SA13.4 - POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS E INIQUIDADES EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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40777 - CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA: NOVAS PERSPECTIVAS DE CUIDADO EM SAÚDE LUCY TALITA DA SILVA - ORGANIZAÇÃO SOCIAL MONTE AZUL, EVERTON BORGES RIBEIRO - ORGANIZAÇÃO SOCIAL MONTE AZUL
Período de Realização Início no mês de maio de 2019 aos dias atuais
Objeto da experiência O cuidado terapêutico para crianças e adolescentes com deficiência em situação de violência, em um serviço especializado na zona sul de São Paulo
Objetivos Dialogar sobre a experiência da Equipe Especializada no Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (EEV) no atendimento a pessoas com deficiência.
A EEV é uma iniciativa precursora no SUS e este trabalho pode contribuir com a formulação e implantação de políticas públicas
Metodologia A EEV é composta por equipe multiprofissional que realiza atendimentos de forma regionalizada, na Supervisão Técnica de M.Boi Mirim, no municipio de São Paulo, desde abril de 2019. Desde então realiza atendimento de crianças e adolescentes com deficiência física e/ou intelectual, vítimas de diferentes tipos de violência. Foram realizados atendimentos individuais semanais na perspectiva sistêmica e o cuidado foi compartilhado com outros serviços especializados da rede de saúde e da educação
Resultados A compreensão de que a violência é um tema transversal presente em todas as áreas e serviços ampliou o olhar na rede sobre o cuidado de crianças e adolescentes com deficiência que estão em situação de violência. Identificou-se que havia demandas de reabilitação, mas também havia demanda de cuidado focado nos impactos psicossociais da violência. Dessa forma,
a articulação intersetorial entre diferentes serviços de saúde, educação e assistência social foi de suma importância na oferta de cuidado
Análise Crítica A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, sancionada pelo Decreto 186/2008, prevê a elaboração de políticas voltadas ao combate da violência, e formas apropriadas de atendimento e apoio. Porém, as barreiras arquitetônicas e atitudinais e a dificuldade da identificação das situações de violência, principalmente entre crianças e jovens com deficiência, dificultam o acesso desses sujeitos aos serviços de saúde. Assim, é necessário considerar a especificidade desse grupo populacional
Conclusões e/ou Recomendações As pessoas com deficiência se encontram em condição de desigualdade em relação às pessoas sem deficiência, e mais vulneráveis a situações de violência. Tal fato precisa ser enfatizado na elaboração de políticas públicas. A ampliação e adequação das EEV para a oferta de atendimento a pessoas com deficiência pode ser um dos caminhos possíveis de garantia de igualdade de oportunidades desses sujeitos
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