Sessão Assíncrona


SA11.3 - PRÁTICAS FORMATIVAS NA SAÚDE COLETIVA EM DIFERENTES CONTEXTOS (TODOS OS DIAS)

39025 - VOZES DO BECO: NOTAS SOBRE UMA PRÁTICA EM SAÚDE COLETIVA
LUCAS RODRIGO BATISTA LEITE - DSC/FM/UFAM E ISC/UFMT, HELIANA NUNES FEIJÓ LEITE - DSC/FM/UFAM


Período de Realização
abril de 2022

Objeto da experiência
Prática de Saúde Coletiva em Atenção Primária/Território

Objetivos
relatar sobre uma conversa informal com moradores de um bairro da cidade de Manaus – AM, no qual ocorre atividades práticas de Saúde Coletiva, do curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Metodologia
Trata-se de um relato de experiência a partir de uma conversa com alguns moradores que se encontravam em uma lanchonete, em frente a uma UBS, que funcionava como campo de prática da disciplina Saúde Coletiva IV, ofertada no quarto período do Curso de Medicina da Ufam, campus de Manaus.

Resultados
Ao perguntar aos moradores quais seriam os principais problemas do território, eles disseram: falta de segurança, ausência de saneamento básico e enfatizaram, imediatamente, que a rua em que se localizava a UBS era um problema, pois, estava localizada em um beco, conhecido, como “Beco do Macêdo”, e a rua, além de não ter saída, ficou estreita após a construção da UBS. Além disso, eles apontaram ser importante a oferta, na UBS, de ações de saúde mental, já que havia muitos “casos no bairro”.

Análise Crítica
Considera-se que, muitas vezes, deslocar o olhar do estabelecimento de saúde para outros equipamentos do território (como uma lanchonete), aumenta a nossa compreensão sobre a dinâmicado processo saúde-doença, pois, é no território “que a vida acontece”.

Conclusões e/ou Recomendações
consideramos que explorar o território é fundamental para compreender o processo saúde-doença de forma ampliada e, nesse sentido, é importante não restringir o olhar apenas à Unidade de Saúde e suas práticas, mas ao contrário, é importante ir onde as pessoas estão, vivem e se (re)significam, ir onde a vida (e a doença) acontece.