Comunicação Coordenada

22/11/2022 - 13:10 - 14:40
CC11.9 - PRÁTICAS COMPLEMENTARES E POSSIBILIDADES DE CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

44477 - FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: CONSTRUINDO OS CAMINHOS PARA FORTALECIMENTO DO SUS NO ES
MERCEDES QUEIROZ ZULIANI - ICEPI, MARIA CAROLINA ROSEIRO - ICEPI, NAYARA OLIVEIRA FRANCISCO - ICEPI, LIDIENE CARDOSO DE SOUZA - ICEPI, ÚRSULA CÂNDIDA ROLA - ICEPI


Período de Realização
Dezembro de 2021 e segue até Maio de 2023

Objeto da experiência
Curso de Formação em Educação Popular em Saúde

Objetivos
Promover formação em Educação Popular em saúde de militantes e lideranças de movimentos sociais e trabalhadoras/es dos serviços públicos da saúde das regiões para o fortalecimento do SUS no ES, fomentando a implementação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde – PNEPS/SUS.

Metodologia
Está sendo desenvolvido por módulos formativos, em que os (as) educadores (as) populares participarão dos momentos de formação e, em seguida, farão suas atividades nos territórios e movimentos sociais de sua atuação, com base na alternância pedagógica. A referência teórica da formação é a pedagogia histórico-crítica e freireana.

Resultados
Formação de lideranças comunitárias, militantes de movimentos sociais e trabalhadores da saúde, assim como realização de encontros comunitários, de formação de base. Fortalecimento do SUS a partir da organização e participação social.

Análise Crítica
As práticas de educação popular em saúde são voltadas para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde a partir do diálogo entre a diversidade de saberes, valorizando os saberes populares, a ancestralidade, a produção de conhecimentos e a inserção destes no SUS. Defende a diminuição das desigualdades sociais, por meio do diálogo entre os sujeitos envolvidos para a construção de políticas públicas que promovam a transformação social, contribuindo para romper com o atual modelo hegemônico na saúde.


Conclusões e/ou Recomendações
É fundamental a compreensão das determinações sociais da saúde, no movimento da vida real desses sujeitos individuais e coletivos, dos impactos sociais, econômicos, culturais e políticos em suas vidas, nas comunidades e territórios. Pretende-se, ainda, mobilizar a rede de atenção e cuidado em saúde, fortalecendo as relações entre sujeitos individuais e coletivos com trabalhadores e gestores do SUS.