Sessão Assíncrona


SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)

38789 - ERROS SOBRE CONHECIMENTO E PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS POR ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA BRASILEIRA
JÔNATHAS DE LIMA ARRUDA - UFPE, AUGUSTO CÉSAR LEAL DA SILVA LEONEL - UFPE, MARIA IZABEL GOMES RIBEIRO - UFPE, EMMANOEL MATHEUS DE OLIVEIRA MATOS - UFPE, ELAINE JUDITE DE AMORIM CARVALHO - UFPE


Apresentação/Introdução
No Brasil, segundo dados do IBGE, 58,5% de indivíduos com idade entre 18 e 24 anos frequentam o ensino superior; concomitantemente, são os jovens de 25 a 39 anos a faixa etária mais representativa de portadores de HIV. A formação profissional do cirurgião-dentista visa à intervenção crítica no processo saúde-doença, incluindo tópicos sobre sexualidade e IST.

Objetivos
Analisar o conhecimento de estudantes de Odontologia sobre os mecanismos de transmissão, prevenção e sintomatologia bucais de IST.

Metodologia
Foi aplicado um questionário sobre aspectos sociais, econômicos e de comportamento sexual dos entrevistados. Aplicado virtualmente, por meio do Google Forms, com divulgação do link de acesso à pesquisa aos potenciais participantes, dentro dos seguintes requisitos: maiores de 18 anos e discentes do 4º ao 10º período. Os dados foram analisados qualitativamente pelo software SPSS, versão 23, e dispostos em planilhas do Excel.

Resultados
O uso do preservativo durante o sexo oral não foi considerado um método eficaz de prevenção de IST por 13,5%; esta percepção errônea foi mais frequente em estudantes da primeira metade da duração do curso. A laqueadura, a vasectomia e o DIU são apontadas como métodos de prevenção às IST por, respectivamente, 4,4%, 5,8% e 6,66% dos entrevistados. 35,52% dos participantes desconhecem a possibilidade de transmissão de sífilis durante o atendimento odontológico.

Conclusões/Considerações
A boca, enquanto sítio não apenas de manifestação de IST, mas também de exercício da sexualidade, dentro da compreensão holística e integral do ser humano, ressalta a importância da abordagem de tópicos relativos a práticas sexuais seguras nas grades curriculares de odontologia. Há, portanto, espaço para uma orientação cientificamente embasada no contexto de interação profissional - paciente.