SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)
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41536 - FORMAÇÃO INTEGRADA EM FISIOTERAPIA: A EXPERIÊNCIA DE CONSTRUIR UM CURRÍCULO POR COMPETÊNCIAS EM SAÚDE COLETIVA MARCUS ALESSANDRO DE ALCANTARA - UFVJM
Período de Realização A construção curricular foi em 2020 e começa a ser implementado em 2022
Objeto da experiência Construir um projeto pedagógico que permita romper com o paradigma assistencialista é um desafio para os Cursos de Fisioterapia na atualidade.
Objetivos Apresentar o processo de criação de um currículo integrado, por competências e que considera a Saúde Coletiva um dos eixos estruturantes da formação dos estudantes de Fisioterapia.
Metodologia Para alcançar o objetivo, foram realizadas interlocuções com profissionais da área de saúde coletiva, oficinas de discussão intra e intercursos de Fisioterapia, rodas de discussão com profissionais do SUS e debate com os estudantes.
Resultados Através do conjunto de saberes e práticas próprios da Saúde Coletiva, nós ofertamos ao estudante de Fisioterapia uma formação profissional alinhada às diretrizes e princípios das políticas públicas para a atenção primária à saúde no Brasil e ao conhecimento sobre determinantes de saúde. Além desses conhecimentos, nós criamos condições para que o estudante entre em contato com a comunidade desde o início do curso visando uma aprendizagem real e contextualizada.
Análise Crítica As competências desenvolvidas estão integradas aos outros módulos do curso de forma que a Saúde Coletiva foi construída como um tema transversal ao longo do curso. Com isso, o futuro profissional terá oportunidade de compreender e agir sobre tais determinantes a partir da vivência e da reflexão crítica sobre a realidade social que se apresenta, desenvolvendo, além das habilidades técnicas, trabalho em equipe, comunicação e atitudes autoconfiantes.
Conclusões e/ou Recomendações A implementação do novo currículo do Curso de Fisioterapia da UFVJM foi adiada devido à pandemia Covid-19, mas a experiência inicial já permitiu observar que os estudantes se tornaram mais reflexivos sobre a prevenção e promoção à saúde no contexto da formação. Um maior interesse de participar em projetos de pesquisa e extensão com inserção na atenção primária também foi notado, assim como melhor compreensão do SUS.
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