21/11/2022 - 13:10 - 14:40 CC11.1 - EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DO SUS |
42445 - FATORES RELACIONADOS À IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE SEGUNDO PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA, VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO. LARISSA HITOMI MORIGAKI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, CAROLINA DUTRA DEGLI ESPOSTI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, WELLEN GÓBI BOTACIN - INSTITUTO CAPIXABA DE ENSINO, PESQUISA E INOVAÇÃO, SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO, LORENA FERREIRA - INSTITUTO CAPIXABA DE ENSINO, PESQUISA E INOVAÇÃO, SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO, ANA ROSA MURAD SZPILMAN - UNIVERSIDADE VILA VELHA, LEDA ZORAYDE DE OLIVEIRA - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, ELZIMAR EVANGELISTA PEIXOTO PINTO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO, MARLY MARQUES DA CRUZ - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SERGIO AROUCA (ENSP/FIOCRUZ)
Apresentação/Introdução A Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma estratégia de aproximação dos trabalhadores às demandas para gerar mudanças na formação profissional, constituindo uma importante ferramenta para a transformação da prática profissional nos serviços de saúde, pois implica na constante reflexão da prática clínica e do aprendizado com o cotidiano.
Objetivos Analisar os fatores relacionados ao contexto que interferem na implementação local da Política de Educação Permanente em Saúde (PEPS) no município de Vitória, Espírito Santo a partir da percepção dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS).
Metodologia Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas com profissionais das equipes de Saúde da Família e Saúde Bucal na APS. O cenário do estudo foi o município de Vitória. Participaram 12 profissionais, de cinco das seis regiões de saúde do município. As entrevistas foram gravadas e seu conteúdo foi transcrito, com posterior Análise de Conteúdo de Bardin do tipo temática, utilizando-se o software de análise de dados qualitativos MAXqda 20.4.1. A análise permitiu agrupar os dados em três categorias: fatores facilitadores; dificultadores; e sugestões de melhorias para a implementação da PEPS.
Resultados Os resultados demonstraram a existência de fatores facilitadores, como a existência e atuação da Escola Técnica e Formação Profissional de Saúde (ETSUS) e a boa estrutura do município. Porém, como fatores dificultadores têm-se a rotatividade dos profissionais e sua dificuldade de integração, a falta de interesse por parte dos próprios profissionais, problemas na gestão e, com destaque, a alta demanda dos serviços. Como sugestões para a melhoria da implementação da política, destacam-se inserir os profissionais no planejamento das ações, maior disponibilidade de recursos, maior integração da equipe de saúde bucal e garantia de horários para que os profissionais participem das ações.
Conclusões/Considerações Apesar do Município de Vitória apresentar fatores facilitadores, conclui-se que é essencial que a implementação da PEPS seja fortalecida, superando as barreiras existentes. As práticas de EPS, quando realizadas e incentivadas, têm por objetivo provocar a reflexão e promover uma mudança nas práticas, tornando os profissionais cada vez mais capacitados para atuarem na APS e para que o SUS seja constantemente aprimorado.
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