Sessão Assíncrona


SA11.2 - SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS PEDAGÓGICOS (TODOS OS DIAS)

38380 - PET – SAÚDE INTERPROFISSIONALIDADE: ATUAÇÃO DA PRECEPTORIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
TISSIANE PAULA ZEM IGESKI - PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAQUARA, MARINA YOSHIE MIYAMOTO - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, LINDA TIEKO KAKITANI MORISHITA - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, DERIVAN BRITO DA SILVA - UFPR


Período de Realização
A atuação da preceptoria na Atenção Primária à Saúde, através do PET- Saúde, ocorreu de 2019 à 2021.

Objeto da experiência
A atuação da preceptoria na Atenção Primária à Saúde.

Objetivos
Oportunizar os estudantes a conhecer práticas interprofissionais, que envolvam os processos de trabalho da Atenção Primária à Saúde, com integração das Práticas Integrativas e Complementares como ferramenta assistencial junto aos preceptores e comunidade inseridos nas unidades de saúde.




Metodologia
As preceptoras, envolveram os estudantes à prática no SUS, através de encontros semanais nas unidades de saúde com atividades que envolviam as PICS, de forma individual e coletiva, em matriciamentos e educação em saúde. Com a pandemia, que impossibilitou a permanência dos estudantes no campo, as atividades se tornaram remotas e foi utilizada a metodologia da problematização do Arco de Charles Maguerez para problematizar a realidade e buscar soluções para as necessidades de saúde da população.

Resultados
Destacam-se as atividades desenvolvidas com e sobre as PICS: nos grupos hiperdia, gestantes e idosos, reuniões de matriciamento, visitas domiciliares, atendimentos individuais tanto na unidade de saúde como na comunidade. Além disso, a preceptoria aprimorou as habilidades relacionais para o aprendizado nos serviços, para a formação humanista e ética, o aperfeiçoamento profissional e o rearranjo das práticas, através da promoção da educação na saúde e da prática interprofissional colaborativa.



Análise Crítica
Antes da pandemia, a preceptoria no PET- Saúde, possibilitou aos atores envolvidos, movimentar o processo aprender- ensinar através das relações presenciais. Com a pandemia e as reorganizações dos processos de trabalho, a preceptoria ficou fragilizada e a metodologia ativa tornou-se um caminho para manter o campo presente nas atividades remotas. Com esse contexto, para haver a integração ensino, serviço, comunidade, os envolvidos devem estabelecer relações e vivenciar o campo de práticas do SUS.




Conclusões e/ou Recomendações
O PET -Saúde possibilitou ao processo formativo, a motivação para que a ações da preceptoria fossem desenvolvidas de forma aprofundada e que pudessem ir além do domínio técnico-científico das áreas de atuação, oportunizando aos estudantes a participação em vivências a partir das práticas interprofissionais, somadas à inclusão das PICS como ferramentas de cuidado, à promoção das relações interpessoais, do vínculo com as equipes e com a comunidade.