SA7.4 - SAÚDE DO TRABALHADOR II (TODOS OS DIAS)
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39519 - PROGRAMA PRIMEIRO EMPREGO NO SUS/BAHIA: DESAFIOS E EFEITOS DE UMA POLÍTICA SOCIAL INCLUSIVA DURANTE A PANDEMIA LÍLIA PEREIRA LIMA - UFBA, CAMILA OLIVEIRA NUNES - SESAB, MARINA GARCIA CARDOSO DE AQUINO - SESAB, ROSANE ALINE DOS REIS PEDREIRA - SEIBA, LUCIANA DE OLIVEIRA ALVES BASTOS AMORIM - SESAB
Período de Realização O relato revisita os desafios do Programa Primeiro Emprego na SESAB em 2020.
Objeto da experiência Programa Primeiro Emprego, instituído em 2015, através do Projeto Estadual de Incentivo à Concessão de Estágio e Primeira Experiência Profissional.
Objetivos Relatar os desafios vivenciados para inserção de jovens do Programa Primeiro Emprego na SESAB, de forma ordenada e segura, durante esta pandemia da COVID-19.
Metodologia Baseado na observação empírica e na experiência vivenciada durante 2020. Utilizou-se como fontes de coleta: legislação vigente, consulta documental aos relatórios de gestão gerados pela SESAB/SUPERH/ESPBA/CIET e banco de dados do PPE de domínio público. O relato apresenta os desafios vivenciados para inserir no mundo do trabalho, jovens beneficiados pela política inclusiva, quando pouco se conhecia sobre o coronavírus. Os registros escritos foram coletados de outubro a novembro de 2020.
Resultados Foram constatados empiricamente desafios a oportunidades no PPE durante a pandemia. Dentre estes, superar a escassez dos recursos humanos do quadro SESAB após a suspensão dos estágios, afastamentos, e o deslocamento de alguns profissionais do grupo de risco para setores menos insalubres. O aumento da demanda por técnicos habilitados na saúde para suprir demandas assistenciais, de rede laboratorial e execução de ações de prevenção de doenças e promoção à saúde nos estabelecimentos de Saúde (ES) do SUS.
Análise Crítica Os jovens do PPE contribuem com as equipes do SUS/Bahia, entretanto demandam um processo de ensino-aprendizagem intenso sobre as rotinas e fluxos das unidades de saúde. Identificou-se a discrepância entre a oferta e necessidade de egressos formados se acentuou com a paralisação das escolas e estágios obrigatórios. À CIET/ESPBA coube acolher e possibilitar conhecimentos para aproximar os jovens profissionais lotados em outras secretarias para reiniciarem suas atividades na SESAB.
Conclusões e/ou Recomendações Recomenda-se mais investimento em processos educativos para esse público e equipes que os acolhe a fim de gerar mais qualidade no trabalho em saúde e revisão da política vigente no sentido de “desprecarizar” o vínculo. Esta primeira oportunidade, é sem dúvida, um importante passo para gerar mudanças no contexto social e da formação de futuros profissionais para o SUS e para o mercado tornar-se-á mais competitivo e escasso após a pandemia.
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