SA11.3 - PRÁTICAS FORMATIVAS NA SAÚDE COLETIVA EM DIFERENTES CONTEXTOS (TODOS OS DIAS)
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41567 - CONTRIBUIÇÕES DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PLANTAS MEDICINAIS (UFSC) PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE TATIANA LEITE MÜLLER - UFSC, MARIA EDUARDA CORRÊA BOELL - UFSC, CESAR PAULO SIMIONATO - UFSC, CHARLES DALCANALE TESSER - UFSC, FERNANDO HELLMANN - UFSC
Período de Realização A experiência relatada está em curso, teve início em 2006
Objeto da experiência Disciplina eletiva do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina, Introdução ao Estudo de Plantas Medicinais (SPB7010)
Objetivos Compreender a importância do estudo das Plantas Medicinais e de outras Práticas Integrativas e Complementares e da abordagem de diferentes racionalidades médicas na disciplina eletiva cursada por graduandos de diferentes cursos da UFSC
Metodologia Análise do plano de ensino e vivência a partir de monitoria e estágio docência na disciplina com 36h. Professores e convidados ministram aulas expositivas e dialogadas com rodas de conversa guiadas a partir de vivências de uso das plantas medicinais e outras práticas de cuidados trazidas pelos alunos com acompanhamento longitudinal por docente de notório saber na área. São realizados seminários, aulas práticas e gincana interativa no Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS (UFSC)
Resultados Disciplina eletiva, interdisciplinar e interdepartamental, ofertada desde 2006, cursada principalmente por graduandos de medicina, enfermagem, farmácia, fonoaudiologia e nutrição. Uma das poucas disciplinas que aborda diferentes racionalidades médicas e interprofissionalidade. Os discentes são sensibilizados acerca da importância e legitimidade dos saberes populares, levando em consideração evidências científicas, incentivando a interação com as práticas populares já utilizadas pelos pacientes.
Análise Crítica A disciplina colabora para formação compartilhada entre futuros profissionais da saúde acerca de Plantas Medicinais, para uma atuação diferenciada, com facilidade de diálogo, respeitando os saberes do outro e atuando interprofissionalmente, buscando integralidade no processo de trabalho centrado nas necessidades de saúde dos indivíduos. Esta experiência contribui para a qualificação do cuidado na APS e melhoria dos serviços de saúde do SUS, e na formação de profissionais críticos
Conclusões e/ou Recomendações A escassez de formação em PICs para o SUS desafia sua implementação com qualidade. Universidades públicas têm potencialidade para ensino de temáticas que garantam a diversidade epistemológica e valide outras formas de conhecimento e do cuidar, comprometidos com postura ética e emancipatória. O ensino de Plantas Medicinais mostra-se como excelente estratégia de ampliação de formação em PICs, de educação interprofissional e desmedicalização social
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