SA11.3 - PRÁTICAS FORMATIVAS NA SAÚDE COLETIVA EM DIFERENTES CONTEXTOS (TODOS OS DIAS)
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42045 - GORDOFOBIA NA VISÃO DE ESTUDANTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA
CRISTINA DE SANTIAGO VIANA FALCÃO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA- UNIFOR, ANA MARIA FONTENELLE CATRIB - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA- UNIFOR, DÉBORA CRISTINA FREITAS DOS SANTOS - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA- UNIFOR, VITÓRIA MOREIRA RODRIGUES - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA- UNIFOR, PATRICIA PASSOS SAMPAIO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA- UNIFOR, ELAINE SARAIVA FEITOSA - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA- UNIFOR
Apresentação/Introdução
Trata-se de um estudo sobre à gordofobia, com estudantes do curso de Fisioterapia. Gordofobia é o preconceito, estigmatização e aversão englobados pela opressão estrutural que atinge as pessoas gordas, considerada como violência simbólica e estrutural da sociedade. O foco está no corpo como desejo de consumo para uma vida bem-sucedida e feliz.
Objetivos
Avaliar a gordofobia na visão de estudantes do curso de Fisioterapia de uma instituição de ensino particular no município de Fortaleza-CE.
Metodologia
Pesquisa transversal realizada com estudantes do curso de Fisioterapia de uma instituição particular no município de Fortaleza- CE, com alunos do gênero masculino e feminino, com faixa etária de 18 a 54 anos, de janeiro à junho de 2022. Os dados foram coletados por meio de um questionário online, elaborado pelas pesquisadoras e divulgado de forma presencial aos alunos. Os dados sociodemográficos e o questionário direcionado a comportamentos gordofóbicos foram analisados de forma descritiva. A análise de dados foi realizada no programa Excel, e dados expostos em tabelas.
Resultados
Participaram do estudo 74 estudantes, com idade média de 23 anos resultando em 17%; de etnia branca somando 52%, solteiros(as) 89%; gênero feminino 81%; não exercem atividade remunerada 75%. Não se consideram gordofóbicos 94%, porém quando questionados sobre a satisfação corporal, 70% respondeu não estar satisfeito, e quando indagados sobre o que mudariam, 52% responderam que diminuiriam o peso. Para complementar os questionamentos, disponibilizou-se algumas expressões de ofensas mais utilizadas no dia a dia, as mais assinaladas foram: “roupas pretas emagrecem’’ (91%) e “hoje é dia de gordice” (74%).
Conclusões/Considerações
Os estudantes do curso de Fisioterapia que participaram da pesquisa são em maior parte do gênero feminino e não se consideram gordofóbicos. Mas cerca de 50% dessas participantes, não está satisfeita com seu corpo e desejam diminuir o peso. Destaca-se a necessidade de adequação aos padrões vigentes e a divergência nas respostas quanto a não gordofóbicos. As expressões gordofóbicas reforçam os achados.
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