Sessão Assíncrona


SA7.4 - SAÚDE DO TRABALHADOR II (TODOS OS DIAS)

43901 - EM BUSCA DO RECONHECIMENTO PROFISSIONAL DO BACHAREL EM SAÚDE COLETIVA: DO MOVIMENTO ESTUDANTIL À CRIAÇÃO DA ABASC
JÉSSICA PROCÓPIO DE QUADROS - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB, JÉSSICA DE SOUZA LOPES - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB, INDYARA DE ARAUJO MORAIS - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB, WEVERTON VIEIRA DA SILVA ROSA - FGV-BRASÍLIA, LEONARDO PASSERI DE SOUZA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MATHEUS MOUTINHO CREPALDE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CATAGUASES-MG, DANIELLY BATISTA XAVIER - ICLINIC, LUANNY SILVA OVANDO DO NASCIMENTO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO LEOPOLDO-RS


Período de Realização
Trata-se de experiência em organização de um coletivo de graduados em Saúde Coletiva de 2019 a 2021.

Objeto da experiência
Estudo do movimento de constituição de uma organização de representação dos Bacharéis em Saúde Coletiva.

Objetivos
Documentar o processo construtivo, onde apresenta-se o movimento de criação da ABASC e principais avanços do primeiro biênio, e registro do fato significativo na luta pelo reconhecimento e avanços enquanto coletivo organizado dos Bacharéis em Saúde Coletiva, enquanto profissional sanitarista.

Metodologia
Trata-se de um relato de experiência sobre a criação da primeira instituição de representação profissional dos bacharéis em Saúde Coletiva, a Associação de Bacharéis em Saúde Coletiva (ABASC)
Subdivide-se em três momentos históricos: Primeiro momento: O percurso histórico; Segundo momento: instituição da ABASC; e, O terceiro momento: as conquistas de representação profissional, avanços, estratégias de articulação, principais atividades, formas de sustentabilidade utilizadas e principais desafios.


Resultados
Foram identificados 20 marcos históricos que culminaram na criação da ABASC. Mesmo após a instituição, a ABASC extrapolava sua atuação quando se tratava de objeto de importância pública e coletiva. Destacam-se três ações fundamentais no primeiro biênio: Execução de consultoria técnica especializada; Realização de evento nacional; e, A realização do processo de revisão, discussão, articulação e conquista de apoio à submissão do anteprojeto de Lei da regulamentação da profissão de sanitarista.

Análise Crítica
Desde 2008 com a criação das primeiras turmas de bacharelado em Saúde Coletiva, a falta de reconhecimento profissional permeia o debate dos graduandos e egressos. Logo, a preocupação para superação destas surge a partir da estruturação, organização, planejamento, financiamento e o contato frequente das lideranças do movimento estudantil e egressos que compunham outrora essas lideranças, no qual a ABASC se propôs a atuar institucionalmente.

Conclusões e/ou Recomendações
A primeira gestão da ABASC tem a expectativa de que para os próximos anos de existência da ABASC não seja necessário justificar a necessidade de um coletivo institucional e organizado, e que tenhamos em debate “Como é possível fortalecer minha associação? ” ou “Como é possível contribuir para melhorar minha profissão?”, a luz da premissa de que juntos, os sanitaristas de graduação, serão mais fortes.