SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)
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43862 - O DIAGNÓSTICO COMUNITÁRIO NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS: UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA A PARTIR DA REDE BEM CUIDAR RS LAÍS MARA CAETANO DA SILVA CORCINI - UFSM, BRUNA LIXINSKI ZUGE - UFSM, BÁRBARA ESTÉLA GONÇALVES SENTER - UFSM, AMANDA AUGUSTI SILVEIRA - UFSM, JULIA DE CARVALHO UMINSKI - UFSM, MARIA HELENA CUNHA BRUM - UFSM, MARIA DENISE SCHIMITH - UFSM, SHARON DA SILVA MARTINS - UFSM, LEONARDO PILGER HERMES - UFSM, ANA LAURA KERKHOFF ESCHER - UFSM
Período de Realização A experiência em tela se deu entre os meses de janeiro e abril de 2022.
Objeto da experiência O presente relato versa sobre a realização do diagnóstico comunitário na formação de enfermeiros, baseando-se na Rede Bem Cuidar RS, iniciada em 2021.
Objetivos Relatar uma experiência de diagnóstico comunitário no curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e suas contribuições para o aprimoramento das ações de saúde realizadas pelo serviço e aprendizado dos estudantes.
Metodologia A atividade ocorreu durante as aulas práticas e foi planejada em reunião de equipe. Utilizou-se estratégias como revisão da literatura, visitas domiciliares e coleta de informações a partir do sistema de informação municipal. Elaborou-se uma planilha com 51 idosos, incluindo as variáveis nome, sexo, data de nascimento, raça/cor, Hipertensão Arterial, Diabetes, escore do Vulnerable Elders Survey-13 (VES-13), categoria profissional do cadastrador e avaliação dos registros dos cadastramentos.
Resultados A unidade possui 3.102 cadastrados, sendo 331 idosos, e 51 deles cadastrados, sendo 56,9% mulheres, 15,7% brancos, 35,3% com Diabetes Mellitus e 51,0% com Hipertensão Arterial. O VES-13 evidenciou que 35,6% eram idosos robustos e 30,8% frágeis, sendo que 66,7% das avaliações foram feitas por médicos. Quanto aos registros, não há padronização, visto que alguns profissionais procediam os fazia de forma detalhada, e outros apresentavam somente os diagnósticos e sinais vitais.
Análise Crítica O cadastramento dos idosos e preenchimento das cadernetas representam um avanço, pois permite acompanhar a evolução da situação de saúde e fomentar o planejamento e a execução de ações. Percebeu-se fragilidades no preenchimento dos cadastros, visto que informações sociodemográficas como raça/cor e escolaridade não constavam. Ainda, evidenciou-se a necessidade de uma padronização dos registros, com o intuito de aprimorar o acompanhamento, atendendo ao princípio da longitudinalidade.
Conclusões e/ou Recomendações O cadastramento dos idosos permanece em andamento. Quanto às contribuições ao serviço, o trabalho permitiu identificar potencialidades e fragilidades relacionadas a esse processo, auxiliando no aprimoramento. Em relação à formação em enfermagem e saúde coletiva, promoveu aos estudantes uma experiência de diagnóstico comunitário, acompanhada por uma visão ampla da comunidade, reconhecendo o território e as necessidades da população.
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