SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)
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40519 - A POTENCIALIDADE DA PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL NO PROCESSO DE MUDANÇA CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA RACHEL LUÍZA SANTOS MOURA - UFBA, MATHEUS SILVA PEDREIRA - UFBA, THAINÁ AFFONSO LAERT MIRANDA - UFBA, FELIPE ROCHA SANTOS - UFBA, RIVALDO ALMEIDA BARROS DE LIMA - UFBA, THIAGO SANTOS DE MELO - UFBA
Período de Realização Período 2021 a 2022.
Objeto da experiência Processo de mudança curricular do curso de graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia.
Objetivos Analisar a participação de estudantes, do movimento estudantil, no processo de mudança curricular do curso de graduação em Saúde Coletiva do ISC/UFBA.
Metodologia Trata-se de um estudo descritivo, no qual utilizou-se como fonte de dados os fragmentos orais oriundos das reuniões, oficinas e participação em espaços deliberativos realizados durante o período do processo de mudança curricular, assim como de reuniões estudantis. Ainda, foram utilizados para análise o Projeto Pedagógico do Curso, estruturas curriculares dos cursos de graduação em saúde coletiva do Brasil e as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Resultados A participação estudantil no processo de mudança curricular configura-se um importante resultado, uma vez que conseguiu contribuir com a (re)construção de um curso mais coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais, com os ideias da Saúde Coletiva e do Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira, e a partir das demandas estudantis, com reflexões destes enquanto atrizes e atores ativos no processo de formação. Ainda, destaca-se que essa foi uma experiência potente para a nossa formação.
Análise Crítica A participação dos estudantes no processo de mudança curricular mostrou a importância dos processos decisórios serem participativos e democráticos, uma vez que foi fundamental para que a estrutura do curso de graduação em Saúde Coletiva esteja se construindo numa perspectiva que contemple as necessidades e olhares do corpo estudantil enquanto atores centrais nesse processo, e que constroem elementos sobre a formação e o campo da saúde coletiva por meio de seus saberes e vivências.
Conclusões e/ou Recomendações Recomenda-se que as reformas curriculares ocorram de forma participativa, assegurando a escuta dos atores e atrizes envolvidos e imersos no contexto, e proporcionando a construção de um processo formativo pluricultural. A construção por meio da diversidade possibilita uma integração da diversidade de corpos e saberes que fortalece o horizonte da Reforma Sanitária brasileira e da Saúde Coletiva, na defesa do SUS universal, equânime e participativo.
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