SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)
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41311 - EDUCAÇÃO PERMANENTE E VIGILÂNCIA DO ÓBITO: UM PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE UMA ÁREA PROGRAMÁTICA DO MUNICÍPIO DO RIO JANEIRO CAMILA DOS SANTOS CALDEIRA - DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DA COORDENADORIA DA ÁREA PROGRAMÁTICA 5.1 DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO (PCRJ/SMS/CAP 5.1/DVS), DANIEL VALENTE SOARES DOS SANTOS - DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DA COORDENADORIA DA ÁREA PROGRAMÁTICA 5.1 DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO (PCRJ/SMS/CAP 5.1/DVS), ISABELA DOS SANTOS SOUZA - DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DA COORDENADORIA DA ÁREA PROGRAMÁTICA 5.1 DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO (PCRJ/SMS/CAP 5.1/DVS), RAPHAEL COSTA PINTO - COORDENADORIA DA ÁREA PROGRAMÁTICA 5.1 DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO (PCRJ/SMS/CAP 5.1)
Período de Realização Abril de 2022 a dezembro de 2022.
Objeto da experiência Profissionais de diferentes categorias/funções atuantes em Unidades de Atenção Primária da Área Programática 5.1 do Município do Rio de Janeiro (MRJ).
Objetivos Sensibilizar os profissionais acerca dos fluxos para vigilância dos óbitos investigáveis pelas diretrizes do MRJ integrando assistência e vigilância em saúde; e qualificar as equipes para as rotinas documentais de nascimentos e óbitos.
Metodologia Reunião entre vigilância e linhas de cuidado para elaboração do projeto, definição das dinâmicas de apresentação e levantamento de dados epidemiológicos de mortalidade materno-infantil para seleção das UAPs prioritárias e confecção de material de apoio. Realização de encontro único em cada unidade, após contato prévio com o gestor e convocação dos profissionais, para ação de educação permanente e oferta de espaço de escuta ativa. Os agendamentos com as equipes possuem periodicidade mensal.
Resultados Início em abril em UAP com áreas de vulnerabilidade social e cobertura parcial da ESF. Participação de profissionais da gestão (05) e da UAP (34) pertencentes a 12 categorias da ESF, NASF-AB e ESB, com duração de três horas. No mês posterior, observou-se na referida UAP, maior integração para os fluxos de vigilância do óbito, celeridade e melhora na qualidade das informações. A ação de maio foi reagendada devido às condições de segurança de acesso à UAP. Demais ações em andamento.
Análise Crítica A ação promove integração entre vigilância e assistência, alcança categorias profissionais diversas, preconiza troca de saberes, favorece conhecimento do território, contribui para melhoria dos fluxos vigentes e redução da mortalidade. No entanto, faz-se necessário aumentar o número mensal de ações e incluir visita de retorno para acompanhar os desdobramentos nas UAPs visitadas. Ainda como desafio está a conciliação das agendas dos envolvidos e situação de segurança do território para a visita.
Conclusões e/ou Recomendações O MRJ estabelece fluxos para vigilância do óbito no que tange à investigação e qualificação de documentos/dados, muitos dos quais não são de conhecimento dos profissionais das UAPs. Ações de educação permanente contribuem na qualificação profissional, aproximam gestão e assistência e fundamentam a construção do cuidado por meio de indicadores e planejamento. Faz-se necessário ampliar o escopo do projeto para alcançar mais UAPs e profissionais.
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