SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)
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38900 - FORMAÇÃO INICIAL DE DOCENTES PERMANENTES DE PROGRAMAS DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA/SAÚDE PÚBLICA NO SUL DO BRASIL JOAMARA DE OLIVEIRA PIMENTEL - UEL, MATHIAS ROBERTO LOCH - UEL
Apresentação/Introdução A Saúde Coletiva é um campo interdisciplinar do saber que abarca conhecimentos de diversas áreas. Com a possibilidade de inserção de várias profissões na saúde pública por meio do Sistema Único de Saúde e de políticas públicas subsequentes, diversas profissões têm buscado programas de pós-graduação em Saúde Coletiva e também têm constituído o quadro de docentes destes programas.
Objetivos O objetivo deste trabalho foi verificar a formação inicial de docentes permanentes de programas de mestrado acadêmico em Saúde Coletiva/Saúde Pública em universidades da região sul do Brasil.
Metodologia Em fevereiro de 2022 foram investigados programas de mestrado acadêmico em Saúde Coletiva reconhecidos pelo Ministério da Educação e elencados aqueles com o nome Saúde Coletiva (Universidade Estadual de Londrina-UEL, Universidade Federal do Paraná-UFPR, Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS, Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC e Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS) ou Saúde Pública (Fundação Universidade Federal do Rio Grande-FURG). Nos sites das universidades foram identificados os docentes permanentes e posteriormente foi examinado o currículo Lattes destes para identificação da formação inicial. Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva.
Resultados Nos seis programas investigados identificou-se 95 docentes permanentes de 15 diferentes áreas. Destes, 25 eram formados em medicina, 23 em odontologia, 14 em enfermagem, 6 em educação física, 6 em farmácia, 6 em fisioterapia, 4 em nutrição, 4 em psicologia e 2 em ciências sociais. Seis cursos tiveram um docente em cada formação: antropologia social, biomedicina, estatística, filosofia, naturologia aplicada e serviço social. Medicina esteve presente em todos os programas, odontologia só não esteve presente na FURG e enfermagem não esteve presente na UFPR e na FURG. Educação física, farmácia, nutrição e psicologia estiveram presentes em 4 programas, fisioterapia em 3 e ciências sociais em 2.
Conclusões/Considerações Mesmo sendo identificadas 15 diferentes áreas de formação inicial dos docentes, foi possível observar a forte presença de docentes egressos de áreas mais tradicionais na saúde coletiva como medicina, odontologia e enfermagem, que somados são mais da metade dos docentes (n=62). Ainda assim, áreas como educação física, farmácia, nutrição e psicologia estiveram presentes em 4 dos 6 programas de mestrado em Saúde Coletiva/Saúde Pública pesquisados.
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