SA13.3 - INTERSECCIONALIDADE, GÊNERO E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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43669 - ALEITAMENTO MATERNO: UMA EXPERIÊNCIA DE ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS VINÍCIUS GABRIEL BATISTA FERREIRA - UFBA, CAMILA VITÓRIA DE ALMEIDA SAMPAIO - UFBA, INGRID DA SILVA ORNELAS BAHIA - UFBA, NATHAN MASCARENHAS DOS SANTOS - UFBA, ANA HELENA SILVA FERREIRA - UFBA, BEATRIZ LORDELO LEAL GUIMARÃES - UFBA, BRENDA RIOS MOURA - UFBA, BRUNA SANTOS RODRIGUES DE ARAUJO - UFBA, KARLA INGRYD FERREIRA BARBOSA - UFBA, LUANA BARBOSA DE SIQUEIRA - UFBA
Período de Realização A experiência ocorreu entre março e junho de 2022, mediada pela Universidade Federal da Bahia.
Objeto da experiência As estratégias voltadas à promoção do Aleitamento Materno (AM) na organização da rede de atenção em uma capital brasileira.
Objetivos Identificar uma política nacional de saúde específica para o AM bem como as ações realizadas em unidades de saúde. Discutir o impacto das ações voltadas ao AM sobre a situação de saúde do lactente e da pessoa que amamenta de modo a discutir acerca dos limites e perspectivas das ações voltadas ao AM.
Metodologia O relato de experiência foi resultado da atividade prática do componente curricular: Políticas de Saúde da UFBA, constituído a partir de análise de documentos oficiais e revisão bibliográfica sobre AM, a fim de que fossem organizados roteiros para as visitas técnicas. As visitas ocorreram em espaços da rede de atenção referente ao AM. Foram visitados o Ambulatório de Alergia Alimentar, Unidades Básicas de Saúde, Bancos de Leite Humano e o Hospital com certificação de Amigo da Criança.
Resultados Não foi identificada uma política nacional de saúde voltada ao AM. Todavia, através de análise bibliográfica, foram identificados princípios norteadores para o desenvolvimento e implementação de ações voltadas à promoção e defesa do AM nos distintos níveis de atenção da rede. Nesse sentido, após as visitas nos serviços de saúde, evidenciou-se a aplicação das diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde bem como os entraves propiciados pelos determinantes sociais no processo de amamentação.
Análise Crítica A ausência de uma política nacional de saúde voltada para o AM não é impeditiva ao desenvolvimento de ações promissoras. Na cidade de Salvador, documentos como o Plano Municipal de Saúde para a Infância e Adolescência (2022-2030), têm sido efetivos para o incentivo ao AM. Contudo, existem impasses para o sucesso do aleitamento exclusivo e continuado, como a influência da indústria alimentícia. As condições sócio-econômicas de lactantes também foram identificadas como fatores relevantes para o AM.
Conclusões e/ou Recomendações O aleitamento exclusivo e continuado é fundamental para o desenvolvimento da criança, promove a redução da morbimortalidade infantil e contribui para a saúde da lactante. Frente a isso, faz-se necessário o constante incentivo e fortalecimento de ações voltadas ao AM que contribuem para a garantia do direito à saúde, sobretudo dos mais vulneráveis – aqueles da primeira infância.
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