SA11.1 - EDUCAÇÃO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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41838 - EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE - A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA QUALISAPS NO DISTRITO FEDERAL
RUTH DA CONCEIÇÃO COSTA E SILVA SACCO - FIOTEC/FIOCRUZ BRASÍLIA, BÁRBARA FERREIRA LEITE - FIOTEC/FIOCRUZ BRASÍLIA, MARCELO PEDRA MARTINS MACHADO - NUPOP/FIOCRUZ BRASÍLIA, MARIA SÍLVIA BRUNI FRUET DE FREITAS - UNB/FIOTEC/ FIOCRUZ BRASÍLIA, MARIA CECÍLIA RIBEIRO - DESF/COAPS/SES-DF, ELIZEL MONTEIRO DOS SANTOS - APOIADOR QUALISAPS/DESF/COAPS/SES-DF, CAROLINE PEREIRA DA SILVA - DESF/COAPS/SES-DF, THAÍS ALESSA LEITE - DESF/COAPS/SES-DF, ENA DE ARAÚJO GALVÃO - IFNMG
Período de Realização
Outubro de 2021 a maio de 2022, considerando elaboração da proposta e realização das Oficinas.
Objeto da experiência
Relato das Oficinas de Educação Permanente em Saúde (EPS) no contexto do QualisAPS, Programa de Qualificação da Atenção Primária do Distrito Federal.
Objetivos
Promover a EPS enquanto ferramenta de apoio aos processos de trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família, de Saúde Bucal e de Gestores de Serviço da Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal (DF), com a qualificação de trabalhadores (as) das regiões de saúde Oeste e Norte.
Metodologia
Foram realizadas duas Oficinas com a participação da Fiocruz, da Universidade de Brasília e da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF). Utilizaram-se metodologias ativas, com processos pedagógicos horizontais e dialógicos que promoveram trocas e integração. Participaram representantes das Diretorias da APS, dos Núcleos de EPS e de Ensino e Pesquisa de cada região de saúde. A 1a Oficina identificou lacunas no desenvolvimento das ações de EPS, enquanto a 2a promoveu formação inicial na temática.
Resultados
A 1a Oficina priorizou aproximação dos trabalhadores com o tema e escuta de suas principais demandas. A 2a Oficina iniciou o processo formativo de duas regiões piloto: Norte e Oeste. Enquanto favorecedores da EPS, emergiram o reconhecimento dos trabalhadores de sua potência enquanto impulsionadora de reflexões e problematização da organização de processos de trabalho, enquanto a não institucionalização e a falta de profissionais de referência para a EPS foram sinalizadas enquanto dificultadores.
Análise Crítica
A construção e a realização participativas das Oficinas, o processo formativo partindo-se de demandas dos trabalhadores das regiões de saúde, e o uso de metodologias ativas, mostraram-se abordagem adequada para as práticas de EPS na APS do DF. Os trabalhadores sinalizaram o desejo do desenvolvimento de ações de EPS incentivados pela SES/DF nos territórios e esperançosos com o movimento formativo inicial, reforçando o reconhecimento de sua relevância no aprimoramento dos processos de trabalho.
Conclusões e/ou Recomendações
Considerando-se os resultados bem sucedidos das primeiras Oficinas, sugere-se elaboração de cronograma (com datas, temas, abordagem, metodologia e público-alvo) para a realização de novas rodadas, dessa vez incluindo trabalhadores assistenciais e gestores locais, num processo de multiplicação do conhecimento com vistas a resgatar, impulsionar e incentivar as ações de EPS nas regiões, que estão mais próximas da realidade de cada território de saúde.
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