejo de lactar e o direito ao cuidado humanizado. |
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![]() MC02.03 - COMO OS NÚCLEOS DE ECONOMIA DA SAÚDE PODEM ATUAR EM BUSCA DA EQUIDADE OU SUSTENTABILIDADE DO SUS? Curso - Pré-Congresso
MC02.03 - COMO OS NÚCLEOS DE ECONOMIA DA SAÚDE PODEM ATUAR EM BUSCA DA EQUIDADE OU SUSTENTABILIDADE DO SUS? Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Justificativa: Os Núcleos de Economia da Saúde (NES) são estruturas organizacionais, no organograma das Secretarias de Saúde estadual ou municipal e objetivam contribuir no processo decisório dos gestores, mediante informações sobre o uso eficiente, sustentável e equitativo dos recursos disponíveis. O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde (DESID), vem incentivando a criação dos NES, desde 2004. O minicurso divulgará a estratégia de estruturação dos NES, no Brasil, e capacitará os profissionais com interesse em atuar na área. Objetivo: Apresentar a gestores, trabalhadores do SUS e pesquisadores o papel estratégico dos NES, no fortalecimento da gestão pública. O minicurso demonstrará como os NES utilizam as ferramentas como o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), Banco de Preços em Saúde (BPS), Catálogo de Materiais (Catmat), Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC), Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (ApuraSUS) e a Rede de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Rede Ecos). No curso, os participantes compreenderão como analisar as informações geradas pelo SIOPS, apoiando o planejamento orçamentário, o monitoramento da execução dos recursos e a avaliação do cumprimento da aplicação mínima constitucional em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS). Serão tratadas formas de identificar oportunidades de otimização de recursos, aumento da eficiência do sistema e utilização dos dados para estudos econômicos. Na área das compras públicas, serão explicitadas estratégias para o uso do BPS e do Catmat na estruturação das licitações, com enfoque na análise comparativa de preços, estimativas de gastos e planejamento orçamentário. Os dados poderão ser utilizados para a realização de estudos sobre aquisição de insumos, itens mais consumidos, variação de preços, fornecedores, modalidades de contratação e impacto orçamentário no sistema de saúde. Será apresentada, também, a importância do ApuraSUS na geração de informações sobre o comportamento dos custos totais das unidades, sua composição por centros de custo e itens de produção. Serão exploradas aplicações práticas como estudos de viabilidade para implantação de novos serviços ou unidades, decisões de compra/produção, avaliação de tecnologias e análise do impacto do custeio sobre os orçamentos das secretarias de saúde. |
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![]() OF-194 - PLANO DE AÇÃO DA VSPEA: CAMINHANDO PARA A IMPLEMENTAÇÃO Oficina - Pré-Congresso
OF-194 - PLANO DE AÇÃO DA VSPEA: CAMINHANDO PARA A IMPLEMENTAÇÃO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Eliane Ignotti Coordenador(a): Denise Piccirillo Barbosa da Veiga Ementa: A implementação da Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA) visa promover a qualidade de vida e reduzir, controlar ou eliminar as vulnerabilidades e os riscos à saúde de populações expostas ou potencialmente expostas a agrotóxicos. Isso é alcançado por meio da adoção de medidas de prevenção, promoção, vigilância e atenção integral à saúde. A oficina tem como objetivo capacitar e orientar os técnicos da vigilância em saúde na elaboração do Plano de Ação da VSPEA, um instrumento essencial de gestão e um dos critérios fundamentais para a implantação e operacionalização dessa vigilância, conforme indicador do Plano Nacional de Saúde. A justificativa para a realização desta oficina está na qualificação técnica dos profissionais envolvidos na implementação da VSPEA, visando o reconhecimento do território, a caracterização dos efeitos na saúde relacionados à exposição a agrotóxicos e a definição de ações básicas e transversais no âmbito da VSPEA. |
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![]() OF-05 - OFICINA DE PLANEJAMENTO DO GT DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DA ABRASCO Oficina - Pré-Congresso
OF-05 - OFICINA DE PLANEJAMENTO DO GT DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DA ABRASCO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Vanessa de Almeida Coordenador(a): Julia Aparecida Devidé Nogueira Maria Socorro Araújo Dias Ementa: O Grupo Temático Promoção da Saúde da ABRASCO (GTPSDS) tem como missão de “articular, congregar, mobilizar e promover a incorporação dos princípios, pressupostos da Promoção da Saúde, na produção de conhecimento, nas práticas, nas políticas públicas e nos modos de fazer saúde no Brasil, além de disseminar e trocar experiências e conhecimentos nos níveis nacional e internacional”. Diante disso, temos sido um dos atores coletivos corresponsável pela implantação e revisões da Política Nacional de Promoção da Saúde que em 2026 completará 20 anos. Nesta direção, entendemos que o momento é oportuno para entendemos o campo da Promoção da Saúde no SUS como vetor de força ético-política necessária para vislumbrarmos um Brasíl possível. É comum o GT participar dos congressos da ABRASCO colaborando com atividades pré-congresso e construindo a programação crítico-reflexiva indutoras das produções científicas e implicadas com as mudanças da realidade nos diversos territórios do SUS, seja no cotidiano dos serviços, da gestão e na participação social, seja nas ações acadêmicas do ensino, pesquisa, extensão. Neste sentido, a oficina de Planejamento tem como objetivo produzir um Plano de ação institucional do GTPS da ABRASCO, a partir da análise do contexto estrutural atual e com vistas a colaborar com o campo da saúde coletiva enquanto bandeira de luta, resistência e justiça social no Brasil e no mundo. |
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![]() OF-04 - PESQUISAS EM BANZEIRO: SENTIDOS E SIGNIFICADOS DA SAÚDE COLETIVA NO TERRITÓRIO DAS ÁGUAS AMAZÔNICAS Oficina - Pré-Congresso
OF-04 - PESQUISAS EM BANZEIRO: SENTIDOS E SIGNIFICADOS DA SAÚDE COLETIVA NO TERRITÓRIO DAS ÁGUAS AMAZÔNICAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Rodrigo Tobias de Sousa Lima Coordenador(a): Rodrigo Tobias de Sousa Lima Fernando José Herkrath Ementa: Nos territórios das águas amazônicas, o fazer científico não pode ser dissociado da vida que pulsa entre rios, florestas e povos diversos. Em meio ao banzeiro — movimento inquieto e profundo das águas e das relações — emergem formas de pesquisa que se moldam nos encontros, atravessadas por escutas, afetos, histórias de vida, saberes e modos próprios de cuidar. Esta oficina propõe-se como espaço de experimentação de uma pesquisa decolonizadora e emancipatória, que rompe com lógicas extrativistas e verticais, para afirmar outras epistemologias, baseadas na colaboração, na reciprocidade e na presença sensível nos territórios. Justifica-se pela necessidade de valorizar pesquisas construídas com e a partir dos povos amazônicos, especialmente indígenas e ribeirinhos, revelando os sentidos do cuidado em saúde, os modos de vida, os conhecimentos alimentares e medicinais da floresta e os arranjos comunitários que sustentam a vida. O objetivo da oficina é refletir de forma coletiva sobre os sentidos e significados da pesquisa em saúde coletiva na Amazônia, afirmando um modo de produzir conhecimento que se enraíza nas experiências, nos afetos e nas trocas entre pesquisadores(as) e populações locais. A metodologia se organiza em três momentos. Primeiro, serão apresentadas experiências de pesquisas situadas no território amazônico, envolvendo populações indígenas, ribeirinhas, processos de gestão e regionalização em saúde, modos de cuidado, saberes originários e envolvimento social. Em seguida, será realizada uma atividade inspirada no photovoice, em que os participantes, organizados em pequenos grupos, escolherão imagens previamente disponibilizadas pelos organizadores para expressar, por meio de narrativas visuais, os sentidos simbólicos de suas vivências ou percepções sobre o fazer pesquisa na Amazônia. Por fim, os grupos partilharão suas construções em roda de conversa, e, a partir das imagens e narrativas, serão elaborados coletivamente núcleos simbólicos que expressem o "pesquisar em banzeiro": uma forma viva, situada e comprometida de produzir ciência junto aos povos amazônidas. Esta oficina é, portanto, um convite a (re)imaginar a pesquisa como prática política e sensível, que se transforma nos encontros e se constrói com os territórios. |
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![]() MC17.04 - SOLUCIONANDO DÚVIDAS NA ELABORAÇÃO E SUBMISSÃO DE PROPOSTAS NA PLATAFORMA BRASIL:O SENTIDO DA ÉTICA NAS PESQUISAS COM SERES HUMANOS Curso - Pré-Congresso
MC17.04 - SOLUCIONANDO DÚVIDAS NA ELABORAÇÃO E SUBMISSÃO DE PROPOSTAS NA PLATAFORMA BRASIL:O SENTIDO DA ÉTICA NAS PESQUISAS COM SERES HUMANOS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A ética em pesquisa com seres humanos é um tema frequente nos cursos de graduação e pós graduação. No entanto, poucos são os pesquisadores que têm conhecimento sobre os motivos das solicitações dos Comitês de Ética em Pesquisa e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, o que resulta em comunicação dificultada entre pesquisadores e CEPs, reiteradas pendências durante a análise ética, processos lentos e riscos aos participantes de pesquisas. O formato das disciplinas ou a metodologia de apresentação do conteúdo durante a formação dos pesquisadores pode justificar a indesejada concepção de que o sistema CEP/Conep representa uma barreira burocrática para a realização das pesquisas com seres humanos, deturpando o real papel e motivo de existência deste sistema: a proteção das pessoas que participam de pesquisas no país e, secundariamente, dos pesquisadores e das instituições proponentes. O objetivo do minicurso será o de apresentar, de forma objetiva, e principalmente significativa, as exigências constantes na Lei 14.874/2024 e nas resoluções vigentes, facilitando aos pesquisadores o processo de submissão de suas propostas ao CEP. São objetivos secundários do minicurso: a difusão do conhecimento sobre a ética em pesquisa, de forma significativa e aplicável no dia a dia do desenvolvimento das pesquisas, favorecendo as relações entre os pesquisadores e o Sistema; o desenvolvimento de pesquisas que assegurem os direitos e a segurança dos participantes de pesquisas no país; a defesa dos recursos financeiros e dos usuários do SUS durante a realização das pesquisas no país. |
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MC05.15 - PLANEJAR PARA INCLUIR: USO DE DADOS DE INQUÉRITOS DE SAÚDE PARA A GESTÃO EM SAÚDE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A deficiência e a incapacidade são experiências humanas universais, mas pessoas com deficiência seguem enfrentando barreiras históricas no acesso à saúde, agravadas por lacunas de dados e pela baixa integração de suas necessidades na gestão do SUS. Diante disso, esta oficina visa qualificar trabalhadores da saúde e estudantes para o uso crítico de dados de inquéritos populacionais nacionais, fortalecendo a capacidade de planejar ações inclusivas e intersetoriais, articuladas com políticas como educação e assistência social. Ao promover o uso dessas evidências nos territórios, contribui-se para a efetivação do direito à saúde com equidade, integralidade e justiça social. |
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MC05.10 - INTRODUÇÃO Á FARMACOECONOMIA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O estudo da Farmacoeconomia que busca descrever, analisar e comparar os custos e as consequências das terapias medicamentosas para os pacientes, os sistemas de saúde e a sociedade, com o objetivo de identificar produtos e serviços farmacêuticos cujas características possam conciliar as necessidades terapêuticas com as possibilidades de custeio. Dentro desta perspectiva, o objeto do curso é o de apresentar as principais técnicas de avaliação econômica em saúde (Análise Custo-Benefício, Análise Custo-Efetividade, Análise Custo-Utilidade, QALY, Análise de Sensibilidade, Técnicas Estatística de Árvore de Decisão, Análise de Impacto Orçamentário) aplicada aos mercados de medicamentos, discutindo artigos e idéias sobre a Farmacoeconomia e sua aplicação nas diversas estratégias terapêuticas. Um dos principais objetivos deste curso é mostrar quais são e como aplicar os princípios econômicos básicos que irão ser utilizados na farmacoeconomia. Deste modo, busca-se proporcionar aos alunos os conhecimentos básicos necessários para identificar, compreender e os problemas relacionados ao seu funcionamento bem como a bibliografia fundamental e complementar para que ele possa avançar no entendimento de cada tópico abordado e utilizá-los na sua vida profissional seja no setor público, no setor privado, ensino e pesquisa. O campo de pesquisa de Farmacoeconomia está em evolução e torna-se cada vez mais necessário na avaliação de tecnologias em saúde. O objetivo de uma avaliação econômica não dever ser cortar custos e sim usar os recursos escassos de forma mais eficiente para melhor qualidade no cuidado à saúde da população. A Farmacoeconomia é uma disciplina que combina conceitos da economia com a farmacologia para avaliar a eficácia, a segurança e o custo de intervenções em saúde, especialmente relacionadas ao uso de medicamentos. Ela desempenha um papel significativo e crescente no campo da economia e da saúde atualmente. Em resumo, a Farmacoeconomia é uma área que desempenha um papel fundamental na economia da saúde e na tomada de decisões relacionadas aos cuidados de saúde. |
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![]() MC05.13 - O PODER DAS EMENDAS PARLAMENTARES: COMO OS RECURSOS DO LEGISLATIVO MOLDAM A GESTÃO DO SUS NOS MUNICÍPIOS? Curso - Pré-Congresso
MC05.13 - O PODER DAS EMENDAS PARLAMENTARES: COMO OS RECURSOS DO LEGISLATIVO MOLDAM A GESTÃO DO SUS NOS MUNICÍPIOS? Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso tem como objetivo analisar o papel das transferências federais por emendas parlamentares no financiamento da saúde pública, com foco nas implicações para a gestão municipal do Sistema Único de Saúde (SUS), diante de seu crescimento orçamentário expressivo nos últimos anos. Desde a promulgação da PEC 01/2015, que tornou as emendas individuais impositivas, os recursos alocados pelo Legislativo aumentaram significativamente, passando de R$ 9,7 bilhões em 2015 para R$ 36,5 bilhões em 2023. Esse crescimento foi impulsionado por mudanças institucionais em um contexto político e econômico que impõe restrições ao gasto social da União. Como resultado, as emendas parlamentares passaram a representar uma fonte crescente e relevante de custeio, especialmente para os serviços de atenção primária e especializada do SUS. Essa mudança estrutural no financiamento trouxe desafios para a gestão municipal, como a instabilidade na alocação dos recursos, a ampliação das desigualdades de receitas e gasto entre municípios e regiões, e a fragmentação do planejamento das ações e serviços de saúde. O curso abordará: (1) os processos institucionais e políticos que envolvem a alocação das emendas; (2) a captação de recursos sob a perspectiva dos gestores locais, destacando a articulação política, as dificuldades operacionais e de execução financeira; (3) as características dos parlamentares que mais destinam recursos à saúde, incluindo seus perfis, bases eleitorais e prioridades; (4) os programas e serviços mais contemplados pelas emendas; (5) os efeitos práticos na gestão municipal; e (6) as repercussões políticas do recebimento dessas verbas no contexto das eleições municipais. Baseado em pesquisas colaborativas da ENSP/Fiocruz, do IPEA e da UEL, o curso adotará uma metodologia interativa e participativa, com aulas dialogadas, vídeos, dinâmicas de grupo e debates orientados por evidências. As atividades promoverão a troca de experiências, a problematização dos desafios vividos pelos gestores e a construção coletiva de alternativas. O foco é promover a capacitação dos participantes e a compreensão sobre o fenômeno das emendas parlamentares em uma perspectiva crítica e interdisciplinar, e desenvolver estratégias para qualificar sua utilização, com vistas à equidade, planejamento integrado e fortalecimento do SUS nos territórios. |
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MC14.04 - DESINFORMAÇÃO EM SAÚDE: PREVENIR E ENFRENTAR Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Em um cenário marcado pelo amplo uso da internet e das redes sociais como principais fontes de informação, a disseminação de notícias falsas e conteúdos sem respaldo científico tornou-se um desafio urgente para a saúde pública. A desinformação em saúde compromete a confiança nos sistemas e profissionais de saúde, impactando negativamente campanhas de prevenção, estratégias de cuidado e políticas públicas. Este minicurso tem como objetivo capacitar profissionais de saúde para identificar, enfrentar e prevenir a desinformação em seus territórios de atuação. A formação promove o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes fundamentais para garantir a qualidade da informação em saúde, fortalecer vínculos com as comunidades e apoiar a tomada de decisão baseada em evidências. A proposta integra práticas de comunicação em saúde com o reconhecimento dos saberes científico e popular, contribuindo para o fortalecimento da coprodução do cuidado e para uma atuação mais crítica e responsável diante do cenário informacional contemporâneo. |
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MC14.05 - FORMAÇÃO BREVE EM CIÊNCIA DE DADOS E INFORMAÇÕES PARA O SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: apresentar conceitos básicos sobre informações e ciência de dados para o SUS, refletindo e aprendendo com atividades práticas. Justificativa: O curso breve de análise de dados para o SUS é uma iniciativa integrante do Programa Nacional de Formação em Informações e Ciência de Dados para o SUS. Subsidia o início do percurso educacional do programa e de demonstração e aplicação prática de métodos ágeis de aquisição e análise exploratória de dados em apoio a decisão no cotidiano do trabalho e da gestão no SUS. As atividades práticas serão realizadas nos computadores pessoais portáteis dos alunos, e em três etapas: (1) instalação e configuração de softwares livres para análise de dados, (2) aquisição de dados abertos do SUS para análise a partir de 3 fontes: Tabnet, Sisab, e Opendatasus (3) execução de scripts comentados para geração de análises exploratórias rápidas. Ao final do curso, os participantes terão conhecido um pouco da teoria e prática da ciência dos dados e informações do SUS, e poderão navegar no programa online de formação , trilhando o itinerário educacional mais adequado às suas necessidades educacionais. |
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![]() MC14.03 - DESIGUALDADES DIGITAIS EM SAÚDE: PANORAMA ATUAL E RECOMENDAÇÕES PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS Curso - Pré-Congresso
MC14.03 - DESIGUALDADES DIGITAIS EM SAÚDE: PANORAMA ATUAL E RECOMENDAÇÕES PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A expansão da transformação digital em sistemas de saúde traz oportunidades, mas também desafios relacionados ao aprofundamento das desigualdades no acesso e uso das tecnologias. As desigualdades digitais em saúde recaem principalmente em populações e regiões historicamente vulnerabilizadas. Este mini-curso tem como objetivo proporcionar uma visão abrangente sobre as desigualdades digitais em saúde, a partir de discussões teórico-metodológicas e de estudos sobre o tema, no Brasil e no mundo, além de discutir caminhos para seu enfrentamento por meio de políticas públicas alinhadas aos princípios do SUS. A atividade será dividida em dois momentos: Período da manhã: 1. Discussão teórico-metodológica: Introdução aos conceitos de desigualdades digitais e desigualdades digitais em saúde, abordando diferentes perspectivas analíticas e metodológicas. 2. Indicadores e dados sobre desigualdade digital: Apresentação do método e dos indicadores da pesquisa TIC Saúde (CETIC.BR), com foco nos seus principais indicadores e na forma como podem ser utilizados para avaliar barreiras e desigualdades no acesso e uso de tecnologias na saúde. A pesquisa TIC Saúde, realizada pelo Cetic.br, centro de pesquisa ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil, que investiga uso de tecnologias digitais nos estabelecimentos de saúde públicos e privados e por médicos e enfermeiros. Período da tarde: 3. Análise do panorama das desigualdades digitais em saúde no Brasil: apresentação de estudos e indicadores recentes (TIC Saúde), destacando os desafios e implicações para a equidade no SUS. 4. Construção de recomendações para políticas públicas: Reflexão sobre como os dados podem orientar a formulação de políticas que promovam equidade digital na saúde, considerando os princípios de universalidade, integralidade e equidade do SUS e o avanço da transformação digital no setor. O mini-curso combina exposições conceituais, apresentação de dados e discussões interativas, estimulando a troca de experiências entre participantes de diferentes áreas. Ao final, busca-se que os participantes tenham uma visão crítica sobre o tema e possam contribuir para o desenvolvimento de estratégias e recomendações para a redução das desigualdades digitais no SUS. |
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MC13.09 - METODOLOGIA ATIVAS NA SAÚDE ENTRE CRÍTICAS, SABERES E PRÁTICAS: INOVAÇÃO EDUCACIONAL OU ADAPTAÇÃO NEOLIBERAL? Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Ementa: O minicurso tem como objetivo promover uma imersão crítica e prática nas Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem (MAEAs), com foco na formação em saúde, especialmente no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Fundamentado na abordagem construtivista-interacionista, pedagogia histórico-crítica e na andragogia crítica, incluindo autores como Freire, Saviani, Knowles, Ausubel e Dewey, o curso propõe o reconhecimento e a vivência de técnicas educacionais estratégicas, tecnologias digitais e analógicas, além de estratégias avaliativas formativas e processuais. A proposta se justifica pela crescente adesão às MAEAs nos cursos da área da saúde e, simultaneamente, pelo surgimento de críticas que apontam para sua possível instrumentalização em projetos educacionais despolitizados e alinhados a demandas do mercado. Nesse cenário, o minicurso convida os participantes a refletirem sobre os sentidos, limites e potências dessas metodologias. Busca-se demonstrar que, quando aplicadas com fundamentação educacional sólida e articuladas a projetos formativos emancipatórios, as MAEAs favorecem o protagonismo discente, a reflexão crítica, o respeito à diversidade, a colaboração e a aprendizagem significativa. Durante o curso, os participantes serão estimulados a reconhecer os pilares que sustentam as MAEAs — como autonomia e protagonismo do educando, construção crítica e coletiva do saber, valorização do conhecimento prévio, uso contextualizado de tecnologias, integração teoria-prática, abordagem investigativa e desafiadora (centrada na vida) e desenvolvimento de competências socioemocionais (colaborativas e afetivas) — e analisar como essas práticas dialogam com os princípios da Educação Interprofissional (EIP) e das Diretrizes Curriculares Nacionais da Saúde. A abordagem metodológica integrará vivências, dramatizações, simulações, atividades colaborativas e análise crítica de experiências. A proposta está vinculada ao eixo temático “Educação, Formação e Trabalho em Saúde” e tem como público-alvo estudantes e profissionais de saúde interessados em processos educativos inovadores, críticos e comprometidos com a equidade e justiça social. |
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MC12.04 - REVISÕES SISTEMÁTICAS DA LITERATURA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Ementa: Revisões sistemáticas da literatura são delineamentos epidemiológicos que possibilitam aos profissionais, pesquisadores e gestores da saúde conhecer a síntese da evidência científica mais atual e confiável, contribuindo para melhor tomada de decisão em cuidado e gestão. A utilização desse tipo de pesquisa depende de habilidades de avaliação crítica e interpretação, a fim de identificar pesquisas de melhor qualidade metodológica para embasamento das decisões. Habilidades deste tipo são também o primeiro passo para profissionais e acadêmicos que necessitam elaborar revisões sistemáticas e meta-análises, permitindo o desenvolvimento de senso crítico com pesquisas existentes e melhor planejamento de suas pesquisas. Com objetivo de disseminar ferramentas para avaliar criticamente revisões sistemáticas e meta-análises e os principais pressupostos para elaboração desse tipo de pesquisa, o curso ‘Revisões sistemáticas da literatura’ empregará metodologia ativa, baseada em atividades práticas seguindo roteiro impresso a ser disponibilizado aos participantes. Os professores do curso são experientes na condução de cursos semelhantes, tendo ministrado curso pré-congresso nos Congressos Brasileiros de Epidemiologia de 2017 (Florianópolis), 2021 e 2024, além de cursos no formato on-line, aberto e massivo na plataforma Coursera e em disciplinas de graduação e pós-graduação. O aprendizado oferecido aos alunos nessas ocasiões mostra-se enriquecedor, com avaliações positivas dos participantes na conclusão do curso e na aplicação dos conhecimentos posteriormente, na prática profissional e acadêmica. |
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MC13.06 - CRESCER E APARECER: QUANDO O BRINCAR CONTA O QUE AS PALAVRAS AINDA NÃO DIZEM Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Este minicurso tem como objetivo apresentar uma proposta integrada de avaliação do desenvolvimento infantil, voltada para a prática na Atenção Primária à Saúde (APS) e para o fortalecimento da articulação entre saúde e educação no território. A partir da compreensão dos subestágios do período sensório-motor e da transição para o pensamento simbólico, os participantes serão convidados a refletir sobre o brincar como via de expressão do desenvolvimento global da criança. Serão abordados os fundamentos do ludodiagnóstico como instrumento de escuta e observação das competências cognitivas, simbólicas e emocionais, articulados à avaliação da motricidade ampla e fina — incluindo tônus, equilíbrio, coordenação e planejamento motor. Nesse contexto, será discutido o potencial das consultas de puericultura e das ações coletivas em saúde, especialmente nas atividades intersetoriais desenvolvidas em parceria com creches e escolas. A proposta inclui o ludodiagnóstico como ferramenta de escuta qualificada e vigilância clínica, com foco na identificação de sinais de alerta e na orientação de práticas de estimulação precoce. Além da atuação individual, será explorado o uso do ludodiagnóstico como estratégia no âmbito do Programa Saúde na Escola (PSE), ampliando o olhar das equipes sobre o brincar como linguagem da infância e como recurso potente de avaliação e intervenção conjunta entre saúde e educação. De caráter teórico-prático, o minicurso é voltado para profissionais e estudantes das áreas da saúde e educação — como fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, agentes comunitários, educadores e psicopedagogos. Busca-se promover um olhar interdisciplinar e sensível, capaz de reconhecer sinais de alerta, compreender os caminhos do desenvolvimento e orientar intervenções mais efetivas e humanizadas. |
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![]() MC12.03 - OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SUA CONVERGÊNCIA COM AS DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS Curso - Pré-Congresso
MC12.03 - OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SUA CONVERGÊNCIA COM AS DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: OBJETIVO: discutir as convergências dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (Plano de Dant). JUSTICATIVA: a Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável apresenta-se como uma oportunidade de fortalecimento da Vigilância em Saúde das Doenças Crónicas não Transmissíveis, e promoção da saúde, com perspectiva de criar ações ou projetos inovadores que permitam reconstruir estruturas e processos organizativos para a área, a partir desta agenda mundial. No Brasil, os compromissos com os ODS e a implementação das políticas públicas requeridas para o alcance das metas devem ser internalizados nas três esferas de governo. Agenda 2030 é um compromisso assumido pelo país e o monitoramento e apoio para sua plena implementação cabe aos órgãos que possuem metas sob sua responsabilidade. A Secretaria de Vigilância em Saúde é responsável por 13 metas no ODS 3, além da participação indireta em algumas metas dos ODS 5, 6 e 16. O fortalecimento dos ODS e o alcance das metas que possuem forte correlação com os indicadores de morbimortalidade monitorados pela área no Ministério da Saúde é uma ação direta para o fortalecimento desse setor. Considerando esse contexto, é fundamental ampliar o debate acerca desta temática. Neste minicurso serão abordados os seguintes conteúdos: origem, contexto, características dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS); Plano de Ações e Estratégias para o enfrentamento das Doenças e Agravos não Transmissíveis - Plano de DANT 2021; A convergência entre o Plano de Dant 2021-2030 e a Agenda 2030. |
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MC09.04 - SAÚDE MENTAL E TRABALHO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: Apresentar e discutir os seguintes conceitos: (1) Riscos psicossociais do trabalho e atualização da Norma Regulamentadora Número 1- NR1; (2) Precarização de vínculos trabalhistas, plataformas digitais e riscos adicionais ao trabalhador, (3) Assédio, violência e sofrimento mental no trabalho; (4) Nexo laboral de transtornos mentais: relação de causa e efeito entre o trabalho exercido e o desenvolvimento ou agravamento de transtornos mentais; (5) Notificação nas Fichas SINAN de situações de violência e adoecimento mental relacionados ao trabalho. Justificativa: Aumento do número de afastamentos e benefícios previdenciários relacionados a transtornos mentais; Introdução dos Fatores de Risco Psicossociais na Norma Regulamentadora Número 1; Dificuldade relatada pelos profissionais de saúde para avaliar nexo entre doença e trabalho; Baixo número de notificações de fichas de Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT) no SINAN - Sistema de Informações de Agravos de Notificação - utilizado para registro e investigação de casos de doenças e agravos que constam na lista nacional de doenças de notificação compulsória do Ministério da Saúde. |
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![]() MC09.06 - TERRITÓRIO, TRABALHO E SAÚDE: COMO ELABORAR A ANÁLISE DA SITUAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA Curso - Pré-Congresso
MC09.06 - TERRITÓRIO, TRABALHO E SAÚDE: COMO ELABORAR A ANÁLISE DA SITUAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT) define a produção e análise de informações como estratégias essenciais para garantir o direito à saúde dessa população. Nesse sentido, a Análise de Situação de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (ASSTT) é um instrumento estratégico para o planejamento, a pactuação e a avaliação das ações no âmbito da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Renastt). A ASSTT permite identificar problemas e necessidades relacionadas aos processos de trabalho nos territórios, subsidiando a definição de prioridades, a construção de indicadores e o monitoramento das metas nos Planos de Saúde estaduais e municipais. Além disso, fortalece a Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat) ao promover a articulação com a atenção primária, outras vigilâncias e áreas estratégicas do SUS. Este minicurso tem como objetivo capacitar profissionais de saúde, estudantes e representantes de movimentos sociais para a elaboração e o uso qualificado da ASSTT, com base em uma perspectiva crítica, participativa e orientada pela determinação social do processo saúde-doença. A proposta metodológica contempla o mapeamento do perfil produtivo dos territórios, a análise de dados epidemiológicos, o reconhecimento da rede de apoio institucional e social, além da escuta das trabalhadoras e dos trabalhadores, valorizando seus saberes e experiências. |
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![]() MC09.02 - O MODELO PRECEDE-PROCEED NAS PESQUISAS EM SAÚDE Curso - Pré-Congresso
MC09.02 - O MODELO PRECEDE-PROCEED NAS PESQUISAS EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O modelo PRECEDE-PROCEED (MPP) é uma ferramenta metodológica, utilizada para delinear intervenções comunitárias participativas, incorporando em sua estrutura planejamento, intervenção e avaliação, com vistas à promover melhorias na saúde. Criado por Green e Kreuter, entre 1970-1990, é utilizado em diversos contextos de pesquisa participativa baseada na comunidade, a partir das necessidades locais de saúde, produzindo evidências resultantes das próprias vivências. Objetiva-se socializar o modelo PRECEDE-PROCEED e sua aplicabilidade em pesquisas em saúde, no âmbito hospitalar e em saúde coletiva. O MPP, é composto por 2 etapas e 8 fases, incluindo diagnósticos, intervenções e avaliações. Sendo elas: a) Etapa PRECEDE: Fase 1-Avaliação social; Fase 2 -Avaliação Epidemiológica I - saúde da população e II - fatores comportamentais e ambientais; Fase 3-Avaliação Educacional e Ecológica: fatores predisponentes, facilitadores e de reforço; Fase 4-Programas de Saúde e Desenvolvimento de Políticas: Estratégias de intervenção, implementação e avaliação; b) Etapa PROCEED: Fase 5-Avaliação de Processo; Fase 6-Avaliação de curto prazo; Fase 7-Avaliação de médio prazo; Fase 8-Avaliação de longo prazo. Para a implementação das 8 fases do MPP, são utilizadas como ferramentas: análise documental, entrevistas, observações participativas, grupos focais, World Café, dentre outros. Para análise poderão ser utilizados os seguintes instrumentos: SPSS, o software IRaMuTeQ®, a Escala de Likert e Análise de conteúdo de Bardin e outros. O MPP é relevante por diagnosticar, intervir e avaliar práticas em saúde, a partir de demandas reais sinalizadas pelos participantes. A aplicabilidade do MPP em suas diferentes fases, possibilitará ao participante do curso conhecer a construção de diagnósticos, planejamento de intervenções a partir destes diagnósticos e realizar avaliações que reorientarão saberes e práticas. |
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![]() MC06.03 - DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM SAÚDE: UMA INTRODUÇÃO Curso - Pré-Congresso
MC06.03 - DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM SAÚDE: UMA INTRODUÇÃO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Apesar do atual contexto de pós-verdade, em que crenças adquirem mais valor do que fatos, e da intensa circulação de fake news, a ciência continua sendo percebida pelos brasileiros como algo importante por sua capacidade de resolver problemas. Contudo, também é crescente a percepção das incertezas e limites da ciência, em que os pesquisadores, sozinhos, não são capazes de responder aos desafios enfrentados pela sociedade, o que remete à necessária desconstrução das barreiras entre ciência e público em geral, e à articulação de saberes científicos e populares. Nesse sentido, a divulgação científica desempenha papel central, mas não pode ser encarada tão somente como a transmissão de conhecimentos de especialistas para leigos – é necessário, cada vez mais, investir em estratégias dialógicas e participativas, de modo a promover não só uma cultura científica, baseada em métodos e evidências, como também um entendimento da ciência como parte integrante e indissociável da cultura de forma mais ampla. A partir dessas reflexões, o minicurso pretende sensibilizar sobre a importância da divulgação científica, bem como apresentar possíveis caminhos para divulgar ciência com engajamento do público. A proposta é discutir potencialidades e desafios da divulgação científica em saúde, com embasamento teórico e dicas de como fazer, na prática. Com metodologia expositiva-dialogada, o minicurso será dividido em duas partes. A primeira apresentará breve histórico da divulgação científica, demonstrando que não se trata de algo novo e que seu percurso tem tido ‘altos e baixos‘ ao longo do tempo (em que momentos de crise e controvérsias, como a pandemia, tendem a ‘aquecer’ o campo). Será discutido o que é ciência e público, e como esses conceitos podem interferir no modelo de divulgação científica que se pratica, abordando o atual estado da arte desse debate e as políticas públicas na área. A segunda parte abordará a popularização da ciência em textos, vídeos, palestras, mídias sociais, produções artísticas, podcasts, exposições, jogos e eventos, orientando por onde começar um projeto de divulgação científica e ilustrando com exemplos variados. Com essa visão abrangente do campo, a expectativa é municiar os participantes de conhecimentos e ferramentas para potencializar iniciativas de divulgação científica em saúde. |
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![]() MC08.01 - ESTUDOS CRÍTICOS EM SISTEMAS DE SAÚDE DESDE DO SUL GLOBAL Curso - Pré-Congresso
MC08.01 - ESTUDOS CRÍTICOS EM SISTEMAS DE SAÚDE DESDE DO SUL GLOBAL Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Esta Oficina de Formação busca promover conhecimento amplo e crítico sobre o campo dos sistemas de saúde concebidos a partir do Sul Global para o Século XXI (Basile, 2024; Santos, 2024). A partir disso, examina-se detalhadamente o campo de teorias e políticas sobre Sistemas de Saúde nos séculos XX e XXI, os paradigmas atuais na América Latina e no Caribe (Basile e Hernández, 2021). Os diferentes arcabouços teórico-epistêmicos e de políticas públicas acumulados são investigados, e os arcabouços conceituais dominantes, as teorias e políticas neoliberais e pan-americanas de reformas globais e regionais, e seus impactos nacionais e locais são discutidos epistemologicamente. É introduzido ""Estudos críticos para refundação dos Sistemas de Saúde"" no Século XXI, sendo um novo campo de formação e pesquisa com significativo desenvolvimento na América Latina e no Caribe, tanto no âmbito acadêmico quanto nas atuais experiências de gestão e governo no campo político-sanitário. Os estudos críticos em sistemas de saúde promovem uma alternativa epistêmica e um novo quadro categórico, onde o “crítico” não é apenas uma afirmação em termos de análise, mas uma metodologia de revisão, descolonização e atualização de teoria(s) crítica(s) em sistemas de saúde (Basile, 2024) com base na especificidade das dívidas e problemas dos sistemas de saúde localizados no Sul na especificidade da América Latina e do Caribe (Basile e Feo, 2022). |
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![]() MC05.18 - APOIO INSTITUCIONAL E MATRICIAL EM SAÚDE: APOSTAS NA AMPLIAÇÃO DA CLÍNICA E NA PRODUÇÃO DE DEMOCRACIA NAS INSTITUIÇÕES. Curso - Pré-Congresso
MC05.18 - APOIO INSTITUCIONAL E MATRICIAL EM SAÚDE: APOSTAS NA AMPLIAÇÃO DA CLÍNICA E NA PRODUÇÃO DE DEMOCRACIA NAS INSTITUIÇÕES. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso tem como objetivo fomentar o debate crítico sobre o conceito de apoio e analisar suas formas de operacionalização em diferentes contextos do campo da saúde coletiva. Representa uma oportunidade singular para revisitar os fundamentos que deram origem às primeiras experiências de apoio, bem como refletir sobre a trajetória e os desafios enfrentados desde a criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Nesse percurso, serão analisados os avanços e entraves da estratégia, especialmente frente ao desfinanciamento e à descontinuidade institucional ocorrida no período de 2019 a 2022, quando o apoio foi suprimido das diretrizes políticas nacionais. A atividade justifica-se pela importância do tema no cenário da política de saúde, marcado pela reconfiguração das equipes multiprofissionais e pela urgência de fortalecer práticas colaborativas na Atenção Primária à Saúde (APS). Serão contempladas experiências consolidadas e também os desafios de operar com conceitos de apoio institucional em situações em que equipes estão afetadas por emergências de saúde pública. Em todas as situações, parte-se do pressuposto que as ofertas ainda são fragmentadas e descontinuadas, quer seja pela especialidade/profissão ou por áreas nas quais se ofertam estratégias de organização da atenção e desenho das redes em municípios e regiões de saúde. O curso se estrutura em cinco eixos analíticos: (a) metodologias do apoio e democracia institucional; b) desafio da ampliação da clínica via apoio; c) relações entre equipes de referência e apoiadores/apoiadoras; d) vínculos e relações entre apoio e gestão; e) apoio em contexto de desastres e emergências. O minicurso é conduzido por pesquisadores e pesquisadoras de diferentes instituições de ensino superior com proximidade com o conceito e experiência em intervenções relacionadas ao apoio institucional e matricial. Espera reunir pessoas implicadas com estudos sobre apoio, equipes multiprofissionais que dão suporte para APS e apoiadores e apoiadoras de diferentes instituições. |
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![]() MC17.01 - CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA QUALITATIVA NA SAÚDE COLETIVA: REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO ETNOGRÁFICO COLETIVO Curso - Pré-Congresso
MC17.01 - CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA QUALITATIVA NA SAÚDE COLETIVA: REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO ETNOGRÁFICO COLETIVO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: As Ciências Sociais tem entre suas contribuições para a Saúde Coletiva, a discussão e o fortalecimento da pesquisa qualitativa. Assim, essa proposta tem como objetivo debater as contribuições da construção coletiva do processo etnográfico para a Saúde Coletiva. A etnografia se coloca enquanto fundamento teórico-epistêmico que orienta métodos e técnicas de coleta e análise de dados, cristalizando o caráter qualitativo da pesquisa. Etnografar não é somente a ida ao campo para observar e interagir com participantes da pesquisa; mas é essencialmente: como devemos observar?; como interagir?; quais as dimensões éticas desse contato? Diante disso é que propomos discutir o processo de construção coletiva da etnografia que possibilita estabelecer orientações éticas de escuta e acolhimento para a imersão no campo de pesquisa. Este debate é provocado a partir da realização da pesquisa “Itinerários de cuidados com a saúde sexual e reprodutiva das mulheres que fazem uso prejudicial de drogas: um estudo de caso na cidade do Recife” e da experiência em ministrar disciplinas de Metodologia Qualitativa na Saúde Coletiva. A relevância deste debate é fortalecer o campo da pesquisa qualitativa na Saúde, que possibilita aprofundar microcosmos de cotidianos diversos assim como compreender de forma mais profunda as desigualdades e vulnerabilidades sociais que atravessam práticas de cuidado. A realização desta atividade se constroi em três turnos: o primeiro voltado ao debate teórico da etnografia e suas técnicas e métodos de pesquisa, em um formato dialógico com a participação ativa do público e com a construção de uma atividade; o segundo pautado em rodas de conversas para refletir sobre os aspectos (bio)éticos da imersão no campo de pesquisa, a partir de situações problemas trazidas pelas coordenadoras; e o terceiro na realização de uma atividade etnográfica, com a divisão em equipes para realizar uma simulação de técnicas e métodos baseados no processo etnográfico coletivo. Dessa forma, esperamos contribuir para o fortalecimento da pesquisa qualitativa e ampliar o conhecimento diverso para a Saúde Coletiva. |
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MC02.10 - REDUZIR VAZIOS, AMPLIAR CUIDADO: FERRAMENTAS DE GESTÃO PARA O ENFRENTAMENTO DAS HEPATITES VIRAIS EM POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Este minicurso tem como objetivo fortalecer as capacidades técnicas e políticas de profissionais de saúde, gestores e pesquisadoras(es) na utilização de ferramentas de gestão voltadas ao enfrentamento das hepatites virais, com foco na ampliação do cuidado integral às populações historicamente vulnerabilizadas. A proposta visa qualificar estratégias intersetoriais, territoriais e participativas que promovam a equidade e a integralidade no SUS. Serão discutidas ferramentas de gestão, tais como: fluxogramas de linhas de cuidado, ecomapas para análise de redes e barreiras territoriais, rodas de planejamento em territórios, além de práticas educativas construídas com os usuários e seus contextos. A inovação deste minicurso está na incorporação da vigilância em saúde como tecnologia de gestão do cuidado, permitindo identificar com precisão vazios assistenciais, populações negligenciadas e interrupções nos fluxos de diagnóstico e tratamento. Para isso, serão utilizadas ferramentas como o geoprocessamento e o monitoramento territorial, que possibilitam uma leitura crítica do território e a tomada de decisão orientada por dados, evidências locais e experiências concretas das populações envolvidas. Também será abordada a vigilância popular em saúde, construída com as comunidades, como forma de engajar as populações vulnerabilizadas na construção do cuidado, fortalecendo o SUS como espaço de escuta, corresponsabilidade e transformação social. A gestão, aqui, é vista como prática política, crítica e comprometida com os direitos humanos. Com foco nas hepatites virais, o minicurso abordará o cuidado em contextos de exclusão e vulnerabilidade: pessoas em situação de rua, população trans, em território de fronteira, usuários de drogas (incluindo Chemsex), trabalhadores do sexo, pessoas privadas de liberdade e comunidades negras e periféricas. A metodologia será ativa e participativa, com estudo de caso, produção coletiva e valorização de experiências locais. |
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MC02.06 - MEDINDO DESIGUALDADES EM SAÚDE COM IMPACTO Local: Vagas: Carga horária: Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Certificado: na área restrita do participante Ementa: Ao final do curso o participante deve estar apto a: a) entender conceitos de equidade em saúde, examinando a linguagem característica da área; b) identificar potenciais fontes de dados, indicadores e estratificadores de equidade; c) realizar análises de desigualdades em saúde, utilizando medidas de desigualdade simples e complexas e diferentes tipos de estratificadores; d) apresentar resultados de forma intuitiva, clara e com impacto. Há crescente interesse em entender o acesso e condições de saúde em grupos vulneráveis. Entender como as desigualdades afetam a saúde das populações é essencial para planejamento de ações em saúde de maneira efetiva e direcionada a grupos que dela necessitam. Instrumentalizar pesquisadores para a análise de desigualdades em saúde é fundamental. O grupo proponente possui experiência de mais de 16 anos com esse tipo de análise e é reconhecido nacional e internacionalmente por sua expertise, tendo entre seus parceiros OMS, OPAS, Unicef, Gavi e a iniciativa Countdown to 2030. É centro colaborador da OMS para equidade em saúde desde 2017. |
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MC02.08 - OBSERVATÓRIOS DE ANÁLISE POLÍTICA EM SAÚDE: CONCEPÇÃO, COLABORAÇÃO E PERPECTIVAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) desenvolve, desde 2014, um projeto de análise de políticas públicas de saúde, coordenado pelo Prof. Jairnilson Silva Paim e conduzido pelo coletivo de pesquisadores do Programa Integrado de Pesquisa e Cooperação Técnica em Política, Planejamento, Gestão e Avaliação em Saúde. A concepção e execução deste projeto resultaram na formação de uma Rede de Pesquisadores da área de Política, Planejamento e Gestão em Saúde (PPGS) e na criação do Observatório de Análise Política em Saúde (www.analisepoliticaemsaude.org). Este observatório produz e divulga os resultados das pesquisas, textos que estruturam uma matriz de acompanhamento das políticas analisadas nos diversos Eixos Temáticos, além de notícias, debates, reflexões e entrevistas com pesquisadores, gestores e analistas da conjuntura política. Ademais, para além desses mecanismos de comunicação social do trabalho dos pesquisadores da Rede, o Conselho Gestor do projeto organiza Oficinas periódicas com os pesquisadores envolvidos e convidados externos. O objetivo dessas oficinas é acompanhar o progresso dos projetos e aprofundar a reflexão sobre temas cruciais para o aprimoramento teórico-metodológico das investigações em andamento, assim como promover o debate sobre a situação e as tendências do processo político em saúde no Brasil. Em 2024, o OAPS completou 10 anos de existência. Foi realizada uma importante oficina pré-congresso no 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde que reuniu distintos observatórios, tal como Observatório do SUS; Observatório da Desprivatização do Sistema de Saúde Brasileiro; Observatório de Políticas Públicas -UFC e experiências de redes de pesquisa. A oficina ora proposta justifica-se como um desdobramento deste evento. Pretende-se, desta vez, analisar a conjuntura política e seu impacto na saúde, discutir a situação atual e as perspectivas dos Observatórios na área de saúde e em temáticas relacionadas, tendo em vista estreitar a colaboração interinstitucional para consolidação das experiências em curso. |
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MC10.06 - HERMENÊUTICA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DO CUIDADO EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A hermenêutica contemporânea representa uma relevante perspectiva para a construção de conhecimentos e práticas sensíveis à relação entre identidade e alteridade, ao sentido prático de saberes e ações e à pluralidade sociocultural e epistêmica. Este curso tem como objetivos: a) resgatar as raízes históricas deste referencial filosófico; b) discutir seus principais traços contemporâneos na obra de 3 autores (Gadamer, Ricoeur e Habermas); c) apontar movimentos reconstrutivos (decolonialidade; hermenêutica diatópica; pluralismo epistêmico); d) destacar suas aplicações no campo da saúde coletiva. Os temas serão tratados na forma de exposições dialogadas e discussões em grupos. |
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MC10.08 - SAÚDE EM TRANSFORMAÇÃO: DESAFIOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS E AS RELAÇÕES DE DEFINIÇÃO E DECISÃO DE RISCO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Ementa: Com resultados de pesquisa Projeto Fapesp 2022/11369-4, o minicurso propõe discutir as relações de poder, tecnologia, saúde e sociedade que se reconfiguram e revelam tensões agudas. Como podemos compreender e enfrentar os novos desafios que emergem no campo da Saúde Coletiva? Quais as relações entre as mudanças sociais contemporâneas e os processos de definição e decisão de risco em saúde? O Grupo de Pesquisa Teoria Social, Mudanças Contemporâneas e Saúde (CNPq) convida os/as congressistas interessados/as no tema. Serão apresentados e debatidos: 1) o escopo teórico-empírico do projeto ancorados nos marcos da reflexividade da modernidade e da sociologia do risco; 2) alguns temas que estão redefinindo as relações saúde e sociedade nos tempos atuais: . Saúde mental no contemporâneo: neurodiversidade e sofrimento psíquico . Processos de trabalho em saúde e produção de risco no SUS . Tecnociência, progresso e saúde . Digitalização e saúde: inteligência artificial e telemedicina Cada um dos temas versa sobre dois sub-projetos de pesquisa que compõem o escopo geral do projeto. O curso contará com a participação de pesquisadores/as de diferentes instituições científicas: FSP USP, UNIFESP/Campus Baixada Santista, UNICAMP, IS SES SP, MCTI, AMAE-Japão, UNISA. |
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![]() MC11.01 - CT&I E PRODUÇÃO LOCAL PARA O ACESSO UNIVERSAL E A SOBERANIA EM SAÚDE Curso - Pré-Congresso
MC11.01 - CT&I E PRODUÇÃO LOCAL PARA O ACESSO UNIVERSAL E A SOBERANIA EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O curso tem como objetivo central apresentar a abordagem do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e discutir seu papel estruturante para a superação dos desafios do SUS no contexto global e nacional de profundas transformações econômicas, sociais e ambientais. O curso buscará refletir sobre a centralidade da saúde no enfrentamento das crises globais contemporâneas (sanitária, social, econômica, ambiental e tecnológica) e o potencial do CEIS para a promoção de um novo padrão de desenvolvimento sustentável, que articule CT&I e produção local com acesso universal e soberania em saúde. Serão abordados temas como as assimetrias em CT&I e a dinâmica do capital na saúde, destacando os pilares teóricos do CEIS e sua morfologia, além dos desafios e oportunidades do contexto de transformação ecológica e digital. Também serão discutidos os limites estruturais para a ampliação do acesso ao direito à saúde em um contexto de regressão produtiva, tecnológica e comercial do CEIS no Brasil, enfatizando o poder de compra do Estado como instrumento estratégico para o desenvolvimento do SUS e do Brasil. A proposta é de que o curso seja um espaço de formação e reflexão crítica para gestores, pesquisadores, profissionais de saúde, estudantes e formuladores de políticas públicas, que reconhecem a saúde como um direito e uma opção estratégica para um novo padrão de desenvolvimento sustentável. |
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![]() MC02.12 - SOLUÇÕES DIGITAIS EM SAÚDE MENTAL: REDUZINDO BARREIRAS DE ACESSO PARA POPULAÇÕES DO CAMPO, RUA E FLORESTA Curso - Pré-Congresso
MC02.12 - SOLUÇÕES DIGITAIS EM SAÚDE MENTAL: REDUZINDO BARREIRAS DE ACESSO PARA POPULAÇÕES DO CAMPO, RUA E FLORESTA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso se propõe a compartilhar as soluções desenvolvidas pelo núcleo de saúde digital da Unifesp com o vistas a reduzir as barreiras de acesso aos cuidados em saúde mental para as populações do campo, floresta e em situação de rua. A partir de experiências prévias oriundas do Zimbábue e da rede de saúde mental do Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra, o Núcleo vem construindo novas respostas para enfrentar a iniquidade vivênciada por tais populações. |
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![]() MC16.03 - ESTUDOS RACIAIS EM SAÚDE: PENSAMENTO NEGRO E INDÍGENA EM SAÚDE COLETIVA Curso - Pré-Congresso
MC16.03 - ESTUDOS RACIAIS EM SAÚDE: PENSAMENTO NEGRO E INDÍGENA EM SAÚDE COLETIVA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso parte do entendimento que o pensamento social negro e indígena e os estudos raciais, em suas diferentes abordagens, constituem elementos estratégicos para o campo da Saúde Coletiva, na compreensão dos processos saúde-doença e na produção de conhecimento situado para a ação pública em saúde no âmbito do SUS. Objetiva propiciar espaços de debate em torno de abordagens negras e indígenas do pensamento social em saúde, por meio de: 1 - oficinas de racialidade, autopercepção racial e mobilização de uma clínica racializada; e 2 - exposições dialogadas sobre os eixos de raça, racismo, racialidade e branquitude, gênero e sexualidades com enfoque sobre transexualidades, pensamento social negro e indígena, formação social do Brasil, colonialidade e políticas públicas, mobilizando a educação para as relações étnico-raciais com enfoque interseccional em sua inscrição no campo da Saúde Coletiva. Estimula-se, a partir disto, o seu alargamento, oferecendo construção de pensamento crítico para as áreas de Epidemiologia Social, Ciências Sociais e Humanas em Saúde e Política, Planejamento e Gestão em Saúde para a discussão de questões contemporâneas tendo em vista o epistemicídio que baliza a formação teórica do campo e a gradativa quantidade de alunos/as/es de graduação e pós-graduação que integram a comunidade acadêmica. |
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![]() MC16.05 - RACISMO INSTITUCIONAL NO SUS: ANTIRRACISMO DE APARÊNCIA E SEUS EFEITOS EM TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA SAÚDE Curso - Pré-Congresso
MC16.05 - RACISMO INSTITUCIONAL NO SUS: ANTIRRACISMO DE APARÊNCIA E SEUS EFEITOS EM TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivos: 1. Discutir o racismo institucional (RI) no SUS, estruturas e práticas discriminatórias que perpetuam desigualdades relacionadas aos postos de trabalho; 2. Desvelar o antirracismo de aparência, analisando instituições que performam discursos antirracistas sem efetivar mudanças reparadoras; 3. Refletir sobre impactos na saúde mental e física de profissionais do SUS; 4.Problematizar estratégias antirracistas concretas, com vistas a mudanças nas relações de trabalho no SUS. Justificativa: No SUS, o RI se manifesta na negligência à saúde da população negra, na desvalorização de saberes populares, na incipiente representatividade de pessoas negras em cargos de gestão e na precarização dos postos de trabalho, especialmente de nível médio, ocupados majoritariamente por pessoas negras. Os indicadores de saúde da população negra refletem o histórico colonial brasileiro, além da persistência de uma conformação social iníqua (Brasil, 2017). Paralelamente, o antirracismo de aparência mascara essas violências com ações superficiais, tomando o antirracismo como peça publicitária, mas criando áreas sem orçamento ou comissões de diversidade sem poder decisório (Barbosa, 2025). Para os trabalhadores pode gerar exaustão, adoecimento psíquico (como ansiedade e depressão) e físicos (como hipertensão e dores crônicas), agravados pela falta de reconhecimento e apoio institucional. A vinculação entre racismo e vulnerabilização em saúde tornou-se relevante para a agenda da gestão pública a partir da luta dos movimentos sociais negros Werneck (2016). A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que reconhece o racismo na determinação social do processo saúde/doença e tem como marca o enfrentamento do RI na Saúde, é fruto dessa luta. É urgente combater essas dinâmicas, pois a Saúde Coletiva só será efetivamente universal quando enfrentar o racismo em suas raízes. Este minicurso busca, portanto, instrumentalizar profissionais para identificar e confrontar o RI, promovendo um SUS verdadeiramente equânime e acolhedor. O minicurso adotará o modelo de sala de aula invertida e aprendizagem baseada em situações- problema (SIMON et al. 2014) Localizaremos o tema a partir da teoria que o sustenta, proporemos a discussão a partir das situações-problema, fomentada por roteiro de perguntas disparadoras debatidas em grupos menores e os participantes relatarão os principais pontos abordados nos grupos, no formato de plenária. |
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![]() OF-186 - REDE DE PESQUISA EM SAÚDE DO RIO DOCE: CONECTANDO SABERES E PRÁTICAS COMO FORMAS DE FAZER CIÊNCIA E POLÍTICAS PÚBLICAS EM DEFESA DA LUTA PELO DIREITO À SAÚDE DE POPULAÇÕES ATINGIDAS PELO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÃO, EM MARIANA/MG. Oficina - Pré-Congresso
OF-186 - REDE DE PESQUISA EM SAÚDE DO RIO DOCE: CONECTANDO SABERES E PRÁTICAS COMO FORMAS DE FAZER CIÊNCIA E POLÍTICAS PÚBLICAS EM DEFESA DA LUTA PELO DIREITO À SAÚDE DE POPULAÇÕES ATINGIDAS PELO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÃO, EM MARIANA/MG. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Sergio Rossi Ribeiro Coordenador(a): Kleber Rangel Silva Zélia Maria Profeta da Luz Ementa: O rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em novembro de 2015, localizada no município de Mariana (MG), e operada pela mineradora SAMARCO S.A., resultou em 19 (dezenove) mortes, devastou comunidades, poluiu rios e causou danos ambientais e socioeconômicos, e sua extensão percorreu a bacia do Rio Doce, de Mariana até o litoral do Espírito Santo. Entre 2016 e 2024, as ações de reparação foram conduzidas pela Fundação Renova, cuja atuação revelou limitações técnicas, institucionais e políticas na garantia de respostas efetivas às populações atingidas, especialmente no campo da saúde coletiva. Em novembro de 2024, foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) um novo Acordo Judicial, prevendo o aporte de R$ 12 bilhões para ações estruturantes no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na reparação integral dos danos em saúde. O novo acordo judicial estabeleceu a realização de pesquisas e estudos para avaliar e dimensionar os impactos e danos à saúde das populações atingidas provocados pelo desastre. Nesse sentido, foi constituída no o âmbito do SUS a Rede de Pesquisas em Saúde do Rio Doce. O Desenvolvimento de uma prática cientifica crítica e participativa sobre os impactos à saúde advindos do rompimento da barragem de mineração, representa um grande desafio para o campo da Saúde Coletiva. Os desafios que se apresentam, dado o intervalo de quase 10 anos desde o colapso da barragem de Fundão, podem se desdobrar em camadas de complexidades, cujos elementos podem se expressar pela: extensão territorial do desastre; as populações atingidas, considerando as especificidades de comunidades originárias da Bacia do Rio Doce (indígenas, quilombolas e, outros povos e comunidades tradicionais – PCTs); o conjunto de atividades produtivas e trabalhadoras e trabalhadores atingidos (produtores rurais, pescadores, faiscadores, e outros); o delineamento da interação da lama de rejeitos da mineração com o ambiente (água, ar, solo, alimentos), dentre diversos aspectos da vida e trabalho que constituem os modos de vida ao longo do Rio Doce. Sendo assim, essa proposta de oficina potencializará a criação de um espaço de diálogo para o engajamento dos atores sociais envolvidos na temática da Rede de Pesquisa do Rio Doce, bem como na criação de estratégias de monitoramento, avaliação e comunicação das produções de estudos e pesquisas da Rede. Busca, portanto, Promover um espaço de diálogo entre as instituições que compõem a Rede de Pesquisa em Saúde do Rio Doce, órgãos governamentais da saúde (União, estados e municípios), representantes da sociedade civil, movimentos sociais, assessorias técnicas independentes (ATIs), e demais interessados. Debater os desafios para a construção do conhecimento e uma prática científica crítica e participativa, no contexto do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana/MG. Construir uma estratégia de participação dos representantes dos atingidos na Rede de Pesquisa em Saúde do Rio Doce. |
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MC11.12 - VISUALIZAÇÃO DE DADOS DE INTERESSE DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE: NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA E ACIDENTES Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso Visualização de Dados de Interesse da Vigilância em Saúde: Notificação de Violência e Acidentes tem como objetivo capacitar profissionais da área de saúde na criação de visualizações eficazes de dados relacionados à vigilância em saúde. No cotidiano desses profissionais, é comum a produção de slides, tabelas, boletins, informes e relatórios que organizam dados essenciais para apoiar decisões técnicas e gerenciais. A visualização clara e eficiente desses dados, especialmente por meio de gráficos, é fundamental para transformar informações complexas em conhecimento acessível e útil. Durante o curso, os participantes são convidados a refletir sobre questões centrais como: qual é a melhor forma de apresentar dados? Qual tipo de gráfico utilizar em cada situação? Existem formatos mais adequados para determinados eventos ou doenças? A proposta do curso é responder a essas perguntas de forma prática e direta. Com o auxílio de ferramentas de business intelligence os alunos aprenderão a criar diferentes tipos de visualizações de maneira rápida e com poucos comandos, otimizando tempo e recursos. Além disso, o curso aborda técnicas para automatizar a produção gráfica, tornando os resultados mais atrativos e informativos. A escolha apropriada de cores e formatos gráficos é enfatizada como parte essencial da comunicação visual eficaz. Em suma, este minicurso oferece ferramentas e conhecimentos práticos para que profissionais de vigilância em saúde aprimorem suas habilidades na visualização de dados, contribuindo para análises mais claras, relatórios mais eficientes e uma comunicação mais impactante dentro do sistema de saúde pública. |
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MC11.10 - UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Ementa: A pesquisa em saúde coletiva demanda análise de dados, revisões extensas de bibliografia e escrita tecnicocientífica. Essas etapas podem ser otimizadas com o uso de ferramentas de IA de forma ética e adequada. Atividades como exploração de temáticas, pesquisa bibliográfica, coleta e extração de dados, tratamento e análise de conjuntos de dados, revisão gramatical e inspeção automatizada de qualidade de artigos e relatórios são algumas das etapas em que ferramentas de aprendizado de máquina e generativas podem colaborar no aumento da qualidade e diminuição do tempo e complexidade do trabalho de pesquisa em saúde coletiva. O curso busca capacitar estudantes e profissionais no uso dessas ferramentas por meio de atividades práticas seguindo o fluxo de uma proposta temática de pesquisa. São quatro etapas distribuídas em oito horas de atividades: fundamentos de IA; ética e limitações do uso de IA; ferramentas de IA prontas para uso; inserção de ferramentas de IA em um fluxo de trabalho. Ao final espera-se que as pessoas participantes sejam capazes de utilizar ferramentas de IA em seus próprios contextos de trabalho. |
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MC11.06 - INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA PREDIÇÕES EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Ementa: O rápido aumento na quantidade de dados tem aberto novas oportunidades para a saúde pública brasileira. Entre as várias novidades proporcionadas pelo big data em saúde, a mais promissora é o uso de modelos preditivos de inteligência artificial, conhecidos como machine learning. Este minicurso tem como objetivo apresentar essa área em rápido crescimento com foco nas suas aplicações práticas, além de discutir seus benefícios, limitações e possíveis usos na área da saúde. O foco do minicurso será na predição de dados estruturados e será utilizada a linguagem Python. |
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OF-114 - OFICINA COM PESQUISADORES E ESPECIALISTAS EM OBESIDADE, ESTIGMA DE PESO E/OU INTERSECCIONALIDADES. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Erika Cardoso dos Reis Coordenador(a): Hugo Braz Marques Gisele Ane Bortolini Ementa: O objetivo da oficina é compreender como as múltiplas camadas de discriminação (com base em gênero, sexualidade/afetividade, raça/cor, classe social, mobilidade reduzida ou deficiência) afetam a experiência de indivíduos com obesidade. Esta oficina faz parte do projeto de apoio à implementação da Estratégia Nacional de Prevenção da Obesidade, financiado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). As evidências apontam que as transições demográficas, nutricionais e epidemiológicas que se manifestam no Brasil nas últimas décadas aumentaram a prevalência de obesidade, e que as famílias brasileiras têm tido prejuízos no acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. Isso significa que a insegurança alimentar não é mais uma condição restrita a pessoas em déficit no estado nutricional, não sendo inviável sua concomitância com a obesidade, em virtude do recurso imediato e acessibilidade física e financeira facilitadas para opções de alimentos ultraprocessados, com alta densidade energética e pobre valor nutricional. No entanto, a obesidade e a insegurança alimentar não afetam a população da mesma forma. Neste sentido, considerando a publicação da Estratégia Nacional de Prevenção da Obesidade, que reconhece a obesidade como um problema social que precisa ser abordado de forma intersetorial e interseccional, esta oficina visa reunir pesquisadores e especialistas, das áreas da segurança alimentar, saúde, ciências humanas e sociais, que tenham realizado investigações sobre a temática da obesidade, estigma do peso e/ou interseccionalidade nos últimos 5 (cinco) anos para discutir como o preconceito e estigma impõem barreiras no reconhecimento da multideterminação política, econômica, social, cultural e ambiental da obesidade. A presença de conflito de interesses com as indústrias de alimentos, suplementos e medicamentos na formação e atuação profissional dos pesquisadores e especialistas participantes será utilizada como critério de exclusão. |
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![]() MC05.08 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS Curso - Pré-Congresso
MC05.08 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Estudos sobre saúde em perspectiva histórica vêm colaborando para uma melhor compreensão acerca de diferentes aspectos da sociedade, da resposta pública aos problemas sanitários e sobre a própria construção das agendas e políticas setoriais. Além disso, nas últimas décadas diferentes estudos conformaram um campo atraente e legitimado tanto pela área da História quanto pela Saúde Coletiva. A importância do estudo da História da saúde no Brasil, portanto, não é de exclusivo interesse dos historiadores. Conhecer os processos que historicamente levaram ao sistema de saúde hoje existente joga luz em diversos problemas que afetam a população e, também, é capaz de revelar algumas das potencialidades e dos desafios que estão à nossa frente. Nesse sentido, o curso tem como objetivo principal discutir temas relevantes da história da saúde no Brasil em seus diversos períodos, com foco nas questões e ações que se desenrolaram no século XX até o processo de formulação do SUS. Ministrado regularmente nas últimas edições do Abrascão, o curso vem fomentando grande interesse entre diversos profissionas de saúde que procuram relacionar suas práticas e saberes à construção histórica da saúde brasileira |
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![]() MC02.05 - DESIGUALDADES SOCIAIS E CENÁRIOS DE RISCO DA TUBERCULOSE NO BRASIL: ABORDAGENS CONCEITUAIS, METODOLÓGICAS E PRÁTICAS Curso - Pré-Congresso
MC02.05 - DESIGUALDADES SOCIAIS E CENÁRIOS DE RISCO DA TUBERCULOSE NO BRASIL: ABORDAGENS CONCEITUAIS, METODOLÓGICAS E PRÁTICAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A tuberculose é uma doença profundamente marcada pela determinação social do processo saúde-doença e, no Brasil, permanece como importante marcador das desigualdades sociais e territoriais. Identificar e compreender os cenários de risco da tuberculose — aqueles em que se concentram maiores vulnerabilidades sociais e barreiras de acesso — é essencial para o fortalecimento da vigilância em saúde e a formulação de políticas públicas comprometidas com a equidade. Para isso, é necessário articular fundamentos teóricos, estratégias metodológicas e ferramentas práticas que permitam a análise crítica e operacional das desigualdades em saúde. Este minicurso tem como objetivo promover a formação de profissionais, estudantes e pesquisadores para a análise das desigualdades sociais e cenários de risco da tuberculose no Brasil, a partir de três eixos integrados: conceitual, com a discussão das bases teóricas das desigualdades e iniquidades em saúde; metodológico, com a apresentação de indicdaores e métodos de mensuração das desigualdades; e prático, com a aplicação desses instrumentos a dados secundários oriundos dos Sistemas de Informação do SUS. A tuberculose será utilizada como exemplo central por sua relevância no contexto das doenças negligenciadas e pela sua relação direta com condições estruturais de vida, como pobreza, habitação precária, alimentação inadequada e racismo institucional. O minicurso oferecerá ainda aos participantes uma ferramenta computacional para automatizar cálculos e visualizações, com o objetivo de ampliar a capacidade técnica de análise e subsidiar decisões em diferentes níveis da gestão do SUS, em alinhamento com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e iniciativas como o Programa Brasil Saudável |
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![]() MC05.03 - BRANQUITUDE E DISCRIMINAÇÃO RACIAL NA SAÚDE: DO PACTO AO CONTRATO Curso - Pré-Congresso
MC05.03 - BRANQUITUDE E DISCRIMINAÇÃO RACIAL NA SAÚDE: DO PACTO AO CONTRATO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O campo das relações raciais tem contribuído de maneira contundente na compreensão da saúde pública e coletiva, auxiliando na análise das teorias e conceitos produzidos neste domínio, das práticas de assistência e cuidado, das condutas, das situações de saúde ou adoecimento de pessoas e populações e do ordenamento dos arranjos político-institucionais para intervir sobre isso. Sob esse paradigma e partir da apropriação dos conceitos de racismo, pacto de branquitude e contrato racial, este minicurso se propõe a analisar os modos e mecanismos a partir dos quais de constroem as desigualdades em saúde, seja ela tomada como conjunto corporificado das condições de existência das pessoas e populações ou como arranjo político e organizacional para atender as necessidades em saúde de diversos grupo. Embora os efeitos da discriminação sejam evidentes e explícitos, constantemente denunciados por desigualdades abissais, os mecanismos que a regem são pouco discutidos na literatura da área e comumente obliterados. Este minicurso tem como objetivo elucidar os modos como operam: sob uma lógica dialética e negativa. Deste modo, operacionaliza as formas como discriminação e a exclusão racial acontecem: sob uma elipse, como é próprio da branquitude, sustentada pela instituição de normas e formas institucionais burocratizadas, nas quais encontram meios de se perpetuar. Como lógica particular de dominação racial – observada tanto no plano individual, onde está a trajetória singular das pessoas negras em busca de saúde, como no plano macropolítico, no qual saúde se conjuga às estruturas do Estado e formas do capital, passando pelos regramentos institucionais que normatizam a oferta em saúde – exige que o racismo seja analisado nas ausências, lapsos e buracos. Pode-se afirmar que a discriminação racial contra o negro na saúde está alojada e ganha forma aparente nos hiatos, exatamente onde não se produz cuidado, assistência e bem-estar. A partir da exposição dialogada com casos concretos de exclusão, espera fomentar o debate sobre a dominação racial na saúde e, sobretudo, fomentar formas de enfrenta-la, afirmando a necessidade de fundamentar o debate acerca do racismo e da branquitude além dos processos interpessoais de seletividade, determinados por afetos pessoais e prontamente passiveis de mudança com expedientes educativos. |
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![]() MC04.01 - CAPTURA CORPORATIVA NA SAÚDE E NUTRIÇÃO: A INTERFERÊNCIA DO SETOR PRIVADO, SUAS PRÁTICAS E POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES Curso - Pré-Congresso
MC04.01 - CAPTURA CORPORATIVA NA SAÚDE E NUTRIÇÃO: A INTERFERÊNCIA DO SETOR PRIVADO, SUAS PRÁTICAS E POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso proposto pretende conceituar e contextualizar a captura corporativa no campo da Alimentação e Nutrição, considerando a crescente discussão sobre Determinantes Comerciais da Saúde, Atividade Política Corporativa e Conflitos de Interesse e a necessidade de maior compreensão e reflexão sobre esses temas. Ele será realizado em três momentos. O primeiro será voltado à apresentação de conceitos-chave relacionados à captura corporativa (como, determinantes comerciais da saúde, atividade política corporativa, conflitos de interesse) e de como essa captura tem se expressado e promovido iniquidades em saúde nas agendas da saúde e da nutrição. No segundo momento, os participantes serão divididos em pequenos grupos para a discussão de casos emblemáticos da captura corporativa na saúde e nutrição para fomentar a reflexão coletiva sobre a temática. O terceiro será destinado à partilha, em plenária, das reflexões feitas nos grupos e compartilhamento de possíveis dúvidas geradas a partir da discussão. Planeja-se para o minicurso uma duração de 4h. |
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Mesa Redonda MR01.01 - AS NOCIVIDADES DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE REPRODUTIVA DE POPULAÇÕES EXPOSTAS NO BRASIL - NO CAMPO, NAS PERIFERIAS URBANAS, NAS FLORESTAS E ÁGUAS. Mesa Redonda
MR01.01 - AS NOCIVIDADES DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE REPRODUTIVA DE POPULAÇÕES EXPOSTAS NO BRASIL - NO CAMPO, NAS PERIFERIAS URBANAS, NAS FLORESTAS E ÁGUAS. |
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Mesa Redonda MR01.03 - ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS SOB A PERSPECTIVA ÉTNICO-RACIAL: INCLUINDO AS POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS NO ALCANCE DAS METAS DO OBJETIVO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RELACIONADAS À SAÚDE Mesa Redonda
MR01.03 - ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS SOB A PERSPECTIVA ÉTNICO-RACIAL: INCLUINDO AS POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS NO ALCANCE DAS METAS DO OBJETIVO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RELACIONADAS À SAÚDE |
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Mesa Redonda MR01.07 - CLIMA E AMBIENTE NO ANTROPOCENO: A SAÚDE COLETIVA DIANTE DA CRISE ECOLÓGICA Mesa Redonda
MR01.07 - CLIMA E AMBIENTE NO ANTROPOCENO: A SAÚDE COLETIVA DIANTE DA CRISE ECOLÓGICA |
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Mesa Redonda MR01.13 - SISTEMAS ALIMENTARES EM CRISE: COMO GARANTIR JUSTIÇA CLIMÁTICA E DIREITO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL? Mesa Redonda
MR01.13 - SISTEMAS ALIMENTARES EM CRISE: COMO GARANTIR JUSTIÇA CLIMÁTICA E DIREITO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL? |
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Mesa Redonda MR01.14 - INIQUIDADES SOCIAIS NOS AMBIENTES ALIMENTARES BRASILEIROS: EVIDÊNCIAS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Mesa Redonda
MR01.14 - INIQUIDADES SOCIAIS NOS AMBIENTES ALIMENTARES BRASILEIROS: EVIDÊNCIAS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS |
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Mesa Redonda MR01.19 - TERRITÓRIO, SAÚDE E JUSTIÇA CLIMÁTICA: SABERES, TECNOLOGIAS SOCIAIS E ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA Mesa Redonda
MR01.19 - TERRITÓRIO, SAÚDE E JUSTIÇA CLIMÁTICA: SABERES, TECNOLOGIAS SOCIAIS E ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA |
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Mesa Redonda MR01.22 - RESISTÊNCIAS, TERRITÓRIO E SAÚDE INTEGRAL FRENTE A GRANDES EMPREENDIMENTOS EXTRATIVISTAS Mesa Redonda
MR01.22 - RESISTÊNCIAS, TERRITÓRIO E SAÚDE INTEGRAL FRENTE A GRANDES EMPREENDIMENTOS EXTRATIVISTAS |
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Mesa Redonda MR01.23 - AMBIENTE, SAÚDE E INTERCULTURALIDADE: APORTES E CONTRIBUIÇÕES DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE Mesa Redonda
MR01.23 - AMBIENTE, SAÚDE E INTERCULTURALIDADE: APORTES E CONTRIBUIÇÕES DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE |
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![]() OF-117 - CAMINHOS PARA A FORMAÇÃO EM PRECEPTORIA EM PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-117 - CAMINHOS PARA A FORMAÇÃO EM PRECEPTORIA EM PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Lidia da Silva Pereira de Oliveira Coordenador(a): Lidia da Silva Pereira de Oliveira Ana Laura Brandão Ementa: As residências são consideradas cursos de especialização, definidas como integração ensino-serviço-comunidade, destinadas a categorias profissionais da saúde, exceto a médica. São instituídas pela Lei n 11.129 de 30/06 de 2005, no âmbito do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2005). Os programas de residência possuem duração de dois anos e devem ser desenvolvidos com 80% da carga horária total sob a forma de estratégias educacionais práticas e teórico-práticas e 20% sob forma de estratégias educacionais teóricas (CNRMS, 2010). Diante do percentual de carga horária, nota-se que o residente experimenta a maior parte da sua formação no cenário de prática em contato com o preceptor. Este ator é um profissional do serviço, com atribuições ligadas ao cotidiano da unidade básica de saúde no modelo Estratégia Saúde da Família e, espera-se que ele realize atividades de supervisão e orientação profissional aos residentes. Fajardo e Ceccim (2010) apontam que existe tensão na prática do exercício da preceptoria, pois a formação acaba sendo uma via de mão dupla, onde o preceptor é formado juntamente com o residente. Dessa forma, é necessário um acompanhamento sistemático do processo de formação do preceptor, uma vez que o desenvolvimento em saúde é resultado da prática profissional dos trabalhadores (Ceccim, 2004). Esta proposta de oficina tem como objetivo problematizar a formação em preceptoria refletindo sobre o papel pedagógico e as competências dos preceptores de programas de residência multiprofissionais na APS, e propor caminhos formativos que estimule o uso de abordagens educativas centradas no sujeito aprendiz e em sua realidade. A oficina irá envolver os atores chaves no processo pedagógico da formação de preceptores: coordenadores de programas, tutores, preceptores, docentes, representantes de fóruns de residência e demais pessoas interessadas na temática. Portanto, justifica-se a oficina para fomentar a construção compartilhada do conhecimento a partir da reflexão sobre as estratégias formativas e práticas pedagógicas que já estejam sendo realizadas nos programas de residência, os limites enfrentados para a formação de preceptores, as potencialidades identificadas e construir em que direção podemos avançar nesse tipo de formação para o SUS. |
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![]() MC17.03 - ÉTICA PROFISSIONAL E ÉTICA CRISTÃ: CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE Curso - Pré-Congresso
MC17.03 - ÉTICA PROFISSIONAL E ÉTICA CRISTÃ: CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Embora o Brasil permitir a realização do aborto em três situações (violência sexual, anencefalia e risco de morte da pessoa gentante), presenciamos um avanço do neoconservadorismo cristão no SUS. Em um cenário de falta de politicas públicas que garantam a disponibilidade de serviços de aborto legal -segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (2023), apenas 1,8% das cidades brasileiras oferecem atualmente esse serviço-, se identificam multiplas barreiras para o exercicio do direito ao aborto, se destacando a objeção de consciência por questões de ordem moral e/ou religiosa. Diante dessa realidade, o curso tem como objetivo problematizar as implicações éticas do exercício profissional no marco do Estado laico e refletir, através de metodologias participativas, sobre como perspectivas teológicas de base cristã podem, em alguns momentos, ser um obstáculo, mas também podem ajudar a construir pontes de acolhimento e respeito da autonomia dos/as profissionais e da pessoa atendida. |
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![]() OF-184 - COLAB-PIS E HAMB: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA SAÚDE COLETIVA Oficina - Pré-Congresso
OF-184 - COLAB-PIS E HAMB: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA SAÚDE COLETIVA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Nelson Filice de Barros Coordenador(a): Marcos Antônio Trajano Ferreira Maria do Socorro Souza Ementa: O Laboratório de Colaboração em Ciência, Tecnologia e Inovação em Práticas Integrativas em Saúde (COLAB-PIS), é um projeto desenvolvido na parceria entre a Gerência Regional de Brasília da Fiocruz (GEREB-Fiocruz) e a Gerência de Práticas Integrativas em Saúde, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (GERPIS/SES-DF). O objetivo da oficina é oferecer aos participantes uma vivência prática que articula fundamentos téorico-metodológico-conceituais do campo da Saúde Coletiva. Na parte da manhã, será realizada a colheita de plantas medicinais em um Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (HAMB) para serem enviadas para as Farmácias Vivas do Governo do Distrito Federal (GDF) e serem transformadas em drogas vegetais e medicamentos fitoterápicos. O HAMB é uma iniciativa da GERPIS/SES-DF que integra: cultivo agroecológico sustentável de plantas medicinais; segurança alimentar e nutricional; vigilância em saúde; fortalecimento da cultura local e do cuidado popular em saúde; formação de vínculos entre profissionais de saúde, comunidades e natureza; e ações práticas frente às mudanças climáticas e à crise ambiental. O processo de colheita de plantas no HAMB será acompanhado por orientações sobre o manejo agroecológico e a importância da sociobiodiversidade para ampliar o cuidado integral na SUS. Na parte da tarde, será apresentada a fundamentação teórico-metodológico-conceitual dos HAMB no contexto do COLAB-PIS, que é um projeto interinstitucional voltado à produção, sistematização e difusão de diferentes elementos das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) no SUS do DF. Esse período de aprofundamento visa explorar os fundamentos científicos, tecnológicos e de inovação de PICS, ressaltando sua relevância para o intercâmbio de saberes, produção compartilhada de conhecimentos e inovações para a expansão da cultura de cuidado no SUS. Por meio da combinação de vivências práticas e reflexões teórico-metodológico-conceituais, a oficina oferece uma oportunidade para os participantes discutirem e experimentarem estratégias efetivas para a implantação e fortalecimento das PICS no SUS, alinhado com os princípios da saúde como um direito universal e um bem público. |
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![]() MC11.04 - INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) NA SAÚDE COLETIVA: POTENCIAIS, DESAFIOS E O IMPERATIVO DA EQUIDADE NO SUS Curso - Pré-Congresso
MC11.04 - INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) NA SAÚDE COLETIVA: POTENCIAIS, DESAFIOS E O IMPERATIVO DA EQUIDADE NO SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: Capacitar os participantes com conhecimentos fundamentais sobre Inteligência Artificial (IA) e suas aplicações no setor saúde, promovendo uma reflexão crítica sobre seu potencial e seus riscos no contexto da Saúde Coletiva brasileira. O minicurso visa introduzir conceitos essenciais como Machine Learning, Deep Learning, tipos de aprendizagem supervisionada/não supervisionada/por reforço, modelos de linguagem (LLMs) e apresentar um panorama das aplicações atuais e emergentes da IA na saúde, incluindo o estado da arte no Sistema Único de Saúde (SUS). Justificativa: A Inteligência Artificial emerge como força transformadora na saúde global, prometendo avanços em diagnóstico, tratamento, gestão e pesquisa. No entanto, sua incorporação no contexto da Saúde Coletiva e, especificamente, no SUS, exige um olhar crítico e alinhado aos princípios de universalidade, integralidade e equidade. A justificativa deste minicurso reside na urgência de preparar profissionais, pesquisadores, gestores e ativistas do campo da saúde para compreenderem não apenas o funcionamento técnico dessas ferramentas, mas principalmente suas implicações sociais, éticas e políticas. Diante do compromisso histórico da ABRASCO com a justiça social e a redução das iniquidades em saúde, torna-se imperativo debater como a IA pode ser utilizada para fortalecer o SUS e promover a inclusão, ou, inversamente, como pode exacerbar desigualdades existentes. Abordar-se-á a importância crucial de desenvolver e implementar IA de forma ética, transparente e responsável, com mecanismos robustos para identificar e mitigar vieses (algorítmicos, de dados) que podem perpetuar preconceitos e discriminações (raciais, de gênero, socioeconômicos, etc.), garantindo que a inovação tecnológica sirva ao propósito de ampliar o acesso e melhorar a saúde para todas as populações, sem deixar ninguém para trás. A discussão sobre regulação e participação social na governança da IA em saúde será central. |
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![]() OF-175 - TEATRO DO OPRIMIDO COMO ESTRATÉGIA INOVADORA PARA A INVESTIGAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-175 - TEATRO DO OPRIMIDO COMO ESTRATÉGIA INOVADORA PARA A INVESTIGAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: César Augusto Paro Coordenador(a): Patrícia Rezende Anderle Ementa: Justificativa: As metodologias tradicionais de investigação e educação em saúde, nas suas características tecnicistas, hierárquicas e pragmáticas, negligenciam a subjetividade, criatividade, corporeidade e sensibilidade dos sujeitos e das comunidades, na compreensão dos fenômenos. Destarte, o método do Teatro do Oprimido (TO) se revela uma ferramenta inovadora para a investigação e a educação em saúde, promovendo a participação ativa, a partir do estímulo à expressividade, ao diálogo e à reflexão crítica. Serão trabalhados o movimento; a escuta; o olhar; a percepção; a relação com o outro e com o meio ambiente; a imaginação e criatividade. Objetivos: Aproximar os participantes da metodologia do TO. Investigar as potencialidades do TO como estratégia de ensino-aprendizagem e de pesquisa no campo da Saúde Coletiva. Estimular a sensibilidade, a criatividade e a capacidade de análise crítica dos participantes. Criar um espaço de experimentação e de criação coletiva. Etapas da oficina: 1) Introdução com a exposição dialogada sobre as contribuições das metodologias participativas, com ênfase na sua potencialidade de promover uma compreensão aprofundada das experiências humanas, bem como apresentação dos princípios, histórico e fundamentos do TO. 2) Vivências Corporais e Jogos Teatrais para desmecanizar o corpo, promover a integração grupal e estimular a criatividade. 4) Aplicação do Teatro-Fórum: Abordagem da técnica do Teatro-Fórum a partir de um modelo, para o qual serão propostas intervenções dos participantes, problematizando o processo saúde-doença-cuidado. 5) Reflexões e Avaliação da experiência, com foco nos aprendizados, desafios e potencialidades do TO, seguida de apresentação de bibliografias relevantes e de centros formadores de TO para aqueles que desejam maior aprofundamento. Resultados esperados: Espera-se que os participantes: a) Compreendam os princípios e as técnicas do TO; b) Desenvolvam habilidades de comunicação, expressão corporal e trabalho em equipe; c) Ampliem sua capacidade de análise crítica e de proposição de ações transformadoras; d) Sejam capazes de utilizar o TO para investigação e intervenção em sua atuação profissional. |
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![]() OF-107 - SAÚDE EM REDE: MÍDIAS SOCIAIS E LITERACIA DIGITAL EM SAÚDE PARA O ENFRENTAMENTO À DESINFORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-107 - SAÚDE EM REDE: MÍDIAS SOCIAIS E LITERACIA DIGITAL EM SAÚDE PARA O ENFRENTAMENTO À DESINFORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Vinicius Antonio Alves Pereira Coordenador(a): Caroline Thebald dos Reis Gomes João Pedro Souza de Oliveira Ementa: A informação e comunicação digital transformou os modos de produção, circulação e apropriação de informações em saúde, especialmente entre os jovens que utilizam as redes sociais como principais canais de acesso e expressão. Em 2023, segundo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.BR), 94% da população brasileira, de todas as idades, utilizam a internet todos os dias ou quase todos os dias. Já em 2024, 93% do público de 9 a 17 anos eram seus usuários. Com sua publicação em 2025 sobre novos indicadores sobre o uso de dispositivos digitais na faixa de 0 a 8 anos, observa-se aumento significativo entre os anos de 2015 e 2024, principalmente em crianças de 0 a 5 anos. Diante desse cenário, as mídias digitais têm desempenhado um papel central na circulação de conteúdos sobre saúde, nem sempre baseados em evidências ou comprometidos com o direito à informação qualificada, proporcionando Fake News. Essa realidade impõe o desafio de pensar estratégias de enfrentamento à desinformação que partam de uma perspectiva crítica, territorial e inclusiva. A oficina "Saúde em Rede" propõe um espaço formativo para profissionais, estudantes, militantes e trabalhadoras(es) da saúde refletirem sobre o papel das mídias sociais na promoção da saúde e no enfrentamento à desinformação, a partir de experiências e práticas de comunicação popular em territórios periféricos. Tem como objetivo qualificar os participantes para reconhecerem, analisarem criticamente e atuarem diante dos discursos desinformativos que circulam nas redes sociais, propondo caminhos de produção de conteúdo e ação em saúde conectados com as realidades locais e as culturas digitais dos territórios. A proposta está fundamentada nos princípios da promoção da saúde, da educação popular e da Literacia em Saúde, entendendo a comunicação como uma prática estratégica de cuidado e de disputa de sentidos sobre o que é saúde, quem comunica e com qual linguagem. Ao longo das discussões, serão apresentados exemplos reais de enfrentamento à desinformação em contextos comunitários, promovendo o intercâmbio de saberes e o fortalecimento da autonomia e do protagonismo dos trabalhadores e usuários do SUS na construção de estratégias comunicativas potentes, críticas e situadas. |
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OF-135 - ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO (AIR) NA MELHORIA NORMATIVA NO SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Fátima valéria Ferreira de Souza Coordenador(a): Fátima Valéria Ferreira de Souza Alan Farley Prates Oliveira Ementa: A Administração Pública Federal vem promovendo diversos esforços para implementar iniciativas de boas práticas regulatórias e normativas no país. O processo de melhoria normativa é contínuo e se alinha ao ciclo regulatório, que se inicia com o planejamento e a elaboração da agenda regulatória. Em seguida, avança para a fase de estudos, onde se constrói a intervenção normativa, incluindo a realização da Análise de Impacto Regulatório (AIR). Este ciclo também abrange o monitoramento e a avaliação das políticas públicas, com o objetivo de verificar a eficácia, a efetividade e o impacto das normas já implementadas, além da gestão do estoque de normas consolidadas. Dada a importância da AIR no processo de tomada de decisões a oficina objetiva apresentar e debater, de forma prática e acessível, o conceito, os fundamentos e as aplicações da AIR, como procedimento de avaliação prévia à edição dos atos normativos no SUS, reforçando sua contribuição para subsidiar a tomada de decisões e melhorar a formulação das normas de saúde pública. Objetiva, ainda, explorar os principais passos da AIR, com exemplos reais ou simulados do SUS; refletir sobre o papel da participação social e técnica na elaboração de normas; simular, em grupo, uma situação prática de aplicação da AIR. As iniciativas de melhoria normativa buscam proporcionar maior segurança jurídica para usuários, conselheiros, gestores, trabalhadores da saúde e demais segmentos da sociedade. Um dos principais objetivos é criar canais de transparência normativa que ofereçam acesso a uma base sólida e atualizada da normatização. Neste sentido, atendendo ao Decreto 10.411/2020, a documentação técnica, ou seja, os relatórios de AIR ou as notas técnicas de dispensa de AIR, quando se aplicam, devem ser publicizados, atendendo obrigações da transparência ativa, e promovendo a excelência na governança e na prestação de serviços públicos. Por meio de uma metodologia participativa, a oficina visa, em linguagem simples, trabalhar o conceito de AIR, mostrar os elementos obrigatórios, além de simular uma AIR, como forma de engajar os participantes, e conectá-los ao tema. |
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![]() OF-20 - O PRESENTE E O FUTURO DA AVALIAÇÃO EM SAÚDE: DIÁLOGOS SOBRE ENSINO, PESQUISA E POLÍTICAS PÚBLICAS Oficina - Pré-Congresso
OF-20 - O PRESENTE E O FUTURO DA AVALIAÇÃO EM SAÚDE: DIÁLOGOS SOBRE ENSINO, PESQUISA E POLÍTICAS PÚBLICAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Daniela Alba Nickel Coordenador(a): Ana Lígia Passos Ementa: A oficina tem como objetivo reunir pesquisadores, profissionais de saúde, gestores e pessoas atuantes na avaliação em saúde para a apresentação e discussão de estudos desenvolvidos no âmbito do Grupo Temático Avaliação em Saúde da Abrasco. A atividade apresenta um espaço de troca de experiências e fortalecimento das redes de pesquisa, dando visibilidade às produções do grupo e promovendo o debate sobre os caminhos atuais e futuros da avaliação em saúde no Brasil, na perspectiva do ensino, pesquisa e políticas públicas. Serão compartilhadas pesquisas e experiências que abordam diferentes objetos, metodologias e contextos, espelhando a diversidade de abordagens adotadas pelos membros do GT. Além da socialização dos estudos, pretende-se estimular uma reflexão coletiva sobre os desafios enfrentados pela área nos últimos anos, considerando os impactos das transformações no sistema de saúde, nas políticas públicas e nas instituições de ensino e pesquisa. O debate será orientado por três eixos principais: a avaliação em saúde no ensino, a avaliação em saúde como campo de pesquisa, e a interface da avaliação em saúde com a formulação de políticas públicas. A metodologia da oficina será orientada por estratégias de construção coletiva, podendo incluir rodas de conversa, exposições dialogadas e dinâmicas em grupo. Espera-se, com esta oficina, compartilhar resultados de pesquisas e experiências exitosas, fomentar futuras colaborações entre os participantes e produzir subsídios para a qualificação das práticas avaliativas no país. A atividade é uma proposta do GT Avaliação em saúde ABRASCO e se destina especialmente a pesquisadoras e pesquisadores da área de avaliação em saúde, mas é aberta a pessoas interessadas em refletir sobre os desafios e as potencialidades da avaliação em saúde, no ensino, pesquisa e sua interface com as políticas públicas. |
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![]() OF-187 - GESTÃO DE RISCOS EM EMERGÊNCIAS: IMPLEMENTANDO A AVALIAÇÃO MULTIRRISCOS Oficina - Pré-Congresso
OF-187 - GESTÃO DE RISCOS EM EMERGÊNCIAS: IMPLEMENTANDO A AVALIAÇÃO MULTIRRISCOS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Taynná Vernalha Rocha Almeida Coordenador(a): Raquel Proença de Oliveira Paula Orofino Moura Costa Ementa: A gestão de emergências em saúde pública exige uma abordagem estruturada para identificação, análise e avaliação de riscos. A Avaliação Multirriscos é uma ferramenta essencial para subsidiar a tomada de decisão baseada em evidências, permitindo uma resposta mais eficaz e coordenada diante de eventos adversos. Ao longo da atividade, serão exploradas as etapas do processo de Avaliação Multirriscos e da Gestão de Riscos para Emergências em Saúde Pública. Esta oficina tem como objetivo capacitar os participantes no uso da Avaliação Multirriscos, combinando conceitos teóricos com exercícios práticos que simulem cenários reais. A oficina busca fortalecer a capacidade de aplicar esse conhecimento em suas realidades institucionais e territoriais. Para isso, serão utilizadas metodologias ativas, promovendo um ambiente de aprendizado dinâmico e participativo. Os participantes serão incentivados a colaborar em grupos, discutir casos concretos e aplicar as ferramentas de avaliação de risco em situações simuladas. |
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![]() MC15.06 - O CUIDADO À SAÚDE DO HOMEM EM CONTEXTO DE VIOLÊNCIA E A PROTEÇÃO DE MENINAS E MULHERES NO ÂMBITO DA APS Curso - Pré-Congresso
MC15.06 - O CUIDADO À SAÚDE DO HOMEM EM CONTEXTO DE VIOLÊNCIA E A PROTEÇÃO DE MENINAS E MULHERES NO ÂMBITO DA APS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: - Objetivo: qualificar os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) no fortalecimento da Estratégia Nacional da Saúde do Homem e Masculinidades (EQUALISAH), com enfoque às ações transversais na prevenção e enfrentamento da violência contra meninas e mulheres. - Justificativa: A Atenção Primária à Saúde (APS), dada sua capilaridade no território nacional e a proximidade com as comunidades loco-regionais, desempenha papel fundamental na promoção da saúde integral dos homens, na prevenção da violência e na proteção de populações em situação de vulnerabilidade. Diante do crescente reconhecimento das violências que afetam mulheres e homens — incluindo violência doméstica, de gênero, institucional e interpessoal — torna-se essencial qualificar os profissionais da saúde para o acolhimento, escuta qualificada, identificação precoce e encaminhamento adequado dos casos. É essencial reconhecer a relação entre masculinidades e violências para qualificar as ações voltadas aos homens na APS, considerando os contextos históricos, culturais e a construção de novas narrativas sobre a subjetividade masculina. Neste sentido, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) tem como finalidade melhorar as condições de saúde da população masculina brasileira, contribuindo para a redução da morbimortalidade por meio do enfrentamento de fatores de risco e vulnerabilidades. O minicurso sobre “O cuidado à saúde do homem em contexto de violência e a proteção de meninas e mulheres no âmbito da APS” surge a partir da estratégia nacional EQUALISAH, iniciativa da Coordenação de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde e do NESP/UnB, na qual 2.700 profissionais da APS serão formados em todas as Unidades Federativas do Brasil. Trata-se de uma estratégia de formação essencial para fortalecer as práticas profissionais e as políticas públicas direcionadas à equidade de gênero, à proteção dos direitos humanos e à garantia do cuidado integral à saúde. Ao promover a qualificação dos profissionais da APS, gestores, movimentos sociais e pesquisadores, o minicurso poderá contribuir para a construção de uma rede de cuidado mais sensível, preparada e comprometida com a transformação social e com a promoção de uma cultura de paz. |
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![]() MC14.07 - MINI-CURSO SOBRE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM SAÚDE INDÍGENA Curso - Pré-Congresso
MC14.07 - MINI-CURSO SOBRE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM SAÚDE INDÍGENA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O mini-curso tem como objetivo promover o diálogo técnico e político sobre o fortalecimento das práticas de monitoramento e avaliação (M&A) da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI), com foco na gestão participativa, na produção de evidências e na qualificação da atenção à saúde no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS). A atividade se fundamenta nos princípios da Política Nacional de Monitoramento e Avaliação do SUS (PNMA-SUS), reconhecendo a necessidade de ampliar capacidades locais e fomentar abordagens colaborativas para a gestão orientada por resultados. Serão discutidas as possibilidades de articulação entre a PNASPI e outras políticas públicas. O público será de profissionais de saúde. A metodologia da oficina combinará uma atividade prática, voltada à aplicação de indicadores, conceitos e ferramentas de M&A em contextos territoriais diversos. A proposta busca estimular a reflexão crítica sobre o papel estratégico de análises situacionais para a efetividade das ações de saúde indígena, favorecendo a criação de redes interinstitucionais e o fortalecimento do protagonismo de profissionais e gestores envolvidos na implementação da política. Com caráter interativo e horizontal, a oficina pretende contribuir para o aprimoramento do processo decisório no SUS, a partir da valorização das experiências territoriais e da promoção da equidade na produção e uso de informações em saúde. |
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![]() MC13.17 - USO DE MÉTODOS MISTOS EM AVALIAÇÃO EM SAÚDE Curso - Pré-Congresso
MC13.17 - USO DE MÉTODOS MISTOS EM AVALIAÇÃO EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: O minicurso apresenta o que são os Métodos Mistos ou Integrados, problematizando as questões que orientam a prática metodológica, acadêmica e profissional em avaliação e saúde. Os temas a serem problematizados envolvem: Monitoramento e Avaliação; Perguntas avaliativas e modos de responder; Tipologias dos Métodos Mistos e integração de técnicas; Coleta de evidencias em Métodos Mistos; Análise e limites. Trata-se, assim, de uma reflexão sistematizada de como os métodos podem e devem ser utilizados eticamente para capturar e explorar objetos sociais complexos, consolidar a experiência acumulada, apreender o potencial de utilização e influência das avaliações. Justificativa: Os desafios políticos, organizacionais e interpessoais envolvidos na avaliação impõe a utilização de múltiplas ferramentas do repertório metodológico do pesquisador/avaliador. Desse modo, é importante explorar as possibilidades de integrar métodos e técnicas desde a fase do planejamento da pesquisa avaliativa (desenho quali e quanti), na coleta de evidências (variadas fontes e instrumentos) e na análise (estatística e interpretativa). Torna-se um convite à utilização de múltiplos modelos mentais. |
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![]() MC13.15 - TÓPICOS DE EPIDEMIOLOGIA: ANÁLISE DE ESTUDOS OBSERVACIONAIS NA SAÚDE DO TRABALHADOR Curso - Pré-Congresso
MC13.15 - TÓPICOS DE EPIDEMIOLOGIA: ANÁLISE DE ESTUDOS OBSERVACIONAIS NA SAÚDE DO TRABALHADOR Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso explorara o estudo da lógica e aplicabilidade das principais análise estatísticas descritivas e inferenciais, de caráter bivariado e multivariado em estudos observacionais. Tendo-se como objetivo capacitar o aluno para o entendimento da metodologia estatística aplicada aos estudos epidemiológicos observacionais, adquirindo conhecimentos básicos sobre as análises mais utilizadas. Estará constituído por dois módulos o primeiro abordara os níveis de evidência cientifica, tipos de estudos epidemiológicos, sua importância para à saúde do trabalhador e seus vieses; tipos de variáveis e como tabulá-las, explosão da estrutura de bancos de dados e criação de dicionário de variáveis. Para finalmente realizar a exploração descritiva, testes de aderência à distribuição normal: Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilks, associada à apresentação tabular e gráfica dos dados no contexto da escrita de artigos científicos (A ser realizado na manhã e parte da tarde do 28 de novembro). O segundo modulo ensinará com atividades práticas analises especificas por tipo de estudo: Estudos Ecológicos, Regressão linear simples e múltipla. Estudos Transversais, Tabulação de frequências, Teste Qui-quadrado, Teste exato de Fisher. Regressão de Poisson: modelo e aplicações. Estudos Caso-Controle: Regressão Logística: modelo e aplicações. Estudo de Coorte: Método de Kaplan-Meier, Curva de Sobrevida e Teste log rank. Regressão de Cox: modelo e aplicações (A ser realizado no final da tarde do 28 de novembro e ao longo de todo o 29 de novembro. Ao final do curso o aluno estará apto sobre o planejamento de pesquisas com dados quantitativos, manejo e análise de dados. Podendo compreender os delineamentos de estudos epidemiológicos observacionais, sua importância para à saúde do trabalhador, erros (vieses) e como evitá-los ou como lidar com eles em caso de algum erro no processo de seleção dos participantes e/ou coleta de dados. Tendo como carga horaria 16 horas. Dias 28 e 29 de novembro de 8:00 a 12:00 e de 14:00 a 18:00. O conteúdo será desenvolvido através de aulas teóricas e atividades práticas, com apoio do Statistical Package for the Social Science (SPSS). |
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![]() MC12.05 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS: ESTRATÉGIAS INTEGRADAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E JUSTIÇA AMBIENTAL Curso - Pré-Congresso
MC12.05 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS: ESTRATÉGIAS INTEGRADAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E JUSTIÇA AMBIENTAL Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A exposição humana aos agrotóxicos configura um complexo problema de saúde pública, situado na interface entre saúde coletiva, justiça ambiental e políticas intersetoriais. A Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA) emerge como um campo estratégico para a análise dos determinantes sociais e ambientais da saúde, exigindo abordagens transdisciplinares e a articulação entre vigilância, assistência e promoção da saúde. Este minicurso objetiva capacitar profissionais, pesquisadores e estudantes na compreensão crítica dos impactos dos agrotóxicos sobre a saúde humana e os ecossistemas, além de instrumentalizá-los para a elaboração e implementação de políticas públicas baseadas em evidências. A partir de uma perspectiva que integra as três subáreas da Saúde Coletiva—Epidemiologia, Ciências Sociais e Planejamento e Gestão—, serão discutidas metodologias para identificação de populações expostas, análise de dados epidemiológicos e ambientais, monitoramento dos agravos e estratégias de mitigação e controle. A justificativa para este curso reside na necessidade de avançar na institucionalização da VSPEA como uma política estruturante dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando as desigualdades territoriais, o racismo ambiental e a vulnerabilização de comunidades do campo, da floresta e das águas. O curso fomentará o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento e experiências territoriais, proporcionando subsídios para fortalecer o papel do setor saúde na governança ambiental e na promoção da justiça climática, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). |
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![]() MC10.04 - CUIDADO, DÁDIVA E PARTICIPAÇÃO: PERSPECTIVAS TEÓRICAS-METODOLOGICAS PARTICIPATIVAS PARA ESTUDOS SOBRE SABERES E PRÁTICAS DE INTEGRALIDADE NO SUS Curso - Pré-Congresso
MC10.04 - CUIDADO, DÁDIVA E PARTICIPAÇÃO: PERSPECTIVAS TEÓRICAS-METODOLOGICAS PARTICIPATIVAS PARA ESTUDOS SOBRE SABERES E PRÁTICAS DE INTEGRALIDADE NO SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Construir alternativas teóricas-metodológicas capazes de compreender os saberes e práticas, no cotidiano dos sujeitos na relação entre demanda, necessidade e oferta de cuidado envolvendo instituições de saúde, de educação e do direito na elaboração de respostas aos problemas de saúde, deve nos exigir traçar percursos epistemológicos coerentes com o legado genuíno de promoção do cuidado como valor, de si e do mundo, na efetivação do direito à saúde, como clausula pétrea da Constituição Brasileira de 1988. Entendido como direito humano ao cuidado, o direito à saúde nos convoca para a defesa da vida no sentido de se reconstruir formas de integração entre fazer e saber e de ressignificar diferentes processos de transformação da realidade, de natureza emancipatória e democrática; a ser desenvolvida no diálogo e no respeito a cultura local. Considerando os princípios universais que orientam a política de saúde brasileira - o SUS, temos alargado nossa mentalidade para inclusão de diferentes perspectivas teóricos metodológicas, que ao longo dos últimos 30 anos tem se revelado mais porosas e amistosas a compreensão das práticas de integralidade em saúde e seus saberes, mesmo em situações limites, podendo ser geradoras de um conhecimento novo capaz de redefinir posicionamentos epistemológicos mais solidários a cidadania do cuidado na saúde. Objetiva-se inserir o(a) aluno(a) na discussão sobre os conceitos cuidado, dádiva e participação como chaves de leituras capazes de auxiliar na elaboração de projetos pesquisa e extensão sobre “políticas cuidadoras” e contribuir para (re)construcão critica dialógica sobre as desigualdades e os modos de reparação de injustiças sociais. |
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![]() MC05.16 - PRÁTICAS E ABORDAGENS EM SAÚDE MENTAL: RECOVERY, SUPORTE DE PARES, MÉTODOS DIALÓGICOS, ARTE, CULTURA E DESINSTITUCIONALIZAÇÃO Curso - Pré-Congresso
MC05.16 - PRÁTICAS E ABORDAGENS EM SAÚDE MENTAL: RECOVERY, SUPORTE DE PARES, MÉTODOS DIALÓGICOS, ARTE, CULTURA E DESINSTITUCIONALIZAÇÃO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Este Mini Curso (MC) tem como objetivo atualizar os participantes sobre abordagens e práticas em saúde mental que são atualmente preconizadas, entre outras, pela pela Organização Mundial de Saúde, amplamente utilizadas internacionalmente e ainda exploradas de forma incipiente na Rede de Atenção Psicossocial ou que, como no caso das ações de desinstitucionalização, têm sido prejudicadas devido aos intensos retrocessos sofridos até recentemente no campo da saúde coletiva. MÉTODO: Para cumprir estes objetivos serão apresentadas as bases teórico-conceituais de cada abordagem/prática e uma explanação sobre seus objetivos, suas características e funcionalidades e resultados obtidos conforme relatos contidos na literatura. Serão apresentadas as formas de inserção nos serviços e na prática cotidiana dos profissionais, bem como maneiras que têm sido utilizadas para discutir e facilitar a compreensão e possível adoção por parte de usuários, familiares, gestores e profissionais. Serão discutidos os impactos conhecidos sobre indivíduos e comunidades, inclusive no que tange a inclusão social, fatores que atuam sobre estigma, discriminações e desigualdades sociais, mercado de trabalho, níveis de conscientização e qualidade de vida. Serão colocadas em perspectiva relações com instituições de saúde, educação, serviço social, segurança, judiciário e outras. Como estratégia pedagógica serão utilizadas exposições com apoio de equipamentos audiovisuais, estudos de casos, metodologias interativas, incluindo simulações e discussões em grupo. As abordagens e práticas serão tratadas não como ruptura ou externalidade, mas como elementos incrementais às práticas e abordagens realizadas no contexto histórico das reformas sanitária e psiquiátrica e dos movimentos sociais que com elas se alinham. RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se que o Mini Curso provoque a expansão da visão crítica dos participantes sobre as abordagens/práticas estudadas; que os participantes tenham adquirido uma compreensão geral sobre cada uma destas abordagens/práticas, bem como sobre os obstáculos e potencialidades que o campo oferece frente a suas inserções. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS: Sala de aula convencional ou pequeno auditório, equipamentos multimídia, com software Power Point, vídeo e acesso à internet. |
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![]() MC05.04 - COMO REALIZAR APURAÇÃO E GESTÃO DE CUSTOS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DO SUS? Curso - Pré-Congresso
MC05.04 - COMO REALIZAR APURAÇÃO E GESTÃO DE CUSTOS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DO SUS? Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Historicamente as empresas privadas se utilizam da gestão de custos como forma de gerenciar seus recursos e, com isso, obter lucro. Na iniciativa pública, a lógica por traz da realização de gestão de custos deve está centrada na responsabilidade no uso dos recursos públicos. No caso específico da saúde pública, a gestão de custos pode servir para discussões mais amplas como o financiamento, passando pela discussão das vantagens da terceirização de serviço, chegando em avalição mais micro como evitar desperdícios de uso de material. A execução da gestão de custos é uma pratica complexa, que requer organização de processos, sistemas estruturantes etc. que não é a realidade de grande parte dos estabelecimentos de saúde do SUS. No entanto, isso não tem sido um impedimento para unidades que se predispõe a ter a informação de custos como uma ferramenta de tomada de decisão. O minicurso tem como objetivo apresentar aos participantes a inciativa do Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Gestão de Custos, que tem possibilitado a unidades de saúde que nunca fizeram apuração de custos, chegar ao custo total para se manter (UPAs, hospitais, UBS, etc.), custos dos seus setores (como UTI, ambulatórios, centro cirúrgicos etc.) e os custos dos seus serviços prestados (parto, consultas, paciente-dia, etc.). Com uma exposição didática e simplificada, será apresentado conceitos técnicos de custos de forma a possibilitar o entendimento da temática, com exemplos práticos da área da saúde. |
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Mesa Redonda MR02.04 - COZINHAS SOLIDÁRIAS: PARTICIPAÇÃO POPULAR, SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Mesa Redonda
MR02.04 - COZINHAS SOLIDÁRIAS: PARTICIPAÇÃO POPULAR, SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL |
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Mesa Redonda MR02.05 - GARANTIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: IMPLANTAÇÃO DA AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL COMO FERRAMENTA DE DIREITOS HUMANOS Mesa Redonda
MR02.05 - GARANTIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: IMPLANTAÇÃO DA AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL COMO FERRAMENTA DE DIREITOS HUMANOS |
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Mesa Redonda MR02.06 - REDUZINDO DESIGUALDADES EM SAÚDE POR MEIO DE REFORMAS FISCAIS PROGRESSIVAS NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA Mesa Redonda
MR02.06 - REDUZINDO DESIGUALDADES EM SAÚDE POR MEIO DE REFORMAS FISCAIS PROGRESSIVAS NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA |
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Mesa Redonda MR02.09 - EQUIDADE EM SAÚDE: DESAFIOS CONCEITUAIS, ÉTICO-POLÍTICOS E SUA APLICAÇÃO NAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRAS Mesa Redonda
MR02.09 - EQUIDADE EM SAÚDE: DESAFIOS CONCEITUAIS, ÉTICO-POLÍTICOS E SUA APLICAÇÃO NAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRAS |
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Mesa Redonda MR02.10 - AUTOCUIDADO E AUTONOMIA EM SAÚDE SEXUAL: DISCUTINDO ESTRATÉGIAS INOVADORAS E POTENCIAIS CONTRIBUIÇÕES PARA O SUS Mesa Redonda
MR02.10 - AUTOCUIDADO E AUTONOMIA EM SAÚDE SEXUAL: DISCUTINDO ESTRATÉGIAS INOVADORAS E POTENCIAIS CONTRIBUIÇÕES PARA O SUS |
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Mesa Redonda MR02.18 - MULHERES DA SAÚDE PÚBLICA EM POSIÇÃO DE LIDERANÇA: ONDE ESTAMOS E PARA ONDE CAMINHAMOS? Mesa Redonda
MR02.18 - MULHERES DA SAÚDE PÚBLICA EM POSIÇÃO DE LIDERANÇA: ONDE ESTAMOS E PARA ONDE CAMINHAMOS? |
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Mesa Redonda MR02.22 - EQUIDADE ÉTNICO-RACIAL NAS POLÍTICAS DE SAÚDE: AVANÇOS E DESAFIOS DA AGENDA QUILOMBOLA NO SUS Mesa Redonda
MR02.22 - EQUIDADE ÉTNICO-RACIAL NAS POLÍTICAS DE SAÚDE: AVANÇOS E DESAFIOS DA AGENDA QUILOMBOLA NO SUS |
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Mesa Redonda MR02.24 - DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO DO CADASTRO ÚNICO DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA COM OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA SAÚDE (SIS): DA INVISIBILIDADE ÀS POLÍTICAS SOCIAIS DE EQUIDADE E DIREITO À CIDADANIA Mesa Redonda
MR02.24 - DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO DO CADASTRO ÚNICO DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA COM OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA SAÚDE (SIS): DA INVISIBILIDADE ÀS POLÍTICAS SOCIAIS DE EQUIDADE E DIREITO À CIDADANIA |
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Mesa Redonda MR02.25 - O IMPACTO NA SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: OS PRIMEIROS 20 ANOS E PROJEÇÕES PARA O FUTURO Mesa Redonda
MR02.25 - O IMPACTO NA SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: OS PRIMEIROS 20 ANOS E PROJEÇÕES PARA O FUTURO |
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Mesa Redonda MR02.27 - AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL: QUALIFICAR PARA RESISTIR COM O FOCO NA JUSTIÇA SOCIAL Mesa Redonda
MR02.27 - AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL: QUALIFICAR PARA RESISTIR COM O FOCO NA JUSTIÇA SOCIAL |
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Mesa Redonda MR02.28 - 10 ANOS DA EPIDEMIA DA SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS NO BRASIL: AVANÇOS OU PERMANÊNCIAS? Mesa Redonda
MR02.28 - 10 ANOS DA EPIDEMIA DA SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS NO BRASIL: AVANÇOS OU PERMANÊNCIAS? |
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Mesa Redonda MR03.01 - SAÚDE GLOBAL, POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO: PERSPECTIVAS DO BRASIL Mesa Redonda
MR03.01 - SAÚDE GLOBAL, POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO: PERSPECTIVAS DO BRASIL |
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Mesa Redonda MR03.03 - HEALTH AND SOCIAL CARE FOR OLDER PEOPLE. GLOBAL CHALLENGE, LOCAL SOLUTIONS Mesa Redonda
MR03.03 - HEALTH AND SOCIAL CARE FOR OLDER PEOPLE. GLOBAL CHALLENGE, LOCAL SOLUTIONS |
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Mesa Redonda MR03.04 - COMO SE ENVELHECE NO BRASIL: ENFRENTAMENTO ÀS INIQUIDADES SOCIAIS E TERRITORIAIS Mesa Redonda
MR03.04 - COMO SE ENVELHECE NO BRASIL: ENFRENTAMENTO ÀS INIQUIDADES SOCIAIS E TERRITORIAIS |
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Mesa Redonda MR03.05 - DESAFIOS DO CUIDADO E ENVELHECIMENTO PARA O SÉCULO XXI Mesa Redonda
MR03.05 - DESAFIOS DO CUIDADO E ENVELHECIMENTO PARA O SÉCULO XXI |
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Mesa Redonda MR03.07 - INIQUIDADES, INTERSECCIONALIDADES E ENVELHECIMENTO Mesa Redonda
MR03.07 - INIQUIDADES, INTERSECCIONALIDADES E ENVELHECIMENTO |
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Mesa Redonda MR03.08 - PÚBLICO E PRIVADO E O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL: RELAÇÕES E TENSÕES Mesa Redonda
MR03.08 - PÚBLICO E PRIVADO E O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL: RELAÇÕES E TENSÕES |
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Mesa Redonda MR04.02 - DETERMINANTES COMERCIAIS DA SAÚDE E A SINDEMIA GLOBAL DE OBESIDADE, DESNUTRIÇÃO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS Mesa Redonda
MR04.02 - DETERMINANTES COMERCIAIS DA SAÚDE E A SINDEMIA GLOBAL DE OBESIDADE, DESNUTRIÇÃO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS |
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Mesa Redonda MR05.09 - A REFORMA OBSTÉTRICA NECESSÁRIA Mesa Redonda
MR05.09 - A REFORMA OBSTÉTRICA NECESSÁRIA |
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Mesa Redonda MR05.12 - ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ABORTO LEGAL: PERSPECTIVAS PARA UM FUTURO DE CUIDADO INTEGRAL Mesa Redonda
MR05.12 - ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ABORTO LEGAL: PERSPECTIVAS PARA UM FUTURO DE CUIDADO INTEGRAL |
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![]() MC16.02 - ENTRE CRUZAMENTOS E DADOS: A INTERSECCIONALIDADE COMO ABORDAGEM METODOLÓGICA EM EPIDEMIOLOGIA SOCIAL. Curso - Pré-Congresso
MC16.02 - ENTRE CRUZAMENTOS E DADOS: A INTERSECCIONALIDADE COMO ABORDAGEM METODOLÓGICA EM EPIDEMIOLOGIA SOCIAL. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: As desigualdades sociais em saúde são expressões de estruturas sociais que moldam o acesso a oportunidades e recursos essenciais à vida. No entanto, na Epidemiologia, marcadores como gênero, raça/cor e classe social ainda são frequentemente analisados de forma isolada, o que limita a compreensão da complexidade das iniquidades e enfraquece a eficácia das intervenções propostas. As assimetrias produzidas pela interseção entre esses marcadores são centrais para entender a dinâmica das desigualdades sociais, portanto, qualquer análise comprometida com o enfrentamento das limitações das democracias contemporâneas e das injustiças sociais precisa considerar como problema as hierarquias constituídas na convergência entre raça, classe e gênero. A dissociação dessas dimensões não apenas conduz a análises parciais, mas também gera distorções importantes na compreensão dos mecanismos de dominação e dos padrões estruturais de desigualdade. Neste contexto, o minicurso propõe uma introdução crítica à abordagem interseccional — originária do feminismo negro — como ferramenta metodológica e analítica potente para a Saude Colectiva. A interseccionalidade permite evidenciar como sistemas de opressão e privilégio interagem e afetam simultaneamente os determinantes e os desfechos em saúde. Por meio de discussão teórica e exemplos práticos, o curso visa ampliar o olhar dos/das participantes sobre a produção e manutenção das desigualdades e fomentar a incorporação dessa perspectiva em pesquisas, políticas e práticas em saúde. |
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MC02.09 - POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: POLÍTICAS PÚBLICAS, EQUIDADE E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: O curso objetiva apresentar e analisar o processo histórico de construção do fenômeno da situação de rua (em âmbito nacional), as políticas públicas específicas para esta população, assim como os serviços e equipes que se relacionam com a população em situação de rua (PSR), discutindo também a noção de produção de cidadania e seus efeitos. Justificativa: O aumento da população em situação de rua registrado no Brasil, pelo IPEA, em 2022 e por pesquisas realizadas nas principais capitais brasileiras, assim como o radical agravamento das condições de vulnerabilização no período de pandêmico e pós-pandêmico, criaram um cenário ainda mais complexo para a implementação de políticas públicas para este público. Soma-se a este contexto, o lançamento do Plano do Governo Federal “Ruas Visíveis”, que propõem e instrumentaliza um conjunto de ações interministeriais para enfrentar as questões que emergem da situação de rua. Temas trabalhados pelo curso: 1º turno Ø O histórico das Políticas Públicas para a População em Situação de Rua Ø A análise do fenômeno da População em Situação de Rua em âmbito nacional e local (Estimativa IPEA; Pesquisas do Distrito Federal, São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ); Ø As intersetorialidades possíveis entre SUS, SUAS, Trabalho & Renda, Habitação e Educação; 2º turno Ø Apresentação e análise dos processos de trabalho das equipes específicas para o trabalho com a PSR; Ø Redução de Danos, Baixa Exigência, Clínica Ampliada e Trabalho Colaborativo - Conceitos Ferramenta para a atuação com a PSR; Ø As experiências do Colaboratório Nacional Pop Rua, da Escola Nacional Pop Rua, da Comunidade de Práticas Pop Rua, da Revista Traços (RJ e DF), e da Residência Multiprofissional em Atenção Básica, no trabalho com a PSR, que ressaltam a centralidade da participação popular na construção e condução das políticas públicas, programas e projetos voltados para uma população específica. |
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OF-07 - CONSTRUINDO A REFORMA OBSTÉTRICA NO BRASIL Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Daphne Rattner Coordenador(a): Kleyde Ventura de Souza Priscila Daisy Cardoso Batista Ementa: Objetivo: a partir da constatação da inadequação do modelo de assistência obstétrica no Brasil, discutir a concretização da nossa reforma obstétrica. Justificativa: O Brasil não atingiu a meta dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio da ONU de redução da Razão de Morte Materna (RMM) para 35 óbitos por 100.000 nascidos vivos (NV) em 2015 e a RMM mantém-se em torno de 60 óbitos por 100 mil NV em 2024, o dobro da meta de 30/100.000 NV assumida para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU em 2030. A mortalidade neonatal, que responde por cerca de 70% dos óbitos infantis - permanece estagnada em níveis elevados desde 2014, com 8,4/1000 NV de mortalidade neonatal em 2024, sendo a meta dos ODS para 2030 de 5 óbitos neonatais/ 1000 NV. Cerca de 50% dessas mortes precoces ocorrem por causas evitáveis, diretamente relacionadas à qualidade da atenção obstétrica e neonatal; 35% ocorrem nas primeiras 24 horas de vida, predominantemente em hospitais (99,0%) e assistidas por médicos (99,0%), configurando-se um paradoxo que desvela a realidade dramática da hipermedicalização e iatrogenia no modelo de atenção brasileiro. O Brasil é o segundo país do mundo em taxas de cesarianas, atingindo 60% dos nascimentos em 2024, a maioria sem indicação clínica, contribuindo para o aumento dos riscos maternos e neonatais. Em 2024 a OMS declarou “urgência na expansão do cuidado da enfermagem obstétrica/obstetrizes que salvam vidas de mulheres e crianças” na publicação “Transição para o modelo de enfermagem obstétrica/obstetrizes”. Em 2025, a OMS elege como tema do Dia Mundial da Saúde ""Inícios saudáveis, futuros esperançosos"", Os modelos de cuidado com a enfermagem obstétrica / obstetrizes são baseados em evidência científica e contam com uma abordagem desenhada para melhorar os resultados em saúde materna, neonatal, infantil e na adolescência As pesquisas ressaltam a efetividade deste modelo em reduzir a mortalidade materna e neonatal, as intervenções médicas desnecessárias, além de oferecerem e melhorarem a experiência personalizada, centrada nas necessidades das pessoas. A mobilização global para mudança de modelo de atenção obstétrica se impõe no Brasil. |
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![]() OF-02 - SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBTQIAPN+ NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: SABERES E PRÁTICAS NECESSÁRIOS PARA O CUIDADO NAS DIVERSIDADES DOS TERRITÓRIOS Oficina - Pré-Congresso
OF-02 - SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBTQIAPN+ NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: SABERES E PRÁTICAS NECESSÁRIOS PARA O CUIDADO NAS DIVERSIDADES DOS TERRITÓRIOS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Arthur Hipólito Pereira Leite Coordenador(a): Rodrigo Jácob Moreira de Freitas Luiz Fernandes do Rêgo Neto Ementa: Esta oficina propõe discutir sobre os saberes e práticas necessários para promover o cuidado à população LGBTQIAPN+ no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Com isso, visamos instrumentalizar, a partir de uma construção coletiva (junto dos profissionais, pesquisadores, estudantes da área da saúde, gestores, representantes de movimentos sociais, pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ e demais grupos) os sujeitos envolvidos para fomentar um cuidado qualificado, acolhedor e baseado em direitos no contexto da APS. Ela surge a partir da identificação de necessidades no território proporcionado pelas atividades do Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE). A oficina justifica-se por esta população ainda enfrentar barreiras significativas no acesso a serviços de saúde, marcadas por discriminação, invisibilidade institucional e falta de qualificação técnica de profissionais, o que compromete a efetivação dos princípios do SUS, especialmente a equidade e a integralidade do cuidado, bem como a efetividade de políticas públicas voltadas para a população LGBTQIAPN+, entre elas a Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Além disso, as diversidades territoriais no País apresentam discrepâncias sociais e econômicas, que refletem na formação profissional, na estrutura, nos serviços e práticas ofertados, acarretando uma gama de saberes e práticas que podem ser compartilhados nessa oficina para a construção de uma APS que acolha e incorpore a saúde da população LGBTQIAPN+ no cotidiano. Diante do tema central do congresso “Democracia, Equidade e Justiça Climática”, esta proposta se alinha ao compromisso com os direitos humanos e o enfrentamento das desigualdades estruturais que impactam a saúde de grupos historicamente vulnerabilizados. Esta oficina será conduzida por docentes, residente e mestrando em saúde da família e comunidade, com experiências no campo do ensino, pesquisa, extensão universitária e práticas nos serviços voltadas à saúde da população LGBTQIAPN+. A metodologia será participativa, envolvendo rodas de conversa, dinâmicas de grupo e análise de situações problema, buscando articular a escuta sensível às necessidades desta população com estratégias práticas de cuidado no cotidiano dos serviços de saúde. Acredita-se que a oficina será um momento potente de construção e produção de novos saberes e práticas transformadoras das dinâmicas dos territórios. |
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MC05.09 - IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS NACIONAIS DE SAÚDE NO ÂMBITO MUNICIPAL: APLICAÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso tem o objetivo de analisar os desafios e caminhos para a implementação de políticas nacionais de saúde em nível municipal, a partir de três políticas públicas: Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), Equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti) e Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). Tratam-se de políticas federais de relevante contribuição para a efetivação dos princípios da integralidade e da equidade, valorizando processos de trabalho interdisciplinar, em rede. No entanto, encontram-se desafios para sua implementação no âmbito municipal, requerendo a ativação de espaços de apoio institucional e fortalecimento da cooperação entre os entes federativos. O minicurso resgata referenciais das ciências da implementação para subsidiar debates que fortaleçam os diversos atores. Está organizado em 5 módulos: Introdução: Desafios da Implementação de Políticas de Saúde; Aplicação teórico-prática 1: PNAN; Aplicação teórico-prática 2: eMulti; Aplicação teórico-prática 3: PNAISC; Atividade Integrada (dinâmica grupal). |
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![]() OF-200 - INDICADORES EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE: CÁLCULO, INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÕES PRÁTICAS Oficina - Pré-Congresso
OF-200 - INDICADORES EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE: CÁLCULO, INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÕES PRÁTICAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Oscar Enriquez Martinez Coordenador(a): Leticia de Oliveira Cardoso Geórgia Maria de Albuquerque Ementa: A oficina Indicadores em Vigilância em Saúde: Cálculo, Interpretação e Aplicações Práticas tem como objetivo capacitar profissionais, gestores e estudantes da área da saúde para o uso adequado dos principais indicadores epidemiológicos, com foco na análise crítica dos dados, na interpretação contextualizada e na aplicação prática das informações em processos decisórios. A atividade busca fortalecer as competências técnicas relacionadas à produção, leitura e uso estratégico dos indicadores de saúde, fundamentais para a vigilância, o planejamento e a avaliação de ações e políticas de saúde. A justificativa para a realização da oficina está relacionada à crescente demanda por informações em saúde de qualidade e ao papel central da vigilância em saúde no enfrentamento de problemas prioritários, como doenças e agravos não transmissives, violências, estatisticas vitais e desigualdades sociais em saúde. Em um cenário marcado pela necessidade de respostas rápidas e baseadas em evidências, o domínio conceitual e prático sobre os indicadores torna-se essencial para a atuação em diferentes níveis do sistema de saúde. A oficina também atende à necessidade de ampliar a capacidade analítica dos profissionais para que possam interpretar dados com maior criticidade, considerando aspectos como fonte de informação, limitações dos indicadores e contexto epidemiológico. Durante a oficina, serão abordados conceitos fundamentais da vigilância em saúde, classificação, calculo e interpretação dos indicadores. Serão apresentados exemplos práticos utilizando dados reais do Sistema Único de Saúde (SUS), com ênfase na análise de séries históricas, distribuição espacial e identificação de tendências. As atividades estimularam a reflexão sobre o uso ético, transparente e qualificado da informação em saúde, reforçando o compromisso com a equidade, a integralidade do cuidado e a melhoria das condições de vida da população. |
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![]() OF-203 - APOIO INSTITUCIONAL COMO ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAMENTO DE DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA (PNSIPN) Oficina - Pré-Congresso
OF-203 - APOIO INSTITUCIONAL COMO ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAMENTO DE DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA (PNSIPN) Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Roberta Gondim Coordenador(a): Roberta Gondim Elaine Soares Ementa: A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), instituída pela Portaria nº 992/GM/MS em 2009, constitui um marco fundamental no enfrentamento das iniquidades raciais em saúde no Brasil. Apesar de seus avanços, sua implementação enfrenta desafios persistentes, como a fragmentação das ações, a resistência institucional, a invisibilidade do racismo institucional e estrutural e a insuficiência de formação técnica e sensibilização dos profissionais de saúde quanto às questões étnico-raciais. A experiência acumulada em processos de análise e implementação de políticas públicas demonstra que o Apoio Institucional, no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), constitui uma estratégia potente para a promoção da gestão compartilhada, a articulação entre esferas de governo e o fortalecimento da capacidade institucional de estados e municípios. Assim, é essencial desenvolver espaços formativos que contribuam para qualificar o uso do apoio institucional como ferramenta estratégica para a efetivação da PNSIPN. Propõe-se também rever a metodologia, a partir das questões que envolvem racismo e suas manifestações por dentro das instituições de saúde. Objetivo: Prover referencial técnico-político/estratégico sobre a implementação de políticas públicas de saúde, refletindo acerca da complexidade das relações sócio raciais no Estado brasileiro, com ênfase na PNSIPN, repensando e revisando o método do Apoio Institucional, de modo a contribuir para a superação de barreiras institucionais e a consolidação de práticas antirracistas no SUS. Em termos de Objetivos Específicos pretende-se: Promover o reconhecimento da PNSIPN como instrumento estratégico de equidade no SUS; Apresentar o Apoio Institucional estratégico como prática de mediação, articulação e fortalecimento da gestão compartilhada; Refletir sobre desafios e oportunidades na implementação da PNSIPN nos territórios; Estimular o protagonismo de apoiadores institucionais na indução de políticas antirracistas nos processos de gestão. A oficina será conduzida com base em metodologias ativas de aprendizagem e diálogo horizontal, valorizando as experiências dos participantes e promovendo a construção coletiva de saberes. Adotaremos o compartilhamento de dispositivos técnicos, políticos e gerenciais, com ênfase na mediação de conflitos, definição de prioridades no âmbito da gestão tripartite e fortalecimento de instâncias colegiadas do SUS. |
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OF-204 - OFICINA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO (M&A) PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA PNSIPN Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Camila Rodrigues Estrela Coordenador(a): Marcia Pereira Alves dos Santos Marly Marques da Cruz Ementa: Público-alvo: Profissionais, gestores e representantes da sociedade civil envolvidos na implementação da PNSIPN. Objetivo: Fortalecer a capacidade de profissionais, gestores e representantes da sociedade civil para monitorar e avaliar a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e aprimorar a saúde da população negra. Conteúdo: Monitoramento & Avaliação (M&A): Definição, conceitos-chave e importância para a gestão eficaz da PNSIPN. Situação-problema e Intervenção: Identificação de problemas e elaboração de intervenções para a implementação da PNSIPN. Objetivos e Efeitos Esperados da Intervenção: Definição de objetivos e resultados esperados das intervenções na PNSIPN. Componentes Estruturais da Intervenção: Análise dos recursos, atividades e produtos necessários para a intervenção. Modelo Lógico da Intervenção: Construção de um modelo lógico para representar a relação entre as intervenções e seus efeitos na PNSIPN. Painel de Indicadores da PNSIPN: Apresentação e utilização de indicadores para monitorar e avaliar a implementação da PNSIPN. Contexto da Intervenção e Identificação dos Potenciais Interessados: Análise do contexto e identificação das partes interessadas na intervenção. Usos do M&A: Compreensão de como o monitoramento e a avaliação podem ser usados para aprimorar a gestão da PNSIPN. A oficina utilizará uma metodologia participativa e prática, com a apresentação de conceitos, ferramentas, além de discussões em grupo e exercícios práticos. A oficina oferece um potencial significativo para diversos grupos envolvidos na implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). Como aplicação concreta dos conhecimentos oriundos da oficina tem-se para os Profissionais de Saúde o uso do Painel de Indicadores da PNSIPN para monitorar a efetividade das ações de saúde voltadas para a população negra e ajustar as estratégias conforme necessário por um profissional de saúde; já o gestor de saúde poderá utilizar os conceitos de Monitoramento & Avaliação (M&A) para institucionalizar a prática de acompanhamento da implementação da PNSIPN em sua gestão. Um ativista de direitos humanos poderá utilizar as ferramentas e conceitos da oficina para fortalecer a advocacy pela implementação da PNSIPN e a melhoria da saúde da população negra, no papel da representação social e, por fim, um estudante de saúde pública poderá usar a oficina para aprimorar sua compreensão sobre M&A e sua aplicação na área da saúde da população negra. Dentre os resultados esperados, destacam-se: Compreensão da importância do monitoramento e avaliação para a implementação da PNSIPN; Desenvolvimento de habilidades técnicas em M&A; Fortalecimento da institucionalização do M&A na gestão da PNSIPN e Melhoria da qualidade da implementação da PNSIPN. Em resumo, a oficina capacita cada grupo a desempenhar um papel mais eficaz na implementação da PNSIPN, promovendo uma gestão mais qualificada, ética e comprometida com a equidade no SUS. |
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![]() OF-21 - O ENSINO EM SAÚDE DIGITAL: DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA A PÓS-GRADUAÇÃO Oficina - Pré-Congresso
OF-21 - O ENSINO EM SAÚDE DIGITAL: DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA A PÓS-GRADUAÇÃO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Débora Dupas Gonçalves do Nascimento Coordenador(a): Francisco Eduardo de Campos Débora Dupas Gonçalves do Nascimento Ementa: Em um cenário onde a transformação digital redefine as práticas e os processos em saúde, torna-se imperativo formar estudantes com habilidades e competências para utilizar criticamente as soluções digitais, promovendo equidade no acesso à saúde, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS) e viabilizando cuidados integrados centrados na pessoa. Estabelecer diretrizes curriculares para a formação acadêmica em Saúde Digital nos diversos níveis de formação, orientadas pelo SUS, é de fundamental importância nesta era digital. Esta oficina propõe refletir, de forma colaborativa, acerca de uma base curricular que contemple desde conceitos até as aplicações avançadas da Saúde Digital, no âmbito da educação profissional e tecnológica a Pós-Graduação. Espera-se que os participantes, apoiados por mediadores, elaborem uma matriz curricular organizada em níveis progressivos de aprendizagem adequados às diferentes etapas da maturidade acadêmica, passíveis de implementação a curto, médio e longo prazo. Para tanto, serão contemplados aspectos como: conteúdos, modelos pedagógicos, modelos de integração transversal de conteúdos, abordagem multiprofissional e interdisciplinar, entre outros. Esta iniciativa fundamenta-se na necessidade premente de suprir a lacuna formativa existente, preparando os futuros profissionais com visão integrativa e pensamento crítico, capazes de liderar a transformação digital em saúde de forma ética e humanizada, contribuindo para um sistema de saúde mais resiliente, universal e acessível. |
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![]() OF-212 - SÍNTESES EM SAÚDE, CLIMA, BIODIVERSIDADE E POLUIÇÃO: CAMINHOS PARA FORTALECER O SUS DIANTE DA CRISE PLANETÁRIA Oficina - Pré-Congresso
OF-212 - SÍNTESES EM SAÚDE, CLIMA, BIODIVERSIDADE E POLUIÇÃO: CAMINHOS PARA FORTALECER O SUS DIANTE DA CRISE PLANETÁRIA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Juliana Wotzasek Rulli Villardi Coordenador(a): Juliana Wotzasek Rulli Villardi Ementa: Esta oficina propõe um espaço de construção coletiva para refletir sobre o papel das sínteses de conhecimento como ferramentas estratégicas para o fortalecimento da Saúde Coletiva e do SUS. A partir da experiência em constituição do Centro de Síntese em Saúde para Mudança do Clima, Biodiversidade e Poluição da Fiocruz, e parte do planejamento plurianual do Ministério da Saúde (PPA 2024-2027), e da Fiocruz, a atividade visa discutir temas prioritários, desafios metodológicos e arranjos institucionais que contribuam para respostas integradas às crises contemporâneas, com foco na produção de informação estratégica, orientada à justiça social, ambiental e à equidade em saúde. Objetivos: Discutir o papel dos centros de síntese frente aos desafios do SUS em tempos de tripla crise planetária; Discutir os temas emergentes e estratégicos para o campo da saúde coletiva no contexto da tripla crise planetária; Identificar, de forma colaborativa, critérios e diretrizes para orientar futuras sínteses de conhecimento; Mapear atores, territórios e redes que possam compor em uma agenda compartilhada de produção de sínteses. |
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![]() OF-213 - OFICINA DO FGSC: "CURRÍCULO EM MOVIMENTO: ESTRATÉGIAS COLETIVAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS DCN NA GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA" Oficina - Pré-Congresso
OF-213 - OFICINA DO FGSC: "CURRÍCULO EM MOVIMENTO: ESTRATÉGIAS COLETIVAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS DCN NA GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA" Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Livia Souza Coordenador(a): Lívia Teixeira de Souza Maia Ementa: Objetivo: Promover um espaço de reflexão crítica, troca de experiências e construção coletiva sobre a adequação dos cursos de bacharelado em Saúde Coletiva às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), com foco na análise dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) e na identificação de estratégias para fortalecer a formação de sanitaristas comprometidos com o SUS. Justificativa: A homologação das DCN para os cursos de bacharelado em Saúde Coletiva, em 2022, representou um marco na consolidação da identidade profissional dos(as) sanitaristas e no alinhamento da formação aos princípios do SUS. No entanto, sua implementação efetiva exige o enfrentamento de desafios institucionais, políticos, práticos e pedagógicos. Pesquisa recente realizada pelo Fórum de Graduação em Saúde Coletiva da ABRASCO analisou os PPCs de 21 cursos em funcionamento no país, identificando avanços e fragilidades. Entre os desafios mais comuns estão a carga horária abaixo do mínimo previsto, a ausência de planejamento e integração dos estágios curriculares, a limitação da carga horária prática e a fragmentação da formação em áreas-chave como gestão, atenção e participação social. Metodologia: A oficina terá início com a apresentação dos principais achados da pesquisa nacional sobre a adequação dos cursos às DCN e da matriz analítica desenvolvida pelo FGSC. Em seguida, será realizada uma roda de conversa aberta, onde os(as) participantes poderão compartilhar experiências institucionais, identificar desafios e construir coletivamente estratégias para fortalecer os cursos e garantir sua aderência às diretrizes. Como produto da oficina, será sistematizado um documento orientador com recomendações para apoiar os cursos no processo de revisão e implementação dos seus projetos pedagógicos. |
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![]() OF-215 - FORTALECENDO A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA A FORÇA DE TRABALHO DAS E-MULTI Oficina - Pré-Congresso
OF-215 - FORTALECENDO A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA A FORÇA DE TRABALHO DAS E-MULTI Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Sabado Girardi Coordenador(a): Ana Cristina de Sousa van Stralen Jackson Freire Araujo Ementa: A Atenção Primária à Saúde (APS) é um pilar central para a universalidade e qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar dos avanços no acesso a médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas nas últimas décadas, persiste uma importante lacuna na oferta de serviços multiprofissionais, fundamentais para a integralidade do cuidado, especialmente nas áreas de reabilitação, nutrição, saúde mental e assistência farmacêutica. A criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), em 2008 e sua recente reformulação, pela criação das Equipes Multiprofissionais (eMulti), em 2023, se constituiu numa importante estratégia para implementar o trabalho integrado e multiprofissional na APS. Composta por 11 categorias profissionais e 12 especialidades médicas, as eMulti buscam ampliar o escopo de ações da APS, fortalecer práticas interprofissionais e colaborar para um cuidado mais integral, acessível e contínuo. O objetivo desta oficina é apresentar os resultados da pesquisa “Estrutura e dinâmica sociodemográfica multiprofissional do mercado de trabalho em saúde”, que visa subsidiar a Coordenação de Ações Interprofissionais (CAIN/GDESCO/DESCO/SAPS/MS) no aprimoramento da política de expansão das eMulti no país. Serão apresentados dados sobre a composição sociodemográfica da força de trabalho das eMulti; (ii) estrutura e dinâmica dos mercados de trabalho; (iii) áreas de vulnerabilidade social, escassez e desequilíbrios na oferta de profissionais; (iv) experiências de implatação da eMulti; e (v) escopos de prática das profissões que compõem as eMulti e seus principais desafios e entraves enfrentados. Após as apresentações, será realizada uma dinâmica com os participantes, com o objetivo de refletir sobre experiências, desenvolvimento, aprimoramento e desafios das eMulti, bem como sobre as principais práticas realizadas pelos profissionais que compõem as equipes. A atividade buscará identificar os principais desafios e barreiras para a prática multiprofissional, além de mapear interseções e lacunas no cuidado entre as diferentes profissões. Também serão discutidas estratégias para superar esses desafios e aprimorar o desempenho das equipes, visando a qualificação do cuidado prestado à população. A oficina será conduzida por representantes do Ministério da Saúde e do Observatório de Recursos Humanos em Saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (EPSM-ObservaRH/NESCON-UFMG), responsáveis pela realização da pesquisa que fundamenta as apresentações. |
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OF-216 - ESTRATÉGIAS DE ATRAÇÃO E FIXAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM TERRITÓRIOS COM DIFICULDADE DE PROVIMENTO. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Sabado Girardi Coordenador(a): Ana Cristina de Sousa van Stralen Jackson Freire Araujo Ementa: A atração e fixação de profissionais de saúde em territórios de difícil provimento é um dos principais desafios para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Com base nesse contexto, será apresentada nesta oficina resultados da pesquisa “Inquérito nacional sobre atributos que promovem a atração e fixação dos trabalhadores em territórios com dificuldade de provimento”, realizada pela Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado, Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Nucleo Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (EPSM-ObservaRH/NESCON/FM/UFMG). O objetivo da oficina é compartilhar resultados da pesquisa, que visa apoiar a formulação e o aprimoramento de políticas públicas voltadas para a atração e retenção de trabalhadores da APS em áreas desassistidas, rurais e remotas. Serão apresentados na oficina: (i) métricas e medidas de escassez e iniquidades distributivas; (ii) análise de áreas de vulnerabilidade social, escassez, desigualdades e desequilíbrios no provimento de profissionais da APS; e (iii) principais fatores de atração e fixação de profissionais da APS em áreas geográficas desassistidas, rurais, remotas e entre populações vulneráveis, a partir de resultados de pesquisas primárias e secundárias. Após as apresentações, será realizada uma dinâmica interativa com os participantes, com o objetivo de refletir sobre as principais estratégias de atração e fixação de profissionais da APS em áreas de difícil provimento, estimulando a troca de experiências entre trabalhadores, gestores e pesquisadores. A oficina será conduzida por pesquisadores do Observatório de Recursos Humanos em Saúde da UFMG (EPSM-ObservaRH/NESCON/FM/UFMG) responsáveis pela execução da pesquisa. |
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![]() OF-26 - 4º PLANO DIRETOR PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (4º PLADITIS) DA ABRASCO PARA 2025 -2030 Oficina - Pré-Congresso
OF-26 - 4º PLANO DIRETOR PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (4º PLADITIS) DA ABRASCO PARA 2025 -2030 Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Marcelo Fornazin Coordenador(a): Francisco José Aragão Pedroza Cunha Marcelo Fornazin Ementa: O objetivo é reunir pesquisadores, docentes, especialistas e produtores de informações e tecnologias digitais, conselheiros, gestores e profissionais de saúde para dialogar e organizar reflexões sobre informações e tecnologias de informações em saúde (ITIS) a serem consolidadas no 4º PlaDITIS da ABRASCO para o período de 2025 a 2030 como marco de resistência ao desmantelamento do SUS. Justifica-se em razão das aplicações e dos usos das ITIS no contexto da Saúde Digital a partir da desestabilização por alguns grupos sobre a legitimação do conhecimento científico e da Razão, questionados por uma cultura obscurantista e por fake news e deep fake news manipuladas no jogo de uma política reacionária, conservadora e de exclusão que não privilegia informações para a saúde consistentes e autênticas; as ITIS são estratégicas para a geração de Conhecimento e da Inovação na rede de atenção à saúde (RAS) do SUS após o agravamento da situação de saúde da população e o aprofundamento da desigualdade social vivenciados nos últimos oito anos no Brasil por meio da precarização de políticas públicas; a proteção da memória das séries históricas das informações e dos documentos em saúde que registram a trajetória de conquistas civilizatórias do movimento sanitário e dos dramas e retrocessos vivenciados pela sociedade brasileira; as ITIS, premissa do GTISP/ABRASCO, e sua defesa como patrimônio brasileiro estratégico e como uma das funções essenciais da Saúde. Há de haver uma governança para as ITIS como integrante fundamental da res pública e jamais como “mera” área meio a ser terceirizada. Enfatiza-se avançar em um arcabouço ético de defesa dos registros clínicos pessoais (i.e. dados e informações em/para a saúde) de todos os cidadãos brasileiros cuja potência e gestão não podem estar sob a égide de empresas privadas, mas sim do Estado. A qualificação dos produtos e serviços informacionais da RAS do SUS abrange a sensibilização dos profissionais envolvidos na execução de um trabalho multidisciplinar para o tratamento e organização das informações orgânicas em saúde por conformar o insumo para o alcance da governança do nosso sistema de saúde e um dos esforços de combate às Desinformações em Saúde. |
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![]() OF-27 - LIDERANÇA CORAJOSA E CONSTRUÇÃO COLETIVA NA TRANSFORMAÇÃO DE SISTEMAS ALIMENTARES Oficina - Pré-Congresso
OF-27 - LIDERANÇA CORAJOSA E CONSTRUÇÃO COLETIVA NA TRANSFORMAÇÃO DE SISTEMAS ALIMENTARES Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Elisa Proença da Silva Mendonça Coordenador(a): Ana Clara da Fonseca Leitão Duran Elisa Proença da Silva Mendonça Ementa: Esta oficina, desenvolvida em parceria entre Colansa e Next Gen(D)eration Leadership Collective, tem como objetivo promover a construção coletiva de estratégias de implementação das práticas de liderança corajosas para enfrentar os desafios inerentes ao desequilíbrio de poder dos sistemas alimentares. Baseada no manifesto ""Por um mundo com dietas adequadas e saudáveis: Um manifesto para liderança"" e nas recentes evidências de como a prática de liderança corajosa contribui para atacar os desequilibrios de poder dos sistemas alimentares, e, portanto, ajudar a promover sua transformação, a oficina abordará a necessidade de transformar a forma como lideramos e quem lidera para o alcance de dietas adequadas e sistemas alimentares justos e sustentáveis. A oficina será estruturada em dois momentos principais: Apresentação e Discussão Conceitual: As proponentes apresentarão o manifesto, destacando as oito práticas de liderança corajosas identificadas pelo Next Gen(D)eration Leadership Collective e os recentes achados do grupo de como estas práticas de liderança se inserem em uma teoria de mudança que liga construções coletivas a transformação de sistemas alimentares. Serão discutidos os desafios enfrentados em sistemas alimentares desiguais, e como a liderança engajada formada pelos principais atores, frequentemente marginalizados dos processos decisórios, pode ser a chave para enfrentar esses desafios. Exercício Prático de Implementação: Os participantes trabalharão em conjunto, em grupos, para explorar estudos de caso que simulem desafios reais de governança dos sistemas alimentares em seus diferentes níveis. Utilizando as oito práticas de liderança corajosas, os grupos desenvolverão estratégias e soluções, com foco em aplicar os conceitos em contextos práticos. Espera-se que os participantes saiam sensibilizados e com ferramentas que os permitam liderar com propósito social, persistência, inovação, inclusão, curiosidade, reflexão, colaboração e comunicação eficaz; e, por fim, contribuam, em seus contextos, para a transformação da nutrição e dos sistemas alimentares em direção a um futuro mais saudável e equitativo. |
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OF-30 - ENTRE CALÇADAS E CUIDADOS: O VIVER NA RUA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Ana Lúcia Abrahão Coordenador(a): Ana Lúcia Abrahão Magda de Souza Chagas Ementa: Esta oficina é construída com a participação de trabalhadoras e trabalhadores pesquisadoras e pesquisadores envolvidas e envolvidos com a pesquisa/CNPQ “População em Situação de Rua: acesso e barreira ao cuidado em saúde mental, interseccionalidade e equidade para redução das desigualdades”. O estudo busca mapear e analisar em suas complexidades as barreiras e acessos ao cuidado à pessoa em situação de rua e sua continuidade nos vários territórios de saúde, nas cinco regiões do Brasil. A oficina apresenta como objetivo a troca de experiência entre as equipes da pesquisa e participantes da oficina, sobre o viver e o cuidado na rua, além de ser um espaço para promoção e reflexão sobre as intervenções realizadas pelas equipes de pesquisa nas cinco regiões do Brasil. A justificativa deste encontro no Congresso da ABRASCO, toma por base o espaço previlegiado, para o debate com trabalhadoras e trabalhadores pesquisadoras e pesquisadores interessados no tema, que estarão envolvidos com o Congresso, reconhecendo que é um território com cargas de subjetivações de alta complexidade, a ponto de redefinir a própria noção de vulneráveis, como parceiros do cuidado. |
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OF-32 - OFICINA DE MOBILIZAÇÃO DE AGENDA COMUM EM MEDICINAS TRADICIONAIS COMPLEMENTARES E INTEGRATIVAS (MTCI) ENTRE MOVIMENTOS SOCIAIS. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Rafael Dall Alba Coordenador(a): Gustavo Nunes Magda Castro Ementa: A oficina, prevista como atividade pré-congresso ou paralela ao congresso, tem por objetivo reunir preocupações, reivindicações e interesses comuns de movimentos sociais em diversos espectros, setores e programas relacionados direta ou indiretamente à pauta das MTCI, do direito à saúde e da integralidade do cuidado. Na oficina pretende-se elencar os diversos significados relacionados às complexas nomenclaturas relacionadas ao campo, dos interesses e lutas dos sujeitos-de-interesse, representantes de movimentos sociais, no exercício de produção do comum, análise de conjuntura político-institucional e pactuação de uma agenda comum de lutas para o fortalecimento da integralidade do cuidado em saúde, defesa do direito à saúde, tendo como eixo estruturante o acesso e qualificação das MTCI nas políticas públicas brasileiras. Viabilização: os movimentos sociais e interessados se organizarão para arcar com os custos de viagem, hospedagem e alimentação. O projeto poderá contar com apoio financeiro de organismos nacionais e internacionais. Produto: Manifesto ou Carta Agenda Comum em MTCI e fundação de uma aliança de movimentos sociais pelas MTCI. Eventos Preparatórios: Minicurso MTCI como eixo estruturante na luta pelo direito à saúde e integralidade em setembro de 2025. |
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![]() OF-34 - APROXIMAÇÕES ENTRE PROMOÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE, EDUCOMUNICAÇÃO E LITERACIA EM SAÚDE: COSTURANDO LINHAS DO TEMPO PARA BUSCAR CONVERGÊNCIAS Oficina - Pré-Congresso
OF-34 - APROXIMAÇÕES ENTRE PROMOÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE, EDUCOMUNICAÇÃO E LITERACIA EM SAÚDE: COSTURANDO LINHAS DO TEMPO PARA BUSCAR CONVERGÊNCIAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Marco Akerman Coordenador(a): Adriana de Castro Noelia Rodrigues Ementa: Objetivo: Apresentar as proximações entre promoção da saúde, educação popular em saúde, educomunicação e literacia em saúde: costurando linhas do tempo para buscar convergências Metodologia: Debater uma proposição manifestada pelos autores do artigo APROXIMAÇÕES ENTRE PROMOÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE, EDUCOMUNICAÇÃO E LITERACIA EM SAÚDE: COSTURANDO LINHAS DO TEMPO em ""preview"" na Ciência e Saúde Coletiva (https://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/aproximacoes-entre-promocao-da-saude-educacao-popular-em-saude-educomunicacao-e-literacia-em-saude-costurando-linhas-do-tempo/19425?id=19425&id=19425&id=19425). Justificativa: A proposição vai na direção de um modelo brasileiro de ""Literacia em Saúde"" a aprtir do acúmulo sa comunidade brasileira em Saúde Coletiva em Promoção da Saúde, Educação Popular e Educomunicação que tem como objetivo comum a emancipação de coletivos e sujeitos na produção social da saúde. São traçadas linhas do tempo destas quatro áreas de conhecimentos e práticas. A partir da tessitura dessas articulações, busca assinalar os principais marcos históricos, acadêmicos e políticos, nacionais e internacionais, de cada uma dessas áreas, dentro de um período determinado (1970-2023), tendo como pano de fundo quatro conjunturas políticas: “governos militares”, “redemocratização e neoliberalismo”, “governos progressistas” e “conservadorismo”. A partir da identificação destes importantes marcos nacionais e internacionais e as confluências entre os campos da Promoção de Saúde, da Educação Popular em Saúde e da Educomunicação, apontamos a possibilidade de um modelo brasileiro para a promoção da literacia em saúde que rompa com a perspectiva normativa e diretiva da Health Literacy. |
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![]() OF-36 - CAMINHOS DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO JUNTO AO PROGRAMA BRASIL SAUDÁVEL Oficina - Pré-Congresso
OF-36 - CAMINHOS DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO JUNTO AO PROGRAMA BRASIL SAUDÁVEL Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Alessandra Xavier Bueno Coordenador(a): Gabriela Rigote Mariana Scaff Haddad Bartos Ementa: Objetivo: Compartilhar conhecimento sobre o percurso metodológico do planejamento participativo desenvolvido pelo Programa Brasil Saudável Justificativa: Espaços de oficinas são propícios para atividades participativas de construção de conhecimento. O intuito da oficina é apresentar alguns conceitos que fundamentam o Programa Brasil Saudável e realizar exercício didático com os participantes, de forma ativa, para demonstrar como acontecem as ações de planejamento nos diferentes contextos/territórios nacionais. Assim, espera-se: 1) que os participantes compreendam a atuação do PBS; 2) que possa ser estimulado espaço de reflexão sobre desafios e potencialidades para a atuação do PBS. A oficina será conduzida pela equipe de planejamento do Programa Brasil Saudável e convidados. |
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![]() OF-37 - OFICINA GT SAÚDE E AMBIENTE DA ABRASCO NOS CAMINHOS DO 3° SIBSA Oficina - Pré-Congresso
OF-37 - OFICINA GT SAÚDE E AMBIENTE DA ABRASCO NOS CAMINHOS DO 3° SIBSA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Cheila Nataly Galindo Bedor Coordenador(a): Cheila Nataly Galindo Bedor Guilherme Franco Netto Ementa: Passados mais de 20 anos das negociações das convenções globais de Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Desertificação, Roterdã, Basileia, Estocolmo, entre outras, o segundo quarto do Século XXI apresenta o cenário de um profundo Colapso Ecológico. No Brasil, este quadro é inequívoco, expressando-se em escala de intensidade e frequência jamais vistas, uma vez que o agro-minero-hidro-bio-fossil-negocio intensifica o modelo neoxtrativismo no país, trazendo graves impactos socioambientais à saúde e ambiente. Com o compromisso de incidir na compreensão e ação sobre a determinação socioambiental da saúde, o Grupo de Trabalho Saúde e Ambiente da Abrasco, em 2010 e 2013, realizou respectivamente o 1° e o 2° Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente (Sibsa). Desde então, a Abrasco se tornou protagonista no debate do tema, adensando, acumulando o conhecimento e atuando em questões concretas junto com movimentos populares, principalmente do campo, das florestas, das águas e das periferias urbanas. O ano de 2025, marcado pela realização da COP30, da Cúpula dos Povos e pelo 14° Abrascão, apresenta uma excelente oportunidade para sedimentar os caminhos rumo a realização do 3° SIBSA no primeiro semestre de 2026. A oficina tem como objetivo identificar estratégia, diretrizes e metodologia para a organização política do Simpósio. |
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![]() OF-38 - “PARA A MULHER QUE ABORTA, REPOUSO”: CONVERSA-AÇÕES PARA A DESPENALIZAÇÃO SOCIAL DOS ABORTOS Oficina - Pré-Congresso
OF-38 - “PARA A MULHER QUE ABORTA, REPOUSO”: CONVERSA-AÇÕES PARA A DESPENALIZAÇÃO SOCIAL DOS ABORTOS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Paloma Silva Silveira Coordenador(a): Emanuelle Góes Mariana Pitta Lima Ementa: A presente oficina objetiva produzir conversa-ações (promover diálogos e ações) sobre histórias de interrupções de gravidezes a partir da perspectiva da justiça reprodutiva. O aborto é crime no Brasil como consta no Código Penal de 1940, sendo permitido em duas situações: quando a gravidez representa risco de morte para as meninas, mulheres e pessoas que gestam, e quando esta é resultado de violência sexual. Em 2012, o STF ampliou este direito aos casos de fetos anencéfalos. Apesar da criminalização, o aborto é um evento reprodutivo comum nas vidas das mulheres como aponta a Pesquisa Nacional sobre Aborto (PNA), realizada em dois períodos: 2010 e 2016. Segundo as análises deste estudo, a interrupção da gravidez faz parte da vida reprodutiva das mulheres de diferentes estratos sociais, grupos raciais, escolaridade, religiões e, que ao completar 40 anos, uma em cada cinco mulheres já fez um aborto no Brasil. Contudo, são as mulheres negras, com menor escolaridade e residentes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as que realizam mais abortos e que além da clandestinidade, correm riscos maiores ao utilizar métodos mais inseguros. O aborto é um tema delicado e controverso. Em geral, questões sobre quando se inicia a vida humana emergem e opiniões fundamentadas em uma moral religiosa conservadora tendem a querer impor sua visão, em uma seara que é infindável, afinal, quem pode dizer com certeza quando começa a vida humana? Diferentes interpretações existem, desde das diversas religiosidades até as das ciências. As dificuldades em torno da temática não dizem respeito apenas a este debate, mas incluem também a questão se as pessoas que decidem pelo aborto, podem ser ou não consideradas sujeitas éticas, se têm o direito ou não de decidir a partir delas mesmas. Nos últimos anos, o contexto brasileiro está mais difícil. Iniciativas de retrocessos relacionados à legislação e perseguições a profissionais de saúde que fazem parte dos serviços de referência para interrupção de gravidez nos casos previstos em Lei têm sido realizadas. É preciso promover espaços para a despenalização social dos abortos e consideramos que o congresso da Abrasco é um espaço privilegiado para isso. |
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![]() OF-42 - VALIDAÇÃO DO PAINEL DE ESTRUTURAÇÃO DE DADOS VIGITEL, NA PERSPECTIVA DE EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO, POR MEIO DE DESIGN CENTRADO NO SER HUMANO. Oficina - Pré-Congresso
OF-42 - VALIDAÇÃO DO PAINEL DE ESTRUTURAÇÃO DE DADOS VIGITEL, NA PERSPECTIVA DE EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO, POR MEIO DE DESIGN CENTRADO NO SER HUMANO. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Michele Lacerda Pereira Ferrer Coordenador(a): Michele Lacerda Pereira Ferrer Etienne Larissa Duim Ementa: A construção de ferramentas e soluções que aproximem preocupações da gestão em saúde à sociedade civil e usuários do SUS é necessária e urgente. Neste contexto, a construção compartilhada, com foco nas necessidades e expectativas das pessoas é crucial para impulsionar a mudança nos serviços públicos, conforme identificado pelo relatório da OCDE (2024). Neste documento, são apresentadas cinco tendências em inovação para melhorar serviços públicos, focados em 1-criação de serviços públicos flexíveis e responsivos à mudança; 2-oferta de bases digitais e inovadoras para serviços públicos eficientes; 3-serviços públicos personalizados e proativos garantindo acessibilidade e inclusão; 4-serviços baseados em dados para uma melhor tomada de decisão e 5- cocriados e orientados para o futuro. Em 2024, foi aprovado pelo Ministério da Saúde o PROADI-SUS intitulado Estruturação de Dados, Inquéritos de Saúde e Biomarcadores (EDIS-Bio) que prevê a elaboração de um painel de dados unificados dos principais inquéritos de saúde organizados pelo MS: Vigitel, Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e PENSE. Este novo Painel está sendo construído utilizando os princípios do Design centrado no ser humano (1-observação, 2-ideação, 3-prototipação e 4-teste) e explora dimensões do design como empatia, colaboração e experimentação. As fases 1, 2 e 3 já foram construídas de forma colaborativa. A fase de teste consiste em colocar novamente o ser humano no centro do processo e buscar feedback a partir da experiência dos usuários nas suas iterações com protótipos criados. A oficina aqui proposta tem como objetivo validar a versão de teste do painel por usuários do Vigitel, representantes da área acadêmica e por gestores do SUS. Esta oficina propõe discutir necessidades, soluções e possibilidades de experimentação para incremento da versão teste do novo painel , por meio de metodologia ativa, com duração estimada de três horas. Ao final da oficina espera-se identificar e priorizar as necessidades e expectativas dos usuários do novo painel para facilitar iterações significativas ao longo de toda a jornada do usuário para uma entrega de Design centrado no ser humano de acordo com suas necessidades e expectativas. |
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![]() OF-46 - CAPACITISMO INSTITUCIONAL NA SAÚDE: COMO ENFRENTAR? Oficina - Pré-Congresso
OF-46 - CAPACITISMO INSTITUCIONAL NA SAÚDE: COMO ENFRENTAR? Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Laís Silveira Costa Coordenador(a): Danielle Lopes Bittencourt Carolina Aguilar Ementa: A oficina propõe a discussão dos efeitos do capacitismo institucional sobre o acesso e a qualidade do cuidado à pessoa com deficiência no SUS. A redução do sujeito à sua condição de deficiência e os estigmas que permeiam sua representação social causam sofrimento, limitam o entendimento dos determinantes sociais mobilizados pela deficiência, obstaculizam o cuidado integral e humanizado e impedem a qualificação de um SUS de fato para todas as pessoas. A delimitação do capacitismo na saúde é necessário para repensar as práticas de cuidado visando à atenção integral à saúde das pessoas com deficiência. A relevância da proposta deriva de essa ser uma população em crescimento, em decorrência do envelhecimento populacional, do avanço da medicina e de fatores como violência e desigualdade no acesso aos equipamentos de saúde em tempo oportuno. Ressalte-se que 16% da população mundial tem algum tipo de deficiência, e que no Brasil há 18,6 milhões de pessoas com 2 ou mais anos de idade com deficiência. Ademais, a literatura pontua a necessidade da qualificação dos trabalhadores e de revisão dos protocolos, além da falta de acessibilidade (comunicacional, metodológica, arquitetônica e atitudinal); e relata pior qualidade do cuidado à saúde de pessoas com deficiência, com implicações na adesão aos protocolos, no acesso à informação e nos indicadores de morbidade e mortalidade. |
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![]() OF-50 - ENTRE TERRITÓRIOS, SUJEITAS(OS) E RESISTÊNCIAS: A POTÊNCIA DA FORMAÇÃO-AÇÃO EM SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-50 - ENTRE TERRITÓRIOS, SUJEITAS(OS) E RESISTÊNCIAS: A POTÊNCIA DA FORMAÇÃO-AÇÃO EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: André Luiz Dutra Fenner Coordenador(a): André Luiz Dutra Fenner Gislei Siqueira Knierim Ementa: "A presente proposta tem como objetivo aprofundar o debate sobre experiências de formação-ação e educação em saúde de base territorial, compreendendo-as como estratégias potentes de transformação social e enfrentamento das desigualdades. Pretende-se discutir os sentidos e os impactos de processos formativos enraizados nos territórios, que dialoguem com as realidades locais, reconheçam as interseccionalidades e promovam a equidade em saúde. Historicamente, os processos de formação em saúde no Brasil têm sido marcados por modelos hegemônicos, biomédicos e tecnocráticos, frequentemente distantes das complexidades dos territórios e das vivências das populações. Frente aos desafios estruturais do SUS e às crises sanitária, ambiental e climática que agravam desigualdades, torna-se urgente fortalecer práticas formativas que partam do território como lugar de produção de saberes, de cuidado e de resistência. Esta oficina propõe destacar experiências que conectam educação em saúde, justiça social e práticas populares, trazendo como centralidade o protagonismo de populações negras, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, ciganas, de terreiros, migrantes, periféricas e campesinas. O foco está em pensar formações interdisciplinares, dialógicas e críticas, inspiradas na educação popular, nos saberes ancestrais e nas metodologias participativas. Discutir o trabalho educativo em saúde a partir do território implica tensionar paradigmas tradicionais de ensino-aprendizagem, apostando em formas de formação que sejam comprometidas com a democracia, a equidade e a justiça climática. Nesse sentido, os movimentos sociais e o controle social se colocam como sujeitas(os) fundamentais na construção coletiva do cuidado e da promoção da saúde. Ao reunir diferentes experiências e perspectivas, a proposta visa fomentar reflexões e intercâmbios sobre práticas formativas transformadoras, capazes de qualificar profissionais mais sensíveis às dinâmicas socioterritoriais, fortalecer o SUS e reconhecer as populações historicamente marginalizadas como agentes ativos na produção da saúde, da vida e da justiça ambiental. |
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![]() OF-51 - CUIDADO INTERSECCIONAL EM SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-51 - CUIDADO INTERSECCIONAL EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Raquel Cerdeira de Lima Coordenador(a): Francisco Anderson Carvalho de Lima Eliane Clares Barbosa Ementa: A Oficina de Cuidado Interseccional em Saúde propõe-se a discutir temas que relacionam diversas dimensões, que costumam ser negligenciadas no cuidado em saúde, buscando uma perspectiva de equidade. Pauta o cuidado em saúde em uma perspectiva interseccional discutindo capacitismo, racismo, racialidades, território, gênero e sexualidade em saúde, com o objetivo de promover o debate sobre as intervenções em saúde dos profissionais, os capacitando na atuação com essas temáticas. É sabido que essas dimensões interseccionais perpassam o cotidiano dos serviços de saúde e suas práticas, todavia o seu apagamento se configura como um barreira de acesso aos serviços, impedindo um cuidado efetivo para diversos grupos e minorias sociais. A oficina será realizada em dois momentos, cada um deles com duração aproximada de quatro horas. Inicialmente, serão trabalhadas as dimensões da autopercepção em torno das dinâmicas de posicionalidade, por meio de autopercepção, identificação racial, capacitismo, racismo, território, gênero e sexualidade dos facilitadores e participantes. Ainda, neste momento, planeja-se o empreendimento de reflexões sobre letramento racial, de gênero e capacitismo. O segundo encontro será dedicado à discussão de casos próprios e manejo interseccional, construindo-se fluxos e agenciamentos de redes. Espera-se que a participação na oficina, na perspectiva interseccional de forma vivencial, reflexiva e dialogada, contribua para melhores condições de prestação de um serviço qualificado, combatendo os elementos de preconceito e desigualdade estruturantes da sociedade brasileira e mitigando os sofrimentos deles derivados. Isto se traduziria numa maior satisfação com o atendimento, melhor adesão aos tratamentos propostos, maior vinculação com o equipamento de saúde, facilitando o acesso e melhorando a qualidade de vida. |
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![]() OF-55 - O IMPACTO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO SOBRE OS CORPOS DAS MULHERES NEGRAS – ONDE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROTEÇÃO A MULHER ESTÃO FALHANDO? Oficina - Pré-Congresso
OF-55 - O IMPACTO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO SOBRE OS CORPOS DAS MULHERES NEGRAS – ONDE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROTEÇÃO A MULHER ESTÃO FALHANDO? Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Maria Edna Bezerra da Silva Coordenador(a): Maria Edna Bezerra da Silva Acácia Dias Batista Ementa: Justificativa: O fenômeno da violência de gênero provoca sérias consequências para a vida das mulheres, haja vista as alarmantes taxas de feminicídios que têm como alvo preferencial mulheres jovens, periféricas e negras, tornando-se assim um grave problema da saúde pública e uma violação aos direitos humanos. Constitui-se em um processo histórico nas trajetórias de sociedades pautadas em uma cultura patriarcal, capitalista, que perpassa classes sociais, raça, etnias e faixas etárias. Segundo estudos realizados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, houve um aumento de todas as formas de violências contra as mulheres, onde discursos de ódio, machista e misógino, acirrado na atualidade, proporcionado pelo avanço da ultradireita conservadora vem contribuído com esse cenário. A intersecção entre os marcadores de gênero, raça, classe e território revela que as mulheres negras, seguem sendo os principais corpos afetados, com taxas de 1,8 vezes mais chances de serem vítimas, quando comparadas com mulheres brancas. Apesar de todo o avanço no aparato legal de proteção as mulheres, graças as lutas dos movimentos sociais e feministas para a criação de leis como a Maria da Penha- Lei 11.340 de 2006, Lei do Feminicídio de número 13.104 de 2015, e ações e intenções que vem promovendo a igualdade de gênero em diferentes espaços, o cenário permanece recrudescido, apontando a necessidade de discutirmos estratégias e medidas de enfrentamento com os entes públicos e a sociedade civil para reverter tal cenário e garantir o direito a uma vida segura sem violência e com pleno exercício da cidadania por todas as mulheres, incluindo as mulheres trans. Objetivos: Suscitar o debate e apontar possíveis ações que possam contribuir nas mudanças dessas estatísticas na luta contra todas as formas de violências vividas pelas mulheres e garantia de direitos, por uma sociedade sem machismo, antipatriarcal, anticapitalista, anti transfobia e antirracista; Discutir como a intersecção de gênero, classe e raça permeia a realidade de vida das mulheres negras. Conteúdo: Desigualdades raciais e seus reflexos na reprodução da violência de gênero sobre os corpos e vidas das mulheres negras, o racismo estrutural e como atravessa as práticas nos serviços de saúde e de segurança pública. O que nos dizem os números e taxas de feminicídios? |
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![]() OF-73 - OFICINA PARA INTEGRAÇÃO ENTRE GRUPOS DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER NO BRASIL Oficina - Pré-Congresso
OF-73 - OFICINA PARA INTEGRAÇÃO ENTRE GRUPOS DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER NO BRASIL Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Gulnar Azevedo e Silva Dyego Leandro Bezerra de Souza Coordenador(a): Gulnar Azevedo e Silva Dyego Leandro Bezerra de Souza Ementa: A proposta se baseia na oportunidade de realizar um encontro de vários pesquisadores no Brasil que têm atuado na área de Epidemiologia do câncer. A oficina tem como principal objetivo promover a integração de pesquisadores de diversas instituições brasileiras que atuam na epidemiologia do câncer, fomentando a troca de conhecimentos, a colaboração científica e o fortalecimento da área no Brasil. A epidemiologia do câncer desempenha um papel fundamental na compreensão dos fatores de risco, padrões de incidência e mortalidade, bem como na avaliação da efetividade de intervenções preventivas e terapêuticas. No entanto, a dispersão dos grupos de pesquisa no país representa um desafio para o avanço coordenado do conhecimento e para a implementação de ações mais efetivas de prevenção e controle do câncer. Assim, essa proposta de oficina busca suprir essa lacuna, promovendo um espaço de articulação científica e cooperação interinstitucional. Há um peso crescente de diversos tipos de câncer no perfil de morbimortalidade no Brasil, do alto custo do diagnóstico e tratamento, e das desigualdades de acesso às ações de controle. Por isto a necessidade de maior integração dos grupos que contribuem para aprimorar as informações, oferecendo subsídios para a implementação da Politica Nacional de Prevenção e Controle do Câncer. A programação do encontro será dividida em dois momentos. No turno da manhã, os grupos de pesquisa participantes deverão fazer uma apresentação sobre suas atividades. Essa etapa permitirá o compartilhamento de experiências, favorecendo a identificação de sinergias entre os grupos. No período da tarde, será conduzida uma discussão sobre os rumos do grupo, explorando possibilidades de integração entre as instituições participantes, definição de estratégias colaborativas e planejamento de ações futuras. O debate buscará estabelecer uma agenda comum para fortalecer a epidemiologia do câncer no Brasil, incentivando redes de pesquisa, produção científica conjunta e maior interlocução com gestores e formuladores de políticas públicas. Dessa forma, esta oficina poderá representar um passo essencial para a consolidação de uma rede de pesquisadores de diferentes universidades e centros de pesquisa. |
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![]() OF-75 - A REGULAÇÃO ASSISTENCIAL NO CONTEXTO DA PNAES: UM DIÁLOGO SOBRE A GESTÃO DE FILAS E A FERRAMENTA E-SUS REGULAÇÃO DISPONIBILIZADA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-75 - A REGULAÇÃO ASSISTENCIAL NO CONTEXTO DA PNAES: UM DIÁLOGO SOBRE A GESTÃO DE FILAS E A FERRAMENTA E-SUS REGULAÇÃO DISPONIBILIZADA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Tatiane Tavares Menezes Coordenador(a): Verlaine Balzan Lagni Debora Spalding Verdi Ementa: A Regulação Assistencial no Sistema Único de Saúde (SUS) é um conjunto de ações e tecnologias, que somadas à Regulação da Atenção e à Regulação do Sistema, compõe os eixos estruturantes para garantir a movimentação e o acesso dos usuários aos serviços de saúde. A Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde (PNAES), publicada em 2023, traz uma significativa mudança da lógica de cuidado e de financiamento da Atenção Especializada em Saúde (AES), dando destaque ao papel da regulação assistencial, sobretudo após a implementação do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE) e da obrigatoriedade do envio das listas de espera pelos municípios de todo o país, a partir da Portaria 6656 de 07/03/2025. Entende-se que a regulação assistencial é fundamental para que o acesso à AES proporcione ao usuário uma oferta de cuidado integrado em tempo oportuno. Para fins da operacionalização das diretrizes previstas na PNAES, o processo regulatório enfrenta desafios históricos como a ausência de informações que justifiquem o encaminhamento à AES, a dificuldade na construção e implementação de protocolos de acesso, a oferta de serviços limitadas, a ausência de transparência e publicização das listas de espera em âmbito nacional, a dificuldade de integração entre sistema de informação, entre outros. A oficina visa dialogar sobre as estratégias para qualificação da regulação assistencial, pouco conhecidas pela maioria dos profissionais de saúde e tão necessárias para a eficiência das ofertas da AES, buscando organizar o acesso do usuário aos especialistas, aos exames e cirurgias no SUS, a partir da análise das normativas nacionais e das experiências levantadas no apoio institucional aos municípios e estados. Diante disso, as estratégias como a gestão de filas, considerando o componente da regionalização e da contratualização, o fortalecimento da comunicação entre os níveis de atenção à saúde por meio do novo sistema de informação de regulação, o e-SUS Regulação, as estratégias de saúde digital, as recomendações para construção de protocolos de acesso e uma introdução conceitual aos sistemas de registro de produção, nos parecem como caminhos para enfrentamento dos desafios e melhoria dos fluxos regulatórios e constituem os temas a serem abordados no curso. |
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![]() OF-83 - EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: CUIDAR DA VIDA E DO MUNDO COM A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA, DA EQUIDADE E DA JUSTIÇA CLIMÁTICA NO SUS Oficina - Pré-Congresso
OF-83 - EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: CUIDAR DA VIDA E DO MUNDO COM A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA, DA EQUIDADE E DA JUSTIÇA CLIMÁTICA NO SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Eduardo Teodósio de Quadros (Duda Quadros) Coordenador(a): Eduardo Teodósio de Quadros (Duda Quadros) Theresa Cristina de Albuquerque Siqueira Ementa: A presente oficina é uma integração do GT de Educação Popular/ABRASCO e da Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde – ANEPS e tem como objetivo apresentar e vivenciar a Educação Popular em Saúde (EdPopSaúde) enquanto estratégia para a construção da democracia, da equidade e da justiça climática no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Pretende-se evidenciar a potência da EdPopSaúde não apenas como política de formação de trabalhadores da saúde e dispositivo da Educação Permanente em Saúde, mas como processo dialógico e crítico de transformação dos sujeitos e da vida nos territórios, contribuindo para a problematização da realidade, participação popular, fortalecimento do controle social e valorização dos saberes populares. A oficina parte do reconhecimento das múltiplas formas de produzir cuidado, conhecimento e saúde, incorporando a arte, a cultura, a agroecologia e a ancestralidade como dimensões centrais para a produção de sentidos e práticas emancipadoras. A sabedoria popular junto ao saber científico indicando caminhos possíveis e sustentáveis para a construção da democracia, da equidade e da justiça climática. A proposta se ancora também na vivência dos participantes e em seus lugares de fala e pertencimento buscando construir coletivamente uma vivência de cuidado e uma síntese criativa, com uso de linguagens artísticas, capaz de expressar propostas de ação para o enfrentamento dos desafios do século 21 a partir do tema do congresso: “Saúde, Democracia, Equidade e Justiça Climática”. A atividade se configura como um espaço de encontro entre sujeitos diversos — professores, pesquisadores, estudantes, trabalhadores da saúde, conselheiros, gestores e movimentos sociais — que reconhecem a formação crítica e o diálogo intercultural como pilares para um SUS democrático e comprometido com a vida. Ao final, espera-se que a oficina possibilite uma produção coletiva e propositiva, com síntese criativa para a elaboração de uma carta e a construção de um estandarte da “Agroecologia e EdPopSaúde”, capaz de visibilizar práticas transformadoras e contribuir com os debates do Congresso, trazendo a Educação Popular em Saúde como ferramenta viva de resistência, cuidado, participação e justiça. |
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![]() OF-84 - PORTA ABERTA PARA O CUIDADO: OFICINA SOBRE SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-84 - PORTA ABERTA PARA O CUIDADO: OFICINA SOBRE SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: André Vinicius Pires Guerrero Coordenador(a): Karina Aparecida Figueiredo Letícia de Amorim Mota Coelho Ementa: Esta oficina tem como objetivo promover uma reflexão coletiva e crítica sobre a potência da Atenção Primária à Saúde (APS) como espaço estratégico e fundamental para o cuidado em saúde mental. Partindo do reconhecimento da capilaridade, do vínculo e da territorialidade como marcas da APS, a proposta visa discutir como os princípios da Reforma Psiquiátrica, da Reforma Sanitária e da clínica ampliada se articulam às práticas cotidianas dos profissionais da APS. A atividade se organiza em três momentos: (1) disparador sensível com provocações estéticas e narrativas sobre sofrimento psíquico no território; (2) trabalho de colagem sobre a representação do cuidado em saúde mental na APS; e (3) roda de conversa reflexiva sobre a atividade prática sobre o cuidado em saúde mental na APS, reconhecendo suas potências e limites frente à atual conjuntura. Justifica-se a oficina pela urgência de reafirmar a APS como campo privilegiado de cuidado das demandas de saúde mental, especialmente em contextos marcados por desigualdades, violência, pobreza e sofrimento social. A partir da escuta do território, do acolhimento longitudinal e da articulação em rede, a APS é capaz de produzir um cuidado singular, intersetorial e contínuo em conjunto com o CAPS e com outros dispositivos presentes nos territórios. Entretanto, a APS enfrenta desafios como a sobrecarga dos profissionais, a ausência de matriciamento qualificado, a persistência do modelo biomédico na centralização do cuidado e da lógica manicomial, e a fragmentação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A proposta visa contribuir para o fortalecimento de práticas de cuidado em liberdade, horizontalizadas e pautadas na integralidade e na interprofissionalidade, rompendo com lógicas de encaminhamento desresponsabilizados e terceirização do cuidado. Ainda, a oficina torna-se um convite para estudantes, profissionais, pesquisadores, apoiadores e militantes. A oficina aposta na potência da partilha de experiências e da construção coletiva como ferramentas fundamentais para a valorização da saúde mental na APS e o enfrentamento das lógicas manicomiais ainda presentes no cotidiano. |
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![]() OF-87 - MODELAGEM PARA INFERÊNCIA CAUSAL: REGRESSÃO LOGÍSTICA NA PRÁTICA EPIDEMIOLÓGICA COM R. Oficina - Pré-Congresso
OF-87 - MODELAGEM PARA INFERÊNCIA CAUSAL: REGRESSÃO LOGÍSTICA NA PRÁTICA EPIDEMIOLÓGICA COM R. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Anderson Lineu Siqueira dos Santos Coordenador(a): Anderson Lineu Siqueira dos Santos Gustavo Tavares Lameiro da Costa Ementa: O avanço da saúde digital e a popularização do uso de softwares livres para análise de dados têm ampliado o acesso às ferramentas estatísticas por profissionais da saúde coletiva. No entanto, a aplicação da regressão logística, especialmente com foco em inferência causal, ainda representa um desafio para muitos pesquisadores e estudantes, tanto pela complexidade conceitual quanto pelas dificuldades práticas em sua implementação. A regressão logística é amplamente utilizada para modelar desfechos binários e estimar associações entre variáveis, mas sua interpretação exige uma articulação entre conhecimento teórico, epidemiológico e domínio técnico das ferramentas de análise. A oficina tem como objetivo apresentar, de forma prática, o uso da regressão logística como estratégia para inferência causal em epidemiologia, com foco na aplicação no software R. Serão discutidos os fundamentos da distinção entre correlação e causalidade, a importância da construção de modelos teóricos e os critérios epidemiológicos para seleção de variáveis, além de técnicas estatísticas, com destaque para o método change-in-estimate. A oficina também abordará o diagnóstico dos modelos por meio do teste de Hosmer-Lemeshow, ressaltando os limites da modelagem estatística na produção de inferências causais. A proposta contribui para o fortalecimento da capacidade analítica dos profissionais de saúde ao promover o uso crítico, ético e reprodutível de métodos estatísticos em epidemiologia. Ao articular teoria causal e prática estatística no ambiente R, a oficina busca integrar teoria e prática, promovendo a produção de conhecimento em saúde com bases sólido para inferências causais por meio de modelagem estatística. A dinâmica da oficina consistirá em uma exposição dialogada sobre os fundamentos teóricos e as etapas da modelagem com regressão logística, seguida de demonstrações práticas no R com exemplos aplicados. Todos os scripts e materiais utilizados na aula serão disponibilizados para os participantes. Ao final, será promovido um espaço de discussão entre os participantes sobre os desafios metodológicos e as possibilidades analíticas do uso da regressão logística na epidemiologia para a saúde pública. |
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![]() OF-98 - A APS COMO COORDENADORA DO CUIDADO E INTEGRADA À RAS NO BRASIL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Oficina - Pré-Congresso
OF-98 - A APS COMO COORDENADORA DO CUIDADO E INTEGRADA À RAS NO BRASIL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Ligia Giovanella Coordenador(a): Ligia Giovanella Luiz Augusto Facchini Ementa: A coordenação do cuidado com integração dos serviços de APS com os demais níveis da Rede de Atenção à Saúde é essencial para melhorar a eficiência, a resolutividade e os resultados em saúde. A literatura aponta que sistemas de saúde organizados em redes integradas promovem melhores desfechos sanitários e econômicos, com impactos positivos na saúde da população, redução de hospitalizações desnecessárias, uso racional de recursos, e ampliação do acesso qualificado aos diferentes níveis de atenção conforme necessidades. No entanto, a fragmentação do cuidado e os fluxos desarticulados entre a APS e a atenção especializada permanecem como desafios significativos no SUS, gerando descontinuidade, duplicidade de procedimentos, exacerbação do sofrimento e insatisfação dos usuários. A integração efetiva exige colaboração interprofissional, protocolos condizentes, uso de tecnologias da informação, revisão dos mecanismos de regulação e comunicação entre os serviços, além de oferta pública de serviços especializados suficiente. O objetivo da oficina é ampliar o debate sobre a integração da rede assistencial, fortalecendo a compreensão e a prática da APS como coordenadora do cuidado, promovendo a articulação entre os níveis de atenção por meio de estratégias que qualifiquem a transição do cuidado. A dinâmica da reunião envolve apresentações sistematizadoras das temáticas e debates com interlocução entre os diversos atores. Pela manhã, haverá mesa de abertura com representantes do Conass, Conasems, Opas, e Abrasco, seguida das apresentações da SAPS, SAES e Rede APS com um debate a partir dos resultados do Censo da UBS, sob coordenação de Ligia Giovanella. À tarde, ocorrerá a dinâmica de café mundial com uma divisão em 4 mesas sob coordenação dos membros do Comitê Gestor (mesa 1: Elaine Tomasi e Alice Uchoa; mesa 2: Sonia Accioli e Lucélia Santos; mesa 3: Magda Almeida e Sandro Rodrigues e mesa 4: Maria Helena Mendonça e Pedro Cruz). Finalizará com plenária coordenada por Luiz Facchini. A atividade visa fomentar reflexões críticas, construir caminhos práticos e sensibilizar os participantes para a importância da APS resolutiva, centrada no território e capaz de liderar a organização da rede de forma equânime, integral e eficiente. A reunião dirige-se a profissionais de saúde, conselheiros de saúde gestores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação. |
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![]() E-01 - ENCONTRO DE TROCA DE EXPERIÊNCIAS SOBRE PESQUISA E IMPLEMENTAÇÃO DE COZINHAS SOLIDÁRIAS Encontro - Pré-Congresso
E-01 - ENCONTRO DE TROCA DE EXPERIÊNCIAS SOBRE PESQUISA E IMPLEMENTAÇÃO DE COZINHAS SOLIDÁRIAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Ana Paula Bortoletto Martins Coordenador(a): Ana Paula Bortoletto Martins Cláudia Tramontt Ementa: O fortalecimento de estratégias inovadoras de proteção social e promoção da segurança alimentar e nutricional tem ganhado destaque no cenário brasileiro, especialmente frente ao aumento da insegurança alimentar e ao retorno do país ao Mapa da Fome. Nesse contexto, as Cozinhas Solidárias — articuladas por movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) — emergem como uma resposta concreta e territorializada à violação do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Recentemente institucionalizadas como política pública federal, por meio da Lei nº 14.628/2023, essas experiências têm se expandido, demandando espaços de escuta, articulação e sistematização. Este encontro tem como objetivo promover uma troca de experiências entre pesquisadores, gestores públicos e representantes de movimentos sociais envolvidos na implementação e no estudo das Cozinhas Solidárias em diferentes regiões do país. Busca-se compartilhar práticas, identificar desafios comuns, sistematizar lições aprendidas e dialogar sobre os próximos passos na consolidação dessa política pública. O encontro também será uma oportunidade para atualizar os participantes sobre os produtos e entregas em desenvolvimento no âmbito dos projetos de pesquisa e cooperações técnicas em andamento. A justificativa da atividade se baseia na importância de fomentar espaços de articulação entre diferentes saberes e experiências, reconhecendo que a efetividade das políticas públicas depende de processos colaborativos, construídos com base no diálogo entre o conhecimento científico, a gestão pública e a ação dos movimentos sociais. Diante da diversidade de contextos territoriais e arranjos institucionais que caracterizam as Cozinhas Solidárias, o encontro se propõe a ser um espaço estratégico para o fortalecimento de redes de apoio, produção de conhecimento e aprimoramento da implementação. Ao valorizar a escuta ativa e o reconhecimento da potência das práticas locais, a iniciativa visa contribuir para a institucionalização sustentável e democrática do Programa Cozinha Solidária no Brasil. |
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![]() E-04 - SAMBA E SAÚDE: ENTENDENDO E RESSIGNIFICANDO D. IVONE LARA NA SAÚDE COLETIVA. UM VIVA À COMUNIDADE! Encontro - Pré-Congresso
E-04 - SAMBA E SAÚDE: ENTENDENDO E RESSIGNIFICANDO D. IVONE LARA NA SAÚDE COLETIVA. UM VIVA À COMUNIDADE! Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Carlos Alberto Santos de Paulo Coordenador(a): Carlos Alberto Santos de Paulo Altair Lira Ementa: Esta proposta de oficina visa promover uma reflexão sobre a interseção entre cultura, saúde coletiva e resistência, utilizando a obra e o legado de D. Ivone Lara como fio condutor deste processo. O objetivo principal é estimular o diálogo sobre o samba como expressão de identidade, cuidado comunitário e enfrentamento de desigualdades, fortalecendo aspectos da saúde mental e social dos/as participantes por meio da arte e do diálogo, através de uma roda de samba que associe cultura e coletividade. D. Ivone Lara, sambista e assistente social, reconhecida como a personificação da conexão entre cultura popular, cuidado e saúde coletiva, traz sua trajetória pessoal, marcada pela superação de barreiras de gênero e raça, com sua atuação no cuidado em saúde mental e inspirando toda uma geração moradora em comunidades pobres no Rio de Janeiro e para além destas fronteiras, a vivenciar a ressignificação do samba como ferramenta de promoção de bem-estar e coesão social. Em um contexto de desigualdades estruturais, o samba, enquanto manifestação cultural afrobrasileira, carrega narrativas de união, resistência, superação e pertencimento, fundamentais para a saúde coletiva. A oficina propõe explorar como a música e a história de D. Ivone Lara podem ser instrumentos de empoderamento, autocuidado e fortalecimento comunitário, especialmente em comunidades vulnerabilizadas. Por meio de uma “Roda de Samba Dialogada”, com análises sócio-históricas de letras e discussões, os/as participantes serão incentivados a reconhecer o potencial terapêutico da cultura popular e sua relevância para a construção de práticas de saúde mais inclusivas e humanizadas. A iniciativa também celebra o legado de D. Ivone, conectando sua contribuição artística e profissional a debates contemporâneos sobre equidade, saúde mental e participação comunitária, alinhando-se aos princípios do SUS, da humanização e da promoção da saúde. Assim, a oficina busca não apenas homenagear uma figura icônica, mas também propor o samba como um espaço de cura, resistência e transformação social, reforçando o lema “um viva à comunidade”. |
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![]() E-05 - PESQUISA E COOPERAÇÃO TÉCNICA EM SAÚDE: A SINERGIA ENTRE FIOCRUZ BRASÍLIA E ANVISA Encontro - Pré-Congresso
E-05 - PESQUISA E COOPERAÇÃO TÉCNICA EM SAÚDE: A SINERGIA ENTRE FIOCRUZ BRASÍLIA E ANVISA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Flavia Tavares Silva Elias Coordenador(a): Flavia Tavares Silva Elias Tom Siqueira Ementa: O Encontro “Pesquisa e Cooperação Técnica em Saúde: A Sinergia entre Fiocruz Brasília e Anvisa” para o eixo Ciência, Tecnologia, Inovação e Soberania, tem como objetivo apresentar os resultados de estudos estratégicos desenvolvidos no âmbito da parceria instituída em 2020, além de discutir novas perspectivas para a articulação de uma rede de pesquisa voltada à ciência, tecnologia e inovação em apoio às ações regulatórias vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Como parte desse esforço, a Anvisa elaborou seu Plano de Pesquisa para os próximos anos, com foco na geração de conhecimentos capazes de subsidiar a formulação, implementação e avaliação de políticas públicas e ações relacionadas à organização, gestão e atuação da Agência e do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), bem como suas interfaces com o SUS, o setor regulado, a sociedade e a saúde pública global. Durante o encontro, além da apresentação da experiência prévia da parceria, será debatido o papel das cooperações técnicas em sua implementação. Pretende-se ainda discutir metodologias de definição de prioridades de pesquisa, considerando os princípios da soberania e o papel estratégico do Estado no campo da regulação em saúde. |
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![]() E-15 - ENCONTRO DE PÓS-GRADUANDES EM SAÚDE COLETIVA DO BRASIL: ARTICULAÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Encontro - Pré-Congresso
E-15 - ENCONTRO DE PÓS-GRADUANDES EM SAÚDE COLETIVA DO BRASIL: ARTICULAÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Cézar Donizetti Luquine Júnior Coordenador(a): Carolina Simone Souza Adania Tiago Timotio de Almeida Ementa: Considerando o marco histórico da co-existência de 100 programas de pós-graduação no campo da saúde coletiva no Brasil, o encontro buscará reunir discentes desses programas para fomentar a criação de um espaço de diálogo e troca de experiências entre as pessoas participantes. Diante da vasta dimensão territorial e das distintas realidades regionais brasileiras, reconhece-se que há muito a ser construído e aprendido coletivamente, a partir de vivências e desafios tanto comuns quanto específicos a cada programa e território. Além de explorar as potencialidades e oportunidades de colaboração interinstitucional e regional, a atividade se justifica (1) pela necessidade de fomentar redes colaborativas entre pares que contribuam para o fortalecimento acadêmico e profissional durante a pós-graduação e (2) por possibilitar uma visão crítica e compartilhada sobre as questões centrais que perpassam a formação e a prática em Saúde Coletiva no Brasil. A dinâmica do encontro poderá favorecer a participação ativa por meio de apresentações, debates guiados por perguntas orientadoras e discussões em grupos temáticos, culminando em uma plenária de síntese e encaminhamentos futuros. Dessa forma, este encontro será um espaço para fortalecer a integração e a mobilização entre discentes da pós-graduação em Saúde Coletiva, com o intuito de construir uma rede de colaboração, construção, diálogo e luta coletiva nacional. |
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![]() E-17 - I ENCONTRO DA REDE BRASILEIRA DE PESQUISA EM AMBIENTE ALIMENTAR (REDE AMBAR) Encontro - Pré-Congresso
E-17 - I ENCONTRO DA REDE BRASILEIRA DE PESQUISA EM AMBIENTE ALIMENTAR (REDE AMBAR) Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Mariana Carvalho de Menezes Coordenador(a): Lucas Daniel Sanches Caroline Camila Moreira Ementa: A proposta tem como objetivo realizar o I Encontro da Rede Ambar durante o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão), com foco na articulação entre seus membros, no fortalecimento das conexões interinstitucionais e no aprimoramento da atuação em rede. A atividade buscará promover o intercâmbio de experiências, a construção coletiva de estratégias e a definição de agendas comuns para o fortalecimento da Rede Âmbar como um agente ativo na promoção de ambientes alimentares saudáveis, equitativos e sustentáveis. A Rede Ambar é uma articulação de colaboração entre pesquisadores, docentes, discentes, integrantes de grupos de pesquisa e demais pessoas interessadas nos temas dos ambientes alimentares. Seu propósito é fomentar a produção e a difusão de conhecimento científico livre de conflitos de interesse, articulando ciência, política pública e ação social. Por ser uma iniciativa recente da sociedade civil, em fase de estruturação, a realização de um primeiro encontro presencial entre seus membros é estratégica para consolidar a atuação coletiva e ampliar a visibilidade da Rede. O 14º Abrascão representa uma oportunidade única para esse encontro, reunindo diversos atores comprometidos com a construção de sistemas alimentares mais justos, acessíveis e sustentáveis. A presença da Rede Ambar no evento permitirá o fortalecimento de vínculos interinstitucionais, o compartilhamento de práticas e saberes e a ampliação de sua influência no campo da saúde coletiva. Esta proposta está plenamente alinhada aos princípios da Rede Ambar e aos eixos temáticos do evento, contribuindo para a promoção de políticas públicas voltadas a ambientes alimentares mais saudáveis, sustentáveis e socialmente justos. |
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![]() E-20 - TECENDO CUIDADOS: O PAPEL DA APS NO CUIDADO INTEGRAL ÀS SITUAÇÕES DE ABORTO E OS DESAFIOS NO SUS Encontro - Pré-Congresso
E-20 - TECENDO CUIDADOS: O PAPEL DA APS NO CUIDADO INTEGRAL ÀS SITUAÇÕES DE ABORTO E OS DESAFIOS NO SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Luanda de Oliveira Lima Coordenador(a): Claudia Bonan Luanda Lima Ementa: Abortos — sejam espontâneos ou induzidos, legais ou inseguros — são eventos comuns na trajetória reprodutiva das mulheres e pessoas que podem gestar. Apesar disso, no Brasil, o tema ainda é cercado por estigma e criminalização, o que impacta diretamente no acesso e na qualidade do cuidado oferecido. A Atenção Primária à Saúde (APS), por sua capilaridade, vínculo com os territórios e atuação contínua, é um lugar estratégico para o acolhimento das diferentes situações de cuidado integral ao aborto, mas enfrenta obstáculos formativos, institucionais e ético-morais que dificultam esse cuidado. O encontro objetiva promover um espaço de diálogo, escuta e construção coletiva sobre o cuidado integral às situações de aborto na APS do SUS, os direitos sexuais e reprodutivos e o enfrentamento às desigualdades de gênero, raça e classe. A proposta é reunir profissionais da saúde, pesquisadoras/es, estudantes, ativistas e demais interessadas/os para refletir sobre desafios e caminhos para uma atenção mais integral, acolhedora e comprometida com a justiça reprodutiva. O encontro abrirá espaço para discutir o aborto como questão de saúde pública e somar forças na construção de práticas que respeitem a autonomia das mulheres e pessoas que gestam, enfrentem as iniquidades que atravessam o cuidado no SUS, especialmente na APS. Ao longo de um dia serão realizadas duas oficina, a primeira com foco na discussão de casos sobre construção de linhas de cuidado integral às situações de aborto abordando permissivos legais, gestação indesejada, redução de danos e perda fetal. A segunda abordará estratégias de comunicação e advocacy, seguida de roda de diálogo com a presença de profissionais que atuam na APS, nos serviços de aborto legal e em coletivos feministas. O encontro se insere no contexto do projeto de pesquisa “Cuidado integral às situações de aborto na APS no SUS”, coordenado pela Fiocruz e vinculado à Rede PMA-Equidade com Diversidade. Terá duração de dois turnos e contará com apoio e participação da Rede APS, GTs de Educação Popular e Saúde e de Gênero e Saúde e trabalhará metodologias participativas que favoreçam a escuta sensível, o intercâmbio de saberes e o fortalecimento de redes de apoio e ação. |
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![]() E-24 - ENCONTRO DAS LIGAS DE SAÚDE COLETIVA: ESPERANÇAR PARA O INÉDITO VIÁVEL NA SAÚDE PÚBLICA. Encontro - Pré-Congresso
E-24 - ENCONTRO DAS LIGAS DE SAÚDE COLETIVA: ESPERANÇAR PARA O INÉDITO VIÁVEL NA SAÚDE PÚBLICA. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Nunila Ferreira de Oliveira Coordenador(a): Nunila Ferreira de Oliveira Normalene Sena de Oliveira Ementa: Resumo: As Ligas Acadêmicas de Saúde Coletiva apresentam iniciativas transformadoras que articulam o saber popular e acadêmico, que interagem com a escuta às demandas de Saúde Pública da População e da comunidade universitária. O objetivo deste encontro é conhecer, compartilhar e traçar novos caminhos e possibilidades das ligas acadêmicas no contexto de fortalecimento do SUS e o acesso universal e equânime das populações aos serviços de saúde e da formação na área da Saúde Coletiva. Justificativa: Nos espaços de escuta as diferentes populações em eventos científicos, temos identificado alguns desafios no acesso à rede de atendimento no sistema Único de Saúde, o que inviabiliza o atendimento universal e com equidade, com déficit de profissionais, ausências de concursos públicos e agentes comunitários de saúde com pouca cobertura em algumas realidades do Brasil. É urgente algumas reflexões sobre o papel do controle social e a participação da população nestas instâncias, como também nos debruçarmos na busca de alternativas para ações transformadoras como ligas acadêmicas nestes diferentes espaços. Destaque também para a possibilidade de compartilhar experiências e formar um coletivo em comunicação e comunhão nas lutas e junto aos movimentos sociais. Como Metodologia, realizaremos uma roda de conversa para compartilharmos no primeiro momento como as ligas acadêmicas têm se articulado, suas proposições no campo acadêmico e da comunidade externa ao considerar o campo teórico-prático e metodológico do funcionamento de cada liga. Esta escuta será realizada com dinâmicas interativas que facilitem o compartilhar das experiências e construção de proposições efetivas para o fortalecimento de cada liga em seu espaço territorial com atividades extracurriculares, as inovações nas experiências em saúde coletiva e a compreensão desta ciência nos diferentes espaços e populações da atenção básica. Ao finalizar com uma síntese, elaborar uma carta para compartilhar com as ligas acadêmicas do Brasil e fortalecer os contatos e interações para futuros eventos. |
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![]() E-25 - ENCONTRO DA FRENTE PELA VIDA Encontro - Pré-Congresso
E-25 - ENCONTRO DA FRENTE PELA VIDA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Túlio Batista Franco Coordenador(a): Rômulo Paes Carlos Fidelis da Ponte Ementa: Encontro nacional da Frente pela Vida, que reúne entidades em todo território nacional, que tem por objetivo analisar a conjuntura nacional e sanitária do momento, e discutir uma agenda para o ano de 2026, notadamente, um ano que o projeto de país vai estar em disputa, e com ele, o projeto para o Sistema Único de Saúde e a Política Nacional de Saúde. |
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![]() E-28 - ENCONTRO DE VIGILÂNCIA POPULAR EM SANEAMENTO, SAÚDE E CLIMA Encontro - Pré-Congresso
E-28 - ENCONTRO DE VIGILÂNCIA POPULAR EM SANEAMENTO, SAÚDE E CLIMA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Adriana Sotero Martins Coordenador(a): Adriana Sotero Martins Maria José Salles Ementa: Objetivo: Discutir sobre mudanças climáticas, impactos no saneamento ambiental, como os povos enfrentam a insegurança hídrica frente as dificuldades e agravamentos provocados pelo aumento do aquecimento global. Justificativa: O encontro será uma oportunidade para membros das diferentes redes de vigilância popular em saneamento, saúde e clima discutirem questões que têm sido historicamente invisibilizadas, que é o direito humano à água e ao saneamento e quanto isso tem afetado a saúde e seus modos de vida. A união entre os povos das favelas, das periferias urbanas, do campo, da floresta e das águas é fundamental para um diálogo nacional para a luta contra as desigualdades sociais e ambientais que afetam milhões de brasileiros no enfrentamento das mudanças no setor do saneamento impostas após a Lei 14.426/2020, e pelo colapso climático que o planeta enfrenta. O diálogo aberto sobre as mudanças climáticas e os impactos na disponibilidade hídrica e de saneamento ambiental, bem como, o racismo ambiental e sobre a justiça climática são essenciais para compreender as dificuldades enfrentadas por esses povos e o agravamento de suas condições de vida com o aumento do aquecimento global. Ha uma interconexão entre os modos de vida tradicionais e as ameaças que as comunidades enfrentam, exacerbadas por um cenário de emergências climáticas e financeirização dos nossos bens comuns, em destaque, a floresta e a água. A proposta de debater o ODS 6 conjugado ao OBS 3, que trata do direito à água e ao saneamento, com a promoção à saúde e o bem-estar de todas as pessoas, é vital para destacar as dificuldades enfrentadas principalmente por conta da insegurança hídrica cada vez mais presente com as mudanças climáticas, e com a privatização do setor em todo país. |
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![]() E-29 - UMA DÉCADA DA MARCHA DE MULHERES NEGRAS: DIÁLOGO ACERCA DAS DESIGUALDADES EM SAÚDE COLETIVA E DA PROMOÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL Encontro - Pré-Congresso
E-29 - UMA DÉCADA DA MARCHA DE MULHERES NEGRAS: DIÁLOGO ACERCA DAS DESIGUALDADES EM SAÚDE COLETIVA E DA PROMOÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Samantha Vitena Barbosa Coordenador(a): Everly Caroline da Cruz Teixeira Ana Maria Miguez Silva Ementa: O Encontro Pré-Congresso “Uma década da Marcha de Mulheres Negras: diálogo acerca das Desigualdades em Saúde Coletiva e da promoção da Justiça Social”, promovido pelo Grupo de Estudos em Justiça Reprodutiva, Desenvolvimento e Desigualdades (REDES), coordenado por Emanuelle Góes, Dandara Ramos e Andrêa Ferreira, tem como objetivo convidar pessoas que entendem a importância da luta de mulheres negras para um espaço de partilha e articulação no campo da Saúde Coletiva, com foco na construção coletiva de ações e reflexões após a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, que acontecerá em 25 de novembro de 2025. A atividade, que pretende incluir a gestão pública, profissionais de saúde, usuárias/os e a sociedade civil organizada, busca fortalecer a conexão entre diferentes atores sociais por meio da troca de saberes e experiências que respeitem diferentes linguagens, práticas e territórios de luta. A Marcha das Mulheres Negras de 2015 foi um marco histórico na luta das mulheres negras no Brasil, e reuniu mais de 100 mil pessoas sob o lema ""Contra o Racismo, a Violência, e pelo Bem Viver"". Com foco no enfrentamento ao racismo, sexismo e desigualdades, a marcha reafirmou o protagonismo das mulheres negras na construção de uma sociedade antirracista, justa e anticolonial. Em 2025, dez anos depois, e em Brasília novamente, a Marcha das Mulheres Negras marca um momento de rearticulação política frente a crises sobrepostas que seguem afetando de forma desigual os corpos e territórios das mulheres negras. Partindo da memória e do legado das Marchas, o Encontro visa proporcionar que pautas centrais, historicamente negligenciadas, sejam colocadas no centro das agendas políticas e científicas. |
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![]() E-30 - ENCONTRO DOS MOVIMNTOS SOCIAIS COM A REDE NACIONAL POR RESPONSABILIZAÇÃO E REPARAÇÃO ÁS VITIMAS DA COVID-19. Encontro - Pré-Congresso
E-30 - ENCONTRO DOS MOVIMNTOS SOCIAIS COM A REDE NACIONAL POR RESPONSABILIZAÇÃO E REPARAÇÃO ÁS VITIMAS DA COVID-19. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Claudia Travassos Coordenador(a): Rosangela Dornelles Leonilse Fracasso Guimarães Ementa: A Associação Vida e Justiça integra a Rede Nacional por Responsabilização e Reparação às Vítimas da Covid-19, juntamente com a AVICO e outras entidades e movimentos. Criada em março de 2023, apresentou aos então novos governantes uma agenda para obter melhores respostas frente ao trágico gerenciamento da pandemia no país, além de pressionar por medidas de enfrentamento das suas consequências, em especial, na saúde da população. Reconhecendo os avanços recentes na atenção à saúde e na recuperação de direitos sociais, as entidades da Rede ainda aguardam de diferentes poderes da República a responsabilização de gestores públicos e privados pelos acontecimentos que ocasionaram o excesso de mortalidade por COVID-19; bem como medidas de reparação às vítimas e aos seus familiares e a organização do cuidado e ampliação do acesso aos pacientes portadores de Covid Longa (Condição Pós-COVID). Em paralelo, entidades associadas à Rede assumem que o enfrentamento às consequências da pandemia de Covid-19, assim como a preparação para futuras crises sanitárias, exige articulação com os diversos setores e movimentos sociais, incluindo aqueles que se dedicam à mitigação dos efeitos decorrentes das mudanças climáticas sobre a saúde. Dessa forma, amplia seu escopo de atuação com vista a atuar na construção de um futuro voltado para a preservação e a melhoria da saúde para todas as brasileiras e brasileiros. No atual contexto de forte presença na política da extrema direita, marcada pelo negacionismo científico e pela desinformação gerada pelas fakenews, a defesa da democracia e do controle social sobre as políticas e os serviços públicos se impõe como pauta que se soma àquelas dos movimentos de vítimas e familiares de vítimas da pandemia. A constante articulação desses movimentos se faz necessária na luta pelo fortalecimento do SUS e permanente reafirmação do direito à vida. Desse modo, as entidades e os movimentos integrantes da Rede Nacional por Responsabilização e Reparação às Vítimas da Covid-19 pretendem realizar um Encontro no dia 29 de novembro, como atividade pré-congresso do 14o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão), objetivando socializar suas pautas, expandir sua capacidade de mobilização e repercussão social das iniciativas em curso e daquelas a serem propostas e organizadas pelo coletivo ampliado que se reunirá nesse evento. |
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![]() E-33 - ADOLESCÊNCIAS, JUVENTUDES E POLÍTICAS DE SAÚDE Encontro - Pré-Congresso
E-33 - ADOLESCÊNCIAS, JUVENTUDES E POLÍTICAS DE SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Rui Massato Harayama Coordenador(a): Rui Massato Harayama Marcelly Alpiano Rocha Ementa: O encontro tem o objetivo de favorecer o compartilhamento de perspectivas e experiências entre profissionais de saúde, gestores, pesquisadores, estudantes, cidadãos e membros de movimentos sociais que têm interesse na temática e atuação na área; com vistas à articulação entre diferentes segmentos para a construção de uma agenda de trabalho em comum. Tomamos como princípio o reconhecimento de adolescentes e jovens como sujeitos com potencialidade para a participação social neste processo. Esta proposta de encontro foi antecedida por um outro, realizado no 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, em 2024, em que foram levantadas recomendações, modos de funcionamento para dar continuidade a articulação e redigiu-se uma moção, lida no encerramento do congresso, em busca de apoio para a formação de um grupo de trabalho sobre adolescências e juventudes junto a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). Temos constituído uma rede colaborativa informal, caracterizada pela interdisciplinaridade, por diferentes procedências geográficas e pluralidade na forma de atuação, incluindo a elaboração de diagnósticos e interpretações, mas também proposições voltadas à prática de serviços de saúde, ao Sistema Único de Saúde e à rede intersetorial. Com o intuito de fortalecer esse coletivo e visando a continuidade das discussões e das propostas de trabalho, bem como, a articulação para criação de um grupo de trabalho voltado a essas populações na ABRASCO, propomos o segundo encontro desta rede. Como metodologia, faremos uma dinâmica para apresentação dos participantes, socialização de documentos produzidos, levantamento de propostas, a redação de uma carta de recomendações e a indicação de modos de funcionamento para a continuidade de nossa articulação, que será potencializada pela realização do congresso em Brasília, tendo em vista o contexto político e também a presença de gestores e representantes do Executivo e Legislativo. Essa iniciativa é oportuna, porque estamos vivendo um momento de reconstrução do País, em que a elaboração e a implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde na Adolescência e Juventude constituem desafios para os quais podemos contribuir. |
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E-34 - 32º ENCONTRO NACIONAL DA REDE UNA-SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Débora Dupas Gonçalves do Nascimento Coordenador(a): Maria Fabiana Damásio Passos Ementa: O Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) foi criado em 08 de dezembro de 2010 (Decreto nº 7.385) para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos trabalhadores que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). É um Sistema constituído por uma Rede de 35 Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) que, de forma colaborativa, produzem e ofertam oportunidades educacionais em diferentes modalidades como, por exemplo, cursos abertos online, de extensão, aperfeiçoamento, especialização e mestrados profissionais. Nestes cursos são contemplados os mais diversos temas na área da saúde, desde assuntos específicos até temáticas mais abrangentes correlacionados com as políticas públicas em saúde. Em dezembro deste ano o Sistema UNA-SUS completa 15 anos. Nesta trajetória foram ofertados mais de 500 cursos e matriculados mais de nove milhões de trabalhadores do SUS de todo o território nacional, tornando-se um grande motivo para celebração. Além do clima comemorativo, a Secretaria Executiva encontra no Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (ABRASCÃO) uma excelente oportunidade de realizar o 32º Encontro Nacional da Rede UNA-SUS. Desta forma, nosso objetivo é realizar no pré-congresso a reunião anual com os representantes (técnicos, coordenadores, reitores) das IPES da Rede UNA-SUS, fomentando diálogos sobre educação permanente em saúde, reflexões sobre disseminação de meios e tecnologias de informação e comunicação, além de experiências na produção de materiais instrucionais e educacionais. O momento também é oportuno para divulgação de conhecimento científico produzido pelas IPES, avaliação das atividades realizadas durante todo o ano, bem como planejamento das ações que serão realizadas no ano seguinte, conforme demanda referida e identificada nos diferentes territórios e regiões do país. |
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![]() E-35 - ENCONTRO DAASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ECONOMIA DA SAÚDE Encontro - Pré-Congresso
E-35 - ENCONTRO DAASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ECONOMIA DA SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Ana Navarrete Coordenador(a): Ana Carolina Navarrete Rodrigo Mendes Leal Ementa: Embora seja uma área relativamente recente, a economia da saúde está amplamente consolidada como campo de conhecimento em muitos países desenvolvidos e tem sido utilizada no apoio ao aperfeiçoamento e formulação de políticas públicas. A atividade propõe a realização do XIV Encontro Nacional de Economia da Saúde, iniciativa que conecta diferentes grupos de estudo nesse tema, bem como a articulação da Rede Ecos a fim de possibilitar o compartilhamento de saberes e práticas. |
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![]() F-01 - FÓRUM TRABALHO EM SAÚDE, TECNOLOGIAS E EQUIDADE Fórum - Pré-Congresso
F-01 - FÓRUM TRABALHO EM SAÚDE, TECNOLOGIAS E EQUIDADE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Nilia Maria de Brito Lima Prado Coordenador(a): Nilia Maria de Brito Lima Prado Erica Lima Costa de Menezes Ementa: O Fórum se relaciona com o eixo temático “Transformações no mundo do trabalho”, e objetiva estimular reflexões críticas e o debate ampliado sobre as repercussões da introdução de tecnologias para o trabalho em saúde. À medida que crescem os esforços para implementar a saúde digital, torna-se necessário analisar criticamente como as tecnologias digitais têm suscitado transformações na organização do trabalho , provocando alterações nas atividades, processos e relações sociais. Assim como, novos desafios para os trabalhadores, relativos ao desenvolvimento de novas competências e responsabilidades para produzir novos modos de trabalho, individual ou coletivo, em um ecossistema digital de saúde. Pode constituir em um espaço de proposição de prioridades para a organização do trabalho e garantia da valorização e equidade dos trabalhadoras (es) da saúde, como etapa fundamental e estratégica. A proposta contempla pesquisadores internacionais (Universidade do Porto/Portugal), nacionais de diferentes regiões do país e grupos de pesquisas (Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal da Bahia e Universidade de Brasília) e participação de gestores e técnicos da SGTES e SEIDIGI, Ministério da Saúde, privilegiando a diversidade de orientação sexual, raça e gênero entre os expositores. A proposta do fórum é proporcionar um ambiente dinâmico e participativo, contribuindo para a exposição, reflexões críticas e interlocução com os participantes. A abertura será realizada por Kátia Crestine Poças/UNB e Ana Cláudia Cardozo Chaves (Tecnologista em Gestão de Políticas Públicas de Saúde/SAPS/MS), contemplando a contextualização da proposta e a perspectiva de formação de rede de pesquisa ampliada; a mesa 1, “Repercussões da introdução de tecnologias no trabalho em saúde”, coordenada por João André de Oliveira (EBSERH), debatedor Felipe Proenço de Oliveira (SGTES/MS), e expositoras Liliana Cunha /Universidade do Porto (Portugal) e Denise Elvira Pires de Pires (UFSC); mesa 2 , “Trabalho em saúde e tecnologias: podemos falar em transformação digital?”, coordenação Érica Lima Costa de Menezes (UNB), e expositoras, Magda Scherer (UNB), Nilia Maria de Brito Lima Prado (UFBA) e representante da SEIDIGI; no turno vespertino, a mesa 3 “Valorização das trabalhadoras: trabalho em saúde e equidade”, coordenada por Dayana, debatedora Odete Messa Torres (UNB), e expositoras, Laíse Rezende de Andrade (ISC/UFBA e Ministério da Saúde), Marjorie Chaves (Observatório da Saúde da População Negra). |
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![]() F-05 - SAÚDE NA ESCOLA: ENFRENTANDO O DESAFIO DA INTERSETORIALIDADE Fórum - Pré-Congresso
F-05 - SAÚDE NA ESCOLA: ENFRENTANDO O DESAFIO DA INTERSETORIALIDADE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Luciana Sepúlveda Koptcke Coordenador(a): Luciana Sepúlevda Köptcke Kátia Maria Souto Ementa: O Programa Saúde na Escola (PSE) consolidou-se como uma estratégia essencial de acesso à saúde para crianças e adolescentes em situação de maior vulnerabilidade social e econômica, promovendo ações de promoção da saúde, prevenção e atenção integral a crianças e adolescentes. Com mais de 16 anos de existência, o programa atravessou seis governos, considerando o atual, tendo alcançado milhões de estudantes, sugerindo seu reconhecimento como dispositivo, a investimento razoável, para alcançar a população infanto-juvenil no que toca, em particular, as políticas de saúde. Em 2021, por meio da Chamada CNPq/DEPROS/SAPS/MS Avaliação nacional da efetividade da gestão intersetorial e das ações do Programa Saúde na escola, Nº 20/2021, foi possível realizar a primeira pesquisa avaliativa de escopo nacional do PSE, com foco na efetividade de sua gestão intersetorial. Nesta mesa-redonda, reuniremos representantes da Fiocruz, Ministérios da Saúde e da Educação, UNDIME e UNESCO para discutir os avanços e os entraves do PSE, partindo da discussão dos resultados encontrados. Pretende-se debater resultados de pesquisas e discutir recomendações para aprimorar a intersetorialidade do programa. Os desafios para implementar políticas intersetoriais são de diferentes ordens, passam pela assimetria de poder e pela desigual centralidade do tema nas agendas setoriais dos atores envolvidos, pela disponibilidade de recursos e incentivos, pela boa comunicação e fluxos compreensíveis entre os níveis de gestão intra e intersetoriais, pela dificuldade de monitorar as ações tornando muito difícil a avaliação dos efeitos das atividades realizadas. Os desafios do PSE, em particular, passam, ainda, pela diversidade de compreensões e percepções sobre o programa pelos seus gestores, pela frágil implementação da política de promoção da saúde na atenção primária e pela pressão pelo acesso à rede de cuidado ´por parte da população, dificultando que o modelo da ESF realmente estruture a APS. O programa ressente, ainda, o subinvestimento crônico da saúde, pois conta com o bom funcionamento das redes públicas de saúde e educação, como principais recursos organizacionais. Para fortalecer o PSE e garantir sua efetividade a longo prazo, é fundamental investir no monitoramento, avaliação e pesquisas e promover a reflexão contínua sobre seus processos e resultados. |
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![]() F-06 - ECOS DA COP30 E DA CÚPULA DOS POVOS NA SAÚDE COLETIVA: PLANO DE AÇÃO DE SAÚDE DA COP30 E SUA IMPLICAÇÃO NO SUS Fórum - Pré-Congresso
F-06 - ECOS DA COP30 E DA CÚPULA DOS POVOS NA SAÚDE COLETIVA: PLANO DE AÇÃO DE SAÚDE DA COP30 E SUA IMPLICAÇÃO NO SUS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Guilherme Franco Netto Coordenador(a): Guilherme Franco Netto Paulo Gadelha Ementa: A saúde será um relevante e estratégico tema a ser tratado no âmbito da COP30 e na Cúpula dos Povos. Não há mais como pensar, planejar e agir sobre a saúde sem levar em consideração a Mudança do Clima e o colapso ecológico. Consoante com o tema do 14º Abrascão, e tomando em conta o debate que ocorrerá entre 10 e 22 de novembro, em Belém, a atividade tem como objetivo examinar o seu impacto na Saúde Coletiva e no SUS. O fórum é uma iniciativa de Fiocruz, em parceria com a Abrasco, Ministério da Saúde, CONASS, CONASEMS, Conselho Nacional de Saúde e demais atores chave. |
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![]() F-08 - SER-TÃO + CUIDADO: DISCUTINDO O CUIDADO ÀS PESSOAS IDOSAS ACAMADAS EM TERRITÓRIOS REMOTOS Fórum - Pré-Congresso
F-08 - SER-TÃO + CUIDADO: DISCUTINDO O CUIDADO ÀS PESSOAS IDOSAS ACAMADAS EM TERRITÓRIOS REMOTOS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Ana Carine Arruda Rolim Coordenador(a): Ana Carine Arruda Rolim Diego Bonfada Ementa: O cuidado de pessoas idosas acamadas impõe desafios complexos ao Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente em territórios remotos, com desigualdade no acesso e carências estruturais das redes de atenção à saúde e de assistência social. Nesse contexto, a vulnerabilidade social da pessoa idosa acamada soma-se à sobrecarga do cuidado domiciliar informal e exige respostas que envolvam o Estado, as famílias e as comunidades. A proposição deste fórum nasce das reflexões e experiências acumuladas por pesquisadoras(es) sanitaristas com atuação em comunidades afastadas dos grandes centros urbanos, especialmente no interior do Nordeste brasileiro. Esses territórios apresentam características e necessidades específicas, ao mesmo tempo em que apresentam formas potentes de organização comunitária e cuidado solidário, demandando abordagens mais situadas e sensíveis às realidades locais. O objetivo central do Fórum é discutir formas de apoio ao cuidado domiciliar de pessoas idosas acamadas, considerando a constituição e o fortalecimento de redes no território como estratégia para a promoção da integralidade, a partir de estratégias de educação popular em saúde e empoderamento social. Inserida no campo da saúde coletiva, a atividade busca visibilizar experiências, discutir conceitos e estratégias viáveis de cuidado em territórios remotos. Será um espaço de encontro entre pesquisadoras(es), profissionais de saúde, gestores públicos, lideranças comunitárias, cuidadores(as) informais, ativistas de direitos sociais e demais interessados(as) na temática. |
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![]() F-10 - A CATEGORIA RAÇA NAS DIFERENTES ÁREAS DA SAÚDE COLETIVA: PERSPECTIVAS, EMBATES E CONVERGÊNCIAS NO ENFRENTAMENTO DO RACISMO Fórum - Pré-Congresso
F-10 - A CATEGORIA RAÇA NAS DIFERENTES ÁREAS DA SAÚDE COLETIVA: PERSPECTIVAS, EMBATES E CONVERGÊNCIAS NO ENFRENTAMENTO DO RACISMO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Mônica Mendes Gonçalves Coordenador(a): Mônica Mendes Gonçalves Janaina Calu Costa Ementa: Para Lima, vivemos um momento de franca ascensão da questão racial no debate público e na academia. Um conjunto de circunstâncias tem operado essa nova emergência, que pode ser atribuída à implementação de políticas afirmativas no ensino superior, à redescoberta do feminismo negro pelas novas gerações e às ondas mais recentes de publicações de pensadores e obras importantes do pensamento negro radical no Brasil e na diáspora, outrora esquecidos, renegados ou pormenorizados, fatores que subvertem a produção intelectual no país. Como síntese desses processos, assistimos à diversificação no campo das racialidades e sua difusão no Brasil de forma inédita até então. Essa multiplicidade de saberes tem impactos importantes na saúde, domínio que por muito tempo foi monopolizado por perspectivas que afirmavam a raça como categoria pouco importante. De encontro a elas, insurgiu uma produção intelectual que enfrentou essa proposição, afirmando a centralidade da raça e do racismo nos processos de saúde-adoecimento-cuidado. No momento atual, este debate é incrementado por formulações da filosofia, direito, artes e psicanálise, e incide sobre as ciências sociais e humanas, a epidemiologia e a política e gestão enquanto áreas estruturantes da saúde pública e coletiva. A diversificação permite instituir debates além do reducionismo antitético entre a afirmação ou negação da raça, sua factibilidade biológica versus social ou da legitimidade em abordá-la. Essa nova geração de pesquisadores, militantes e pensadores encontra o reconhecimento pelo Estado do racismo e a urgência no enfrentamento desse quadro, expressa em uma política de reparação no setor, como condições do enfrentamento da dominação racial. Este fórum foi pensado como espaço de diálogo, proposição, apropriação, debate e troca entre atores de diferentes instituições, regiões, inserções e atuações na abordagem do racismo na saúde. Parte da diversidade das teorias críticas da raça, dos movimentos e movimentações negras, das referências epistemológicas, ferramentas teóricas, conceitos e experiências políticas para dar visibilidade aos múltiplos, díspares e, tantas vezes, contraditórios territórios da saúde em que se fundamentam para consolidar o antirracismo no campo – expresso, em última instância, na redução das iniquidades e na transformação das condições de vida e existência das populações negras brasileiras. |
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![]() F-12 - BRASIL SAUDÁVEL E AS OSC: UMA ARTICULAÇÃO COMO RESPOSTA NO CAMPO DOS DETERMINANTES SOCIAIS Fórum - Pré-Congresso
F-12 - BRASIL SAUDÁVEL E AS OSC: UMA ARTICULAÇÃO COMO RESPOSTA NO CAMPO DOS DETERMINANTES SOCIAIS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Adriano Henrique Caetano Costa Coordenador(a): Ricardo Alexandre Arcêncio Carla Almeida Ementa: A partir da interlocução entre diferentes atores sociais implicados no Programa Brasil Saudável (PBS), o fórum pretende ampliar o debate público sobre sua construção e os mecanismos e estratégias desenvolvidas na implementação do programa em todos os níveis de gestão. Acreditamos que o diálogo horizontal, ancorado em perspectivas plurais, seja uma ferramenta potente para a construção de soluções inovadoras para os desafios enfrentados na construção de políticas públicas intersetoriais, integradas e que buscam equacionar uma agenda interseccional comprometida com o enfrentamento do machismo, do racismo, da lgbtqiaq+fobia, desigualdades e iniquidades sociais, econômicas e culturais. O PBS é uma política interministerial que tem como objetivo enfrentar os determinantes sociais e os contextos de iniquidades que impactam nos processos de saúde, adoecimento e morte das pessoas, especialmente as populações mais vulnerabilizadas. O programa traz em sua centralidade a eliminação de 11 doenças e 05 infecções de transmissão vertical como problemas de saúde pública no País, até 2030 (Hanseníase, Hepatites virais, HIV/Aids, Sífilis e Tuberculose, entre outras) a partir de ações conjuntas de 14 ministérios e participação da sociedade civil organizada. O PBS tem potencial para ser um marco histórico e político, de relevância internacional e com impactos significativos, não só para a eliminação das doenças de determinação social, mas para a construção de novos paradigmas na elaboração de políticas de saúde pública. Compreendemos que a construção de um programa, com esta ousadia e envergadura, só é possível em governos democráticos, comprometidos com o enfrentamento da pobreza e a melhoria da qualidade de vida de todes, ancorados na garantia dos direitos humanos e no exercício da cidadania. Além disto o PBS propõe um conjunto de estratégias que resgatam ideais que convergem com um pilar central da reforma sanitária, a compreensão de saúde não como ausência de doença, mas como estado de bem estar social. Neste sentido consideramos que o ABRASCÃO seja um espaço oportuno e legítimo para compartilharmos esta iniciativa que vem sendo implementada pela gestão federal em parceria com estados, municípios e sociedade civil organizada, e foi eleita como uma agenda prioritária na gestão do Brasil no BRICS. |
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![]() F-13 - AJEUM COM SABERES: INTEGRANDO AGROECOLOGIA, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE Fórum - Pré-Congresso
F-13 - AJEUM COM SABERES: INTEGRANDO AGROECOLOGIA, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Denise Oliveira e Silva Coordenador(a): Denise Oliveira e Silva Andrey Roosewelt Chagas Lemos Ementa: Os saberes ancestrais, os rituais e a maneira de manusear a terra, as plantas, os alimentos pelos povos e comunidades de matriz africana e de terreiros estão carregadas de sentidos culturais, políticos, sagrados, significados sociais, sendo de alta importância para a boa realização da comida e a promoção da saúde através da partilha afetuosa da boa e sagrada comida. “Ajeum” significa comer junto, momento solene em que a comunidade se reúne em torno da comida sagrada. Esta atividade tem como objetivo refletir sobre a comida sagrada das comunidades de matriz africana contribuindo para construção do conhecimento sobre Promoção da Saúde. Será aplicada a metodologia do café mundial, em que os participantes serão divididos em grupo e, em cada grupo, terá facilitador e um apoiador para relatar a discussão do grupo a partir da pergunta disparadora que levem os grupos a refletirem sobre a conexão da comida sagrada com a agroecologia e a segurança alimentar e nutricional. Os participantes irão percorrer os grupos com as diferentes temáticas para contribuição. Ao final, haverá uma plenária para que a construção do conhecimento de cada grupo possa ser compartilhada com todos. As comunidades sempre se reafirmaram através de sua resistência como comunidades terapêuticas com um sistema próprio de classificação de ervas e a contribuição do conhecimento por meio do diálogo. Os terreiros sempre mantiveram hortas e jardins, não importando o estado e qual nação a que pertencessem, para realizarem seus rituais, que são ações tradicionais para saúde integral. Espera-se com a atividade proposta seja possível a reflexão dos participantes sobre a cultura alimentar tradicional dessa comunidade e sua contribuição para promoção da saúde da população. |
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![]() F-14 - POLÍTICAS PÚBLICAS INFORMADAS POR EVIDÊNCIAS: DESAFIOS E CAMINHOS PARA O FORTALECIMENTO DA PRODUÇÃO, TRADUÇÃO E USO DE EVIDÊNCIAS NO BRASIL RECENTE Fórum - Pré-Congresso
F-14 - POLÍTICAS PÚBLICAS INFORMADAS POR EVIDÊNCIAS: DESAFIOS E CAMINHOS PARA O FORTALECIMENTO DA PRODUÇÃO, TRADUÇÃO E USO DE EVIDÊNCIAS NO BRASIL RECENTE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Katia Miyuki Sasaki Zeredo Coordenador(a): Rafael Tavares Schleicher Natalia Massaco Koga Ementa: Nos últimos anos, a polarização política, a crise de confiança nas instituições democráticas e a disseminação da desinformação transformaram o ambiente para o uso de evidências. Esses fenômenos fragilizam o papel técnico no processo decisório e desafiam práticas de monitoramento, avaliação e aconselhamento em políticas públicas (policy advice). Nesse cenário, surge a necessidade de repensar como construir, comunicar e aplicar evidências de maneira sustentável e contextualizada. A mesa reunirá especialistas e profissionais de diferentes instituições, como o IPEA, ENAP e Embrapa, para analisar as novas dinâmicas institucionais, compartilhar experiências de fortalecimento de práticas de monitoramento e avaliação (M&A) e discutir caminhos para promover uma governança baseada em evidências, respeitando a diversidade de saberes e culturas de evidência. A troca de experiências visa fomentar o desenvolvimento de estratégias inovadoras e colaborativas, essenciais para enfrentar os desafios contemporâneos e fortalecer a gestão pública da saúde. Objetivos da Discussão: • Analisar as transformações recentes no cenário político-institucional e seus impactos sobre o uso de evidências em políticas públicas. • Discutir como a polarização e a desinformação alteram o significado e a prática do policy advice. • Identificar desafios antigos e novos para o monitoramento, avaliação e incorporação de evidências nas políticas de saúde. • Refletir sobre os limites de uma abordagem estritamente instrumental (PPBE) e a necessidade de perspectivas contextualizadas. • Apresentar experiências de institucionalização de práticas de monitoramento, avaliação e informação por evidências e arranjos que favorecem o uso de evidências no processo decisório. • Debater o surgimento de novos atores, estratégias e técnicas para aproximar produtores e usuários de evidências. • Promover a construção de novas agendas para fortalecer a sustentabilidade e legitimidade do uso de evidências em saúde pública. |
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F-15 - III FÓRUM POR UM SUS ANTIPROIBICIONISTA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Renata Coutinho Pereira Coordenador(a): Juliana Leandro Ursula Martins Catarino Ementa: Há 100 anos a Cannabis sativa sp. vem sendo ignorada como planta medicinal e sofre um afastamento deliberado de sua função terapêutica, construção esta sustentada pelo poder biomédico. Porém a ciência canábica se desenvolve rapidamente no mundo, no Brasil esta ciência tem se desenvolvido pela força braçal de pesquisadores que ativamente se engajam na causa apenas por saberem que não existe justificativa científica ou idônea para a manutenção da planta no status atual, de planta proibida, status perpetuado pela Anvisa através da Portaria 344/98. Na prática, a política pública brasileira entrega a vida das pessoas que fazem uso da Cannabis sem a proteção que o capital dá, aos “cuidados” da polícia. Na atualidade temos a violência como geradora e perpetuadora da política de drogas adotada pelo Estado, considerada a pior política de drogas do mundo segundo o Global Drug Policy Index, mesmo sendo o Brasil o segundo país mais negro do planeta em números absolutos, atrás apenas da Nigéria. A maior parte da população brasileira, atualmente vive em condições de precariedade, com restrição de acesso aos direitos fundamentais como à saúde, liberdade, educação e até mesmo à vida. A maioria do Brasil é composta por mulheres, negras e periféricas, trata-se da perpetuação do legado histórico nunca reparado dos quase quatrocentos anos escravidão, mesmo 137 anos após a “abolição”. Pretendemos fazer uma apresentação com centralidade na Cannabis como planta medicinal de uso tradicional e sobre os engendramentos através dos quais ela foi e ainda segue sendo proibida, conforme determinação da Anvisa, logo da "Saúde", mesmo já sendo legalizada em diversos países do mundo como a Alemanha, Malta, África do Sul, 25 dos 50 estados dos EUA, Urugua etc. Seguida de roda de debates e ao final, escrever conjuntamente uma carta para a ABRASCO, pela construção de um espaço onde esta disputa seja considerada legítima. Objetivamos contribuir com olhares diversos pela efetivação do Brasil que queremos, um país que tenha uma Saúde e uma educação em Saúde de fato antirracistas, autenticamente pluralistas, plásticas e revolucionárias e pela interrupção do genocídio negro ainda em curso em pleno 2025. |
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F-18 - NOS CAMINHOS DAS ÁGUAS, DA SAÚDE E DO PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO INDÍGENA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Alexandre Pessoa Dias Coordenador(a): Alexandre Pessoa Dias Gabriela de Vasconcelos Costa Lobato Ementa: Os caminhos da saúde dos povos originários, passam, de forma indissociável, pelas águas e pelo saneamento indígena. Não se separa os corpos hídricos dos corpos indígenas. A água é tema gerador de vida e de diálogos, de conhecimentos técnico-científicos com os modos de vida, saberes e técnicas indígenas, que devem ser mobilizadas visando a redução da prevalência das doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, o fortalecimento da cultura e organização comunitária nas Terras Indígenas. Osefeitos dos eventos climáticos e hidrológicos extremos derivados das mudanças climáticas, com prolongamento de estiagem e grandes inundações vem agravando a insegurança hídrica no Brasil, em especial das populações vulnerabilizadas. O Programa Nacional de Saneamento Indígena (PNSI), sob responsabilidade da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), abre perspectivas de ampliação da atuação do governo federal e do Ministério da Saúde, por meio de ações estruturais e estruturantes de soluções de saneamento visando fortalecer os direitos humanos às águas, à promoção da saúde, bem como a proteção dos corpos hídricos. A parceria de entidades e instituições de pesquisa, a exemplo da Fiocruz e da Abrasco, visam contribuir nesse processo, considerando a integração das dimensões do trabalho, da pesquisa e de processos educacionais que fazem parte dos serviços de saneamento e saúde indígena, visando sua efetividade e sustentabilidade. A experiência da SESAI traz importantes subsídios para a difusão de inovações sociotécnicas de manejo das águas, esgotos e dos resíduos potencializados pela capilaridade e integração dos Agentes Indígenas de Saneamento e de Saúde, com apoio das escolas indígenas e de suas lideranças. Os processos de desterritorialização espaço-cultural dos povos e comunidades tradicionais pelo agro-mínero-negócio trouxeram riscos e danos à preservação da biodiversidade e aceleraram os processos de insegurança hídrica e alimentar no país. Assim, este fórum tem o objetivo de ampliar e aprofundar a discussão do saneamento indígena tendo a implementação do PNSI na centralidade desse processo, bem como apresentar iniciativas que contam com a participação dos povos indígenas. A atividade é uma inciativa do Grupo de Trabalho Água e Saneamento da Fiocruz em parceria com o Departamento de Projetos e Determinantes Ambientais da Saúde indígena da SESAI. |
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![]() R-01 - ENCONTRO E PERSPECTIVAS FUTURAS DE AÇÕES INTERGT APÓS O EVENTO LATINO-AMERICANO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM PROMOÇÃO DA SAÚDE Reunião - Pré-Congresso
R-01 - ENCONTRO E PERSPECTIVAS FUTURAS DE AÇÕES INTERGT APÓS O EVENTO LATINO-AMERICANO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM PROMOÇÃO DA SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Vanessa de Almeida Coordenador(a): Daniela Alba Nickel Luanda de Oliveira Lima Ementa: Esta reunião tem como propósito fortalecer a articulação entre Grupos Temáticos (GTs) da ABRASCO a partir da avaliação conjunta das ações interGT realizadas no Evento Latino-Americano de Monitoramento e Avaliação em Promoção da Saúde, ocorrido entre os dias 5 e 7 de novembro de 2025. Participaram ativamente dessa iniciativa os GTs de Promoção da Saúde, Monitoramento & Avaliação, Educação Popular e Saúde, e Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares. A proposta da reunião justifica-se pela necessidade de refletir coletivamente sobre os aprendizados, desafios e avanços promovidos por essa ação integrada, bem como de delinear novas estratégias e perspectivas de atuação colaborativa entre os GTs da ABRASCO, com foco em agendas comuns e em sinergias político-técnicas. O encontro tem também como objetivo identificar oportunidades para a continuidade e o aprofundamento das parcerias interGT, a partir da solidez das discussões e dos encaminhamentos construídos durante o evento. O foco está no fortalecimento da promoção da saúde no Brasil e na América Latina, no aprimoramento das práticas de monitoramento e avaliação, e na valorização do diálogo entre saberes, práticas e territórios. |
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![]() R-02 - REUNIÃO DE AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E ARTICULAÇÃO DO GRUPO TEMÁTICO RACISMO E SAÚDE / ABRASCO Reunião - Pré-Congresso
R-02 - REUNIÃO DE AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E ARTICULAÇÃO DO GRUPO TEMÁTICO RACISMO E SAÚDE / ABRASCO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Diana Anunciação Santos Coordenador(a): Diana Anunciação Santos Lucélia Luiz Pereira Ementa: Em 2017 foi criado o Grupo Temático (GT) Racismo e Saúde, que tem como missão congregar a produção científica de pesquisadores/as que discutem racismo e saúde; as experiências dos movimentos sociais negros em saúde; as boas práticas de docentes que incluíram a temática na formação inicial, pós-graduação e educação permanente; fomentar o debate entre gestoras/es do setor saúde; acompanhar a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e outras políticas de equidade em saúde, e estabelecer uma agenda de cooperação entre pesquisadores/as, gestores/as, profissionais de saúde e sociedade civil com vistas à evidenciar os impactos do racismo na saúde. O GT tem trabalhado intensamente nestes últimos anos, principalmente, na produção de conhecimento somado à articulação com instituições estratégicas. Assim, tem contribuído efetivamente para a elaboração de evidências fundamentais para a execução e monitoramento de políticas públicas de saúde voltadas para a população negra. Nesse sentido, a proposta desta Reunião pré-congresso objetiva realizar atividades de articulação, avaliação e planejamento do GT Racismo e Saúde, possibilitando aos membros/as: (1) conhecer os/as novos/as integrantes; (2) realizar reunião de avaliação das atividades e ações realizadas pela coordenação no período de 2021-2024; (3) planejamento para 2026-2027; e (4) atuar ativamente no Congresso participando de mesas, simpósios e propondo atividades, uma vez que o GT tem envidado esforços para participar das comissões e grupos de trabalho do Congresso (Comissão organizadora geral, Comissão organizadora local e Comissão científica). |
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![]() R-03 - REUNIÃO DO OBSERVATÓRIO DA DESPRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Reunião - Pré-Congresso
R-03 - REUNIÃO DO OBSERVATÓRIO DA DESPRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Leonardo Vidal Mattos Coordenador(a): Leonardo Vidal Mattos Artur Monte Cardoso Ementa: Esta é uma reunião aberta do OBSERVATÓRIO DA DESPRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO, projeto sediado na UFRJ, coordenado pelo Grupo de Pesquisa e Documentação sobre Empresariamento da Saúde (GPDES) e financiado pelo CNPq (Processo: 445648/2023-6). A desprivatização engloba as ações de retomada pelo poder público e pela população do controle, propriedade e gestão de serviços públicos como saneamento, esgoto, energia, transporte, educação, saúde e assistência social. Ou seja, ela refere-se aos processos políticos de redefinição das relações entre sociedade, Estado e mercados orientados da ampliação da esfera pública e dos interesses coletivos, alterando a dinâmica de produção e distribuição de recursos, bens e serviços essenciais associados ao bem-estar comum e ao campo da reprodução social. Este projeto entende a desprivatização como estratégia-chave para a garantia do direito à saúde e para a construção de sistemas de saúde públicos e universais. O projeto tem se dedicado a desenvolver abordagens teórico-conceituais, a apreender os processos de desprivatização nas políticas sociais fora e dentro do Brasil, a elaborar metodologias necessárias à observação da desprivatização da saúde no Brasil e à reflexão sobre as condições políticas e econômicas passados, orientando a formulação de políticas futuras. A Reunião pretende socializar e discutir o andamento das atividades do Observatório, reunindo pesquisadores e parceiros, além de novos interessados em participar do projeto que estejam no 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. |
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![]() R-04 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE (CSHS) - (29/11 - 8H30 ÀS 16H) Reunião - Pré-Congresso
R-04 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE (CSHS) - (29/11 - 8H30 ÀS 16H) Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Magda de Souza Chagas Coordenador(a): Magda de Souza Chagas André Luiz Machado das Neves Ementa: A reunião da Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde (CSHS) durante o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão) em Brasília, no dia 29/11/2025, tem como objetivo principal promover o encontro físico entre componentes da comissão e a partir daí caminhar na direção de trocas, diálogos e reflexões que possam colaborar com a estruturação do Plano Diretor da CSHS e ao mesmo tempo construir coletivamente os caminhos na direção do próximo congresso na área. O Congresso Brasileiro CSHS, que ocorre desde 1995, chegará 30 anos depois, em 2026, a sua 10ª edição com outras confluências, como o fato de justamente nesse congresso, quando a comissão completará 40 anos, pela primeira vez na história da Abrasco, a instituição realizará um evento desse porte na região norte do país. Assim, justificamos a realização da reunião pela necessidade de encontramos, discutirmos, definirmos e prepararmos coletivamente os caminhos para o congresso. A participação/deslocamento de tantas pessoas da CSHS para o Abrascão, favorece a possibilidade de encontros presenciais, tão raros e difíceis ao longo do ano, quando nos encontramos somente pela tela. Sair da tela e encontrar no mundo da vida e dos cheiros é intensificar saberes e práticas das ciências sociais e humanas no campo da saúde. Ao mesmo tempo, em um contexto em que questões como desigualdade, acesso a serviços de saúde e políticas públicas se tornam cada vez mais relevantes, inclusive ao direcionarmos nossa atenção e decisão de compor junto e com a Região Norte do país, nos acompanha intenção de colocarmos na pauta e no centro das conversas o Colapso Climático. Para isso, precisaremos construir e fortalecer com todas/todos, visto que mais uma vez a CSHS pode explorar como as ciências sociais oferecem entendimentos valiosos para a formulação de políticas mais eficazes e sensíveis às realidades sociais, seja no Norte, como em qualquer parte do país. Concluindo, consideramos que nos reunirmos presencialmente tanto fortalece nossas relações afetivas, como nos anima a fazermos juntas/juntos e assim criarmos proteção aos embates que estão por vir no país. |
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![]() R-06 - SHEM ANNUAL ASSEMBLY – THE SUSTAINABLE HEALTH EQUITY INDEX Reunião - Pré-Congresso
R-06 - SHEM ANNUAL ASSEMBLY – THE SUSTAINABLE HEALTH EQUITY INDEX Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Diana Reyna Zeballos Rivas Coordenador(a): Diana Reyna Zeballos Rivas Andre Sales Ementa: Ancorado no vasto conhecimento e nos recursos já existentes para melhorar a saúde de forma sustentável para todos, o Movimento pela Equidade em Saúde Sustentável (SHEM) tem como objetivo promover a equidade sustentável em saúde como um princípio ético que guie as políticas econômicas, sociais e ambientais nacionais e internacionais. O movimento foi fundado em 2020, quando os efeitos nocivos das desigualdades globais foram escancarados pela pandemia de COVID-19. Desde então, o SHEM tem defendido ações que abordem dois desafios interligados: a desigualdade social e a crise climática.Até agora, o SHEM lançou mais de 30 declarações, publicou 48 edições de seu boletim mensal e estabeleceu parcerias com atores-chave no campo da Saúde Pública. Entre esses parceiros estão: FIOCRUZ, The InterAcademy Partnership (IAP), Health Equity Network of the Americas (HENA/RAES), World Federation of Public Health Associations (WFPHA), World Medical Association (WMA), International Association of National Public Health Institutes (IANPHI), Latin American Alliance for Global Health (ALASAG), Geneva Global Health Hub (G2H2), a Planetary Health Alliance (PHA) e a World Dental Federation FDI. Anualmente, a equipe de gestão do SHEM, atualmente composta por dois co-presidentes e a equipe executiva, se reúne virtualmente em formato de assembleia. Nessa assembleia, são discutidas as conquistas do movimento no ano anterior e busca-se a contribuição dos membros sobre as prioridades a serem perseguidas no ano seguinte. Em 2025, o tema da assembleia será ""O Índice de Equidade no Bem-Estar Sustentável"", e gostaríamos de realizar esse evento na ABRASCO. Esse indicador vai além do PIB e prioriza a limitação de danos aos outros e aos ambientes, incluindo em seu cálculo questões como a acumulação excessiva – que priva outros de recursos suficientes – e a minimização das pegadas de carbono, que colocam em risco a vida das futuras gerações. Estamos convencidos de que a assembleia será de interesse dos membros da ABRASCO e vemos isso como uma oportunidade para aumentar a visibilidade do movimento no Brasil. A atividade seria híbrida e transmitida nos canais de mídia social do SHEM. |
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R-08 - ENCONTROS EDUCATIVOS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO COTIDIANO DO SUS: DIÁLOGOS SOBRE O CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PROMOVIDO PELA REDE BRASILEIRA DE ESCOLAS DE SAÚDE PÚBLICA. Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Márcia Cristina Rodrigues Fausto Coordenador(a): Dara Andrade Felipe Ementa: A proposta desta Reunião Pré-Congresso é reunir representantes da Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), do Ministério da Saúde e convidados, para dialogar sobre os avanços, desafios e perspectivas do Curso de Aperfeiçoamento em Formação Pedagógica, intitulado: “Encontros educativos e práticas pedagógicas no cotidiano do SUS”. A reunião constitui uma etapa estratégica de acompanhamento do curso, podendo viabilizar a oferta de um espaço qualificado de escuta, análise e pactuação coletiva. Seu objetivo principal é fortalecer a condução nacional e a implementação em rede do curso, alinhando expectativas, consolidando diretrizes pedagógicas e promovendo a articulação entre as instituições formadoras. O curso está inserido no projeto ""Fortalecimento da Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública: Formação e Qualificação dos Trabalhadores do SUS"", realizado pela RedEscola em parceria com a ENSP/Fiocruz e a SGTES/MS. Com previsão de atingir cerca de 500 profissionais em todo o país, a iniciativa busca responder a uma demanda histórica por formação pedagógica voltada para educadores que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) e com diferentes inserções de docentes, preceptores, facilitadores, coordenadores e trabalhadores envolvidos nos processos educativos nos serviços de saúde, utilizando metodologias ativas e colaborativas. A reunião permitirá aprofundar o debate sobre os fundamentos político-pedagógicos do curso, baseados na integração ensino-serviço-comunidade, na valorização das práticas locais e na Educação Permanente em Saúde. Também será oportunidade para socializar experiências das instituições, discutir estratégias de mobilização regional e pactuar formas de acompanhamento e apoio mútuo entre os participantes e instituições. Como produto da reunião, será elaborado um sumário executivo com os principais encaminhamentos, desafios identificados e propostas de fortalecimento da execução do curso nos territórios. Vale ressaltar que o curso propõe ampliar as capacidades pedagógicas das instituições da RedEscola, respeitando as especificidades territoriais e institucionais. A atividade reafirma o compromisso com a construção coletiva e com o trabalho em rede como princípios estruturantes da educação na saúde no SUS. |
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R-09 - REUNIÃO DO GT AVALIAÇÃO EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Daniela Alba Nickel Coordenador(a): Ana Lígia Passos Alice da Costa Uchoa Ementa: O Grupo Temático (GT) Avaliação em Saúde, vinculado à Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), tem como objetivo desenvolver o campo da avaliação em saúde no país, por meio de uma interlocução entre os membros ativos da ABRASCO e do GT Avaliação em Saúde, incentivando práticas, técnicas e o compartilhamento de conhecimento no tema. A coordenação do GT Avaliação em Saúde propõe uma reunião presencial do GT com o objetivo de reunir seus integrantes e atrair novos participantes. Os eventos nacionais da ABRASCO tornaram-se momentos estratégicos de encontro dos membros do GT Avaliação em Saúde e, mais uma vez, será a oportunidade para democratizar os debates em torno da temática. O público-alvo da atividade são pesquisadores, técnicos, docentes, discentes e demais interessados das instâncias acadêmicas e/ou de serviços de saúde que atuam com avaliação em saúde. A reunião terá duração de quatro horas e será destinada ao fortalecimento do GT como espaço de articulação política, técnica e científica, ampliando a troca entre os seus membros. Durante o encontro, pretende-se promover o compartilhamento de experiências e conhecimentos entre os participantes. A reunião será também um espaço de integração entre os membros, favorecendo o reconhecimento das expertises presentes no grupo, bem como o fortalecimento dos vínculos entre pesquisadores, profissionais e instituições. Além disso, busca-se construir de forma colaborativa um planejamento das ações do GT para os próximos meses, incluindo propostas de produção coletiva, eventos e estratégias de articulação com outros grupos e frentes da ABRASCO. Espera-se como resultados: o fortalecimento do GT enquanto espaço de articulação política e técnica no campo da avaliação; a ampliação da base de participantes e colaboradores; a sistematização das principais propostas construídas na reunião, com vistas à elaboração de uma agenda comum de atuação; e a definição de encaminhamentos para atividades futuras do GT, como produção de publicações, organização de eventos e articulação com outros grupos temáticos da ABRASCO. |
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R-11 - REUNIÃO DO GT DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA ABRASCO - ORGANIZAÇÃO DO X SIMBRAVISA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Yara Oyram Ramos Lima Coordenador(a): Edna Covem Isleide Costa Ementa: Com intuito de organizar o X Simbravisa, que acontecerá em Brasília, em novembro de 2026; o GTVISA propõe esta reunião de trabalho no Pré-Congresso do Abrascão, a fim de constituir as comissões científica, organizadora e cultural, bem como alinhar temática e eixos condutores do Simpósio. |
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![]() R-12 - CEBES 50 ANOS: UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA DO MOVIMENTO PELA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA” Reunião - Pré-Congresso
R-12 - CEBES 50 ANOS: UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA DO MOVIMENTO PELA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA” Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Ana Tereza da Silva Pereira Camargo Coordenador(a): Ana Tereza da Silva Pereira Camargo Carlos Fidelis da Ponte Ementa: O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), que completa 50 anos em 2026, propõe a realização de uma reunião especial no Abrascão com o objetivo de mobilizar a comunidade da saúde coletiva em torno da celebração de sua trajetória histórica e da reafirmação do compromisso com a Reforma Sanitária brasileira. A reunião tem como propósito apresentar os eixos do projeto comemorativo dos 50 anos do CEBES, promovendo o diálogo com atores políticos, acadêmicos e sociais que têm contribuído para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta visa também fortalecer o engajamento das novas gerações de profissionais, estudantes e militantes da saúde, destacando a importância da luta coletiva em defesa de um sistema público, universal e democrático. Ao longo de cinco décadas, o CEBES tem se posicionado de forma crítica e propositiva diante das iniquidades do sistema de saúde, atuando como uma voz ativa na construção de alternativas para o fortalecimento do SUS e da democracia brasileira. A reunião será um espaço de memória, balanço e projeção de estratégias futuras, articulando ações com parceiros históricos como a Abrasco, movimentos sociais, universidades e instituições públicas. O encontro se estrutura como um momento de escuta e pactuação: pretende-se colher contribuições para as atividades comemorativas, fomentar o compromisso com a defesa da saúde como direito e da democracia como fundamento do SUS, além de pensar caminhos para enfrentar os desafios contemporâneos, como o avanço do conservadorismo e a precarização das políticas sociais. Celebrar os 50 anos do CEBES é reconhecer a centralidade da saúde coletiva na luta por justiça social. Esta reunião, portanto, é um convite à articulação política e intergeracional para que o legado do CEBES continue inspirando a luta por um futuro onde saúde e democracia caminhem juntas. |
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![]() R-13 - REUNIÃO DO PROJETO PÓS-COVID-19 E AS FAVELAS BRASILEIRAS NO ENFRENTAMENTO DESTE EPIFENÔMENO E DAS CRISES CONTEMPORÂNEAS Reunião - Pré-Congresso
R-13 - REUNIÃO DO PROJETO PÓS-COVID-19 E AS FAVELAS BRASILEIRAS NO ENFRENTAMENTO DESTE EPIFENÔMENO E DAS CRISES CONTEMPORÂNEAS Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Maria Cristina Trousdell Franceschini Coordenador(a): Marco Akerman Silmara Conchão Ementa: O projeto "PÓS-COVID-19 e as favelas brasileiras: a abordagem multidimensional e interseccional dos DSS no enfrentamento deste epifenômeno e das crises contemporâneas" financiado pelo CNPQ através da Chamada No 21/2023 - Faixa B - Estudos Primários e Originais, está em curso desde janeiro de 2024, e envolve um grupo de pesquisadores, bolsistas e professores de programas de pós-graduação das cinco macro-regiões do Brasil e de universidades internacionais. É coordenado pelo Professor Marco Akerman, da Faculdade de Saúde Pública da USP, em conjunto com o Centro de Estudos de Saúde Coletiva (CESCO), organização vinculada à Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo. Trata-se de um estudo com abordagem colaborativa e multicêntrica que tem como objetivo compreender os impactos e desdobramentos da Covid-10 em 12 favelas das 5 macroregiões do Brasil, a partir de um olhar sobre os determinantes sociais da saúde e da saúde coletiva. Vários dos integrantes do projeto estarão em Brasilia para participar da Abrascão, fazendo com que este seja um momento muito oportuno para um encontro presencial para o compartilhamento dos avanços do projeto (atualmente em fase de coleta de dados), troca de conhecimentos e experiências entre os núcleos, oportunidade de formação para os bolsistas participantes do projeto e discussões sobre as implicações dos resultados do projeto e encaminhamentos futuros. |
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![]() R-14 - REUNIÃO DO GRUPO TEMATICO GT EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE ABRASCO Reunião - Pré-Congresso
R-14 - REUNIÃO DO GRUPO TEMATICO GT EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE ABRASCO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Theresa Cristina de Albuquerque Siqueira Coordenador(a): Marcos Lemões José Carlos da Silva Ementa: Trata-se de uma reunião do Grupo Temático (GT) Educação Popular em Saúde vinculado a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), que necessita de um espaço de reflexão durante o 14 Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão). O objetivo se dará em torno de um processo de avaliação e planejamento das ações para o biênio 2026-2027. A metodologia proposta será grande e pequenos grupos de discussão, redação textual em tarjetas e sistematização. Experienciado a partir do diálogo sobre ações realizadas e as estratégias de planejamento do GT enquanto organização interna e na mobilização para ações compartilhadas. Contribundo nos diversos processos relacionados à educação popular em saúde para o fortalecimento do SUS e a construção de práticas emancipatórias, formativas, de cuidado e gestão. Como produto da reunião, será redigido um relatório com os eixos: 1) Avaliação; 2) Planejamento do GT com os principais pontos discutidos; 3) e as possíveis recomendações dos/das participantes. |
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![]() R-15 - REUNIÃO DO GT ENVELHECIMENTO E SAÚDE COLETIVA ABRASCO Reunião - Pré-Congresso
R-15 - REUNIÃO DO GT ENVELHECIMENTO E SAÚDE COLETIVA ABRASCO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Vanessa de Lima Silva Coordenador(a): Marília Cristina Prado Louvison Kenio Costa de Lima Ementa: O Grupo Temático Envelhecimento e Saúde Coletiva da Abrasco é composto por professores e pesquisadores dos diversos campos da Saúde Coletiva, incluindo Epidemiologia, Ciências Sociais e Humanas em Saúde e Política, Planejamento e Gestão em Saúde, com expressiva produção acadêmica e técnica na área do Envelhecimento. O GT foi constituído considerando o importante processo de envelhecimento populacional no Brasil e seus desafios para o campo da saúde coletiva. As pesquisas epidemiológicas avançaram com importantes inquéritos, a área das ciências sociais tem discutido muito o tema em seus debates e a área de política, planejamento e gestão tem se debruçado sobre as políticas públicas com foco no envelhecimento ativo e estudos sobre a organização dos modelos de cuidados à pessoa idosa tanto no setor público como no privado. A reunião do GT objetiva agregar profissionais, pesquisadores e gestores para fomento ao debate e reflexões sobre as políticas públicas voltadas às pessoas idosas. |
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R-16 - REUNIÃO DO GT DEFICIÊNCIA E ACESSIBILIDADE ABRASCO Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Stella Maris Nicolau Coordenador(a): Stella Maris Nicolau Indyara Morais Ementa: Trata-se de uma reunião dos membros do GT Deficiência e Acessibilidade da ABRASCO e de pessoas interessadas a ingressar no GT que estarão participando do Congresso. Os objetivos são de aproveitar a oportunidade de promover o encontro presencial de um coletivo de diversas instituições e estados do país que se reúne periodicamente pelas vias remotas. Na ocasião tembém cabe uma avaliação do trabalho do GT que já completa nove anos de atuação na ABRASCO. |
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![]() S-01 - V SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Simpósio - Pré-Congresso
S-01 - V SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Marcia Teixeira Coordenador(a): Marcia Teixeira Isabela Cardoso Ementa: O V Simpósio Internacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde é um evento que reunirá profissionais e especialistas da área para discutir e compartilhar experiências sobre a gestão de recursos humanos, educação em saúde e política nacional sobre o tema. O evento busca promover a troca de conhecimentos, identificar boas práticas e construir políticas públicas que fortaleçam o trabalho e a educação na saúde. Principais objetivos e temas: Fortalecer a gestão do trabalho e da educação na saúde: O simpósio visa aprimorar a gestão de recursos humanos, a educação em saúde e a política nacional sobre o tema. Compartilhar experiências: O evento reúne profissionais e especialistas para compartilhar experiências e boas práticas em gestão do trabalho e da educação na saúde. Construir políticas públicas: O simpósio busca identificar desafios, oportunidades e soluções para a construção de políticas públicas que fortaleçam o trabalho e a educação na saúde. Discutir a importância da educação em saúde: O evento aborda a importância da educação em saúde para a promoção da saúde e prevenção de doenças. Valorizar o trabalhador em saúde: O evento destaca a importância de valorizar o trabalhador em saúde e garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro. |
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S-02 - I SEMINÁRIO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DAS RESIDÊNCIAS EM SAÚDE Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Barbara Rossi de Sousa Coordenador(a): André Dias Araujo Jamille de Oliveira Gomes Ementa: O Seminário Nacional de Avaliação das Residências em Saúde tem o objetivo de promover um espaço de reflexão, avaliação e construção de propostas para as Residência em Área Profissional da Saúde (Multiprofissional e Uniprofissional). No ano de comemoração dos 20 anos do Fórum Nacional de Residências em Saúde e num contexto de construção da Política Nacional de Residências em Saúde, torna-se de extrema relevância fortalecer o debate e a elaboração de encaminhamentos para a melhoria dos Programas de Residência em Saúde do Brasil. Além disso, ao compreender o impacto efetivo das Residências no SUS, esse Seminário visa também construir um SUS-Escola mais alinhado com os princípios da universalidade, integralidade, e equidade da justiça social. O público-alvo serão os residentes e egressos, coordenadores, preceptores, tutores, gestores em saúde, bem como outros congressistas com interesse no debate sobre a Residência. Este Seminário será dividido em duas partes. A primeira parte, durante o turno matutino, contará com uma mesa redonda acerca de alguns atravessamentos importantes, como a Política Nacional, direitos e deveres dos residentes, condições de saúde dos residentes e melhoria do processo formativo. Essa mesa terá a participação dos diversos agentes envolvidos nessa temática, como residentes, preceptores, coordenadores, gestores, entre outros. Após esse momento de reflexão e contextualização, será realizada no turno vespertino uma oficina dialogada e propositiva, na qual os participantes serão divididos em grupos de trabalho que irão discutir e construir diagnósticos, análises e proposições acerca de temáticas específicas abordadas anteriormente na mesa redonda. Em seguida, será realizado um diálogo de troca e apresentação entre os participantes sobre tudo o que foi elaborado. Ao final desse Seminário, será construído um relatório a partir de todos os debates, avaliações e propostas para a Residência. Com esse material, será possível orientar e fortalecer a luta em defesa das residências, bem como construir caminhos possíveis para melhoria do processo formativo de especialistas no SUS e para o SUS. |
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![]() S-03 - I SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE MUDANCAS CLIMÁTICAS, SAÚDE INDÍGENA E MIGRACOES AMBIENTAIS NO CONTEXTO DE DISTINTOS BIOMAS NO BRASIL Seminário - Pré-Congresso
S-03 - I SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE MUDANCAS CLIMÁTICAS, SAÚDE INDÍGENA E MIGRACOES AMBIENTAIS NO CONTEXTO DE DISTINTOS BIOMAS NO BRASIL Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Denise Osório Severo Coordenador(a): Denise Osório Severo Maria da Graca Luderitz Hoefel Ementa: As mudanças climáticas decorrentes do modelo hegemônico de desenvolvimento, ancorado na hiper-exploração da força de trabalho e dos recursos naturais, tem gerado impactos socioambientais sem precedentes. Os processos de produção e consumo atrelados ao estágio atual do “ciclo de acumulação do capital” (ARRIGHI, 2012), constituem eixos determinantes de uma série de alterações, tais como o aquecimento global, desmatamento, elevação da emissão de carbono, aumento dos níveis e distribuição pluviométricos, escassez hídrica, elevação da temperatura e nível das águas dos oceanos, desertificação, intensificação de eventos climáticos extremos, para citar alguns, o que tem gerado expressivas repercussões sobre à saúde de povos indígenas e tradicionais, bem como a degradação de biomas (IPCC, 2023), com especial destaque à degradação do bioma da Amazônia, mas com impactos notáveis em todos os biomas no Brasil e no mundo. Isto tem conduzido cada vez mais a desastres e emergências sanitárias (VEJA ET AL, 2018; RAMOS, OLIVEIRA, RODRIGUES, 2020; HUTUKARA ASSOCIAÇÃO YANOMAMI, ASSOCIAÇÃO WANASSEDUUME YE’KWANA; 2022) bem como tem constituído fatores determinantes para as condições de saúde das populações, notavelmente as populações indígenas, quilombolas, tradicionais e camponeses. Ademais, as mudanças climáticas tem impulsionado a expansão progressiva do fenômeno dos deslocamentos forçados e migrações climáticas/ambientais de populações que são obrigadas a alterar seus modos de vida e abandonar seus territórios em função das ameaças climáticas vigentes e das políticas que favorecem o modelo petro-agro-hidro-minerador- exportador, alinhadas com o modo de produção hegemônico. É notório que todos os biomas do Brasil têm sido devastados e em todos eles existem comunidades indígenas/tradicionais que estão sofrendo os impactos ambientais causados pelas mudanças climáticas, pelo agronegócio, mineração, exploração de petróleo, extração de madeira, hidroelétricas e demais empreendimentos alinhados com a lógica do modelo de desenvolvimento. Isto posto, o I Seminário Internacional sobre Mudancas Climáticas, Saúde Indígena e Migrações Ambientais no contexto de distintos biomas no Brasil constitui parte integrante de pesquisa-acao multicêntrica, articulada à extensão e educação permanente, que está sendo desenvolvida em 10 Territórios Indígenas situados nos 06 biomas brasileiros. A pesquisa é coordenada pela Universidade de Brasília, com a participação da UFJF, UFPB, UFRGS e UFAM, financiada pelo CNPq e apoio da Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS). O Seminário visa ampliar a reflexão teórica em nível nacional e internacional sobre as referidas temáticas, difundir os resultados da pesquisa e propiciar espaços de evocação dos saberes e olhares indígenas sobre tais questões. |
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![]() OF-184 - COLAB-PIS E HAMB: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA SAÚDE COLETIVA Oficina - Pré-Congresso
OF-184 - COLAB-PIS E HAMB: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA SAÚDE COLETIVA Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Nelson Filice de Barros Coordenador(a): Marcos Antônio Trajano Ferreira Maria do Socorro Souza Ementa: O Laboratório de Colaboração em Ciência, Tecnologia e Inovação em Práticas Integrativas em Saúde (COLAB-PIS), é um projeto desenvolvido na parceria entre a Gerência Regional de Brasília da Fiocruz (GEREB-Fiocruz) e a Gerência de Práticas Integrativas em Saúde, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (GERPIS/SES-DF). O objetivo da oficina é oferecer aos participantes uma vivência prática que articula fundamentos téorico-metodológico-conceituais do campo da Saúde Coletiva. Na parte da manhã, será realizada a colheita de plantas medicinais em um Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (HAMB) para serem enviadas para as Farmácias Vivas do Governo do Distrito Federal (GDF) e serem transformadas em drogas vegetais e medicamentos fitoterápicos. O HAMB é uma iniciativa da GERPIS/SES-DF que integra: cultivo agroecológico sustentável de plantas medicinais; segurança alimentar e nutricional; vigilância em saúde; fortalecimento da cultura local e do cuidado popular em saúde; formação de vínculos entre profissionais de saúde, comunidades e natureza; e ações práticas frente às mudanças climáticas e à crise ambiental. O processo de colheita de plantas no HAMB será acompanhado por orientações sobre o manejo agroecológico e a importância da sociobiodiversidade para ampliar o cuidado integral na SUS. Na parte da tarde, será apresentada a fundamentação teórico-metodológico-conceitual dos HAMB no contexto do COLAB-PIS, que é um projeto interinstitucional voltado à produção, sistematização e difusão de diferentes elementos das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) no SUS do DF. Esse período de aprofundamento visa explorar os fundamentos científicos, tecnológicos e de inovação de PICS, ressaltando sua relevância para o intercâmbio de saberes, produção compartilhada de conhecimentos e inovações para a expansão da cultura de cuidado no SUS. Por meio da combinação de vivências práticas e reflexões teórico-metodológico-conceituais, a oficina oferece uma oportunidade para os participantes discutirem e experimentarem estratégias efetivas para a implantação e fortalecimento das PICS no SUS, alinhado com os princípios da saúde como um direito universal e um bem público. |
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![]() CD01 - CINE DEBATE: “QUARTETO INDIGESTO: NOSSA COMIDA NAS MÃOS DE GIGANTES” Cinedebate - Pré-Congresso
CD01 - CINE DEBATE: “QUARTETO INDIGESTO: NOSSA COMIDA NAS MÃOS DE GIGANTES” Local: Vagas: Carga horária: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Paula Gabriela Coordenador(a): Luana de Lima Cunha Paula Gabriela Elias Chianca Ementa: Esta oficina tem como base a exibição da animação Quarteto Indigesto – Nossa Comida nas Mãos de Gigantes (2024), inspirada na história em quadrinhos A Captura Corporativa dos Sistemas Alimentares. A proposta é estimular a reflexão crítica sobre como grandes corporações – representadas pelos “heróis” Big Agro, Big Food, Big Money e Big Tech – influenciam o que comemos, interferem nas políticas públicas e colocam em risco a saúde e o direito humano à alimentação adequada. O principal objetivo é facilitar o diálogo sobre um tema que ainda é pouco discutido, mas que afeta diretamente a vida de todas e todos nós: os sistemas alimentares e sua captura por interesses comerciais privados, que estão no centro de grandes desafios da humanidade, como a Sindemia Global (a combinação das epidemias de fome, obesidade e mudanças climáticas). A oficina começa com uma breve apresentação do tema, seguida da exibição do filme, que passa por assuntos como ultraprocessados, monotonia alimentar, publicidade, desmatamento e uso de agrotóxicos. Em seguida, o(a) facilitador(a) conduzirá um círculo de conversa, utilizando um roteiro com perguntas disparadoras que ajudam a compreender melhor os pontos centrais do debate, como: quem controla a produção e distribuição dos alimentos? Como isso impacta nossa saúde, o meio ambiente e os direitos dos povos? Nossa metodologia também sugere práticas pedagógicas que valorizam a escuta, o diálogo e a participação ativa do grupo, inspiradas na educação popular. |
Sessão de Pôster | ||
Atividade | Sala |

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