Sessão Assíncrona


SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)

38814 - BARREIRAS E FACILITADORES DO TRABALHO INTERPROFISSIONAL: RELATO DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA NO DF.
SARA DA SILVA MENESES - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, LORRANY SANTOS RODRIGUES - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, MAURÍCIO YUKIO HIRATA - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ- BRASÍLIA, KLEVERSON GOMES DE MIRANDA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, THAÍS GALVÃO ARAUJO - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, ADRIANA GADÊLHA MOURA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, DAIS GONÇALVES ROCHA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA


Período de Realização
01/03 a 01/09 de 2019, Equipe de 5 Residentes do NASF-AB de Sobradinho II e Fercal em Brasília, DF.

Objeto da experiência
Práticas interprofissionais realizadas em equipe por Nutricionistas, Psicóloga, Terapeuta Ocupacional e Fisioterapeuta.

Objetivos
Sistematizar experiências, na perspectiva de estabelecer relação teoria-prática de uma equipe multiprofissional, desenvolvidas na atenção primária à saúde (APS) do Distrito Federal;
Apresentar aspectos facilitadores e barreiras ao trabalho interprofissional - TI dessa equipe multiprofissional;


Metodologia
Relato descritivo e crítico da experiência de TI a partir de análise de portfólios de residentes inseridos em um Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica do Distrito Federal em dois territórios de aspecto rural e urbano. Participaram uma psicóloga, dois nutricionistas, um terapeuta ocupacional e uma fisioterapeuta. Foi realizada uma análise que propiciou a emergência das categorias de barreiras e facilitadores, que foram discutidas com base na literatura recente sobre TI.


Resultados
Foram realizadas oficinas reflexivas sobre o processo de trabalho entre NASF-AB e Equipes de Saúde da Família (eSFs) matriciadas; que subsidiaram planejamento e execução de atividades coletivas em dores crônicas, alimentação adequada e saudável e saúde mental, com ao menos dois profissionais participantes; matriciamento para intervenção em crise; atendimentos compartilhados e visitas domiciliares.


Análise Crítica
Constatou-se que as ações se fundamentaram na perspectiva da determinação social da saúde do território e predominaram práticas participativas. Entre as barreiras do TI destacaram-se: a competição, conflitos sobre a atuação núcleo-campo, hierarquização das relações. Já a comunicação, a afetividade, o feedback contínuo e o objetivo em comum (transformar o processo de trabalho), foram facilitadores para o TI. Tais categorias convergem com a literatura recente sobre a temática.


Conclusões e/ou Recomendações
O TI foi possibilitado a partir da atuação teórico-prática que o ensino em serviço proporcionou e da reflexão contínua sobre os processos de trabalho na APS. A partir das necessidades identificadas pela lente da determinação social da saúde dos territórios e das dificuldades de efetivar um trabalho interprofissional, se aponta a potencialidade dessa modalidade de ensino no estímulo ao trabalho colaborativo.