SA13.6 - PERSPECTIVA ETÁRIA, PROFISSIONAIS DE SAÚDE, FORMAÇÃO E CUIDADO (TODOS OS DIAS)
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43181 - REPRESENTATIVIDADE NO IV FÓRUM BAIANO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: RESULTADOS E APRENDIZADOS BRUNA HELENA RIBEIRO ARAÚJO DOS SANTOS - FMB/UFBA, RAFAELA CORDEIRO FREIRE - FMB/UFBA, VINICIUS PEREIRA DE CARVALHO - FMB/UFBA, VINÍCIUS GABRIEL BATISTA FERREIRA - IHAC/UFBA, MARIA LÍGIA OLIVEIRA SOARES - IHAC/UFBA, LEDYLANE AZEVEDO MORAES LEITE - FMB/UFBA, ELLEN REBECA PEREIRA SILVA - EE/UFBA, JOÃO FELIPE OLIVEIRA SANTOS PRAZERES - IHAC/UFBA
Período de Realização O IV Fórum Baiano de Atenção Primária à Saúde ocorreu em 27 e 28 de janeiro de 2022 (formato remoto)
Objeto da experiência O evento é uma atividade de extensão da Liga de Atenção Primária à Saúde (LAPS) da UFBA, formada por estudantes da área da saúde, sob tutoria docente.
Objetivos Relatar a realização do IV Fórum Baiano de Atenção Primária à Saúde, destacando o esforço da comissão organizadora de garantir diversidade nas participações em suas atividades. O evento buscou compartilhar saberes entre academia, serviços e movimentos sociais para o fortalecimento da APS e do SUS.
Metodologia Para organização do evento, adotou-se o método de divisão das tarefas em comissões de trabalho. O Fórum contou com apresentação de trabalhos, oficinas, conferências e mesas de debates. A seleção das pessoas debatedoras visou promover diversidade de gênero e de cor de pele/etnia. Houve tradução simultânea em Libras e foi pedido que todas as pessoas realizassem autodescrição ao início de suas falas. Os dados provenientes das atividades foram compilados e organizados para a construção deste relato.
Resultados As 6 mesas de debate/conferências envolveram 22 pessoas, entre mediadoras e debatedoras, sendo que 17 apresentaram autodescrição durante o momento de fala e em 15 delas houve explicitação do gênero e cor da pele/etnia. Nesse sentido, 11 autodeclararam-se como mulheres e 4 como homens, enquanto que 5 afirmaram possuir “pele clara”, 4 serem brancas, 3 negras, 2 negras “de pele clara” e 1 parda. A única pessoa previamente autodeclarada como indígena não conseguiu comparecer no dia do evento.
Análise Crítica A percepção da comissão organizadora sobre gênero e cor/etnia guiou a escolha das pessoas convidadas, entretanto, houve divergência entre esta e as apresentações feitas por autodescrição, assim, acreditamos que o investimento relativo à autodescrição deve ser feito previamente, pois a ausência dela dificultou a análise sobre a representatividade. A transmissão do evento por plataformas digitais, na vigência da onda da variante ômicron do SARS-COV 2, garantiu seu alcance com segurança.
Conclusões e/ou Recomendações Embora a autodescrição tenha sido diretriz do evento, nem todas as pessoas a fizeram. Quando feita, a maior parte não a exprimiu de forma racializada ou pensando o gênero para além da cisgeneridade. Contudo, acreditamos ser relevante mantê-la como uma ferramenta nos espaços, visto o respeito à autodeterminação e diversidade de expressões étnicas e de gênero. Sugerimos também aprofundamento nessa questão, considerando sua importância para saúde.
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