Sessão Assíncrona


SA11.1 - EDUCAÇÃO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)

42297 - PLANEJANDO A SAÚDE: APLICAÇÃO DO PPLS COMO FERRAMENTA DE APERFEIÇOAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NA USF TEOTÔNIO VILELA I.
LETÍCIA ALVES SOARES - UESC, CAROLINE TESSARO LUQUE - UESC, FERNANDA LOURENÇO BATISTA DOS REIS - UESC, MARCOS DE SOUZA ALMEIDA JÚNIOR - UESC, RAFAEL BRAZ DOS SANTOS - UESC, REBECA KELLEN MOREIRA VERÍSSIMO - UESC, ROANNE YASMIN GONÇALVES VASCONCELOS - UESC, TAIANE ALENCAR E SILVA GOMES - UESC, TACIANE NASCIMENTO FEITOSA - UESC, ANA CAROLINA A. LAVIGNE DE LEMOS TAVARES - UESC


Período de Realização
Compreendido entre 30/03/22 e 25/05/22 para elaboração, execução e análise dos dados obtidos.

Objeto da experiência
Identificar os principais problemas de saúde da população adscrita na USF Teotônio Vilela I-Ilhéus/BA além de planejar ações de vigilância da saúde.

Objetivos
Analisar os principais problemas de saúde da população adscrita na USF Teotônio Vilela I - Ilhéus/BA, bem como seu perfil sociodemográfico; dialogar com a ótica comunitária acerca da concepção de saúde possibilitando a horizontalidade entre os saberes populares e acadêmicos.

Metodologia
Elaborado instrumento de coleta de dados com questões que abordavam a caracterização sociodemográfica, concepção de saúde, principais problemas do estado de saúde da comunidade do bairro, bem como da USF Teotônio Vilela I, sendo aplicado em 34 domicílios nas 4 microáreas. Os dados foram analisados, identificaram-se os problemas mais frequentes pela população e estes foram levados para discussão e priorização com a equipe utilizando a metodologia do PPLS (Planejamento e Programação Local em Saúde).

Resultados
74% dos entrevistados eram do sexo feminino, faixa etária de 61-82 anos, maioria com ensino fundamental incompleto (35%). Destacou-se a predominância da concepção negativa da saúde (71%) associando à ausência de doença. Os principais problemas de saúde do bairro foram: HAS/DM (26%), sofrimento mental (24%) e dor crônica (18%) e após a priorização utilizando os critérios de magnitude, transcendência, vulnerabilidade e custo foi eleito o sofrimento mental para ser trabalhado com a comunidade.

Análise Crítica
As respostas obtidas demonstraram um alto percentual da população entrevistada ainda com uma visão negativa da saúde, relacionando-a somente com a ausência de doenças. Vale ressaltar que as entrevistas foram realizadas numa população majoritariamente idosa, do sexo feminino, parda, de baixa escolaridade, desempregada, usuária exclusiva do serviço público de saúde. Os problemas mais prevalentes corroboraram o perfil sociodemográfico da população entrevistada.

Conclusões e/ou Recomendações
A proposta de realizar o planejamento e programação local em saúde com a população coberta pela USF Vilela I demonstrou ser uma ferramenta potente de conhecimento sobre a concepção de saúde predominante naquele bairro, possibilitando um diálogo mais efetivo e planejamento de ações mais adequadas àquela realidade.