Sessão Assíncrona


SA11.1 - EDUCAÇÃO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)

44454 - TERRITÓRIO, SAÚDE E DOENÇA - CONFLUÊNCIA DE TRÊS ASPECTOS INTERLIGADOS DURANTE A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
BRUNA CAROLINE HIRLE DE SOUZA - PREFC, JACQUELINE OLIVEIRA DE CARVALHO - PREFC, CAROLINE TEIXEIRA MACIEL - PREFC, LIVIA CALDI RODRIGUES - PREFC, EVANDRO CABRAL DOS SANTOS JUNIOR - PREFC, MARCO TÚLIO CARIA GUIMARÃES PEREIRA - PRMFC, THAIANY BENTO RIBEIRO - PREFC


Período de Realização
Março de 2022 aos dias atuais


Objeto da experiência
Discutir aspectos do território que influenciam no processo saúde-doença na formação de profissionais de saúde multidisciplinares.

Objetivos
Relatar a experiência da prática de inserir territorialização e diagnóstico situacional da comunidade no processo de formação de residentes multiprofissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), em uma Clínica da Família do município do Rio de Janeiro.

Metodologia
Trata-se da construção de uma oficina em conjunto entre os Programas de Residência em Enfermagem de Família e Comunidade, Residência Médica de Família e Comunidade e a Residência Multidisciplinar. O encontro ocorre semanalmente, com duração de uma hora com discussões e atividades pré estabelecidas, a serem desenvolvidas nas equipes (diagnóstico do território, dispositivos sociais, vulnerabilidades e potencialidades do território).


Resultados
A APS tem como propósito promover o atendimento integral ao indivíduo e à sua família, desenvolver ações de promoção, prevenção, tratamento e recuperação da saúde de modo que torna-se fundamental compreender o processo saúde-doença dentro de seu território, pensado numa perspectiva política e operacional, caracterizado pela vivência de uma população em um determinado espaço, na qual emergem diversos problemas de saúde, determinantes sociais e outros fatores que influenciam no modo de viver.


Análise Crítica
A oficina no contexto de formação destes profissionais proporciona um espaço para o desenvolvimento de práticas colaborativas e interdisciplinares para elaboração de diagnósticos territoriais e elaboração de projetos terapêuticos singulares. Configura um espaço aberto para troca de saberes levando a maior reflexão entre os residentes e as experiências baseadas na prática do cotidiano do serviço para contraposições e reflexões para transformação do serviço e prática profissional.


Conclusões e/ou Recomendações
A territorialização configura-se como uma forma de organização das práticas de saúde/doença e dos processos de trabalho presentes no território, a necessidade de se conhecer a realidade de vida da população, suas potencialidades e dificuldades, para somente assim, partindo dos mais diversos fatores sociais, econômicos e de saúde envolvidos no território, poder traçar estratégias que visem solucionar ou minimizar os problemas observados.