Sessão Assíncrona


SA3.38 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE? INTEGRAÇÃO E APRENDIZADOS (TODOS OS DIAS)

43176 - PRÁTICAS VOLTADAS PARA O TERRITÓRIO, PROBLEMAS DE SAÚDE E INTERSETORIALIDADE NA PERSPECTIVA DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE EM UM DISTRITO SANITÁRIO DE SALVADOR
RENATA SUELLEN NOGUEIRA SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE SALVADOR, SILVONE SANTA BÁRBARA DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA


Apresentação/Introdução
A Vigilância em Saúde é um modelo assistencial que busca dar conta da integralidade da atenção à saúde e propõe que os serviços e as práticas de saúde sejam organizados a partir de três pilares: o território, os problemas de saúde e a intersetorialidade, tendo sida incorporada à Estratégia de Saúde da Família (ESF), considerada prioritária para a reorganização da Atenção Básica no País.

Objetivos
Analisar os discursos sobre as práticas de vigilância em saúde voltadas para o território, os problemas de saúde e a intersetorialidade no âmbito da Estratégia de Saúde da Família no Distrito Sanitário Cabula-Beiru em Salvador.

Metodologia
Define-se como uma pesquisa qualitativa e exploratória, tendo como cenários a sede administrativa de um Distrito Sanitário e uma Unidade de Saúde da Família de Salvador. Os participantes selecionados foram os gestores do Distrito Sanitário e os trabalhadores da unidade de saúde, totalizando 08 participantes, divididos em dois grupos. A coleta de dados utilizou entrevista semi-estruturada e análise documental. Os dados da entrevista foram analisados com base na produção de sentidos, utilizando mapas de associação de ideias, e a análise documental foi realizada a partir de uma matriz de análise de documentos.

Resultados
Entre os resultados encontrados, observou-se que apenas entre os profissionais da equipe de Saúde da Família predominou a identificação de instrumentos utilizados em suas práticas para conhecimento do território. Os participantes identificaram a comunicação como principal instrumento para ter conhecimento sobre os problemas de saúde, verificando-se pouca incorporação da análise dos sistemas de informação e de documentos. As práticas intersetoriais mostraram-se restritas a parcerias com o setor de educação. Entre as dificuldades para o desenvolvimento dessas ações estão problemas na comunicação e falta de materiais, e como facilidades a participação e o interesse da comunidade nas ações.

Conclusões/Considerações
Considera-se a necessidade de apoio técnico para que gestores e equipes de Saúde da Família incorporem a análise dos sistemas de informação e de documentos na sua prática, bem como é fundamental o fortalecimento dos espaços coletivos de discussão com a comunidade sobre a vivência do território e para a construção de estratégias e parcerias intersetoriais para enfrentamento dos problemas de saúde locais.