SA11.4 - MÚLTIPLAS ABORDAGENS DA FORMAÇÃO EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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41431 - INSERÇÃO PROFISSIONAL E MUNDO DO TRABALHO DO BACHAREL EM SAÚDE COLETIVA NO ESTADO DO PARANÁ. SÈYIGBÉNAN MÉLAINE EDOUARDA HOUNDJO - UFPR, VINÍCIO OLIVEIRA DA SILVA - UFPR
Apresentação/Introdução Os cursos de graduação em Saúde Coletiva se configuram como uma aposta do campo da Saúde Coletiva na formação de profissionais comprometidos com a mudança do modelo de atenção e com o fortalecimento do SUS. Após uma década desde a criação dos cursos, poucos estudos têm sido realizados com o objetivo de analisar como vem se constituindo a inserção profissional dos egressos no mundo do trabalho.
Objetivos Analisar a inserção profissional e o mundo do trabalho do bacharel em Saúde Coletiva no Estado do Paraná, segundo formas de inserção, tipo de vínculo, carga horária e grau de satisfação com a atuação profissional.
Metodologia Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, de natureza Quali-quanti, por meio da aplicação de questionário semiestruturado. Os participantes do estudo são os egressos dos cursos de graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná - UFPR e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA, formados até o segundo semestre de 2019. A coleta de dados dos egressos da UFPR já foi realizada com uma amostra composta por 19 participantes, com representatividade amostral de 20%. A captação dos participantes da UNILA para o preenchimento do questionário está em andamento. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Saúde, obedecendo os princípios éticos de pesquisa.
Resultados Os dados revelam que 31,6% estão trabalhando na área. 66,6% trabalha nas Secretarias Municipais de Saúde, 16,6% nas Associações e Organizações Sociais e 16,6% nas Instituições de Ensino Superior. 16,6% é Analista em Saúde, 16,6% Assessor (a) Técnico (a), 33,3% Docente e 33,3% Outras funções. 33,3% são servidores públicos estatutários, 16,6% Celetista, 16,6% tem Contrato por tempo determinado ou prestação de serviços, 16,6% Bolsista, e 16,6% tem outros tipos de vínculos. 16,6% trabalha durante 30 horas semanais, 50% tem 40 horas semanais, 16,6% tem 60 horas semanais e 16,6% responderam outra. A variação dos salários é de 1 (um) salário mínimo a 5 (cinco) salários mínimos.
Conclusões/Considerações Como os outros profissionais da saúde, os bacharéis em Saúde Coletiva apresentam uma inserção profissional no mundo do trabalho caracterizada por uma multiplicidade de vínculos e condições de trabalho. A regulamentação da profissão de sanitarista é fundamental para o reconhecimento social e profissional. Cabe destacar a necessidade e a importância de investimento em pesquisas que visam ampliar o olhar sobre o mundo do trabalho dos egressos.
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