SA13.4 - POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS E INIQUIDADES EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)
|
43723 - A ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO DA POPULAÇÃO DE JOVENS PRIVADOS DE LIBERDADE: A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DO CABO DE SANTO AGOSTINHO MIRELA BARBOSA DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO CABO DE SANTO AGOSTINHO, SUELLEN GALINDO DALTO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO CABO DE SANTO AGOSTINHO, PRISCILA MACHADO LELIS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO CABO DE SANTO AGOSTINHO, RICARDO ALEXANDRE MACEDO DE ALBUQUERQUE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO CABO DE SANTO AGOSTINHO, ANA MARIA MARTINS DE ALBUQUERQUE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO CABO DE SANTO AGOSTINHO
Período de Realização Este relato refere-se à vacinação contra COVID-19 entre 01/06/2021 e 10/03/2022.
Objeto da experiência O plano de operacionalização da vacinação contra a COVID-19 entre a População Privada de Liberdade no município do Cabo de Santo Agostinho-PE.
Objetivos Descrever a estratégia da equipe de vacinação contra a COVID-19 para a imunização preconizada para a população de jovens em situação de privação de liberdade nos Centros de Atendimento Socioeducativos (CASE), localizados no território do município do Cabo de Santo Agostinho.
Metodologia No território do Município do Cabo de Santo Agostinho há dois Centros de Atendimento Socioeducativo, onde encontram-se adolescentes privados de liberdade, integrando um dos grupos prioritários para vacinação contra COVID-19. Para dar seguimento ao processo de imunização destes, realizou-se articulação com os gestores dos CASE, a fim de receberem em suas dependências, a equipe própria do município para imunizar o público com celeridade e segurança, em parceria com a equipe das unidades.
Resultados No período de vacinação descrito, em virtude da rotatividade de internos e diversidade de doses, foram realizadas 12 visitas da equipe de vacinação para imunizar primeiramente o público maior de 18 anos e, em seguida, os adolescentes de 12 a 17 anos, conforme os planos nacional e estadual de operacionalização da vacinação contra a COVID-19 e disponibilidade de doses. Foram aplicadas 525 doses, entre primeira e segunda doses, dose única e reforço, conforme a necessidade.
Análise Crítica Confinamento, restrição de circulação e superlotação, são fatores que colaboram para a vulnerabilidade da população privada de liberdade a doenças infectocontagiosas. Promover a articulação com os Centros e seus trabalhadores para, em parceria, desenvolver a imunização foi essencial para alcançar os internos e registrar as doses aplicadas, fatores importante para a continuidade no acesso às doses e atualização da caderneta vacinal contribuindo para reduzir a circulação viral.
Conclusões e/ou Recomendações Considerando a elevada vulnerabilidade deste grupo à infecção, tornar viável sua imunização, de forma rápida e segura, é uma maneira de reduzir o risco de sobrecarga do sistema de saúde e seus equipamentos com a assistência aos doentes. Atender a esta demanda também envolve coletar dados fidedignos para inseri-los no sistema de informação garantindo que, mesmo o egresso, tenha acesso ao registro de doses e possa atualizar seu esquema vacinal.
|