SA11.3 - PRÁTICAS FORMATIVAS NA SAÚDE COLETIVA EM DIFERENTES CONTEXTOS (TODOS OS DIAS)
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38598 - PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE NA FORMAÇÃO MÉDICA: SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS ALÉM DO MODELO BIOMÉDICO
MORGANA PORDEUS DO NASCIMENTO FORTE - UNIFOR, LOURRANY BORGES COSTA - UNIFOR, LIVIA ROCHA DE MIRANDA PINTO - UNIFOR, ANAIR HOLANDA CAVALVANTE - UNIFOR, CARLOS GARCIA FILHO - UNIFOR, DANILO PINHEIRO - UNIFOR, NARAH CRISTINA MAIA TEIXEIRA - UNIFOR, FERNANDA MACHADO FARIA - UNIFOR
Período de Realização
De agosto de 2021 a maio de 2022.
Objeto da experiência
Importância da inserção de práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) no currículo de graduação médica de forma longitudinal em espiral.
Objetivos
Relatar e refletir sobre a experiência discente e docente durante implementação do tema PICS nos projetos de ensino, e sua concretização em aulas teóricas e práticas, do primeiro e segundo períodos de um curso particular de Medicina, em Fortaleza-CE, como parte de sua reforma curricular.
Metodologia
Estudo descritivo, relato da experiência de vivências de estudantes sobre PICS, realizada nos dois primeiros semestres do curso de Medicina, nos períodos letivos de 2021.1 e 2022.1. O tema fez parte de 2 módulos da reforma curricular, que tem a Atenção Básica como eixo estruturante: Ações e Práticas Integradas em Saúde (APIS) I e II; com foco em Saúde Coletiva e Promoção de Saúde, em atividades teórico-práticas, com vínculo entre estudantes, serviços, famílias e comunidades.
Resultados
Em 2021.1, como territorialização, os alunos visitaram a Oca de Saúde Comunitária São Cristóvão, e conheceram uma indígena, terapeuta comunitária, que versou sobre educação popular e PICS. Vivenciaram dança circular, fitoterapia e aromaterapia. Em 2022.1, os alunos se aprofundaram na Política Nacional de PICS. Em grupos, escolheram 6 das 29 PICS para apresentação de origem, técnica, evidências e inserção no sistema de saúde. Também vivenciaram massoterapia no Movimento Saúde Mental Bom Jardim.
Análise Crítica
Abordar práticas que trazem o saber popular e científico, com evidências, é papel das instituições de ensino. Imergir alunos em processos terapêuticos fora do modelo biomédico, pelo aprendizado de PICS na graduação, é forma de sensibilizá-los para uma atuação profissional de cuidado integral e singular. Destaca-se o estímulo ao protagonismo discente no processo de aprendizagem quando se oportuniza a escolha de uma das PICS para aprofundamento cognitivo e reflexão sobre suas aplicações práticas.
Conclusões e/ou Recomendações
O ensino das PICS na graduação é, além de uma necessidade acadêmica, importante estratégia para desconstruir o modelo biomédico e fortalecer a implementação de tais práticas. Vivenciar as práticas já implementadas em serviços públicos locais reafirma a importância do Sistema Único de Saúde para o acesso de formas efetivas de cuidado pela população. A experiência reflete o diálogo ensino-serviço-comunidade como essencial para a formação médica.
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