SA13.6 - PERSPECTIVA ETÁRIA, PROFISSIONAIS DE SAÚDE, FORMAÇÃO E CUIDADO (TODOS OS DIAS)
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44597 - CARTOGRAFIA DA PARTICIPAÇÃO NO CONSELHO POPULAR DE SAÚDE NA CIDADE DE DIADEMA/SP RODRIGO GARCIA D`AUREA - UNIFESP, CLAUDIA FEGADOLLI - UNIFESP, ROSILDA MENDES - UNIFESP
Apresentação/Introdução Este trabalho abordou a temática da participação popular no contexto do Conselho Popular de Saúde de Diadema/SP, nascido de pressões populares e que se tornou uma vivência específica de controle social criada localmente na tentativa de ser um canal de participação popular na vida político-administrativa daquele município.
Objetivos O objetivo da pesquisa foi cartografar a participação popular a partir do conselho popular de saúde municipal.
Metodologia Trata-se de um estudo qualitativo e cartográfico, cuja produção de dados foi realizada por meio de observação participante de reuniões do conselho, diários de campo, entrevistas com roteiro semiestruturado e análise documental de regimento, lei e atas de reunião. A análise de dados foi conduzida á luz dos conceitos de Milton Santos, com enfoque no território usado com o olhar para o caso específico, considerando a totalidade envolvida
Resultados A cartografia realizada foi capaz de revelar aspectos da atuação dos conselheiros, incluindo suas aspirações, valores e relações com a população, com os trabalhadores e com a gestão, apontando caminhos para a participação popular em que o controle social é parte. Pela via do Conselho Popular de Saúde, a população participa da gestão dos serviços de saúde, apontando necessidades de correções a falhas assistenciais e demandando melhorias na execução dos serviços, mas pouco capaz de discutir os rumos das políticas públicas de saúde e de ser protagonista de um projeto assistencial. Lidam com o duelo prático entre controle social e participação popular.
Conclusões/Considerações O controle social não pode ser entendido como sinônimo de participação popular, nem pode ser o único objetivo dessa participação, pois lida com limitações que são de ordem estrutural, tanto pela própria máquina pública quanto por pressões verticais de um sistema globalizado que encontrou no controle social uma forma de mesa de negociações entre as camadas populares e a força do capital.
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