Sessão Assíncrona


SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)

44174 - CUIDADO EM SAÚDE TERRITORIALIZADO: A INSERÇÃO DE RESIDENTES EM ÁREAS DE VIGILÂNCIA DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, RIO GRANDE DO SUL
ALINE DE CARVALHO MOREIRA - GHC, CAROLINE MARTINS BRASIL - GHC, SOFIA LOPES PICCININI - GHC, ANDRESSA AMARAL DARIVA - GHC, SCHEILA MAI - GHC, GABRIELA SILVEIRA TEIXEIRA - GHC, CAROLINA MIRANDA BRITTO; - GHC


Período de Realização
Dois anos de residência multiprofissional e uniprofissional em Saúde de Família e Comunidade.

Objeto da experiência
O cuidado em saúde em áreas de vigilância de cinco equipes de Saúde da Família em uma Unidade de Saúde (US) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Objetivos
Relatar a experiência de cuidado em saúde territorializado a partir do olhar de profissionais em formação da residência uniprofissional e multiprofissional em Saúde de Família e Comunidade do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).

Metodologia
Os residentes de Saúde da Família e Comunidade são inseridos em equipes denominadas áreas de vigilância. Os profissionais realizam os atendimentos priorizando os usuários de sua área e é realizado o processo de territorialização para apropriação dos seus territórios de atuação. Além disso, participam de reuniões com a equipe multiprofissional, sendo esse um espaço protegido para discussões e acompanhamento de casos complexos, visitas domiciliares, busca ativa e vigilância de doenças e agravos.

Resultados
A divisão em áreas de vigilância facilitou e possibilitou a continuidade do cuidado pelo atendimento priorizado dos profissionais de saúde para os usuários de suas respectivas áreas, aprofundando o vínculo entre o usuário/família e o profissional. As reuniões das áreas também auxiliaram na resolubilidade dos casos complexos que são discutidos e abordados de forma multiprofissional com a equipe de saúde da família e com o apoio da equipe matricial.



Análise Crítica
A divisão em áreas de vigilância mostrou-se benéfica ao acompanhamento dos usuários e ao aprofundamento do vínculo, além de ser uma forma de garantir a equidade e integralidade da assistência à população. O atual cenário apresenta novos desafios por mudanças em razão da pandemia de COVID-19, como a redução na carga horária das reuniões de áreas e com o prejuízo no cuidado por diminuição de consultas eletivas, além da demissão em massa de agentes comunitários de saúde do município.

Conclusões e/ou Recomendações
Apesar dos desafios, a divisão em áreas de vigilância têm sido positiva, pois a US abrange um território amplo e que não teria a mesma resolubilidade se não estivesse organizada nesse formato. As reuniões semanais garantem a integralidade do cuidado devido ao fato de serem realizadas por diferentes núcleos profissionais mantendo-se assim um olhar biopsicossocial sobre a população.