SA11.3 - PRÁTICAS FORMATIVAS NA SAÚDE COLETIVA EM DIFERENTES CONTEXTOS (TODOS OS DIAS)
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38476 - PROMOÇÃO DA SAÚDE E FORMAÇÃO EDUCATIVA ATRAVÉS DA MEDITAÇÃO EM ADOLESCENTES ESCOLARES NILSON VIEIRA PINTO - IFCE, JARDENIA CHAVES DOMENEGUETTI - UECE, VIVIANE DOS SANTOS MOREIRA SARMENTO - IFCE, RODRIGO TAVARES DANTAS - SMS/FORTALEZA, ROBERTO SOUSA - UNIFOR, PATRÍCIA RIBEIRO FEITOSA LIMA - IFCE, KARLA MARIA CARNEIRO ROLIM - UNIFOR, MIRNA ALBUQUERQUE FROTA - UNIFOR
Apresentação/Introdução A prática de meditação em adolescentes tem sido discutida pela comunidade científica quanto a sua possibilidade de inserção no campo educacional. A apropriação de estudos que apontem reflexões e perspectivas da prática meditativa em adolescentes pode favorecer a elaboração de novas trajetórias pedagógicas no ambiente escolar com vistas a uma educação holística e humanizada.
Objetivos Analisar a produção científica sobre as práticas de meditação oportunizadas na escola em adolescentes na última década.
Metodologia Foram consultadas as bases eletrônicas: Biblioteca Virtual em Saúde, Public Medline e Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, utilizando a combinação de descritores exatos e sinonímias validados no sítio dos Descritores em Ciências da Saúde. Foram incluídos os estudos que avaliaram a prática de meditação na escola em adolescentes, publicados entre 2010 e 2021, sendo excluídos resumos, teses, dissertações, monografias e artigos duplicados. Para análise dos dados foram categorizados a revista indexada, o qualis na área da saúde coletiva, a amostra, os objetivos, a metodologia utilizada e os principais resultados de cada artigo.
Resultados Este mapeamento identificou uma maior regularidade de artigos a partir de 2019, tendo maior ocorrência em revistas sem qualis na área da saúde coletiva. De 29.201 estudos mapeados apenas oito atenderam aos critérios de inclusão. Os estudos evidenciaram o aumento nas habilidades de enfrentamento emocional, autorregulação, controle dos níveis de humor, estresse, depressão e raiva, ganhos significativos na autorreflexão e na atenção acadêmica. Apontaram que os alunos do ensino fundamental e médio apresentam resultados mais significativos em relação a outros estágios educacionais e que fatores como duração, frequência, e sistematização da sessão podem interferir nestes resultados.
Conclusões/Considerações Esta revisão sobressalta a percepção de que o desenvolvimento de práticas integrativas e complementares nas escolas pode permitir o acesso a pluralidade de sujeitos que nelas existem e assim, através da ampliação da consciência e da autopercepção, a superação das diversas situações cotidianas que possam interferir positiva ou negativamente na saúde de cada adolescente.
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