Sessão Assíncrona


SA13.4 - POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS E INIQUIDADES EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)

40037 - A PERFORMATIVIDADE COMO PRÁTICA DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL
DAYANE LACERDA QUEIROZ - FIOCRUZ -MINAS, CELINA MARIA MODENA (ORIENTADORA) - FIOCRUZ-MINAS


Apresentação/Introdução
Este projeto de pesquisa visa elaborar uma reflexão em torno da performatividade como prática de cuidado territorializada nos dispositivos da Rede d Atenção Psicossocial, com foco no tratamento de pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas, na cidade de Belo Horizonte/MG. O objetivo é incluir a performatividade na construção de ações capazes de potencializar os processos de saúde.

Objetivos
Investigar e fomentar ações performativas territorializadas no cuidado de pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas, a partir das propostas ofertadas pela Rede de Atenção Psicossocial da cidade de Belo Horizonte-MG.

Metodologia
O projeto de pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, tem como objetivo investigar e fomentar ações performativas no cuidado de pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas, a partir das propostas ofertadas pela Rede de Atenção Psicossocial da cidade de Belo Horizonte/MG. Por meio de uma pesquisa de campo etnográfica e observação participante pretende-se utilizar de práticas cartográficas para investigar os percursos que a performatividade pode oferecer no cuidado territorializado. A Coleta de dados será feita por: diário de bordo, fotografia e vídeos. O método documentário de interpretação de imagens será utilizado para analisar as imagens coletadas.

Resultados
Pretende-se com essa pesquisa fomentar a experiência em arte na Saúde Mental e as multiterritorialidades na promoção de micropolíticas emancipatórias capazes de ampliar o conceito de saúde, espera-se também incluir a performatividade na construção de ações potencializadoras do cuidado ampliado. Dessa forma, espera-se com essa pesquisa abordar a arte na saúde enquanto garantia de direitos e de acesso a políticas inclusivas que viabilizem a valorização da diversidade e a emancipação dos sujeitos que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas. Espera-se também fortalecer práticas performativas nas Redes de Atenção Psicossocial, bem como no cuidado ofertado pela Saúde Mental no SUS.

Conclusões/Considerações
Ampliar o conceito de saúde, não somente a ideia restrita ao curativismo e a ausência de doença, é incluir a criatividade como promotora de autocuidado. A performatividade, em consonância a Saúde Coletiva, como movimento ideológico contrário ao disciplinamento dos corpos, promovem transformação individual, social e coletiva, fortalecem a autonomia e o cuidado, e propiciam a construção de práticas transdisciplinares.