SA13.6 - PERSPECTIVA ETÁRIA, PROFISSIONAIS DE SAÚDE, FORMAÇÃO E CUIDADO (TODOS OS DIAS)
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39514 - FORMAÇÃO EXTRAMUROS: VISIBILIDADE DAS PESSOAS TRANS A PARTIR DOS GRUPOS DE PESQUISA ANDRÉIA VANESSA CARNEIRO DE MORAIS - UFRB, JEANE FREITAS DE OLIVEIRA - UFBA, MARÍLIA EMANUELA FERREIRA DE JESUS - UFBA, IZABEL CONCEIÇÃO SANTOS - UFBA, LANNA KATHERINE LEITÃO CONCEIÇÃO - UFBA, HELENA MORAES CORTES - UFSC, LORENA DO NASCIMENTO DOS SANTOS - UFBA, KEILA CRISTINA COSTA BARROS - UFBA
Apresentação/Introdução O processo formativo não se limita à sala de aula e pode envolver ensino, pesquisa, extensão, movimentos sociais, entre outros. No que se refere ao ensino, discussões sobre transgeneridade/transexualidade frequentemente estão fora/tangenciam componentes curriculares obrigatórios. Outros espaços acadêmicos, como a pesquisa científica, podem ser uma ferramenta complementar à formação.
Objetivos Identificar os grupos de pesquisa que abordam a temática da transgeneridade.
Metodologia Pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, na modalidade análise documental, desenvolvida por equipe composta por graduandas, pós-graduandas e docente/orientadora vinculadas ao edital 2021/2022 do Programa Sankofa da Universidade Federal da Bahia. A coleta de dados ocorreu entre os meses de junho a setembro de 2021 através do Diretório de Grupos de Pesquisa do Brasil, realizando buscas individuais pelos termos “transgeneridade” e “transgênero”. Utilizou-se os filtros: nome do grupo e da linha de pesquisa, palavras-chave da linha de pesquisa e repercussões do grupo. Considerando que os dados são de domínio público, o estudo não foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados Foram encontrados 22 grupos de pesquisa, sendo 12 no campo da saúde, 8 nas humanidades e 2 na educação. Nos grupos de pesquisas, a transgeneridade é abordada por perspectivas do direito, antropologia, linguística e saúde. Dentre os grupos que abordam a transgeneridade com ênfase na saúde, 5 são do curso de Medicina, 3 da Saúde Coletiva, 2 da Farmácia, Odontologia e Enfermagem com 1 cada. Os grupos estão alocados em Universidades de diferentes regiões do País, a saber: Nordeste possui 8, Sudeste com 7, Centro-Oeste, Sul e Norte apresentam 2 grupos cada. No que tange a Saúde Coletiva, todos os grupos abordam a temática da transgeneridade numa perspectiva intersecional.
Conclusões/Considerações Percebe-se um avanço no processo formativo considerando que temáticas invisibilizadas historicamente, como a transgeneridade, estão sendo abordadas nacionalmente nos diferentes grupos de pesquisa. Esses achados apontam uma visibilização da transgeneridade no espaço acadêmico com destaque para a área da saúde.
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