SA11.3 - PRÁTICAS FORMATIVAS NA SAÚDE COLETIVA EM DIFERENTES CONTEXTOS (TODOS OS DIAS)
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41141 - PROJETO DE EXTENSÃO LIGA ACADÊMICA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: A RELEVÂNCIA DA SAÚDE COLETIVA NA FORMAÇÃO MÉDICA TACIANA SILVA FERREIRA DE MORAES - UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, MARIANA DA SOLEDADE URQUIZA LINS - UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, PAULA NEVES DE ALMEIDA - UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, LÍVIA RITA SANTANA MONTEIRO - UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, MARIA LUIZA DE MELO SANTANA - FPS - FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE, CAMILA RAMOS MORAIS - UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, JÚLIA DE FRANÇA SANTOS - UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, GABRIEL SABINO COSTA - UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, ALEXANDRE ANDRADE LIMA PAIVA - UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, ALEXANDRE BARBOSA BELTRÃO - UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Período de Realização O projeto de extensão universitário LAMFC foi criado em 2019, e segue em atuação.
Objeto da experiência Projeto interdisciplinar de caráter educativo, científico e político que envolve estudantes de medicina, equipe de saúde da família e comunidade.
Objetivos Caracterizar e refletir sobre a experiência acadêmica do projeto, buscando analisar a efetividade dessas vivências na formação médica, a fim de desenvolver habilidades e competências para trabalhar dentro da diversidade e dos desafios que compõe a Atenção Primária à Saúde (APS).
Metodologia É um relato de experiência vivenciado por acadêmicos de Medicina, e compõe os domínios de ensino, pesquisa e extensão em sua atuação na atenção primária do SUS. O projeto está em atividade desde 2019, com a realização de formações teóricas, práticas semanais nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Olinda, ações comunitárias e produção de pesquisa na área da atenção primária. Tais atividades são pré-estabelecidas em um cronograma elaborado no início de cada ciclo, o qual possui um ano de duração.
Resultados O projeto proporciona um aprendizado dinâmico e contextualizado com a realidade da APS, promovendo uma troca de experiências, saberes e vínculos que dificilmente ocorre na proposta curricular tradicional. Tal relato é baseado em atendimentos ambulatoriais na UBS, visitas domiciliares, práticas em promoção e educação em saúde em escolas e espaços comunitários. Em 3 anos, 430 pessoas foram beneficiadas pelas práticas semanais e 823 com ações comunitárias e capacitação estudantil, totalizando 1253.
Análise Crítica Em face a um currículo hospitalocêntrico e hiperespecializado da graduação do curso médico, há uma carga horária extensa que dificulta a participação em projetos interdisciplinares e integrados as comunidades. Além disso, o distanciamento da realidade socioeconômica entre os ligantes e os usuários da atenção primária são um desafio nesta vivência, que se intensificou durante o período de pandemia devido a ampliação das iniquidades sociais e as novas dinâmicas impostas aos serviços de saúde.
Conclusões e/ou Recomendações Conclui-se a importância de ampliar os conhecimentos na graduação acerca da APS, por meio de uma medicina contextualizada com a realidade social, humana que abrange o indivíduo de forma biopsicossocial. Promovendo, uma pedagogia atrelada ao entendimento do processo saúde-doença e a organização da saúde coletiva, criando vínculos que contribuem no fortalecimento do SUS e na formação de médicos comprometidos com a saúde enquanto direito do cidadão.
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