Sessão Assíncrona


SA13.3 - INTERSECCIONALIDADE, GÊNERO E SAÚDE (TODOS OS DIAS)

44665 - SAÚDE COLETIVA E MORTALIDADE POR NEOPLASIA COLORRETAL NO ESTADO DO MARANHÃO: UM ESTUDO RETROSPECTIVO
JOELSON DOS SANTOS ALMEIDA - UECE, EDUARDO COSTA CORDEIRO - UFDPAR, ANA HÉLIA DE LIMA SARDINHA - UFMA, ELIVELTON SOUSA MONTELO - UFDPAR


Apresentação/Introdução
A saúde coletiva é campo articulado de conhecimento em suas três subáreas: ciências sociais/humanas, planejamento e gestão em saúde e epidemiologia. Este último, visa também compreender os diversos cenários de morbimortalidade, incluindo os cânceres. O câncer colorretal é emergente no estado do Maranhão, tornando-se necessário investigar o perfil das pessoas acometida por essa enfermidade.

Objetivos
Descrever o perfil epidemiológico da mortalidade por câncer colorretal no estado do Maranhão.

Metodologia
Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A análise foi realizada através das variáveis sociodemográficas e clínicas da declaração de óbito período de 2009 a 2018 e analisadas por estatística descritiva.

Resultados
Foram registrados 1.501 óbitos no estado do Maranhão. O câncer colorretal apresentou maior ocorrência, seguido do câncer de reto e junção retossigmóide. As mulheres foram as mais acometidas para câncer colorretal e reto, predominando a idade de 60 a 69 anos, a cor parda esteve presente em mais da metade (58%) de todos casos, a escolaridade predominante foi analfabetos (24,6%), o estado civil casado esteve presente em (47%) dos casos e o local do óbito houve variação de percentual mais da metade dos casos foram no hospital e no domicilio, o que reforça a mortalidade precoce.

Conclusões/Considerações
O câncer colorretal é apresentou-se como uma problemática no público feminino, na sua fase idosa em mulheres de baixa escolaridade. Isso reflete a necessidade de melhorias nas condições para detecção precoce, acesso aos serviços de saúde de forma flexível e a efetivação de políticas de saúde que visem reduzir os impactos da mortalidade por essa neoplasia.