Sessão Assíncrona


SA11.1 - EDUCAÇÃO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)

40229 - GESTÃO EM SAÚDE NA FRONTEIRA: UM DEBATE PARA A FORMAÇÃO DE SISTEMAS UNIVERSAIS EM SAÚDE
LIAMARA DENISE UBESSI - UNIPAMPA, VANIA DIAS CRUZ - UNIPAMPA, BRUNA MARTA KLEINERT HALBERSTADT - UFRGS, SANDRA BEATRIS DINIZ EBLING - UNIPAMPA, ELITIELE ORTIZ DOS SANTOS - UNIPAMPA, MARCOS AURÉLIO MATOS LEMÕES - UFPEL, ISADORA OLIVEIRA NEUTZLING - UFPEL, LIANE BEATRIZ RIGHI - UFSM, VANESSA DE ALVEZ MORA DA SILVA - UNIPAMPA, VERÓNICA ALEJANDRA RIQUELME MARTÍNEZ - UNIPAMPA


Período de Realização
Maio de 2022, ainda em execução

Objeto da experiência
A gestão em saúde na fronteira mediante estudos, pesquisas e práticas implicadas com a formação de sistemas universais em saúde

Objetivos
Refletir sobre a gestão em saúde na fronteira a partir da participação no Grupo de Estudos e Pesquisa em Gestão na Saúde Coletiva (GEPGESC) da Universidade Federal do Pampa, e das discussões teóricas e práticas de saúde coletiva dos componentes curriculares de graduação em saúde

Metodologia
Relato de experiência sobre a construção de saberes em saúde coletiva em uma região de fronteira ao Sul do Brasil. O grupo é composto por vinte discentes de Medicina e 05 docentes colaboradoras que fazem parte do GEPGESC e que estão inseridas em componentes curriculares de Saúde Coletiva e em espaços coletivos vinculados a outras universidades. Nos encontros desse coletivo são compartilhados saberes e experiências, pesquisas e construção de práticas no campo da saúde coletiva

Resultados
O grupo vem debatendo a indissociabilidade da gestão em saúde nos serviços, do cuidado, controle social e educação. Problematiza a concepção convencional, como administração de sistemas e serviços de saúde, que tendem a repetir o modelo empresarial, centralizado, hierarquizado e burocrático. Fronteira implica em limite, mas na complexidade da gestão sob esta esteira de discussão, se propõem uma gestão com porosidades na fronteira para desenvolvimento e ampliação de sistemas universais de saúde

Análise Crítica
Grupos de estudos e pesquisas sobre gestão em saúde coletiva facilitam reflexões, debates e ampliam conceitos e práticas neste campo. Problematiza o modo de gestão convencional, que se produziria saúde, e constata-se que mesmo produzindo algum grau de saúde, não teria a potência de formas de gestão mais democráticas e compartilhadas com as pessoas migrantes e das que constroem o Sistema Único de Saúde no cotidiano do trabalho e da educação

Conclusões e/ou Recomendações
A participação de discentes e docentes em grupos de estudos e pesquisas, contribui tanto para a formação em saúde ao encontro do propósito do grupo como na formação docente, em permanentes aprendizados significativos mediados por espaços de partilha de conhecimentos a partir das vivências de cada integrante e a coletivização de saberes, reflexões e práticas. Facilita o desenvolvimento individual, coletivo, do SUS