24/11/2022 - 08:30 - 10:00 CC11.20 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA SAÚDE |
38882 - SORRIR COM SAÚDE: INDO ALÉM DE UM PROJETO, UMA EXTENSÃO PARA O FUTURO. PATRÍCIA DA COSTA SHIBAYAMA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, GISELMA LEITE DOS SANTOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, THIAGO ALEXANDRE ZILIOLI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, MARIA CLARA BARUCCI ARAUJO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, PATRICIA BERGAMASCO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, SUZANA GOYA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, RAQUEL SANO SUGA TERADA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, MITSUE FUJIMAKI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Período de Realização O projeto atua em atividades de extensão desde 2008
Objeto da experiência Realização de ações de prevenção e promoção de saúde bucal em população em vulnerabilidade social no ano de 2021.
Objetivos Oportunizar aos acadêmicos de graduação de pós-graduação a vivência em atividades socioeducativas, práticas clínicas extramurais, junto à comunidades vulneráveis, dando acesso ao tratamento odontológico e visando a promoção de saúde bucal.
Metodologia Em 2021, o projeto realizou ações de educação em saúde e atendimento odontológico nas seguintes instituições: Centro POP de Maringá/PR (pessoas em situação de rua), no Centro Espírita Maria Dolores (famílias em vulnerabilidade social de Sarandi/PR), mulheres vítimas de violência doméstica de Paraíso do Norte/PR. Foram realizadas atividades lúdico educativas e tratamento odontológico pela técnica ART, fora do ambiente do consultório odontológico.
Resultados Receberam atendimento cerca de 100 pessoas, entre crianças e adultos, além das atividades educativas estendidas aos familiares. Essas ações foram fruto de parcerias com as Secretarias de Saúde, Assistência Social, entidades filantrópicas e órgãos do Poder Judiciário. Esta experiência oportunizou aos acadêmicos a aproximação a outras realidades, o desenvolvimento de habilidades para lidar com as adversidades fora do campo universitário, e também a uma população melhor informada.
Análise Crítica Participar da mudança de uma era mecanicista e centrada na doença não é tarefa fácil, muitas vezes, com resultados demorados, o que nos faz refletir sobre a importância de se persistir no movimento contra hegemônico, para ensinar novas formas no fazer da saúde. A priorização do autocuidado e da autonomia dos indivíduos permanecem desafios na formação, além do acesso ao diagnóstico precoce das doenças à população e a resolutividade por meio de tratamentos simplificados, fora do ambiente clínico.
Conclusões e/ou Recomendações O projeto tem contribuído para melhorias na qualidade de vida das pessoas, pela escuta qualificada, oferta do tratamento curativo, pela inserção na rede de cuidados do SUS e pelas orientações preventivas. Por outro lado, os acadêmicos vêm desenvolvendo uma visão empática, a sensibilidade social, e ampliando a visão para além das doenças, buscando conferir um futuro mais digno à população em vulnerabilidade social.
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