Sessão Assíncrona


SA11.3 - PRÁTICAS FORMATIVAS NA SAÚDE COLETIVA EM DIFERENTES CONTEXTOS (TODOS OS DIAS)

40586 - EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL NA FORMAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA O FORTALECIMENTO DO SUS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
ESTHER ADERNO SOUZA - UESB, LIANA BRANDÃO COSTA GALVÃO - UESB, ANA KAROLLINE SOUZA VASCONCELOS - UESB, ISADORA SOUZA COSTA - UESB, CAROLINA REGO CHAVES DIAS - UESB, JAIR MAGALHÃES DA SILVA - UESB


Apresentação/Introdução
A formação em saúde tem como um dos grandes desafios manter coerência com o processo de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta direção, a Educação Interprofissional (EIP), por seu potencial colaborativo “nas” e “entre” equipes, se afigura no processo educativo, como estratégia de destaque, capaz de contribuir para as práticas colaborativas e melhoria da qualidade da atenção à saúde.

Objetivos
Analisar a produção científica sobre a EIP e suas contribuições no contexto da formação em saúde para o fortalecimento do SUS.

Metodologia
Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, construído a partir da seguinte questão de pesquisa: quais as contribuições da EIP no contexto da formação em saúde para o fortalecimento do SUS? A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados BVS, PubMed e SciELO, utilizando os termos “Primary Health Care” e “Interprofessional Education”, separados pelo operador booleano “AND”. Foram incluídos artigos originais, completos, publicados no período de 2016 à 2021, em português, inglês e espanhol. Após leitura e análise dos títulos e resumos dos 112 artigos encontrados, foram selecionados um total de 8 para leitura na integra, organização, exploração e interpretação dos dados.

Resultados
Os resultados revelam que a inserção da EIP, por meio de disciplinas curriculares integradas, possibilita a transformação do ensino, oportuniza as trocas de saberes e contribui para o desenvolvimento de práticas mais humanizadas, centradas nos usuários. As experiências da EIP proporcionam a construção de espaços mais propícios para a superação do modelo biomédico, fortalecem as práticas colaborativas e os saberes profissionais. Esta compreensão reafirma o diálogo, a comunicação efetiva, o trabalho em equipe e o desenvolvimento das competências colaborativas propícias para o fortalecimento do SUS, para o cuidado integral ao usuário e para a saúde coletiva, enquanto campo de saberes e práticas.

Conclusões/Considerações
Por fim, constata-se que a EIP na formação em saúde se traduz como uma estratégia central no processo de fortalecimento do SUS, na medida em que promove o trabalho colaborativo e contribui para a qualificação da atenção à saúde. Portanto, urge a necessidade de mais pesquisas sobre a temática, assim como a imprescindibilidade do delineamento de políticas de apoio institucional a esse potente processo educativo de pensar, saber e fazer saúde.