SA11.1 - EDUCAÇÃO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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41593 - O QUE APRENDEMOS SOBRE EDUCOMUNICAÇÃO COM OS APOIADORES DO PROJETO “SÍFILIS NÃO”
MARILYN ANDERSON ALVES BONFIM - UFRN E FIOCRUZ, RICARDO ALEXSANDRO DE MEDEIROS VALENTIM - UFRN
Período de Realização
Outubro de 2019 a Novembro de 2020
Objeto da experiência
Acompanhamento da formação e atuação dos Apoiadores do Projeto “Sífilis Não”
Objetivos
Sistematizar, com ênfase na perspectiva da Educomunicação, o acompanhamento da formação e da atuação dos apoiadores do Projeto “Sífilis Não”, coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo elaborado no contexto do Projeto Sífilis Não, uma parceria entre a UFRN, Ministério da Saúde e Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), a partir da análise documental dos relatos de experiência dos apoiadores que atuaram nos municípios prioritários, com objetivo comum de reduzir a Sífilis adquirida e eliminar a Sífilis congênita em seus territórios de atuação.
Resultados
Identificamos diversas ações de Educomunicação nos territórios, dentre elas destacam-se as estratégias de educação permanente, como formações, oficinas de trabalho, e, em especial, a promoção do diálogo entre os diferentes profissionais de saúde, bem como a articulação entre a atenção primária e a vigilância em saúde, para construção de planos de intervenção que modificassem o cenário epidemiológico identificado no início do projeto, com número crescente de casos de Sífilis.
Análise Crítica
A literatura e a Política de Educação Permanente em Saúde orientam que as formações em saúde precisam ser realizadas ‘no’ e ‘com’ serviço, em um processo dialógico e que articule ensino-serviço-gestão, buscando a melhoria e qualidade do próprio trabalho e, consequentemente, a melhoria do atendimento e cuidado dos usuários. O grande desafio identificado neste estudo foi a dificuldade da promoção de uma educação como formação humana e cidadã integrada à realidade do trabalho.
Conclusões e/ou Recomendações
O projeto, com recurso extraorçamentário, pôde promover estratégias em municípios invisibilizados. A análise revelou que temas como manejo e cuidado de uma doença evitável e tratável, ainda é uma questão a ser superada no Brasil, revelando com clareza, os efeitos diretos da extrema desigualdade social na qual o país padece e adoece.
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