23/11/2022 - 13:10 - 14:40 CC11.16 - INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE: ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO |
43562 - ESTRATÉGIA DIALÓGICA EM GRUPO DE PESQUISA INTERDISCIPLINAR: PROBLEMATIZANDO A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL KARINE WLASENKO NICOLAU - ISC-UFMT/ GPVASC, LÍGIA REGINA DE OLIVEIRA - ISC-UFMT/ GPVASC, MARTA ESTER CONCIANI - SES-MT/ GPVASC, LEONARDO CAMPOS - SMS-RONDONÓPOLIS/PPGSC UFMT/ GPVASC, KARINE WLASENKO NICOLAU - ISC-UFMT/ GPVASC, LÍGIA REGINA DE OLIVEIRA - ISC-UFMT/ GPVASC, MARTA ESTER CONCIANI - SES-MT/ GPVASC, LEONARDO CAMPOS - SMS-RONDONÓPOLIS/PPGSC UFMT/ GPVASC
Período de Realização Experiência realizada de abril a agosto de 2021.
Objeto da experiência Conceito de violência institucional, em perspectiva interdisciplinar,
Objetivos Problematizar a conceituação de violência institucional; incentivar a reflexão relacionada à praxis do grupo de pesquisa Violências, Acidentes e Saúde Coletiva do ISC-UFMT.
Metodologia Foram realizadas duas Rodas de Conversa com aproximadamente 10 pesquisadoras(es), dialogando em processo de aprendizagem mútua e mediada, em termos freirianos. As ações foram orientadas por elementos da Educação Permanente em Saúde, com destaque para a aprendizagem significativa e para a possibilidade de transformação das práticas em saúde. Adotou-se estratégia das chamadas Metodologias Ativas pela leitura prévia de Hannah Arendt, objetivando maior familiaridade com o tema.
Resultados A problematização interdisciplinar do conceito de violência institucional trouxe desconfortos pelo caráter pouco usual, mas também permitiu repensar a violência reproduzida no cotidiano nas diferentes abordagens profissionais. Na Saúde, o grupo inquietou-se com o poder capilarizado e com a perda de autoridade como um dos caminhos para esse tipo de violência.
Análise Crítica Abordagens dialógicas e problematizadoras nem sempre estão presentes no âmbito da pesquisa. Um dos principais efeitos dessa experiência foi oportunizar espaços de reflexão coletiva pautado na diversidade, institucional e profissional. Trata-se de ação potente para a Saúde Coletiva e seus desafios formativos, que estão além dos saberes acadêmicos e envolvem questões ético-político-sociais.
Conclusões e/ou Recomendações No processo ação-reflexão-transformação, observou-se a importância da manutenção de espaços institucionais dialógicos, considerando a necessidade de empenho das(os) pesquisadoras(es) para que se mantenham ativos e permitam ultrapassar as barreiras tecnicistas e produtivistas que invadem as instituições.
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