Sessão Assíncrona


SA13.4 - POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS E INIQUIDADES EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)

40577 - EQUIDADE NO SUS, NA FAVELA, NA PERIFERIA, NA DIVERSIDADE, NO GUETO: DISCUSSÕES SOBRE INTERSECCIONALIDADE NA FORMAÇÃO DE RESIDENTES EM ENFERMAGEM DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
CRISTIANE TEIXEIRA DA SILVA VICENTE - ENFERMEIRO PRECEPTOR PREFC/ SMS/RJ, ANIELE RIBEIRO RODRIGUES - ENFERMEIRO RESIDENTE PREFC/ SMS/RJ, CAMILA DA CRUZ RODRIGUES - ENFERMEIRO PRECEPTOR PREFC/ SMS/RJ, EMILLY RAVANY MARQUES DE MOURA E SILVA - ENFERMEIRO PRECEPTOR PREFC/ SMS/RJ, FERNANDA FOLLY - ENFERMEIRO PRECEPTOR PREFC/ SMS/RJ, LEONARDO LIMA DE MORAES DOS REIS - ENFERMEIRO PRECEPTOR PREFC/ SMS/RJ, LUCAS PORTELLA SILVA - ENFERMEIRO PRECEPTOR PREFC/ SMS/RJ, NAYARA ROSA VIEIRA - ENFERMEIRO PRECEPTOR PREFC/ SMS/RJ, TALAMI SAYOLE COSTA SANTOS - ENFERMEIRO PRECEPTOR PREFC/ SMS/RJ


Período de Realização
Iniciou suas atividades dentro do Programa da Residência em Enfermagem de Família e Comunidade em 26/08/2020

Objeto da experiência
Proporcionar o pensamento crítico e reflexivo sobre a importância da equidade no atendimento na Atenção Primária à Saúde.



Objetivos
Apoiar e subsidiar o processo de formação de enfermeiros para a APS, na perspectiva de uma atenção integral, interprofissional e qualificada, de forma transversal, interseccional, decolonial, interdisciplinar e intersetorial.


Metodologia
A metodologia para elaboração do artigo foi feita em 3 etapas. Na primeira etapa foi realizada fundamentação teórica na elaboração da ementa para embasamento do grupo de trabalho.
Na segunda, foi realizada captação de preceptores e residentes com afinidade às temáticas discutidas no grupo, onde se destacam os grupos sociais e minorias vulnerabilizadas. Por último, cada membro do grupo pôde identificar a linha de trabalho com maior identificação para construção do conhecimento conjunto.


Resultados
O grupo de trabalho apresenta-se de diversas formas na construção e contribuição de saberes, dentre elas, com uso de metodologias ativas como atividades extramuros, lives sobre populações vulneráveis estimulando a participação de todos, inserção dos residentes nas atividades e encontros mensais na construção de saberes juntos a partir de suas expectativas, participação ativa na construção das ementas das disciplinas no desenvolvimento dos planos de aulas do Programa de Residência.


Análise Crítica
Devido aos determinantes de saúde e contexto sócio-histórico, consideramos necessário um olhar específico para grupos historicamente alijados de direitos e sem garantia da dignidade da pessoa humana como discutir sobre pop lbgtqiapn+, mulheres, população negra, com deficiência, em sofrimento psíquico, profissionais do sexo, em situação de rua, privados de liberdade, povos indígenas, nômades, refugiados e populações do campo, da floresta, das águas e quilombolas.

Conclusões e/ou Recomendações
Nos últimos dois anos, vivenciamos a pandemia de Covid 19 e pudemos observar que as grandes iniquidades sociais existentes no mundo aumentaram, sendo as populações mais vulneráveis as mais atingidas por esse fenômeno. Por essa razão, faz-se necessário, grupos de trabalho que atuem de forma interseccional sob uma abordagem de gênero, raça, classe e geração, estimulando o pensamento crítico e reflexivo dos profissionais em formação.