Comunicação Coordenada

23/11/2022 - 13:10 - 14:40
CC12.10 - COMUNICAÇÃO NA PANDEMIA DE COVID-19

43250 - COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 EM BELO HORIZONTE PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: PERCEPÇÕES E DESAFIOS
PAULO VITOR RODRIGUES DA SILVA - INSTITUTO RENÉ RACHOU FIOCRUZ MINAS, ANA LUISA JORGE MARTINS - INSTITUTO RENÉ RACHOU FIOCRUZ MINAS, ANA MARIA CALDEIRA OLIVEIRA - INSTITUTO RENÉ RACHOU FIOCRUZ MINAS, LUÍSA DA MATTA MACHADO FERNANDES - INSTITUTO RENÉ RACHOU FIOCRUZ MINAS, LAVÍNIA BÁRBARA DO COUTO PEREIRA - INSTITUTO RENÉ RACHOU FIOCRUZ MINAS, ANDREZA FERNANDA DE OLIVEIRA - INSTITUTO RENÉ RACHOU FIOCRUZ MINAS, ANA CAROLINA DE MORAES TEIXEIRA VILELA DANTAS - INSTITUTO RENÉ RACHOU FIOCRUZ MINAS, HELVÉCIO MIRANDA MAGALHÃES JÚNIOR - INSTITUTO RENÉ RACHOU FIOCRUZ MINAS


Apresentação/Introdução
A educação e a comunicação em saúde consistem em um processo de apropriação de conhecimentos sobre saúde. Este processo, quando ampliado perpassa desde o desenvolvimento de políticas públicas que dialogam com as especificidades da população, até pedagogias libertadoras que promovem a autonomia do sujeito no cuidado e gerenciamento da própria vida.

Objetivos
Este estudo busca relatar o processo de comunicação em saúde para a PSR durante a pandemia da Covid-19 na cidade de Belo Horizonte.

Metodologia
Para estratificação destas percepções foram realizadas visitas aos serviços de atenção à PSR e entrevistas com usuários, trabalhadores e gestores. Dessa maneira foi possível o entendimento e a construção do fluxo de acolhimento e do processo de comunicação em saúde durante a pandemia da Covid-19. Este estudo faz parte da pesquisa “Alcance das políticas de proteção social e de saúde do município de Belo Horizonte para a População em Situação de Rua (PSR) frente à pandemia da Covid-19”.

Resultados
Os resultados têm apontado que não houve um planejamento específico para PSR quanto ao repasse de informações sobre os cuidados de saúde diante da nova condição sanitária na cidade de Belo Horizonte. Ocorreu uma brusca interrupção dos serviços de assistência social a PSR e do comércio local. A PSR, basicamente tomou conhecimento da situação diante de uma cidade vazia e com a ausência dos mínimos recursos para manutenção da vida. Posterior a este primeiro momento foi realizada a distribuição de panfletos e máscaras. Nas visitas aos serviços foi possível observar que o contato humano visando a comunicação e educação em saúde tende a serem mais significativos e efetivos para PSR na cidade.

Conclusões/Considerações
Comunicar saúde para a sociedade em geral não ocorre da mesma maneira do que para a PSR, devido ao fato dos recursos de comunicação e educação disponíveis para cada população serem diferentes. O processo de comunicação voltado para educação em saúde centralizado nas especificidades da PSR possibilita que estas sejam protagonistas na construção de políticas públicas de seu interesse.