Sessão Assíncrona


SA11.3 - PRÁTICAS FORMATIVAS NA SAÚDE COLETIVA EM DIFERENTES CONTEXTOS (TODOS OS DIAS)

43765 - PERFIL DE FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DE ENFERMEIRAS(OS) BRASILEIRAS(OS): CONHECER PARA PLANEJAR EM SAÚDE COLETIVA
DANIELA DALLEGRAVE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, DIÉSSICA ROGGIA PIEXAK - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE, MARLISE CAPA VERDE ALMEIDA MELLO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE, CARLA KALLINE ALVES CARTAXO FREITAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, CALÍOPE PILGER - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO, DAIANA CRISTINA WICKERT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, QUELEN TANIZE ALVES DA SILVA - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO, PATRICIA TAVARES DOS SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, ANDREIA FREIRE DE MENEZES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, MARIA DENISE SCHIMITH - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA


Apresentação/Introdução
Apresenta resultados do perfil geral de participantes do “Inquérito nacional sobre o perfil educacional e profissional de enfermeiros(as) de saúde integrativa e práticas tradicionais – EnfPICS”. Graduados em enfermagem perfazem a maioria dos trabalhadores de nível superior atuantes no Sistema Único de Saúde (SUS). Conhecer esses trabalhadores é necessário para a organização de políticas de saúde.

Objetivos
Apresentar resultados do perfil geral de enfermeiras(os) brasileiras(os).

Metodologia
Trata-se de um estudo de métodos mistos, que integra dados e análise quanti/qualitativos, explanatório e sequencial. A etapa quantitativa do estudo foi realizada de junho de 2021 a janeiro de 2022, a qual constou de um formulário eletrônico autopreenchido, com perguntas abertas e fechadas sobre o perfil de graduados em enfermagem. Para a análise dos dados utilizou-se o software Stata IC, versão 16.0. Foram realizadas análises descritivas, apresentando as frequências absolutas e relativas de cada variável. A pesquisa foi apoiada em alguns estados com a divulgação pelo respectivo conselho regional de enfermagem. O projeto foi aprovado pelo CEP/UFRGS - CAAE: 43306921.6.0000.5347.

Resultados
Participaram deste estudo 1.154 enfermeiras(os) do Brasil. A média de idade foi de 39,71 (±DP=10,37). A maioria do sexo feminino 89,49%, nacionalidade brasileira 99,65%, sendo que 45,06% nasceram na macrorregião Sul, 41,28% eram casadas e 56,93% tinham filhos, 72,65% autodeclararam-se de pele branca. A religião mais prevalente foi o Catolicismo (43,85%). Em relação ao local de trabalho, 46,36% relataram trabalhar na região sul, 97,1% informaram ter registro ativo no Conselho de Enfermagem e 45,7% referiram ser servidores públicos, seguido de assalariados com carteira assinada 30,6% e 42,2% com carga horária de 40h/semana, 52,43% afirmaram ter como renda até quatro salários-mínimos.

Conclusões/Considerações
Observa-se um perfil relativamente jovem, de mulheres enfermeiras casadas e com filhos. A religiosidade segue a tendência da população brasileira. A carga horária do trabalho da enfermagem é pauta de discussão na categoria, com reivindicação para fixação em 30 horas semanais, evitando assim a ocorrência de múltiplos empregos, situação frequente na categoria. O alto índice de servidores públicos corrobora com a prevalência da categoria no SUS.