SA11.1 - EDUCAÇÃO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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40656 - EDUCAÇÃO PERMANENTE SOBRE O ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DA POPULAÇÃO LGBTQIA+ RAYANE JENIFFER RODRIGUES MARQUES - UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA, LAURA CORDEIRO RODRIGUES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, ANDREW EMANUELL - FACULDADE PITÁGORAS, EMANUELLE CYNTHIA DE SOUZA - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, SÔNIA GLEIDE DOS SANTOS - UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA, HELEN CRISTINA CARVALHO - UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA, LANA CLAUDINEZ DOS SANTOS - UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
Período de Realização A construção do projeto ocorreu em outubro de 2021 com previsão de execução no segundo semestre de 2022.
Objeto da experiência Os desafios da implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).
Objetivos Capacitar os profissionais e estudantes da área da saúde para entender sobre as diferentes identidades de gênero e melhorar o acolhimento da população LGBTQIAP+ nos serviços de saúde; promover desenvolvimento profissional contínuo para maior qualidade dos cuidados prestados.
Metodologia Cinco encontros, roda de conversa. 1º acolhimento e apresentação dos participantes; atividade de educação permanente; acordo de convivência; cenário brasileiro: LGBTQIAP+. A partir do 2º, serão divididos em módulos. 1: Explorando a temática - teoria e os principais aspectos da Política. 2: Explorando a temática - fundamentação legal, orientação sexual e identidade de gênero. 3: Praticando - estudo de casos, avaliação da prática, potencialidades e obstáculos. 4: Monitoramento - avaliação e fechamento.
Resultados Elaborado pelo Grupo de Estudos em Nutrição Social UNIVERSO-BH resultou em uma atividade de educação permanente. Espera que os profissionais e estudantes entendam sobre a identidade de gênero e modos de acolher humanizados esse público, afim que essas pessoas possam se sentir dignas e respeitadas ao frequentarem serviços de saúde, bem como tenham acesso aos cuidados de saúde necessários. Como previsto na Constituição de 1988, a saúde deve ser de acesso universal e igualitário a todos.
Análise Crítica Considerando que desde a década de 1990 a discussão sobre diversidade de gênero é colocada pelo MEC para as instituições de ensino superior. E que tal abordagem é fundamental na desconstrução de preconceitos que refletem no despreparo dos profissionais da saúde. Nossos resultados propiciam reflexões importantes a respeito do cuidado em saúde da população LGBTQIAP+.
Conclusões e/ou Recomendações Diante do exposto, é possível concluir que, saber e entender sobre identidade de gênero deve estar presente no cotidiano de formação e de trabalho dos profissionais de saúde, além de ser debatida durante os atendimentos e serviços com o objetivo de reconhecer a dignidade humana, estimular um olhar ampliado às diversidades reduzindo assim, as barreiras de acesso, tais como o conservadorismo e LGBTQIAfobia, dentre outros.
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