SA11.1 - EDUCAÇÃO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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44645 - EMORIÔ: A SAÚDE ESTÁ, ONDE OS PÉS PISAM ANDREIA BEATRIZ SILVA DOS SANTOS - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, MARIA EDUARDA CERQUEIRA DE SOUZA PONTES - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, YASMIN DE SOUZA CAIOBI YAMASHITA - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, MARCELLA OLIVEIRA DE ALMEIDA - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, LUIZA SILVA FERNANDES TEIXEIRA - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, NICOLAS SILVA DOS SANTOS - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, GIOVANNA REIS DOS SANTOS - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
Período de Realização Março a junho de 2022.
Objeto da experiência Práticas Interprofissionais em saúde em uma unidade prisional feminina em Salvador, Bahia, Brasil
Objetivos 1.Promover a prática interprofissional em saúde a partir do processo de formação em saúde;
2.Contribuir para o cuidado das mulheres presas a partir da educação em saúde;
3.Discutir e reconhecer os determinantes sociais em saúde e as peculiaridades do cenário prisional
Metodologia Ocorreram encontros entre os estudantes da graduação em saúde, das áreas: psicologia, enfermagem, odontologia, os quais envolveram a discussão das politicas de saúde para as pessoas presas, histórico do SUS e determinantes sociais da saúde. levantou-se os principais problemas de saúde, a partir dos quais elaborou-se uma proposta de intervenção com dinâmicas de grupo, meditação, auriculoterapia e oficinas para discussão do conceito de saúde para as mulheres privadas de liberdade e os demais envolvidos.
Resultados De acordo com os relatos dos estudantes, observa-se que houve um despertar para uma nova realidade, integrando, respeitando e aprendendo com os diversos tipos de estudantes e cursos construindo um diferencial para a futura profissão. Desde o primeiro dia o trabalho em equipe no cenário prisional aproximou os estudantes de conhecimentos específicos de cada curso, além de temas e práticas diversas no que tange a promoção da saúde e seus desafios.
Análise Crítica
Os encontros de saúde na prisão feminina permitiram repensar esteriótipos e preconceitos. A ideia de que existe o bem e o mal e que algumas devem ser e privadas de liberdade, após esta experiência permite concluir que os direitos humanos e sociais não estão sendo assegurados. Como estudantes de saúde podemos perceber os desafios para consolidar o SUS quando se trata de populações vulnerabilizadas. A experiência foi desafiadora e agregou muito ao processo de formação profissional.
Conclusões e/ou Recomendações A experiência permitiu derrubar mitos, preconceitos e impossibilidades erguidos pelos muros prisionais. Contribuiu para a diminuição do stress, ócio e falta de atendimento a saúde que foram os principais problemas relatados pelas mulheres presas e pelas trabalhadoras locais. Impõe-se repensar uma política e promover a saúde na reestruturação das vidas das pessoas presas, discutindo a prisão como campo de prática para profissionais em formação.
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