22/11/2022 - 08:30 - 10:00 CC11.21 - FORMAÇÃO EM SAÚDE: ABORDAGENS E FERRAMENTAS |
43559 - GEOPLANEJAMENTO EM SAÚDE: TERRITORIALIZAÇÃO, GEOTECNOLOGIAS E PLANEJAMENTO EM SAÚDE GABRIELLA FERREIRA NASCIMENTO VICENTE - CEDAPS, KÁTIA MARIA BRAGA EDMUNDO - CEDAPS, NERICE CRISTINA VENTURA COSTA DE OLIVEIRA - CEDAPS, JULIANA MAIO DE OLIVEIRA - CEDAPS, DIOGO WAGNER WAGNER - CEDAPS, MICHELLE RIBEIRO DE SEQUEIRA - CEDAPS, BEATRIZ REBELLO RUZZA DE CARVALHO - CEDAPS, FERNANDA DE GODOY ALMEIDA MOURA - CEDAPS, URSULA BORGES DOS SANTOS LIMA - CEDAPS, MATHEUS EDSON RODRIGUES DA SILVA - CEDAPS
Período de Realização Outubro 2020 a Maio 2022
Objeto da experiência Uso do geoprocessamento pelo protagonismo do espaço adstrito às equipes de saúde da família em ações de diagnóstico, planejamento e resposta.
Objetivos Instrumentalizar o planejamento e gestão do território, a partir da análise de dados primários georreferenciados;
Promover o reconhecimento do território e seus atores sociais via delimitação das áreas de abrangência das equipes;
Apoiar na implementação de programas de saúde com foco intersetorial.
Metodologia Consiste na orientação quanto ao uso de ferramentas de geoprocessamento ancorado em um plano formativo ministrado a um Grupo de Trabalho formado por gestores da atenção básica. Compreende temáticas como: monitoramento de indicadores; sistemas de informação na atenção básica; planejamento à luz do território; operacionalização de ferramentas de gerenciamento de bancos de dados e atualização da base cartográfica posteriormente importada a um Sistema de Informações Geográficas (SIG).
Resultados Os 21 municípios onde pode-se avaliar a metodologia fizeram parte de um programa de parceria técnica o que tornou possível o acompamento da implementação e evolução de cada etapa. Como resultados da experiência obtiveram-se produtos processuais e ferramentais: construção e atualização de mapas digitalizados da abrangência das equipes e microáreas; impressão de cada mapa; entrega de ferramentas técnicas (manuais e guias) e tecnológicas (gerenciador de indicadores e SIG).
Análise Crítica Alguns resultados estão em curso, limitando a avaliação quantitativa e qualitativa de seus produtos. Contudo, a avaliação das etapas concluídas revela a importância do planejamento, mas dificuldade na sua realização, o que fortalece a pertinência da proposta de aproximá-lo ao território, uma vez que este orienta o que de fato é posto como necessidade de intervenção. Apesar de bem avaliado, o público alega dificuldades na operacionalização das ferramentas tecnológicas, o que interfere na adesão.
Conclusões e/ou Recomendações As ações propostas no plano formativo e o uso de geotecnologias colaboraram para a ampliação do olhar sobre o território de atuação das equipes de atenção básica. A identificação de atores e equipamentos sociais parceiros, bem como a instrumentalização da gestão para tomada de decisões à luz do território tornam-se, portanto, resultados fundamentais para o planejamento participativo tão caro a atenção básica .
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