Comunicação Coordenada

23/11/2022 - 13:10 - 14:40
CC11.15 - EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO

40928 - OFICINAS SOBRE TUBERCULOSE PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DA COORDENADORIA DE ÁREA PROGRAMÁTICA 3.1, RIO DE JANEIRO, RJ
THAIS PRISCILA MACHADO BAPTISTA DE SOUZA - SMS RIO CAP 3.1, CAROLINE MARIA DA COSTA MORGADO - SMS RIO CAP 3.1, VITOR ANDREL MOREIRA DE FRANÇA - SMS RIO CAP 3.1, RENAN TOMAZ DA CONCEIÇÃO - SMS RIO CAP 3.1, ALINE MELLO DA SILVA - SMS RIO CAP 3.1, THIAGO WENDEL GONZAGA DA SILVA - SMS RIO CAP 3.1, JANAÍNA VIANNA BALMANT - SMS RIO CAP 3.1, JOYCE DE OLIVEIRA CAMILO DA SILVA - UFF


Período de Realização
Março e abril de 2022 na Coordenadoria de Área Programática 3.1 no município do Rio de Janeiro (MRJ).

Objeto da experiência
Manejo do cuidado da tuberculose com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) resgate das atribuições no cuidado da tuberculose tendo em vista situação endêmica MRJ

Objetivos
Reconhecer as atribuições do ACS da tuberculose (TB); Instrumentalizar ACSs para identificação de sintomáticos respiratórios (SR) com a oferta imediata de exame de escarro nas visitas ao território ou na própria unidade de saúde;Incentivar o tratamento diretamente observado TDO


Metodologia
Planejamos 4 oficinas de 3 horas com 3 atividades. 1 Fato ou Fake- Entregues placas com palavras Fato ou Fake aos ACS que opinavam sobre afirmativas expostas durante atividade. Após votação, discussão. 2 Teatro do Oprimido- Encenação de esquete pelos coordenadores. Cena repetida com alteração. 3 Jogo do TDO. Tabuleiro e dado, participantes divididos em grupos elegiam representante. Após acertos avançavam casas


Resultados
100 ACS estiveram presentes representando as 32 UAPS. Rodada de apresentação constatou que a maioria exercia função há mais de 5 anos. Ao longo da oficina foram incentivados a refletir ações ligadas ao cuidado da TB, em especial após o início da pandemia pelo novo coronavírus. O cuidado com a TB foi reconhecido como prioridade na retomada da vigilância territorial. A participação foi ativa em todas as oficinas. Foi avaliado pelos coordenadores que as estratégias alcançaram objetivos propostos.

Análise Crítica
Pandemia iniciada em março de 2020 impactou na busca ativa de SR para tuberculose. Na AP 3.1 queda na captação de SR 27% (2020-2021). Profissionais de saúde diante da nova doença focaram na detecção do coronavírus. ACS reduziram vigilância do território e captação de SR. Território da AP 3.1 um dos mais vulneráveis do MRJ, urgente realização de atividade de educação em saúde com os ACS para resgate da busca ativa de SR e realização do TDO. Ainda em processo monitoramento do impacto destas oficinas


Conclusões e/ou Recomendações
Oficinas fizeram parte das ações planejadas pela Linha de Cuidado de Doenças Crônicas Transmissíveis AP 3.1 em 2022 visando aprimorar manejo, cuidado e vigilância TB nas UAPS e redução da mortalidade por TB . Conclui-se que alcançaram objetivos propostos. A adoção de metodologias ativas contribuiu favorecendo troca de saberes entre participantes e coordenadores da atividade. Recomenda-se a multiplicação interna das informações nas UAPS.