SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)
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41939 - DESAFIOS E POTENCIALIDADES NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS ESPECIALISTAS EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO LARISSA DE FREITAS MORAIS SOBRAL - SMS/RJ, IZABELLA FIGUEIREDO SOARES - SMS/RJ, MARIANA BAIENSE GONÇALVES DA SILVA - SMS/UFRJ/RJ, REBECA DE ARAUJO DUARTE - SMS/RJ, GEAN MASCARANHAS GOMES - SMS/RJ, TAYNÁ LEONARDO DA SILVA - SMS/RJ, MAYARA GONÇALVES CORDEIRO DOS SANTOS - SMS/RJ, MAYARA MENECHINI MAZOTTO - SMS/RJ, ANA CAROLINE DA SILVA BARBARA - SMS/RJ, LARISSA DE SOUZA ANANIAS - SMS/RJ
Período de Realização Este trabalho teve início em março de 2022 permanecendo ainda em curso.
Objeto da experiência O processo formativo da especialização em saúde da família e comunidade nos moldes de residência da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Objetivos Explicitar as potencialidades e desafios sob a ótica do enfermeiro residente a partir do processo de formação em articulação com o conhecimento teórico-prático, no contexto de organização e funcionamento do SUS e do regimento interno do Órgão Formador.
Metodologia Trabalho construído a partir de um grupo composto por Enfermeiras Residentes de Saúde da Família e Comunidade do primeiro ano promoveram encontros expositivos-dialogados organizados na modalidade roda de conversa com o intuito de discutir temas presentes na rotina da Atenção Primária à Saúde. Diante disso, foi possível elencar as principais potencialidades e desafios sob a perspectiva do residente, enquanto parte da equipe assistencial inserida nos territórios de saúde do Rio de Janeiro.
Resultados Potencialidades:módulos com eixos teóricos e aulas com metodologias ativas como estratégia para a promoção da saúde;imersão na prática;autonomia do Enfermeiro na equipe de ESF;atuação do profissional em múltiplos espaços;constantes cursos de atualização para os residentes. Desafios:Residências em Saúde reproduzem a lógica de trabalho para a produção;carga horária extenuante e rígida;violência no território das unidades de saúde;falta de recursos destinados à alimentação e transporte dos residentes.
Análise Crítica A residência como espaço de integração ensino-serviço torna-se um marco divisor para novas práticas entre profissionais ao estabelecer um diálogo de modo a contribuir para a transformação da própria realidade, assim como da assistência a ser ofertada. Entretanto, para que mudanças positivas aconteçam, é necessário que o residente desenvolva competência política e senso crítico para exercer uma resposta reativa e coerente aos possíveis desafios do processo de formação e do Sistema Único de Saúde.
Conclusões e/ou Recomendações O processo formativo em Saúde da Família e Comunidade contribui como estratégia em desenvolver um coletivo atuante no meio em que estão inseridos a partir da possibilidade de autonomia profissional com embasamento científico. Ainda assim, torna-se um desafio aliar a excelência de formação ao componente estressor que está diretamente ligado aos fatores condicionantes e determinantes de saúde sem prejuízo da questão física e emocional do residente.
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