SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)
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42217 - PROPOSIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE PERCURSO FORMATIVO PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL NUMA PERSPECTIVA INTERSETORIAL
GERALDO CUNHA CURY - UFMG, ANTÔNIO PAULO GOMES CHIARI - UFMG, RAQUEL CONCEIÇÃO FERREIRA - UFMG, ANNA RACHEL DOS SANTOS SOARES - UFMG, VIVIANE ELISÂNGELA GOMES - UFMG, CLAUDIA REGINA LINDGREN ALVES - UFMG, MARIA INÊS BARREIROS SENNA - UFMG
Período de Realização
Experiência formativa realizada no período compreendido entre agosto de 2019 a dezembro de 2019
Objeto da experiência
Proposição e implementação de percurso formativo para a abordagem do Desenvolvimento Infantil em municípios conveniados com Fac. de Medicina da UFMG.
Objetivos
Descrever a concepção pedagógica, aspectos metodológicos e resultados da implementação de um percurso formativo voltado para profissionais da Saúde, Educação, Assistência Social e Lazer e Cultura com foco na abordagem integral do Desenvolvimento Infantil (DI) no contexto da Atenção Primária à Saúde.
Metodologia
Levantamento documental do material didático (caderno do multiplicador, do participante e de atividades), relatórios de frequência e roteiros de avaliação preenchidos pelos multiplicadores e cursistas a cada módulo e ao final do curso e dos projetos de intervenção (PI) elaborados pelas equipes intersetoriais. Análise descritiva das variáveis quantitativas foi conduzida e os problemas abordados nos PI foram identificados de acordo com o conteúdo expresso no título e objetivos.
Resultados
Percurso estruturado em 08 encontros (40 h) conduzidos por 21 multiplicadores intercalados com atividades de dispersão (20 h). Pedagogia crítica orientou a elaboração da proposta baseada na metodologia da problematização. Participaram 1267 profissionais de 31 municípios mineiros, sendo 76% da Saúde. Oitenta e sete PI foram propostos a partir da análise situacional do DI. Avaliação positiva (93%) e que os conhecimentos eram aplicáveis (80%) na prática profissional.
Análise Crítica
A proposta abordou a promoção e avaliação do DI, numa perspectiva intersetorial. A metodologia favoreceu análise situacional e planejamento local por meio de PI contextualizados à realidade dos territórios. A pouca participação de profissionais das outras áreas setores foi uma limitação para o diálogo intersetorial. A sustentabilidade dessas ações de intervenção no cotidiano das equipes e a promoção da mobilização e articulação intersetorial se colocam como aspectos limitadores da proposta.
Conclusões e/ou Recomendações
O percurso formativo é pertinente e exequível, e trouxe contribuições para a prática profissional e pode ser usado em larga escala no contexto da Atenção Primária em Saúde. O apoio e o envolvimento da gestão para o estímulo e sustentação a uma rede de governança articulada e ampla são decisivos para a colaboração intersetorial e integração das políticas, profissionais e famílias na promoção do Desenvolvimento Infantil.
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