Comunicação Coordenada

23/11/2022 - 13:10 - 14:40
CC11.16 - INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE: ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO

43651 - APRESENTAÇÃO DA POLÍTICA LGBT AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (ACS) DE UMA UBS: OFICINA EDUCATIVA PARA INCLUSÃO NA PRÁTICA DE TRABALHO
LEILANY DANTAS VARELA - CENTRO UNIVERSITÁRIO PARAÍSO -UNIFAP, MONÍSYA OLIVEIRA FERREIRA BRANDÃO - UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI-URCA, AMANDA AYARA DE SOUZA MARQUES - CENTRO UNIVERSITÁRIO PARAÍSO -UNIFAP, ANTONIO PEREIRA DE SOUZA - CENTRO UNIVERSITÁRIO PARAÍSO -UNIFAP, LARISSA RAYANE ALENCAR DO ESPIRITO SANTO ARAUJO - CENTRO UNIVERSITÁRIO PARAÍSO -UNIFAP, ROSANA MICAELE PALMEIRA TAVARES - CENTRO UNIVERSITÁRIO PARAÍSO -UNIFAP, WILLIANE PEREIRA SILVA - CENTRO UNIVERSITÁRIO PARAÍSO -UNIFAP, SHARLENE MARIA OLIVEIRA BRITO - CENTRO UNIVERSITÁRIO PARAÍSO -UNIFAP, ANTÔNIO GERMANE ALVES PINTO - UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI-URCA


Período de Realização
A prática de caráter extensionista ocorreu de abril de 2022 a 03 de junho de 2022.

Objeto da experiência
A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais na prática dos Agentes Comunitários de Saúde.

Objetivos
Aplicar conhecimento teórico da disciplina Projeto Integrador: Políticas e Programas para o cuidado de coletividades nas práticas dos ACS através de intervenção por meio de oficina educativa com foco na Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

Metodologia
Relato de experiência, de natureza descritiva, com abordagem qualitativa. A intervenção foi aplicada em uma equipe de Estratégia Saúde da Família de um município do interior do Ceará. Foi realizada reunião com os ACS para pactuar a oficina educativa e um processo avaliativo pré e pós intervenção. A partir das necessidades identificadas se deu a construção do material educativo e aplicação da oficina com a utilização de metodologias ativas, exposição dialogada e roda de conversa.

Resultados
A oficina estimulou a discussão sobre a Política, o debate sobre a importância de acolhimento desse público nas Unidades Básicas de Saúde, diálogos acerca da necessidade do respeito quanto ao nome social e da inclusão no cadastro individual do cidadão no SUS. A partir da avaliação do conhecimento prévio, acerca da temática, foi identificada a necessidade de educação permanente para conhecimento, inclusão e implementação das políticas de saúde no processo de trabalho dos ACS.

Análise Crítica
Notou-se um interesse geral do público alvo com foco na realização das oficinas educativas, propiciando a ampliação das informações. Há um desconhecimento sobre a política, sobre as denominações dos termos e seus significados o que dificulta a implementação na prática dos ACS e sua atuação quanto a assistência ao público LGBTQIA+ - nome social, rastreamento de condições de saúde, frequência de usuários nas unidades de saúde, direitos assegurados.

Conclusões e/ou Recomendações
O processo educativo é primordial para a mudança de práticas nos serviços de saúde. Torna-se urgente a inclusão da educação permanente em saúde nos processos de trabalho, pois muitas políticas públicas de saúde ainda não estão pautadas nos espaços públicos, dificultando saúde integral para todos no SUS. Recomenda-se práticas extensionistas das Universidades nas comunidades para ampliação das discussões e implementação de práticas inclusivas.